Eric A. Loth - Graham

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mpbum

Eric A. Loth - Graham
« Online: 02 Julho 2009 às 23:31:52 »
Entrevista do responsável pela marca Graham para a Revista Pulso, número 60, página 20.
"Pergunta: Como engenheiro, o que vc pensa sobre o futuro dos novos materiais e tecnologias no campo da alta relojoaria? Sendo um veículo especializado, já tivemos oportunidade de ver muitas experiências interessantes, como o modelo Extreme LAB da Jaeger-LeCoultre, que trabalha sem lubrificação, ou o TAG Heuer Mônaco V4, com seu sistema de correias, ou ainda o Harry Winston Opus 8, com sua indicação digital(mecânica), além de várias outras maravilhas da engenharia. Esses exemplos, por enquanto, são apenas idéias e protótipos ou modelos de produção limitada a pouquíssimas peças muito caras. Você acha que essas inovações poderão estar no mercado por um preço razoável em menos de uma década?

Resposta de Eric A. Loth - Há muitas marcas de luxo que tentam fabricar um produto extraordinário para poder utilizá-lo para sua própria publicidade e relações públicas. Infelizmente, na maioria dos casos, esses relógios somente serão produzidos, na melhor das hipóteses, em quantidades ridiculamente pequenas. È possível, no entanto, que alguns desses estudos possam vir a ser produzidos em maior escala no futuro. Para a Graham, um bom produto tem naturalmente de ser inovador, razoável em termos de quantidades produzidas e oferecidas ao mercado e acessível no quesito preço. Por exemplo, estamos introduzindo um turbilhão revolucionário com cronógrafo automático por um preço abaixo de nossos concorrentes regulares. Sua concepção, entretanto, torna o movimento mais forte e mais resistente a choques e vibrações."

Na minha opinião ponto para a Graham por pensar assim, e a todas as outras marcas que comungam da mesma idéia. Preços acessíveis com qualidade, além de uma quantidade razoável.
Abraços.

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rlessa

Re: Eric A. Loth - Graham
« Resposta #1 Online: 02 Julho 2009 às 23:46:19 »
Augusto, me desculpe, mas o sujeito não respondeu a pergunta!!! simplesmente "sabonetou" em cima do que ele queria que é o turbilhão revolucionario da Graham por preço acessivel... :P :P
Que tecnologia e/ou material inovativo usa esse turbilhão barato?

Talvez em outras perguntas da reportagem possa vir a ser respondida, mas lendo somente esse texto, concluo que o sujeito é um Bagre ensaboado!!!

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mpbum

Re: Eric A. Loth - Graham
« Resposta #2 Online: 02 Julho 2009 às 23:54:14 »
Augusto, me desculpe, mas o sujeito não respondeu a pergunta!!! simplesmente "sabonetou" em cima do que ele queria que é o turbilhão revolucionario da Graham por preço acessivel... :P :P
Que tecnologia e/ou material inovativo usa esse turbilhão barato?

Talvez em outras perguntas da reportagem possa vir a ser respondida, mas lendo somente esse texto, concluo que o sujeito é um Bagre ensaboado!!!

O que gostei da resposta foi o tocante ao preço acessível e quantidades razoáveis. Ou seja: fazer algo bom por preços mais acessíveis. Esse é o lema que mais gosto.
Ele não podia falar pq o relógio ainda não foi lançado.
Abraço.

Re: Eric A. Loth - Graham
« Resposta #3 Online: 02 Julho 2009 às 23:54:36 »
É o marketing. Claro!

Certa vez visitei o site da Montblanc e comentei com alguém do fórum que os caras sabiam vender o peixe (pois depois da visita fiquei convencido de que os relógios da Montblanc seriam os melhores da face da Terra)...

É assim mesmo. Afinal, se eles não se vangloriarem, quem o fará?

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mpbum

Re: Eric A. Loth - Graham
« Resposta #4 Online: 03 Julho 2009 às 00:03:29 »
É o marketing. Claro!

Certa vez visitei o site da Montblanc e comentei com alguém do fórum que os caras sabiam vender o peixe (pois depois da visita fiquei convencido de que os relógios da Montblanc seriam os melhores da face da Terra)...

É assim mesmo. Afinal, se eles não se vangloriarem, quem o fará?


