Passei 15 dias em NY usando um Daytona todos os dias... De bicicleta, no metrô, na praia, nos restaurantes, na rua, de dia, de noite, de madrugada, de manhã. Estou até QUASE sentindo que o relógio me pertence. Desde que comprei aqui em São Paulo, salvo raras ocasiões, ficou tão guardado que eu nem me identifico com ele :( Vocês também têm essa sensação com algumas peças que não usam?
Abs.,
LF
É bom não facilitar tanto assim em NY.... ;)
Em Sampa pode usar tranquilo ;D
Citação de: Neme online 12 Setembro 2013 às 23:36:47
Em Sampa pode usar tranquilo ;D
Por aqui pode, afinal, todo mundo acha que você está usando réplicas como eles!
Mas voltando ao tópico, sei o que está falando LF, tenho um que nem consigo usar direito, o relógio é bonito, novo, mas na hora que coloco parece que ele não me quer ;D. Abs
Sinto algo parecido, alias hoje os meus mais valiosos estão todos assim, uso só dentro do escritorio e shops, na rua, seja a pé ou de carro ou seja lá o que não uso mais!
Na cidade onde moro, Betim-MG, tenho receio de usar meus relógios na rua, embora não sejam caros. Nas proximidades da escola onde estudo ocorrem frequentes assaltos a pedestres e roubos de carro. Isso à noite pois durante o dia o policiamento é bom. :-\
Tenho um Edox, que só uso quando vou à casa de meus pais que fica numa cidade mais tranquila. Como a viagem é frequente não chego a perder a identificação com o relógio. Mas se não fosse isso, com certeza, o manteria na caixa. :(
Abraço!
LF sei e não sei o que vc esta falando :P pois aqui em Brasilia ainda se pode usar um pouco de tudo com certa tranquilidade, e cara tive um amigão meu que foi assaltado ai em NY saindo do metrô e ficou sem o seu 16610 :'( , mas com toda certeza a probabilidade dele ser assaltado em SP era muito maior.
Em Vitória/ES também está complicado usar Rolex, Omega e outras marcas.
O jeito é usar relógios mais baratos mesmo.
Abraços...
No Planato Central ainda dá para usar até em ônibus...experiência própria.
Ninguém acredita que é original mesmo... ;D
Em Brasília dá, sim, para usar bons relógios.
Claro que não precisa ser em Braslândia ou na Estrutural.
Mas, no Plano e nos lagos, é tranquilo.
Em brasilia so tem que tomar cuidado com os politicos para nao ficar sem rsrsrs... Cara eu ando direto de moto com todos os relogios. Normalmente ando de jaqueta, entao ficam escondidos, mas saio sem jaqueta tb as vezes arriscando. De carro normalmente estou com a minha senhora, e o carro é blindex, entao da uma tranquilidade maior..... Mas com certeza de rolex nao da para ficar dando mole. Os outros nego nao conhece. Se levarem é azar mesmo...
Abracos
Citação de: cesar online 13 Setembro 2013 às 12:05:37
Em brasilia so tem que tomar cuidado com os politicos para nao ficar sem rsrsrs... Cara eu ando direto de moto com todos os relogios. Normalmente ando de jaqueta, entao ficam escondidos, mas saio sem jaqueta tb as vezes arriscando. De carro normalmente estou com a minha senhora, e o carro é blindex, entao da uma tranquilidade maior..... Mas com certeza de rolex nao da para ficar dando mole. Os outros nego nao conhece. Se levarem é azar mesmo...
Abracos
hehehehehe...
Aqui em Goiânia uso de tudo em qualquer lugar, ainda não vejo tanto problema, porém não ando a pé, nem de transporte publico, ai já não sei como seria.
Quando estou de moto, ao contrario do César, ando só com a aliança no dedo!
Citação de: cesar online 13 Setembro 2013 às 12:05:37
Em brasilia so tem que tomar cuidado com os politicos para nao ficar sem rsrsrs... Cara eu ando direto de moto com todos os relogios. Normalmente ando de jaqueta, entao ficam escondidos, mas saio sem jaqueta tb as vezes arriscando. De carro normalmente estou com a minha senhora, e o carro é blindex, entao da uma tranquilidade maior..... Mas com certeza de rolex nao da para ficar dando mole. Os outros nego nao conhece. Se levarem é azar mesmo...
