Mauro, já havia desmontado um Zenith Elite, e "virgem" ainda por cima? Quais foram suas impressões sobre o movimento?
A quem interessar. Esse relógio foi comprado zero, numa queima de estoque na Noemia Jóias, em Campos/RJ. Na época (o certificado está com o carimbo da loja mas ainda em branco. Nossa, só fui ver isso agora, fazia uma década que não abria sua caixa!) eu era um vagabundo estudante, acho que no ano de 2000. O Zenith me interessava, mas custava (isso zero), "astronômicos" 2200 reais, e eu não tinha o dinheiro. Mas dei um toque em um amigo em BH que curtia relógios. Ele simplesmente comprou 3, com mostradores diferentes, e um El Primo (astronômica quantia de 3 mil reais). Lá pelas tantas, olhou para meu RT Cricket, que eu acabara de comprar e mandou na lata: troca na lata, sem inteirar nada? Eu disse: claro (havia pago no Cricket 700 dólares, dólar a um para um, se não me falha a memória, ele é de 1997, comprado em 98). Mas fiz ele me prometer que revenderia o Cricket quando ganhasse algum. Claro que não cumpriu a promessa. A história é conhecida. Já em Brasília, o relógio (Cricket), depois de ter rodado meio Brasil e simplesmente voltar para ele UMA MERDA, caiu nas minhas mãos. Tinha um valor sentimental...O problema é que precisei entrar em contato com a RT duas vezes, pois a tige estava fodida, o parafuso de fixação da tixe, mola do alarme e alavanca do alarme. Sem contar que o relógio estava todo arranhado e com os ponteiros completamente oxidados. Os ponteiros eu não pedi na época para a RT, pois achei que ficariam bons refeitos (e até ficaram, mas hoje vejo que deveria ter pedido). Polimento foi feito, revisão idem, metade das peças colocadas (sim! Acreditem, a mola do alarme foi feita por um relojoeiro amigo, apesar de eu ter aqui a original, mas nunca mais abri o relógio depois disso. Eu até pretendo mandar arrumá-lo, seria ele e o do meu avô os últimos a serem revisados, mas como resolvi mandar tudo para revisão agora, os custos "de uma vez" ficariam meio proibitivos. Mas Mauro, aguarde aí daqui a algum tempo o Cricket e o Omega) o troço voltou para meu pulso.
O Zenith nunca tinha sido aberto e, para dizer a verdade, é um relógio que pouco usava, pois ele é muito, mas muito fino, se o Mauro tirar uma foto lado a lado com alguma coisa conhecida vocês vão ter uma idéia, e não combinava muito com o tipo de roupa que usava (camisetas, tênis, enfim...). Mas como voltei a usar pólos e camisas sociais há algum tempo, queria ele zero, mas ficava com medo de colocar um movimento delicadinho assim para revisão. Mas chegou no insustentável, ele não segurava corda por mais do que algumas horas.
Agora acho que tudo ficará bem!
Flávio