Eu acho que não fui muito claro, por isso gerei essa dúvida: para mim toda marca que fala em vender peças de qualidade a preços mais acessiveis tem meu aplauso. É por isso que postei o tópico. Tem marcas, e muitas delas que já li entrevistas do CEO(Breguet, Vacheron, Patek, mesmo a Montblanc) que deixam nas entrelinhas a seguinte mensagem: temos peças caras mesmo e não queremos vê-las no pulso de qualquer um!!
Abraço.

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rlessa

Re: Eric A. Loth - Graham
« Resposta #5 Online: 03 Julho 2009 às 00:15:09 »
Augusto, me desculpe, mas o sujeito não respondeu a pergunta!!! simplesmente "sabonetou" em cima do que ele queria que é o turbilhão revolucionario da Graham por preço acessivel... :P :P
Que tecnologia e/ou material inovativo usa esse turbilhão barato?

Talvez em outras perguntas da reportagem possa vir a ser respondida, mas lendo somente esse texto, concluo que o sujeito é um Bagre ensaboado!!!

O que gostei da resposta foi o tocante ao preço acessível e quantidades razoáveis. Ou seja: fazer algo bom por preços mais acessíveis. Esse é o lema que mais gosto.
Ele não podia falar pq o relógio ainda não foi lançado.
Abraço.

Bom essa é a finalidade do seu post - fazer algo bom por preços mais acessíveis... vou dar minha opinião pessoal quando leio algo desse tipo (entrevistas) em revistas:

A Graham lançará algo bom com preço acessivel... aí já concordo com o Humberto, bom para o sujeito que criou e precisa vender e dar resultado para empresa... marketing puro!!!

Um produto é bom ou ruim de acordo com o mercado que ele espera atingir... por exemplo os turbilhões chineses são bons ou não? mas sabemos que são baratos!!!!

Esse tipo de polêmica do bom e barato são parâmetros muitos pessoais, o que é bom para mim, pode não ser bom para você...certo?
A percepção do bom depende muito de cada um e do modo com que ele utiliza/aprecia/espera do desempenho de cada produto...

Minha experiência, diga-se não é muita, sempre demonstrou que opiniões pessoais não devem ser confrontadas ou indagadas, pois não levará a lugar nenhum... elas deverão ser respeitadas como opiniões pessoais.

Tipo eu gosto desse, mas não gosto daqueles, ou vice-versa... gosto, odor, sabor, e outros... são puramente pessoal e subjetivo... ;)

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mpbum

Re: Eric A. Loth - Graham
« Resposta #6 Online: 03 Julho 2009 às 00:27:15 »
Augusto, me desculpe, mas o sujeito não respondeu a pergunta!!! simplesmente "sabonetou" em cima do que ele queria que é o turbilhão revolucionario da Graham por preço acessivel... :P :P
Que tecnologia e/ou material inovativo usa esse turbilhão barato?

Talvez em outras perguntas da reportagem possa vir a ser respondida, mas lendo somente esse texto, concluo que o sujeito é um Bagre ensaboado!!!

O que gostei da resposta foi o tocante ao preço acessível e quantidades razoáveis. Ou seja: fazer algo bom por preços mais acessíveis. Esse é o lema que mais gosto.
Ele não podia falar pq o relógio ainda não foi lançado.
Abraço.

Bom essa é a finalidade do seu post - fazer algo bom por preços mais acessíveis... vou dar minha opinião pessoal quando leio algo desse tipo (entrevistas) em revistas:

A Graham lançará algo bom com preço acessivel... aí já concordo com o Humberto, bom para o sujeito que criou e precisa vender e dar resultado para empresa... marketing puro!!!

Um produto é bom ou ruim de acordo com o mercado que ele espera atingir... por exemplo os turbilhões chineses são bons ou não? mas sabemos que são baratos!!!!

Esse tipo de polêmica do bom e barato são parâmetros muitos pessoais, o que é bom para mim, pode não ser bom para você...certo?
A percepção do bom depende muito de cada um e do modo com que ele utiliza/aprecia/espera do desempenho de cada produto...

Minha experiência, diga-se não é muita, sempre demonstrou que opiniões pessoais não devem ser confrontadas ou indagadas, pois não levará a lugar nenhum... elas deverão ser respeitadas como opiniões pessoais.

