Vocês não querem voltar nessa conversa não é mesmo? Basta dizer que a Omega vende um milhão de relógios, Rolex 800 mil, e possuem mais ou menos a mesma faixa de preço. Quem concorre com BMW? Bem, a pessoa pode fechar os olhos e dizer que ninguém concorre com ela, porque o público da marca é cativo, mas podem ter certeza que os CEOs de lá veem a Audi como concorrente. Quem concorre com a Patek? Afinal, a marca tem uma percepção clara na mente das pessoas. Mas acredito que os CEOs de ambas as marcas colocam e pensam nos lançamentos da Breguet. A vida é assim... E voltando à história, a Rolex sempre foi concorrente da Omega, como já disse aqui (a colocação da Rolex em primeiro lugar foi proposital...). O problema é que a Rolex, por motivos vários, conseguiu passar pela crise dos anos 70 mais ou menos incólume, enquanto a Omega, devido a um sem número de decisões de grandes grupos da época, praticamente quebrou no início dos anos 80. Portanto, como consumidores, vocês podem bater o pé que a Rolex é a sétima maravilha do mundo, colocada no seu pedestal, imune à concorrência, etc, mas os seus CEOs não pensam assim. Aliás, os CEOs da Apple não pensam assim.
Flávio