Como funciona a garantia de um Rolex? Mesmo depois de 2 anos, se der um problema em uma peça eles trocam? Um amigo disse que se der um problema no pino de uma pulseira, eles dão outro relógio, isto procede? Ouvi falar também que qualquer conserto, mesmo sendo uma peça como uma coroa, o relógio tem de passar por uma revisão que custa mais de R$ 3.000,00, ou seja, no mínimo o cliente vai gastar R$ 3.000,00, é isto?
Não. Garantia é garantia, cobre todos os serviços. Não também quanto à segunda pergunta, porque os preços não são esses. Uma revisão na rolex tem girado em torno de dois mil reais. E agora minha espetada: a concorrente direta dela lá de biel está dando quatro anos de garantia. Flávio
Lupferreira, eu ouvi falar que quem te falou não sabe nada. :P
Citação de: flavio online 09 Setembro 2014 às 21:28:36
Não. Garantia é garantia, cobre todos os serviços. Não também quanto à segunda pergunta, porque os preços não são esses. Uma revisão na rolex tem girado em torno de dois mil reais. E agora minha espetada: a concorrente direta dela lá de biel está dando quatro anos de garantia. Flávio
Duas observações: garantia nenhuma cobre todos os serviços. Sei que não foi o que quis dizer, ms disse. Então, garantia cobre defeitos de fabricação e não cobre peças externas, nem peças sujeitas ao desgaste breve pelo uso ou desgaste natural, como pulseiras de couro, borracha e não cobre baterias. E obviamente, não cobre defeitos causados por mau-uso, acidentes ou o desrespeito às orientações do manual.
É assim para 99% das marcas. Pode haver uma variação dos termos aqui ou ali.
E sobre a garantia da Omega, é de 4 anos apenas para mecanismos com co-axial e espiral de silício, extensível para os primeiros 8500 com espiral comum. Ainda que quase toda a linha ofereça isso, há ainda os que tem co-axial mas sem espiral de silício, como os F. Piguet, os mais antigos baseados no 7750 e os 2500, que recebem 3 anos e os que não oferecem nem um nem outro, oferecem 2 anos, ou seja, apenas os quartz e o Moonwatch.
Abraços!
Adriano
Citação de: FPiccinin online 09 Setembro 2014 às 21:42:48
Lupferreira, eu ouvi falar que quem te falou não sabe nada. :P
Cara serio nunca li tanta besteira.
Citação de: jfestrelabr online 09 Setembro 2014 às 22:30:12
Citação de: FPiccinin online 09 Setembro 2014 às 21:42:48
Lupferreira, eu ouvi falar que quem te falou não sabe nada. :P
Cara serio nunca li tanta besteira.
Eu sei disto, também achei um absurdo. A intenção é mostrar a ele opiniões de especialistas como vocês para parar de falar besteira.
Claro Adriano, foi o que quis dizer. Caso contrário, próximo do fim da garantia o cabra jogaria o relógio ao chão para pedir um novo. E valeu a complementação quanto à omega, poderia ter explicado mais. Aliás, uma curiosidade. A ebel oferecia cinco anos de garantia nos calibres 137, algo que até usei. E isso há quinze anos! A omega hoje estabeleceu o parâmetro e acho que deveriam segui la, muito embora as fábricas já tenham melhorado, pois o padrão era um ano. Flávio
Ficou tudo confuso, vou enumerar:
1- Mesmo depois de 2 anos, se der um problema em uma peça eles trocam? A garantia é eterna?
2- Um amigo disse que se der um problema no pino de uma pulseira, eles dão outro relógio, isto procede?
3 -Ouvi falar também que qualquer conserto, mesmo sendo uma peça como uma coroa, o relógio tem de passar por uma revisão que custa R$ 2.000,00(conforme Flávio) ou seja, no mínimo o cliente vai gastar R$ 2.000,00, é isto? O que quero dizer aqui é que qualquer reparo a fazer, tem de pagar o preço da revisão?
Não. Não. Depende. E o depende aí foi discutido no tópico preço da revisão omega. Minha opinião é conhecida: deu problema numa coroa, por exemplo? Troca e cobra só a troca e trabalho de troca. Eles não podem te obrigar a uma revisão total e, como disse no tal longo tópico, se assim o fizessem comigo tomariam um processo na cabeça no mínimo. Disse no mínimo. Mas tudo isso, como disse, está discutido no tópico preço revisão omega. Flávio
Resolvi pegar meu notebook a escrever respostas pelas metades. Pois bem. Vamos analisar o óbvio da nossa legislação consumerista, que de qualquer forma é bem lógica.
Nenhuma garantia é eterna, A NÃO SER QUE A FÁBRICA, por uma relação contratual, assim o defina. A Rolex "firma" um contrato com seus consumidores garantindo, nos moldes do óbvio, como disse o Adriano, garantia de dois anos. Mas há algumas fábricas por aí que garantem seus produtos pela eternidade. Querem exemplos? Fábricas de bicicletas. Normalmente fábricas de bicicletas garantem seus quadros por toda vida. Mas isso não autoriza o proprietário a usar, abusar e quebrar propositalmente o quadro para ganhar outro. Não vou entrar no casuísmo.
Outra coisa completamente diferente é a empresa garantir peças de reposição, AINDA QUE FORA DA GARANTIA, para que o reparador possa fazer o serviço. Nossa lei exige pelo menos 10 anos de peças de reposição após o fim da fabricação do produto. Na indústria relojoeira, porém, vão além, e costumam guardar por décadas!