Tipo eu gosto desse, mas não gosto daqueles, ou vice-versa... gosto, odor, sabor, e outros... são puramente pessoal e subjetivo... ;)

Eu concordo e não estava questionando, estava apenas tentando me explicar. Eu postei para tentar saber o que as pessoas pensam, independente do critério que escolham para achar algo bom/ruim, e nesse ponto concordo com o senhor, pode variar muito.
Explicando o meu critério: se dois produtos são semelhantes(por exemplo dois Valjoux 7750 sem modificações) e uma marca vende por x e outra por x+1, eu entendo que a primeira vende algo bom por preço mais acessível. Realmente outra pessoa que analisar pode ou não achar o produto bom ou ruim.
Abraço.

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rlessa

Re: Eric A. Loth - Graham
« Resposta #7 Online: 03 Julho 2009 às 00:50:01 »
Primeiramente não me chame de senhor... ;D ;D ;D, pela mãe do guarda!!!! Não temos a necessidade de sermos formais, afinal o debate é salutar...

mas voltando ao assunto..

Desculpe mas não entendi dessa forma o seu post...
Respeito seu criterio de julgamento que dois relógios que usam movimentos iguais deveriam ter um preço semelhante... ou mais claro, quase que iguais!!!
Mas essa é uma opnião sua e não digo que está certa ou está errada, simplesmente é a opinião do Augusto!!!


Mas olha só..., alguns julgam loucura outros não, por exemplo a grande maioria dos nossos colegas sabem que sou fã da IWC e tenho alguns relógios dessa marca, certo?

Bom, um IWC Pilot chronograph usa uma base ETA Valjoux 7750, na qual outras também usam... mas um IWC Pilot Cronograph tem um preço sugerido do fabricante de USD 5.000+... você encontrará vários outros que tem a mesma base 7750 por metade desse valor, aí você fala o Rogério é louco, pagar tudo isso!!! é... vou respeitar sua opinião!!!

Se você procurar no forum já foi aberta discussão aqui sobre usos de ETA em relógios "caros" como IWC, UN e outros... tem colegas que não pagam e respeito isso, e não encontrará sequer um post meu contestando essa opinião dos colegas, pois a minha percepção desse relógio é diferente da deles... qual está certa????


As duas!!! elas são subjetivas!!!  ;) ;) ;)

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mpbum

Re: Eric A. Loth - Graham
« Resposta #8 Online: 03 Julho 2009 às 01:01:42 »
Primeiramente não me chame de senhor... ;D ;D ;D, pela mãe do guarda!!!! Não temos a necessidade de sermos formais, afinal o debate é salutar...

mas voltando ao assunto..

Desculpe mas não entendi dessa forma o seu post...
Respeito seu criterio de julgamento que dois relógios que usam movimentos iguais deveriam ter um preço semelhante... ou mais claro, quase que iguais!!!
Mas essa é uma opnião sua e não digo que está certa ou está errada, simplesmente é a opinião do Augusto!!!


Mas olha só..., alguns julgam loucura outros não, por exemplo a grande maioria dos nossos colegas sabem que sou fã da IWC e tenho alguns relógios dessa marca, certo?

Bom, um IWC Pilot chronograph usa uma base ETA Valjoux 7750, na qual outras também usam... mas um IWC Pilot Cronograph tem um preço sugerido do fabricante de USD 5.000+... você encontrará vários outros que tem a mesma base 7750 por metade desse valor, aí você fala o Rogério é louco, pagar tudo isso!!! é... vou respeitar sua opinião!!!

Se você procurar no forum já foi aberta discussão aqui sobre usos de ETA em relógios "caros" como IWC, UN e outros... tem colegas que não pagam e respeito isso, e não encontrará sequer um post meu contestando essa opinião dos colegas, pois a minha percepção desse relógio é diferente da deles... qual está certa????


As duas!!! elas são subjetivas!!!  ;) ;) ;)

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Bem, senhor para mim são todas as pessoas que não conheço pessoalmente e não desfruto de intimidade. Mas já que não quer que eu chame assim...
Vc tem excelente gosto na minha opinião. Não gosto esteticamente de todos os IWC mas acho os Aquatimer, por exemplo, lindos.
De outra parte, eu não acho que as pessoas que gostam de uma coisa, e estão dispostas a pagar por ela, sejam loucas. rs.
Eu mesmo tenho um Valjoux(Seamaster 300M CronoDiver), que custa aqui no Brasil por volta de 10.000,00 reais e, sei que existem Valjoux por volta de 6.000 reais.
Então tb sou um louco por... Omegas.
Mas o que tenho em mente é que quanto mais as marcas quiserem ser acessíveis, sem perder sua qualidade, mais elas terão meu aplauso.
Se a IWC se posiciona no mercado com preços menos acessíveis do que a Omega, e a Omega num patamar menos acessível que a Tissot, é pq elas tem público que compra os relógios, pessoas como vc e eu. Mas não deixarei de aplaudir se uma marca fizer algo semelhante por menos. Acho isso meritório.
Abraço.

