Igor,
boa sorte no conserto !! Espero que tudo dê certo. Noto, quando compro no Ebay, que os chineses são bem preocupados em serem sempre atenciosos com os compradores e com a satisfação com o produto dos mesmos. Acho que tudo dará certo.
Obrigado Bruno!
Na minha opinião, o maior problema dos relógios chineses, e já falei aqui isto antes, é a falta de um
controle de qualidade dos relógios saídos da linha de montagem.
Já tive experiências muitos boas com outros relógios chineses (Seagull 1963 e Marina Militare), por outro lado outras pessoas já reclamaram bastante porque os seus exemplares vieram com defeito, como aconteceu agora com meu Parnis Power Reserve.
Independente do "nível" do relógio, quem comprar um exemplar chinês estará entrando,
aos menos por enquanto, numa roleta russa, pois TODAS as marcas têm um controle de qualidade muito pouco rígido. Esse é o preço que se paga por um relógio tão barato.
Se eu comprei meu Parnis por US$ 80 (com frete intercontinental grátis), imagine quanto este relógio custou para fabricar! Uns US$ 20, no máximo...
De qualquer forma, e eu ia abrir um outro tópico para falar sobre isso, mas ficarei por aqui mesmo: informo que o problema do meu relógio já foi
resolvido, graças à gentileza, amizade, altruísmo e maestria do meu amigo
Adriano. Ele desmontou, diagnosticou e consertou meu relógio rapidamente, utilizando uma solução aparentemente simples mas que exige conhecimento e criatividade do relojoeiro.
O Adriano foi bem sucedido num reparo que, dada as condições apresentadas, certamente muitos relojoeiros declinariam.
O problema estava na engrenagem que carrega o eixo em que se fixa o ponteiro de segundos. Seu "endshake" vertical era absurdamente grande, o que fazia com que ela se desligasse ou as vezes travasse a rodagem do restante do mecanismo. O Adriano ajustou o endshake puncionando a ponte em que esta engrenagem se apoia, fazendo com que o rubi que lhe serve de mancal se levantasse. Daí a engrenagem parou de "sambar".
Como disse, foi coisa simples (é aquela história do
Ovo de Colombo: agora que foi feito parece simples, mas na hora não era óbvio assim), mas é uma tarefa que exige muita criatividade e destreza do profissional que a executa, pois em relógios se trabalha com medidas milimétricas. Fosse este relógio entregue na mão de um "trocador de peças", ele estaria condenado, no entanto, graças ao Adriano ele está aqui funcionando firme e forte!
Ah! Um detalhe importante: o Adriano
não é relojoeiro profissional, e sim um entusiasta que conhece MUITO disso aqui (poderia ser profissional se quisesse), que se dispôs a gastar seu valioso tempo em meu socorro!
Á isto serei eternamente grato, e por isto gostaria de reafirmar tudo o que disseram naquele tópico do Miguel,
Esse tal de Adriano...Aos que leram, releiam. Aos que não leram, sugiro a leitura.
Obrigado mais uma vez Adriano e um abraço a todos!
Igor