Pino de pulseira... Imaginemos que você comprasse um carro, um Golf GTI turbo, e este apresentasse apenas defeito no turbo. Você, em regime de garantia, teria direito a outro carro? Não, é claro que não. Portanto, se uma peça apresenta defeito, a obrigação da fábrica é reparar o bem ao estado original, no caso do seu exemplo, trocando apenas o elo.
O tal depende que eu disse, mas que já foi discutido no tópico ressaltado, mas que resumo aqui. Vamos ao óbvio. Imaginemos que seu carro (os exemplos com carros são sempre claros...) apresente defeito na dobradiça do capô. Pode a concessionária obrigá-lo a retificar o motor? Não, claro que não. Isso é óbvio e nossa legislação inclusive tem norma expressa que veda as chamadas "vendas casadas" (que incluem, é óbvio, para repetir a palavra, serviços "casados" desnecessários).
O problema é que a nossa própria legislação criou um... Problema para os reparadores. Exige-se, também, garantia de serviço prestado.
Partamos para os relógios. Imaginemos que o Rolex apresente, COMO NO SEU EXEMPLO (e aqui estou sendo casuísta, nesses casos não tem como não ser...), defeito específico na coroa. O que se deve fazer para substituir uma coroa? Abertura do relógio, desmontagem da tige, coroa, e mecanismo anexo (keyless). No seu caso, é fácil separar "sistemas" no relógio. Não é necessário de modo algum tocar em qualquer outro sistema a não ser o de keyless, afinal, só coroa quebrou.
Trabalho? Troca da junta, se necessário, lubrificação de todo sistema keyless e troca da coroa. Você não precisa desmontar platinas, escapamentos, etc, para trocar uma coroa.
Imaginemos, porém, que seja necessário trocar a roda de centro. Para acessá-la, você deve desmontar TUDO! Não tem como. Então, o serviço de troca da roda envolve, NECESSARIAMENTE, a desmontagem e consequente revisão de todo movimento.
O problema para a concessionária de serviços é a tal garantia... Imaginemos, no primeiro caso, que o relógio apresente defeito, dois meses depois da troca da coroa, no escapamento. E aí? Você estaria coberto pela garantia de serviço? É óbvio que não, porque nem mexeram no escapamento!
A garantia que tem é da troca da coroa e serviços anexos.
Mas como especificar isso se por política de marca eles inventaram a "renovação" da garantia de dois anos para a revisão completa, que acabam exigindo que você faça, tanto para resguardo deles (afinal, se acontecer algum problema, eles de fato sabem que a culpa é deles, e não um defeito preexistente) como seu?
Há um choque aí, que deveria ser resolvido, como EM TODO SERVIÇO, com um contrato claro, que assegurasse tanto a empresa de litigantes de má fé, quanto o consumidor, que não pode ser obrigado a pagar a maior pelo que precisou fazer.
Por isso o depende. Há coisas que são óbvias. Se acontece algum problema no bracelete de um Rolex, não podem te cobrar uma revisão geral para repará-lo e, como disse no looooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooongo tópico Omega, se assim o fizessem, eu os processaria de forma tão intensa que, enterrados, precisariam de arqueólogos para se encontrarem de novo. E creiam, no meu caso, seu eu precisasse colocar o MP inteiro para isso, por ser política de empresa claramente em afronta a nossa legislação, eu o faria.
Mas imaginar um defeito no bracelete, num cristal, numa caixa, etc, ou mesmo na tal coroa, é algo simples. Mas e a "penumbra"? Na relojoaria, até mesmo pelas diminutas tolerâncias, é difícil, para não dizer impossível, detectar o problema sem desmontar tudo. Ou seja, o serviço para descoberta do problema é necessário e deve ser cobrado. E depois de feito, como a empresa teve que desmontar tudo, TUDO será garantido, até mesmo porque eles querem se prevenir de consumidores que depois venham alegar que surgiu outro defeito, não porque havia defeito, mas porque o relógio foi reparado de forma incorreta.
Eu sei que isso não é feito assim em todas as fábricas, mas o óbvio é o seguinte: se é possível claramente separar, desmontar e revisar o sistema onde o problema ocorreu, apenas isso deve ser cobrado E APENAS ISSO GARANTIDO. Afinal, uma fábrica não pode garantir na troca de um elo defeituoso, no seu exemplo, um problema no interior do relógio.
Em suma, o depende é depende mesmo e DEPENDENDO da fábrica (para esculhambar a frase de vez), eles acabam fazendo vendas casadas para se prevenir de futuras ações de consumidores e vira tudo uma zona.
Cada caso, portanto, é um caso e, especificamente quanto a Rolex, que eu saiba ninguém nunca precisou fazer revisão geral para trocar um elo quebrado. Por outro lado, não acharia desarrazoado cobrar revisão total para troca de uma roda. Por outro lado também, há uma linha tênue aí, como trocas de coroa: salvo engano o Adriano acha que esse serviço não deve ser cobrado de forma parcial, porque a fábrica irá garantir tudo novamente, no prazo contratual, não legal. Eu já discordo. Essas questões deveriam ser resolvidas com especificação clara do problema e garantia específica, QUANDO POSSÍVEL. Mas não vou voltar no conceito do quando possível, porque aí retornarei ao... Depende.
Sacou? Rogo a Deus, no entanto, que este tópico não se transforme em outro "preço revisão Omega", caso contrário vou fundir os dois.