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rlessa

Re: Eric A. Loth - Graham
« Resposta #9 Online: 03 Julho 2009 às 01:14:57 »
Também acho.. e acredito que a grande maioria ache.. quem não quer um produto bom e barato?

O que estou tentando te explicar é: da maneira como você iniciou o post não se entende, pelo menos para mim, que você gostaria de debater o assunto bom e barato...

Veja... posso estar enganado, até porque sou muito ruim em escrita, mas me parece que o Humberto entendeu da mesma forma que eu.

Você simplesmente colocou uma parte de uma entrevista, que como já mencionei, não respondia a pergunta... na minha primeira visao do post eu achei que você queria discutir sobre novos materiais e tecnologias, porque note que o entrevistador foi bem claro... O senhor como engenheiro... o que ele indagou foi pela parte técnica o Sr. Eric saiu pela tangente fazendo marketing do produto da empresa na qual trabalha ;D ;D ;D...

Produto bom e barato temos a mesma opinião... são benvindos!!!   Mas não se esqueça que BOM e BARATOS também são subjetivos...

Hora de dormir... grande abraço!!! e se for visitar o Pandolfi coma umas esfirras a mais por minha conta ;D ;D
« Última modificação: 03 Julho 2009 às 01:16:37 por r.lessa »

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Re: Eric A. Loth - Graham
« Resposta #10 Online: 03 Julho 2009 às 01:21:24 »
Vou detonar de cara. O que o dono da Graham tem de envergadura moral para criticar qualquer fábrica que seja, quando eles, sei lá como, pegaram o nome do maior relojoeiro da história, começaram a fazer uns relógios muito estranhos (inspirem-se na Breguet, no mínimo!), que fariam o GG se revirar no túmulo da catedral de Westminster?

Cara, se me dessem um relógio da Graham, até mesmo pela vinculação que tenho com a pessoa (ora, Harrison, Graham, Elllicot, Tompion, etc) são meus ídolos! Eu vendia na hora e trocava por algo cujo nome não envergonha a marca. De nada adianta fazer turbilhões assim, açado, simplesmente os relógios Graham de hoje, além de não terem vinculação alguma com parentes, manufatura de Graham (algo que ele nunca teve, pois nunca fez nada em massa), não tem nada a ver com o que Graham fazia.

Hoje, na real, vejo a Breguet - e podem me jogar pedras - buscando resgatar o espírito dos designs de Breguet. O mostrador guilhoché está lá, os ponteiros azuis, o mostrador pintado, o design simples, os mostradores descentralizados...Nada disso eu vejo num Graham novo, a não ser o nome.


Flávio

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mpbum

Re: Eric A. Loth - Graham
« Resposta #11 Online: 03 Julho 2009 às 01:35:13 »
Também acho.. e acredito que a grande maioria ache.. quem não quer um produto bom e barato?

O que estou tentando te explicar é: da maneira como você iniciou o post não se entende, pelo menos para mim, que você gostaria de debater o assunto bom e barato...

Veja... posso estar enganado, até porque sou muito ruim em escrita, mas me parece que o Humberto entendeu da mesma forma que eu.

Você simplesmente colocou uma parte de uma entrevista, que como já mencionei, não respondia a pergunta... na minha primeira visao do post eu achei que você queria discutir sobre novos materiais e tecnologias, porque note que o entrevistador foi bem claro... O senhor como engenheiro... o que ele indagou foi pela parte técnica o Sr. Eric saiu pela tangente fazendo marketing do produto da empresa na qual trabalha ;D ;D ;D...

Produto bom e barato temos a mesma opinião... são benvindos!!!   Mas não se esqueça que BOM e BARATOS também são subjetivos...

Hora de dormir... grande abraço!!! e se for visitar o Pandolfi coma umas esfirras a mais por minha conta ;D ;D


Tenho que concordar que as pessoas não entenderam o post. Nem o Flavio entendeu rs. E aproveitou para detonar o design da Graham.
Abraço.
ET: acho que vou apagar esse post, rs.

