http://www.ablogtowatch.com/a-brief-history-of-eta/
abracos
Quem curte este tipo de leitura deve ler o livro History of the Swiss Watch Industry (http://www.amazon.com/History-Swiss-Watch-Industry-Pierre-Yves/dp/3034312350/ref=la_B00AFDAETY_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1385491978&sr=1-1) escrito por Pierre-Yves Donzé, que lamentavelmente não existe em versão digital ainda.
Esse artigo aí está bem legal, mas é sucinto demais na parte inicial, quando fala da formação do cartel suíço, mas tudo bem, parece-me que a proposta inicial seria de falar da ETA hoje, e não como ela surgiu.
Ainda bem que o Igor disse que o texto é sucinto, mas apenas na parte inicial, pois demorei uma hora para ler! ;)
Tá aí, este é um texto que gostaria de ter escrito, resume de forma global o livro citado pelo Igor, que eu também já havia analisado aqui. A parte final é bastante interessante.
Na verdade, todos devem ler (os que não sabem inglês usem o google tradutor), achei muito bom mesmo. Fazia tempo que não lia algo que prestasse nesses blogs gringos, até o The Purists atualmente tem deixado a desejar.
Leiam!
Flávio
Gostei bastante também, leitura leve e desperta o interesse a procurar por mais.
Citação de: flavio online 27 Novembro 2013 às 11:30:15
Ainda bem que o Igor disse que o texto é sucinto, mas apenas na parte inicial, pois demorei uma hora para ler! ;)
eu demorei para caramba para ler tambem, principalmente no sirviço aonde tinha que parar toda hora para fazer outra coisa rsrsrs...
abracos
Dando continuidade ao tema, será que a história não está novamente se repetindo? O franco suíço está super valorizado, os preços dos relógios não param de subir (tanto em CHF quanto na conversão em USD), o mercado está ficando saturado com muitos relógios "mais do mesmo", edições limitadas sem diferenciais, etc...
Não duvido nada que a coisa fique feia pra indústria relojoeira suíça a médio prazo.
Pois é...
Eu também achei o artigo bem legal.
E quanto a esta última colocação do amigo Igor,...
Pode ser... ::)
Embora, tanto ele (eu imagino) quanto eu, saibamos que nós vivemos em novos e, talvez, cada vez mais rápidos e flexíveis ::), tempos.
Será que também com outros "parâmetros" de valores, outros "pontos de inflexão" de interesses, "coalizões", e tal?
Pois é... ::)
A única coisa que talvez possamos dizer ser certo, é que...
Quem viver, verá.
Alberto
Dando continuidade ao tema, com dados atualizados, segue um artigo da HH Magazine: http://journal.hautehorlogerie.org/en/article/the-dawn-of-a-new-industrial-era-for-swiss-watchmaking/
Neste artigo, entre outras constatações relevantes, eles afirmam que todo esse imbróglio do Swatch Group já foi costurado com a Comco:
- De 2014 a 2015, o SG é obrigado a fornecer até 75% da quantidade de movimentos que vendeu na média entre os anos 2009 e 2011;
- De 2016 a 2017, essa porcentagem cai para 65%;
- De 2018 a 2019, a porcentagem cai para 55%;
- De 2020 em diante, o SG não é mais obrigado a vender seus movimentos para terceiros, podendo escolher para quem deseja vender.
Esse acordo não envolve partes e peças que envolvem o órgão regulador do relógio, ou seja, o SG continuará sendo obrigado a vender rodas de escape, âncoras, roda e mola de balanço, etc., para quem quiser comprar.
Muito legais os artigos. Vamos aguardar os próximos anos e ver o que acontecerá com a indústria.