Esse assunto gera discussões intermináveis, sobretudo quando entro no meio, porque não concordo com muita coisa praticada pelas autorizadas no Brasil.
Flávio
Obrigado Flávio, esclarecedor!!
Ficou tudo confuso, vou enumerar:
1- Mesmo depois de 2 anos, se der um problema em uma peça eles trocam? A garantia é eterna?
R Depois dos 2 anos de garantia vc tem pagar pela revisão e pelas peças que serão substituídas nela, não tem nada eterno não hehhe.
2- Um amigo disse que se der um problema no pino de uma pulseira, eles dão outro relógio, isto procede?
R Se tiver um problema no pino da pulseira e o relógio estiver dentro da garantia de 2 anos eles vão lhe trocar o pino, nunca lhe dar outro relógio, se for após a garantia vc terá que pagar pelo pino.
3 -Ouvi falar também que qualquer conserto, mesmo sendo uma peça como uma coroa, o relógio tem de passar por uma revisão que custa R$ 2.000,00(conforme Flávio) ou seja, no mínimo o cliente vai gastar R$ 2.000,00, é isto? O que quero dizer aqui é que qualquer reparo a fazer, tem de pagar o preço da revisão?
R As revisões são tabeladas pois todas incluem troca de jutas e polimento, portanto não sei qual o preço mínimo, mais gira em torno de 1500,00 a 2000,00 mesmo, agora se o problema do relógio for só a substituição de uma pela em especial não será cobrado uma revisão para tal (ex Safira) apenas a peça e a mão de obra, sei que uma safira de um Sub por exemplo custa 600,00 paus e com a mão de obra 800,00, portanto não é assim, entrou na rolex gastou 2k.
Nossa o Flavio tava inspirado hehehehhe, credo uma página. :P
O que o Flávio escreve é muito bonito, mas tudo dele é extremamente dependente de interpretação do Judiciário, pois pra ele o Judiciário funciona. Pra mim o Judiciário não funciona, e se eu for depender dele pra resolver alguma coisa na minha vida, tô fu****!
Pra começar, esse exemplo que ele deu de exigir revisão total para mexer em elo de pulseira não existe, nunca existiu e nunca existirá, então não sei porque foi utilizado. É tão absurdo quanto a hipótese da revisão do motor para mexer na dobradiça do capô.
Falando em possibilidades reais, isto é, de revisões parciais na máquina e a necessidade de garantir apenas aquela área parcial que foi mexida, acho muito difícil de se pôr em prática. Primeiro que toda a máquina é um "ecossistema" só.
É lógico que, por exemplo, a simples retirada de uma tige não afeta o funcionamento da máquina e a AT não precisaria revisar toda a máquina só porque tirou e recolocou essa peça, mas, outro exemplo, você não chega numa AT falando que seu relógio está com problema de carregamento, e o cara apenas revisa o módulo do automático; isso não existe, a não ser em casos excepcionalíssimos, penso.
O Flávio propõe que o técnico revise apenas o módulo do automático e dê garantia apenas em relação a essa parte. OK, mas como distinguir qual é essa parte aos olhos de um leigo? Como distinguir quais eventuais futuros defeitos devem ser cobertos por essa garantia parcial? Deixa que o consumidor decida? Deixa que o próprio técnico que deu a garantia decida? O FRM vai criar uma Junta Técnica independente que vai julgar esses casos? Difícil, hein? Meio parcial isso aí... Nessa horá o Flávio vai mandar você ir ao Judiciário, para que o juiz convoque um perito para avaliar........... vixe, esse problema vai ficar para seus filhos então, pois até o Judiciário resolver isso...
Enfim, pra prática isso nunca iria funcionar. Papel aceita tudo, fórum de internet também. É fácil falar, mas na hora que surgir o pepino, ninguém vai querer sentar em cima.
Penso que o método utilizado hoje é o correto: revisões parciais só existem em casos excepcionalíssimos, onde exige-se manutenção localizada em determinada área e haja clara evidência que o restante da máquina esteja funcionando como nova. De resto, se precisar mexer na máquina, é revisão completa e acabou.
Aí garante-se tudo e qualquer problema que surja dentro da garantia será coberto. Mais fácil, limpo e correto!
"O que o Flávio escreve é muito bonito, mas tudo dele é extremamente dependente de interpretação do Judiciário, pois pra ele o Judiciário funciona. Pra mim o Judiciário não funciona"
+ 1 kkkkkkkkkkkkkkkk
Citação de: igorschutz online 10 Setembro 2014 às 09:19:38
Penso que o método utilizado hoje é o correto: revisões parciais só existem em casos excepcionalíssimos, onde exige-se manutenção localizada em determinada área e haja clara evidência que o restante da máquina esteja funcionando como nova. De resto, se precisar mexer na máquina, é revisão completa e acabou.
Aí garante-se tudo e qualquer problema que surja dentro da garantia será coberto. Mais fácil, limpo e correto!
Perfeito
Igor, o que eu disse foi justamente o que você escreveu. E minha birra com o mercado, como sabe, não é essa, mas a cobrança de preços díspares até mesmo dentro da mesma autorizada, mas para serviços idênticos, ou até mesmo mais caro, para serviços simples. E claro, o infame monopólio de peças, iniciado pela própria rolex. Discutimos isso no outro tópico. Flávio
Primeiro comentário: minha intenção na minha mensagem anterior é a de clarificar melhor o tema, pois existe uma nova moda surgindo: o consumidor chega na AT, já dizendo o que fazer, o que não fazer, e o que a marca oferece ou não, pois ele "leu num fórum". AT's e revendedores têm sofrido com isso e não há documento que demova o consumidor a acreditar que o que ele leu na internet está certo. Ou seja, ao dizermos que a Omega dá 4 anos de garantia, e não dizermos mais nada, faz o leitor crer que isso vale para todos os relógios.