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mpbum

Re: Eric A. Loth - Graham
« Resposta #12 Online: 03 Julho 2009 às 01:40:57 »
Vou detonar de cara. O que o dono da Graham tem de envergadura moral para criticar qualquer fábrica que seja, quando eles, sei lá como, pegaram o nome do maior relojoeiro da história, começaram a fazer uns relógios muito estranhos (inspirem-se na Breguet, no mínimo!), que fariam o GG se revirar no túmulo da catedral de Westminster?

Cara, se me dessem um relógio da Graham, até mesmo pela vinculação que tenho com a pessoa (ora, Harrison, Graham, Elllicot, Tompion, etc) são meus ídolos! Eu vendia na hora e trocava por algo cujo nome não envergonha a marca. De nada adianta fazer turbilhões assim, açado, simplesmente os relógios Graham de hoje, além de não terem vinculação alguma com parentes, manufatura de Graham (algo que ele nunca teve, pois nunca fez nada em massa), não tem nada a ver com o que Graham fazia.

Hoje, na real, vejo a Breguet - e podem me jogar pedras - buscando resgatar o espírito dos designs de Breguet. O mostrador guilhoché está lá, os ponteiros azuis, o mostrador pintado, o design simples, os mostradores descentralizados...Nada disso eu vejo num Graham novo, a não ser o nome.


Flávio

O senhor entende de história da relojoaria e eu não. Então em termos de história nem posso argumentar.
Mas acho que as marcas não precisam ficar repetindo o design do passado. Acho que elas podem e tem o direito de inovar. Podem não agradar a todos, mas não precisam ficar fazendo vintages para sempre. Acho que existem desenhos clássicos e atemporais, mas tb entendo que quebrar com o passado é uma revolução salutar em tudo na vida, principalmente se vc procura se diferenciar no mercado. Se daqui há 100 anos eles existirem, os atuais serão os vintage, rs.
Abraço.

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Re: Eric A. Loth - Graham
« Resposta #13 Online: 03 Julho 2009 às 02:55:13 »
Augusto, eu entendi sim. O problema é que o nome Graham garrega um peso, mas um peso, mas um peso que pouco tem idéia. Ele foi indiscutivelmente o maior relojoeiro da história (junto com Breguet. Eu fico com o primeiro, porém). A Graham como manufatura atual poderia sim ser inovadora, sim oferecer seus produtos a preços menores do que os concorrentes, MAS NÃO COMO O NOME GRAHAM! É como se a Ferrari falasse hoje que iria parar de fabricar seus clássicos carros com designs normalmente do estudio Pininfarina, de produção limitada, criados nas pistas, para se dedicar a fazer Smarts. Não dá...Neste ponto, o tal do LOth detona as outras marcas por produzir algo caro que eles produziriam igual, mas mais barato, mas ele mesmo pisa na boa já de cara com toda a históira da marca. Como vou levar a sério um cara desses?

Na indústria de produtos tradicionais, o nome conta muito. O nome tem um peso que ás vezes a própria marca tem problemas em sustentar (vide o peso que uma Patek carrega, sempre sendo exigida com a fábrica, etc).

Graham, como fábrica, nunca existiu, até mesmo porque Graham era um relojoeiro independente. Graham, o justo (e quem sabe da história de Harrison, pois ele foi seu mecenas), estava á frente do seu tempo e, quando morrreu, seu legado morreu com ele, pois o ateliê sumiu. E deveria ter ficado enterrado.

Aí, com todo o respeito, um espertalhão me compra o nome Graham (hoje tudo se compra...), lança uma marca de relógios muito bem feitos, isso não se pode negar, mas que não tem nada a ver com o legado deixado por Graham. O mesmo acontece hoje com a TOmpion.

Não, relojoaria mecänica pressupõe tradição, pressupõe um algo mais. Pressupõe você estar com um relógio de uma marca secular no pulso, olhar para trás e até chorar por esta marca ter se mantido no mercado.

Querem inovar? Inovem, façam, por exemplo, como a Richard Mille, que faz relógios fantásticos, está no mercado há pouco tempo, mas não nega isso. Não vilipendiem o nome do maior relojoeiro da história construindo relógios há apenas 5 anos, literalmente enganando os consumidores, dizendo que são o legado do cara. Não sao. Daria todo o valor a tal Graham atual - olhem que paradoxo - mas desde que não usassem o nome Graham. Usassem qualquer outra coisa, Graham não.