Abracos
Deputado não rouba no varejo, mas no atacado.
E sobre relógios, um amigo meu vai vender um Breitling Cronomat de ouro e aço para um deputado.
Precinho camarada: R$ 25 mil. O deputado, claro, vai pagar.
E o "dileto representante do povo" é do baixo clero, heim!
A melhor coisa é colocar um Seiko ou Orient no pulso e sair tranquilo !!!
Pois é gente, a coisa é complicada... Mas meu tópico não era bem sobre isso não ;D era mais sobre a falta de identificação/apego a alguns de nossos relógios, diante das pouquíssimas oportunidades de utilização.
Citação de: LF online 16 Setembro 2013 às 11:01:09
Pois é gente, a coisa é complicada... Mas meu tópico não era bem sobre isso não ;D era mais sobre a falta de identificação/apego a alguns de nossos relógios, diante das pouquíssimas oportunidades de utilização.
Usa em casa.... Quando to de bobeira em casa fico trocando de relogio toda hora, assim sinto que são meus hehehe...
Abracos
Eu uso os meus sem dó, mas se tivesse um Rolex talvez ficaria um pouco apreensivo, aqui em SP.
Quando li o tópico, muito embora não o tenha respondido, percebi que se tratava de falta de identificação, mas depois se desvirtuou. Darei duas respostas.
Em Brasília não ligo muito para essa questão de roubo. No entanto, na minha cidade natal, BH, raramente uso relógios durante o dia, justamente por isso. Para "sair" a noite uso e qualquer um. Mas em outras cidades sou absolutamente precavido. Neste final de semana estava em São Paulo e fui com um Tissot Janeiro absolutamente despretensioso e que se o perdesse, também não ligaria.
Aí entro na segunda resposta, até mesmo porque o Tissot é exemplo. Meu santo não bate muito com ele e eu nunca teria comprado o relógio, mas na época o cara me ofereceu tão barato que comprei. Agi por impulso, eram 1000 reais. Mas não sou fã do relógio. Não gosto também do RM1, porque o acho feio mesmo, e Rm2, porque simplesmente não fica bem em mim, sou baixo. E há relógios que gosto mas que definitivamente só batem com meu santo quando estou de terno, o que siginifica muito, pois trabalho com tal vestimenta. Exermplo? O Nomos Tangente. Gosto do relógio e acho que tem a ver comigo, mas a estética do relógio não combina com roupa esportiva, simples assim.
Flávio
Citação de: automatic online 15 Setembro 2013 às 21:46:57
A melhor coisa é colocar um Seiko ou Orient no pulso e sair tranquilo !!!
Concordo mais aonde fica o prazer de usar um relogio que vc sonhou por vário e vários anos, se não puder andar com o danado não tem graça.
Respondendo à pergunta original.
Se dissesse que não comprei, não compro e não comprarei por impulso, minto. A diferença é que, do impulso no primeiro estágio da minha coleção para o impulso da fase atual, muita coisa se alterou.
Semana passada, pude perceber isso. Um amigo me ofereceu um cronógrafo Sinn com movimento Lemania (não sei exatamente qual). Achei que o preço estava acima, mas, mesmo assim, fiz a proposta. Meu amigo topou, só que me desculpei e recuei - não sei se nossa amizade ficou balançada por isso; espero que não.
Motivo: não "bateu". Ou seja, "esse relógio NÃO é meu".
Agora, o extremo oposto. Dias atrás, outro amigo me ofereceu um Breitling cronógrafo do começo dos anos 1940. O acionamento da complicação me deixou encantado logo de cara: jamais tinha visto algo tão suave, com tanta finesse. Ainda que o calibre Vênus 170 nem seja o mais formidável construído, trouxe aquele diferencial que me atraiu.
Quero dizer que "esse relógio É meu".
E é isso que me move na atual quadra da vida.
Dic.
Boa, Dicbetts! Obrigado pela sua resposta, gostei bastante!
Citação de: Dicbetts online 16 Setembro 2013 às 16:48:55
Respondendo à pergunta original.
Se dissesse que não comprei, não compro e não comprarei por impulso, minto. A diferença é que, do impulso no primeiro estágio da minha coleção para o impulso da fase atual, muita coisa se alterou.