Aí vai um leitor na Boutique da Omega comprar um relógio que não se enquadra nisso, e ao ser informado de que são apenas 2 ou 3 anos, começa a discutir com a vendedora que ela está errada, que estão tentando enganar ele, porque ele leu na internet alguém dizer que são 4 anos. Aí a compra não de concretiza, a loja vira uma feira com gente falando aos berros, aí entra na jogada o diretor da marca, envolve um carinha da AT para dar mais explicações técnicas, e por aí vai.
Isso não é é invenção, isso já ocorreu, desse modo e de outros (discussões sobre númeração de série, por exemplo, por causa de tabelas mal feitas e imprecisas, não oficiais da marca, mas tomadas pelo leitor como verdade absoluta, por exemplo), e outros problemas continuarão acontecendo por causa de informações erradas na internet.
Abraços!
Adriano
Segundo comentário, já sob o risco de virar um segundo tópico sobre a história do preço da revisão, blá blá, e eu havia prometido a mim mesmo não falar mais nesses assuntos... mas aí vou eu, e jogando mais limpo do que jamais joguei por aqui.
Conforme o Igor, na minha opinião, explicou com perfeição, existe um problema legal. Que vou resumir:
- A lei proíbe a venda casada;
- A mesma lei obriga a dar garantia.
Aqui cabe a analogia do carro. Um carro tem muitas peças externas. Muita coisa pode ser mexida sem nem chegar perto do motor. No relógio, entendendo o mecanismo como o motor do carro, é diferente. O relógio é como um carro com apenas uma maçaneta e um botão do lado de fora. Todo o resto, fica debaixo do capô, e um capô que não pode ser aberto facilmente pelo dono do carro, que precisa sempre de um mecânico para fazê-lo. Tudo fica ali dentro.
Como mexer numa coisa sem mexer noutra? Como explicar para o dono do carro que você só apertou um parafusinho do lado esquerdo, e o motor parou de funcionar porque um cabo soltou do lado direito? Ele não quer saber, você abriu, você mexeu, problema seu. Se você abriu o capô e mexeu, tudo ali dentro é problema seu.
Na cabeça do consumidor, ocorre a mesma coisa que na lei: ele nunca (modo de dizer) quer o ônus completo, apenas o bônus completo. Ou seja, quer pagar pela troca do parafusinho, mas quer garantia em tudo.
Dizer que a AT obriga a fazer revisão só por causa de um pino de pulseira, não existe. Isso é lenda, e acredito que tenha sido usada pela primeira vez como força de expressão, mas de tanto ser repetida, tenho certeza de que já tem gente pensando que é assim que funciona, e xingando AT sem nunca ter posto o pé numa. É só ler o fórum, que verão que isso é um fato.
Isso não existe, e se uma empresa faz isso, merece que ateiem fogo nela. Isso não existe.
Agora, existe trocar só a roda a corda quebrada, sem fazer revisão? Lamento, mas não existe.
Existe trocar só a coroa do relógio que caiu, sem fazer revisão? Depende. O cliente diz que a coroa "caiu". Mas em 9 a cada 10 casos a coroa não "caiu", ela foi "quebrada". Se a coroa desrosqueou da tige e realmente caiu, e o relógio funciona perfeitamente - e quando digo funcionar perfeitamente, é tendo isso comprovado por equipamentos de teste, e não no relato do cliente, para quem, quase sempre, o relógio "funciona perfeitamente" - é claro que dá para apenas recolocar a coroa. Esse é só um exemplo, mas há inúmeros outros, onde é possível fazer só um serviço parcial.
Um dado revelador para os adeptos de que a AT só mexe se for revisão geral: sabem qual a proporção entre consertos totais e consertos parciais numa AT, pelo menos nos moldes que eu conheço? 60-40. Ou seja, em cada 10 serviços com custo, são 6 revisões para 4 serviços parciais. E não 98-2 como constuma-se sugerir.
Agora, voltando à coroa que "caiu". E se ela quebrou? Sugere-se que o relógio levou uma pancada. E pela norma da marca, se há sinal de acidente, mesmo que o relógio esteja funcionando, a revisão deve ser orçada. O cliente não aceita, e diz que é venda casada. Pois bem. O que se fazia no passado? Fazia somente a troca da coroa e tige e pronto. Resultado? Dali uma semana, um mês ou um ano o cliente voltava com o relógio parado, dizendo que funcionava perfeitamente e parou depois que a AT mexeu. O que a AT faz? Faz uma revisão de graça e engole o prejuízo.
O que passou-se a fazer nesses casos? Quando cliente não aceita a revisão e quer um serviço parcial, ele dá por escrito que está ciente de que o relógio está acidentado, ciente de que o relógio por essa razão precisa passar por uma revisão para garantir o funcionamento, mas que mesmo assim abre mão desse serviço mas também da garantia de funcionamento. Isso protege um pouco mais a AT. Mas sabe o que acontece na prática de der defeito e o cliente brigar? Mesmo assim, a AT tem que fazer a revisão de graça. Sai mais barato do que levar advogado para fórum, etc. Inclusive porque em processos desse tipo, não existe perícia técnica, não existe nada. O juiz nem lê o processo (sei disso por experiência própria e por experiência de 30 anos ouvindo causos do meu pai, que foi advogado tributarista), ele apenas entende que o consumidor é uma vítima e que a empresa sempre tem dinheiro para pagar pelo problema, e dá ganho de causa para o consumidor.