Já imaginaram surgir uma marca hoje de relógios esportivos chamados Harrison e eles afirmarem, em suas propagandas, que é o legado de John Harrison deixado há 300 anos. Náo, não...Esta estória eu não compro.

Eu entendi perfeitamente o ponto de vista do cara, mas ele jogou um veneninho, eu joguei um maior ainda. QUe a marca se chamasse ~Loth, não Graham.

E que Graham concorde comigo lá do seu túmulo em Westinster, ao lado de seu colega Tompion, algo que, aliás, visitei....


Fl'[avio
« Última modificação: 03 Julho 2009 às 02:58:55 por flavio »

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mpbum

Re: Eric A. Loth - Graham
« Resposta #14 Online: 04 Julho 2009 às 00:58:26 »
Augusto, eu entendi sim. O problema é que o nome Graham garrega um peso, mas um peso, mas um peso que pouco tem idéia. Ele foi indiscutivelmente o maior relojoeiro da história (junto com Breguet. Eu fico com o primeiro, porém). A Graham como manufatura atual poderia sim ser inovadora, sim oferecer seus produtos a preços menores do que os concorrentes, MAS NÃO COMO O NOME GRAHAM! É como se a Ferrari falasse hoje que iria parar de fabricar seus clássicos carros com designs normalmente do estudio Pininfarina, de produção limitada, criados nas pistas, para se dedicar a fazer Smarts. Não dá...Neste ponto, o tal do LOth detona as outras marcas por produzir algo caro que eles produziriam igual, mas mais barato, mas ele mesmo pisa na boa já de cara com toda a históira da marca. Como vou levar a sério um cara desses?

Na indústria de produtos tradicionais, o nome conta muito. O nome tem um peso que ás vezes a própria marca tem problemas em sustentar (vide o peso que uma Patek carrega, sempre sendo exigida com a fábrica, etc).

Graham, como fábrica, nunca existiu, até mesmo porque Graham era um relojoeiro independente. Graham, o justo (e quem sabe da história de Harrison, pois ele foi seu mecenas), estava á frente do seu tempo e, quando morrreu, seu legado morreu com ele, pois o ateliê sumiu. E deveria ter ficado enterrado.

Aí, com todo o respeito, um espertalhão me compra o nome Graham (hoje tudo se compra...), lança uma marca de relógios muito bem feitos, isso não se pode negar, mas que não tem nada a ver com o legado deixado por Graham. O mesmo acontece hoje com a TOmpion.

Não, relojoaria mecänica pressupõe tradição, pressupõe um algo mais. Pressupõe você estar com um relógio de uma marca secular no pulso, olhar para trás e até chorar por esta marca ter se mantido no mercado.

Querem inovar? Inovem, façam, por exemplo, como a Richard Mille, que faz relógios fantásticos, está no mercado há pouco tempo, mas não nega isso. Não vilipendiem o nome do maior relojoeiro da história construindo relógios há apenas 5 anos, literalmente enganando os consumidores, dizendo que são o legado do cara. Não sao. Daria todo o valor a tal Graham atual - olhem que paradoxo - mas desde que não usassem o nome Graham. Usassem qualquer outra coisa, Graham não.

Já imaginaram surgir uma marca hoje de relógios esportivos chamados Harrison e eles afirmarem, em suas propagandas, que é o legado de John Harrison deixado há 300 anos. Náo, não...Esta estória eu não compro.

Eu entendi perfeitamente o ponto de vista do cara, mas ele jogou um veneninho, eu joguei um maior ainda. QUe a marca se chamasse ~Loth, não Graham.

E que Graham concorde comigo lá do seu túmulo em Westinster, ao lado de seu colega Tompion, algo que, aliás, visitei....


Fl'[avio

Não havia entendido, mas esse post foi esclarecedor.
Sinceramente mudei de idéia e concordo com vc. Sem reparos. E entendi perfeitamente a sua posição.
Desculpe a minha ignorância de história da relojoaria ter ofuscado minha visão.
Graham(eu gosto de relógios grandes, mas os achava meio exagerados, principalmente os botões de acionamento do crono, porém achava o design diferenciado), daqui para frente, NUNCA MAIS.
Obrigado pela paciência.