Semana passada, pude perceber isso. Um amigo me ofereceu um cronógrafo Sinn com movimento Lemania (não sei exatamente qual). Achei que o preço estava acima, mas, mesmo assim, fiz a proposta. Meu amigo topou, só que me desculpei e recuei - não sei se nossa amizade ficou balançada por isso; espero que não.
Motivo: não "bateu". Ou seja, "esse relógio NÃO é meu".
Agora, o extremo oposto. Dias atrás, outro amigo me ofereceu um Breitling cronógrafo do começo dos anos 1940. O acionamento da complicação me deixou encantado logo de cara: jamais tinha visto algo tão suave, com tanta finesse. Ainda que o calibre Vênus 170 nem seja o mais formidável construído, trouxe aquele diferencial que me atraiu.
Quero dizer que "esse relógio É meu".
E é isso que me move na atual quadra da vida.
Dic.
Isso já me aconteceu comigo algumas vezes. Outro dia fiz uma troca com um Zenith El Primero que não "Ornou". Esse não era meu. Sorte que meu principal fornecedor e amigo entendeu perfeitamente. Paguei o frete(é claro) e devolvi. Não ficaram sequelas, muito pelo contrario, comprei outros dois logo após o fato. ;D
Forte abraço
Baralho! Essa do não ornou é Goiás total! Flávio
Meus bons amigos do FRM tenho aprendido demais aqui com todos vocês.
Meu primeiro relógio foi um Alpina dado pelo meu pai quando entrei no ginásio.
Antes de casar adquiri meu primeiro Rolex que vendi posteriormente para um tio de Uberlândia.
Comprei um Explorer do qual comentava ser ele uma peça anatômica de tanto que me identificava com ele. Com a situação de insegurança em São Paulo, passei esse Rolex para o meu filho mais velho que mora em Goiás.
Fiquei uns tempos sem um relógio bom. Adquiri, então, um cronômetro da Tissot.
Aprendendo com vocês um pouco mais sobre os relógios mecânicos comecei a apreciar as conquistas da Omega tanto com o Moon como com os automáticos com escapamento coaxial. Uma maravilha de desenvolvimento de uma boa ideia!.
Pedi ao pessoal da Boutique Omega da Cidade Jardim que separassem para mim o Moon e o Diver 300. Experimentei também um modelo de edição numerada do Moon com pulseira de couro marron e um Aquaterra. Essas experiencias com esses outros modelos foi para cumprir o ensino do meu mestre Adriano: "coloque primeiro no pulso antes de decidir".
Mas seguindo esse bom conselho, confirmei ser o Moon Professional o "meu" relógio definitivo. Foi amor à primeira vista também. A aquisição foi, portanto, rapidinha...
Hoje com mais de um mês de uso contínuo me adaptei a ele de tal forma que só o retirei do pulso por um dia ao sofrer uma pequena intervenção cirúrgica no Hospital São José, da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
O fato de ter de dar corda diariamente às 10 horas é mais do que um prazer, é a segurança de ele não parar por falta de corda, como já me aconteceu com o cronômetro da Tissot que é automático com boa reserva de marcha. Isso se deve a minha pequena atividade determinada por uma doença crônica com a qual eu e meu oncologista dr. Buzaida lutamos há mais de 15 anos.
Assim posso dizer com segurança que o Moon com o qual tenho plena identificação é o meu relógio definitivo!
Meu abraço, Veiga.
Citação de: flavio online 20 Setembro 2013 às 18:55:41
Baralho! Essa do não ornou é Goiás total! Flávio
Peguei essa mania com o MAC. ;D ;D
Abs
Citação de: LF online 20 Setembro 2013 às 17:40:15
Boa, Dicbetts! Obrigado pela sua resposta, gostei bastante!
LF,
Creio que essa depuração a que me referi não vem nem com a idade, mas com a vivência que temos em algumas áreas.
Os padrões vão sendo, aos poucos, definidos. A beleza vai dando lugar ao status, que se conjuga com a tecnologia, que se alia ao preço, que busca a funcionalidade, que alcança o conforto... E por aí vai.
Difícil é alcançar esse equilíbrio.
Abs,