E esse tipo de prejú, causado por espertinhos, não está na margem de lucro da AT. Não dá para embutir mais isso na margem de lucro e subir ainda mais os preços já caros, e fazer o consumidor honesto pagar pelos malandros. Resta só uma coisa: rezar para isso não acontecer.
Idem para um vidro quebrado. O que vocês fariam? Aí é a situação se "colocar-se nos sapatos do outro". Você recebe um, digamos, Speedmaster Reduced, que sabe que seu vidro acrílico é resistente pacas, e para quebrar, precisa de uma baita porrada. Sabe também que a máquina precisa de revisão periódica para funcionar a carregar bem. Vê que o relógio não passou nunca por uma revisão, nem nunca teve suas juntas trocadas, e sabe que o relógio já tem 12 anos de idade. Vê que o relógio tem sinais claros que que é abusado, usado em piscina, ou no banho (pela inhaca branca acumulada no fecho e na pulseira). Você se mete a trocar o vidro ali na hora? Sabendo que precisa de revisão, que precisa de vedação, e que se a auditoria da Omega passar por ali e pegar você fazendo isso, na melhor das hipóteses avacalha com sua avaliação e na pior te descredencia como autorizado? Ou você orça revisão?
E aí, a reputação da empresa que você trabalha, frente a marca, está nas suas mãos. O que você faz? Arrisca ela? E mais, você, como funcionário, tem que cumprir com as normas da empresa. E aí, você arrisca seu cargo e reputação pessoal também, quando - sem querer fazer chantagem emocional - você tem uma esposa e filho em casa que dependem do seu trabalho? Porque alguém comprou um relógio de luxo caríssimo, arrebentou com ele, e não quer pagar pela revisão?
O que você faz? Vida fácil né?
Não precisam responder. Apenas pensem.
Abraços!
Adriano
Adriano, seus comentários também em nada diferem do que eu disse, concorda? Flávio
Concordo em gênero numero e grau com o Sr.
Quando citei o caso da Rolex e a SAFIRA foi igual aquela vez que você trocou a minha safira do 007, tinha um pique na safira apenas isso, ou seja não era necessário uma revisão, igual a um amigo que trocou a safira de seu Rolex Submariner 116610 pois o pip ou marca d'agua da janela, que é COLADO em cima da safira estava riscado, sim ele tinha alguns picotes, a Rolex só cobrou a Safira + mão de obra e olha que eu não achei caro não acho que saiu tudo por 800,00 posso ver direito.
Flávio, talvez você não tenha escrito o que você pensa que tenha escrito.
Você escreveu:
Citação de: flavio online 09 Setembro 2014 às 23:59:39
Há um choque aí, que deveria ser resolvido, como EM TODO SERVIÇO, com um contrato claro, que assegurasse tanto a empresa de litigantes de má fé, quanto o consumidor, que não pode ser obrigado a pagar a maior pelo que precisou fazer.
Como fazer isso? Especialmente nesse exemplo da coroa quebrada que você deu?
A coroa tanto pode ter sido quebrada por um defeito de fábrica e simplesmente caiu, quando pode ter sido avariada por impacto, e aí a AT não pode garantir o funcionamento da máquina, apesar de aparentemente apenas a coroa ter sido danificada.
É isso que se discute e é isso que pensamos diferente.
Você escreveu:
Citação de: flavio online 09 Setembro 2014 às 23:59:39
Em suma, o depende é depende mesmo e DEPENDENDO da fábrica (para esculhambar a frase de vez), eles acabam fazendo vendas casadas para se prevenir de futuras ações de consumidores e vira tudo uma zona.
O que é simplesmente uma mentira.
VOCÊ chama a exigência de fazer uma revisão completa após quebra de coroa como venda casada, mas não é; é apenas uma salvaguarda da AT, necessária para evitar que futuramente outros sintomas desse impacto que possam aparecer sejam imputados injustamente à AT.
Penso que o que eu escrevi, o que o Adriano escreveu, é bastante diferente do que você escreveu. Até mesmo por isso indiquei a desnecessidade do exemplo tosco da revisão geral quando do reparo do bracelete. É um exemplo tão tosco e fora da realidade, que nem entendo porque você gastou um parágrafo inteiro com isso, mas que foi utilizado para reforçar a idéia de que algumas ATs fazem sacanagem com o cliente, o que não é verdade.
A enorme maioria dos relatos que ouço de problemas com ATs parte de gente que tentou ganhar em cima da AT e não conseguiu, vide galera que compra em grey market e quer seu relógio reparado na garantia, ou então gente que abusou ou utilizou incorretamente o relógio e jura de pé junto que é defeito de fábrica.
Ora, mas o exemplo tosco - e por isso ressaltei de todo tamanho o DEPENDE na última resposta - não foi criado por mim. Mas como era o casuísmo levantado, se acontecesse comigo e eu descobrisse que era política de empresa, os processaria sem dó e se precisasse, por lesão coletiva (como POLÍTICA DE EMPRESA), inclusive via ação coletiva. O exemplo da coroa, também não criado por mim (mas que já aconteceu comigo, diga-se de passagem), também era casuísmo puro.
Por isso ressaltei que na maioria das vezes, precisando o movimento de troca de alguma peça, não haveria como não mexer em tudo, sobretudo porque está tudo integrado. Veja lá. O que eu escrevi, conquanto de forma mais atabalhoada e dura, é EXATAMENTE a mesma coisa que o Adriano ressaltou.
Mas já que estamos falando de casuísmos, vou dar como exemplo meu Zenith Elite. A coroa dele saiu na minha mão pouco tempo depois de comprar. O que precisou fazer? Abrir o relógio, encaixar a tige e parafusar. Não havia nada quebrado, apenas o parafuso se soltara.
Agora te pergunto: e se por conta de política de empresa me cobrassem uma revisão completa simplesmente para colocar a tige de volta e apenas parafusar o troço, um serviço de um minuto e 54 segundos contados no cronógrafo?
Então, resumindo toda minha digressão acima, contino a afirmar:
- Não, garantia não é eterna, salvo se assim contratado. Querem garantias eternas? Comprem boas bicicletas, é tradição na indústria darem garantia eterna.
- Não, uma fábrica não pode de modo algum (no casuísmo citado) cobrar a troca de um elo como se revisão fosse e, mesmo na garantia, dar outro relógio em caso de defeito do elo.
- Problemas pontuais? Depende. E depende por tudo que falamos acima. Mas veja: para mim há "dependes" que são óbvios demais, outros situam-se, na expressão que usei, "na penumbra". Cada caso deve ser analisado um por um. Se entrarmos no casuísmo, cada ora criaremos hipóteses diferentes de discussão.
E ressalto novamente: minha birra com autorizadas e fábricas NÃO É COM ISSO especificamente, mas políticas de preços e fornecimento de peças.
Flávio
Citação de: flavio online 10 Setembro 2014 às 14:19:03
- ....Querem garantias eternas? Comprem boas bicicletas, é tradição na indústria darem garantia eterna.
Flávio
Isso é real, eu já tive quadro de bicicleta trocado com 4 anos de USO somente com o envio de imagens. E já tive uma roda dianteira trocada pela ZIPP com 3 anos de uso, porém, essa eu precisei encaminha para o US.
No caso da ZIPP não ha garantia eterna, mas os caras são bem sérios.
Abs
Citação de: flavio online 10 Setembro 2014 às 14:19:03
...
Mas já que estamos falando de casuísmos, vou dar como exemplo meu Zenith Elite. A coroa dele saiu na minha mão pouco tempo depois de comprar. O que precisou fazer? Abrir o relógio, encaixar a tige e parafusar. Não havia nada quebrado, apenas o parafuso se soltara.
Agora te pergunto: e se por conta de política de empresa me cobrassem uma revisão completa simplesmente para colocar a tige de volta e apenas parafusar o troço, um serviço de um minuto e 54 segundos contados no cronógrafo?
Flávio
Se a assistência fizer isso, além de extremamente desonesta, ela está sendo extremamente burra por duas razões simples:
- a chance de você aprovar o serviço de, digamos R$ 50,00 para colocar a coroa de volta no lugar, é muito maior do que a de você aprovar uma revisão de R$ 2.000,00 só por causa disso. Pelo menos em uma AT terceirizada, que vive exclusivamente de consertos, existe uma conta muito, muito simples: melhor um conserto de R$ 50,00 aprovado que 10 de R$ 2.000,00 reprovados.
- e se conseguir aprovar uma revisão e apenas colocar a coroa de volta na tige, sabendo que tem que dar garantia, é muita burrice, pois daqui um mês o relógio pára ou entra água, e você se lasca todinho, gastando muito mais do que se tivesse feito um orçamento honesto. É muita, muita burrice.
Abraços!
Adriano
Bom, em se tratando de Rolex eu tenho um caso.
Sou proprietário de um Rolex Submariner 1680 e quiz trocar o mostrador e ponteiros por novos.
Acabei por comprar o mostrador, e faltavam apenas os ponteiros.
Contatei a Rolex em São Paulo, por telefone(moro no Maranhão), e conversei com um cara da técnica e disse que queria comprar apenas os ponteiros e que eles colocassem. Disse que o relógio já havia sido revisado.
Com a MAIOR má vontade do mundo, como se eu tivesse pedindo pelo AMOR DE DEUS, o cara me atendeu e disse que não ia fazer o serviço, que não vende ponteiros separadamente, somente se fizer a revisão. Disse que no momento de intalar os ponteiros poderia dar algum defeito e que eles não se responsabilizariam. Ainda, quando falei da revisão, deu um riso de deboche e disse que "pior ainda, pois foi revisado por terceiros..."
Isso, para mim, é venda casada.
Eu já contatei a Rolex 3x, e juro não fazer mais. PELO MENOS PARA MIM, em TODAS as vezes que falei lá os caras se acham DEUSES, e que vc deve implorar para fazer qualquer coisa lá. Os caras estão se lixando para você, que pagou caro por um relógio, que não deve ser qualquer um, mas que tem o pior atendimento das galáxias.
Por isso tenho 3 Rolex e todos vão para Watch Time!!
Essa coisa de não venderem peças para quem não faz o serviço com eles, é o fim mesmo...
Concordo, mais quem precisa da rolex para peças? Conheço varias pessoas que vendem peças por fora todas da rolex porem todas de fora do Brasil.
Citação de: Octávio Augusto online 10 Setembro 2014 às 16:37:58
Bom, em se tratando de Rolex eu tenho um caso.
Sou proprietário de um Rolex Submariner 1680 e quiz trocar o mostrador e ponteiros por novos.
Acabei por comprar o mostrador, e faltavam apenas os ponteiros.
Contatei a Rolex em São Paulo, por telefone(moro no Maranhão), e conversei com um cara da técnica e disse que queria comprar apenas os ponteiros e que eles colocassem. Disse que o relógio já havia sido revisado.
Com a MAIOR má vontade do mundo, como se eu tivesse pedindo pelo AMOR DE DEUS, o cara me atendeu e disse que não ia fazer o serviço, que não vende ponteiros separadamente, somente se fizer a revisão. Disse que no momento de intalar os ponteiros poderia dar algum defeito e que eles não se responsabilizariam. Ainda, quando falei da revisão, deu um riso de deboche e disse que "pior ainda, pois foi revisado por terceiros..."
Isso, para mim, é venda casada.
Eu já contatei a Rolex 3x, e juro não fazer mais. PELO MENOS PARA MIM, em TODAS as vezes que falei lá os caras se acham DEUSES, e que vc deve implorar para fazer qualquer coisa lá. Os caras estão se lixando para você, que pagou caro por um relógio, que não deve ser qualquer um, mas que tem o pior atendimento das galáxias.
Por isso tenho 3 Rolex e todos vão para Watch Time!!
Já passei por situação semelhante, cara dá uma revolta por dentro, vontade de falar picas!
Agradeço a todos pelos esclarecimentos. Obrigado Jfestrelabr pela objetividade.
Vou ser honesto, a postura da Rolex não está errada no exemplo citado pelo Octavio. Uma coisa é exigir uma revisao para sacar um elo, outra coisa é exigir uma revisao para um relogio com 35 anos que sera aberto, sacado maquina e dial para a substituição dos ponteiros. 99% dos clientes que apos o serviço tivessem algum desvio de funcionamento no relogio, indicariam como causa do desvio o manuseio do relogio e nao a falta de manutencao, uso intenso, etc...durante 35 anos.
Resumo, prejuizo para a AT.
Se nao concorda com a politica da marca no Brasil, compra as pecas la fora, ou, nao compra o relogio.
Um medico que faz uma cirurgia de fimose e perde o paciente na cirurgia sera inicialmente indicado como o responsavel pela perda do paciente como um todo e dane-se se a cururgia da fimose foi bem feita.
"Vou ser honesto, a postura da Rolex não está errada no exemplo citado pelo Octavio. Uma coisa é exigir uma revisao para sacar um elo, outra coisa é exigir uma revisao para um relogio com 35 anos que sera aberto, sacado maquina e dial para a substituição dos ponteiros."
+1000000000000000000000
Citação de: Octávio Augusto online 10 Setembro 2014 às 16:37:58
em TODAS as vezes que falei lá os caras se acham DEUSES, e que vc deve implorar para fazer qualquer coisa lá.
Olá amigo,
Minha experiencia com a Rolex é mínima: fui na loja 2 vezes para negociar e depois comprar o relógio. É meu primeiro Rolex nao tem nem 2 meses e vai demorar ainda para uma revisao.
Mas posso dizer o seguinte: os vendedores da loja onde fui, pareciam que estavam em fazendo um FAVOR de me vender o relógio.
Eu fechei a compra porque realmente queria o relógio, já estava tudo esquematizado - do contrário tinha cancelado ali mesmo.
Já comprei outros relógios, de outras marcas, e sempre fui bem atendido, com calma, tirando todas as dúvidas tudo numa boa. Mas a experiencia de compra que tive na Rolex foi ridicula, algo 100% mecanico por parte do vendedor, parecia que eu estava comprando pão.
abraços.
Citação de: Octávio Augusto online 10 Setembro 2014 às 16:37:58...
Contatei a Rolex em São Paulo, por telefone(moro no Maranhão), e conversei com um cara da técnica e disse que queria comprar apenas os ponteiros e que eles colocassem. Disse que o relógio já havia sido revisado.
Com a MAIOR má vontade do mundo, como se eu tivesse pedindo pelo AMOR DE DEUS, o cara me atendeu e disse que não ia fazer o serviço, que não vende ponteiros separadamente, somente se fizer a revisão. Disse que no momento de intalar os ponteiros poderia dar algum defeito e que eles não se responsabilizariam. Ainda, quando falei da revisão, deu um riso de deboche e disse que "pior ainda, pois foi revisado por terceiros..."
...
Octávio, eu acho que este "método de trabalho" vai ser comum à maioria se não todas as autorizadas, inclusive na que você citou.
Citação de: ascarneiro online 11 Setembro 2014 às 10:14:38
Citação de: Octávio Augusto online 10 Setembro 2014 às 16:37:58
em TODAS as vezes que falei lá os caras se acham DEUSES, e que vc deve implorar para fazer qualquer coisa lá.
Olá amigo,
Minha experiencia com a Rolex é mínima: fui na loja 2 vezes para negociar e depois comprar o relógio. É meu primeiro Rolex nao tem nem 2 meses e vai demorar ainda para uma revisao.
Mas posso dizer o seguinte: os vendedores da loja onde fui, pareciam que estavam em fazendo um FAVOR de me vender o relógio.
Eu fechei a compra porque realmente queria o relógio, já estava tudo esquematizado - do contrário tinha cancelado ali mesmo.
Já comprei outros relógios, de outras marcas, e sempre fui bem atendido, com calma, tirando todas as dúvidas tudo numa boa. Mas a experiencia de compra que tive na Rolex foi ridicula, algo 100% mecanico por parte do vendedor, parecia que eu estava comprando pão.
abraços.
Não confunda vendedor de relógio com a Rolex autorizada ok, são duas coisas bem distintas, vendedores na sua grande maioria não são bem treinados e as vezes nem sabem o que estão vendendo, agora, tratamento, já conheci uns que mereciam uma porrada (e levaram heheh) e outros que hoje são meus amigos, então cada caso é um caso, não é porque é vendedor de ROLEX que é mau educado e volto a falar, representante não é a Autorizada, manutenção, sei la o que vcs quiserem chamar, la são pessoas treinadas, tipo o Adriano, Mauro etc, na outra são apenas pessoas hehehhee.
Falta de educação é chamar o vendedor de "mau educado" com "u". Brincadeirinha Estrela, só pra descontrair mesmo. Da forma que escreve sei que é uma pessoa culta.
Cara leia o que escrevo e não como escrevo essa é a questão, se formos procurar por erros de ortografia aqui no FRM acho que nem o Flavio que escreve diariamente escapa. :P
Citação de: jfestrelabr online 11 Setembro 2014 às 23:28:29
Cara leia o que escrevo e não como escrevo essa é a questão, se formos procurar por erros de ortografia aqui no FRM acho que nem o Flavio que escreve diariamente escapa. :P
Pô Estrela foi só uma brincadeira, não foi minha intenção corrigir. Quem sabe um dia o conhecerei pessoalmente. Abração, sem estresse.
Stresss jamais meu caro, o dia que vc me conhecer pessoalmente vai entender que esse meu jeito é pura brincadeira, pergunte aos amigos ai do FRM.
quanta agressividade * ......... rsrsrs
abraços
Eu até vejo o cliente dizendo " Depois que mexeram no meu relógio ele nunca mais foi o mesmo", concordo com o Adriano, a situação das AT é muito complicada, e ainda que estamos no Brasil que quase não tem "espertinhos" hehehe
Citação de: Lança online 12 Setembro 2014 às 13:09:07
Eu até vejo o cliente dizendo " Depois que mexeram no meu relógio ele nunca mais foi o mesmo", concordo com o Adriano, a situação das AT é muito complicada, e ainda que estamos no Brasil que quase não tem "espertinhos" hehehe
+1
Citação de: jfestrelabr online 12 Setembro 2014 às 13:34:36
Citação de: Lança online 12 Setembro 2014 às 13:09:07
Eu até vejo o cliente dizendo " Depois que mexeram no meu relógio ele nunca mais foi o mesmo", concordo com o Adriano, a situação das AT é muito complicada, e ainda que estamos no Brasil que quase não tem "espertinhos" hehehe
+1
+1mol
Tem um caso que é clássico: barretes de pulseiras. O cara leva a pulseira toda sambada, porque soltou um pino e a pulseira abriu. Obviamente, soltou porque gastou até ficar a caveira, e se gastou um, gastou todos. Aí você orça a troca de todos os barretes e buchas. O cliente reclama, que quer que coloque apenas o pino que caiu, que é venda casada, que vai chamar polícia, etc.
Por três vezes em embarquei nessa e fiz o que o cliente pediu. Por três vezes passei cerca de 3 anos consertando a pulseira de graça para o cliente, porque o cliente veio com a conversa de que um soltou porque mexemos no outro. Numa pulseira com 25 barretes, o cliente pagou por um barrete (algo como R$ 8,50) e depois ganhou de graça os outros 24 ao longo de anos, sempre com a mesma ameaça.
Depois de passar por isso três vezes, nunca mais. Mostro na hora que tá tudo soltando, registro, fotografo, e ou faço tudo ou não faço nada. Sai mais barato. Ou ainda, abro a gaveta, pego um barrete, dou de brinde, e o cliente se vira para colocar. Assim ele não pode reclamar de absolutamente nada, pois atendi ele, fiz o que ele queria e não cobrei, o que me exime por completo de qualquer responsabilidade pois eu nem toquei no relógio.
Infelizmente o "Gerson" é a norma, não a exceção.
Uma historinha, que não sei se contei aqui: uma vez um cliente levou um relógio para revisão. A atendente não anotou quantos elos haviam na pulseira. O cliente, quando foi retirar o relógio, mal pegou o relógio na mão e sem contar os elos e nem experimentar o relógio, emendou: "está faltando um elo". Ele vestiu e a pulseira estava de fato apertada. Sem poder argumentar nada e até pensado que pudesse ter sido meso um problema nosso, na desmontagem para polimento, por exemplo, demos um elo de graça. Quando o cliente, que estava com um amigo, foi embora, pegou o elevador, sem saber, junto com um relojoeiro que descia para almoço. O amigo do cliente disse: "aê ein, precisou mentir para ganhar um elo de graça", e deram risada.
Isso infelizmente é bem comum.
Abraços!
Adriano
Citação de: jfestrelabr online 12 Setembro 2014 às 09:45:09
Stresss jamais meu caro, o dia que vc me conhecer pessoalmente vai entender que esse meu jeito é pura brincadeira, pergunte aos amigos ai do FRM.
Fui dar uma de sabido e vc escreveu certo Estrela. O correto é mau vendedor mesmo, pois é antônimo de bom. Mal,com "l" seria antônimo de bem. Putz, que vergonha.
Que isso cara, vergonha por isso, sinta vergonha do Brasil não de vc. 8)