Me deparei com este artigo e achei interessantíssimo. Em inglês.
http://www.ieeeghn.org/wiki/index.php/First-Hand:The_First_Quartz_Wrist_Watch (http://www.ieeeghn.org/wiki/index.php/First-Hand:The_First_Quartz_Wrist_Watch)
Vou ter que separar um tempo para ler isso com calma, pois parece ser coisa da pesada. Flávio
perguntinha básica.
qual seria hoje o movimento a quartz mais preciso e durável?
Pô, muito bom esse paper, bastante esclarecedor, pois vem direto da "boca do cavalo". Salvo nos favoritos!
Obrigado!
Ogun, segundo a fonte de todo conhecimento:
Bulova Precisionist +10s/ano
Grand Seiko SBGX061 +10s/ano
Grand Seiko SBGT033 3.5s/ano (segundo um proprietário)
Flávio, vale muito a pena ler com calma mesmo a história é interessantíssima.
Bela materia! Imprecionante como a Seiko
é sempre citada na vanguarda de qualquer evolução técnica.
Heracles
Excelente texto. Gastei um tempinho para ler, recomendo aos interessados fluentes em inglês. Confesso, porém, que cerca de 20% do texto eu não compreendi em virtude dos termos técnicos de eletrônica.
Em suma, o texto é uma resposta a vários outros artigos publicados por Max Forrer que provavelmente deve ter se colocado numa posição de cientista chave no desenvolvimento do relógio a quartzo, quando não verdade (segundo o autor), não é. Ele participava, dentro do CEH, do desenvolvimento de um relógio que competisse com os Accutron (aliás, o CEH foi criado para isso) e, quando outra equipe se virou para um projeto de relógio a quartzo, buscando não contrariar interesses de empresas, pulou fora do barco. Verdade ou não, fato é que o Smithsonian, depois das informações prestadas pelo autor, deu créditos em sua página sobre a história do relógio a quartzo a outros que não o Forrer. Aqui:
http://invention.smithsonian.org/centerpieces/quartz/inventors/researchers.html
É interessante notar que o autor cita as Olimpíadas como laboratório usado pela Seiko desde a década de 50 para colocá-la na vanguarda da tecnologia. E eu tinha tendência a imaginar que essas "cronometragens" eram mera firula de propaganda, que não geravam pesquisa alguma para as empresas.
Mas o mais importante no texto é a desmistificação de alguns conceitos:
1) O primeiro relógio a quartzo do mundo não foi o Beta 21, mas o Beta 1. O Beta 2 surgiu como opção depois, usando frequência final (não do oscilador) maior, com o intuito de economizar energia. Basicamente, pois, era o Beta 1, mas com certas alterações no circuito, para que a bateria durasse mais de um ano. O Beta 21 foi a versão industrial do Beta 2.
2) O primeiro relógio quartz do mercado foi o Seiko Astron, e serviu para mostrar aos suíços que o conceito do Beta 1 não deveria ter sido abandonado tão cedo, pois se a eletrônica houvesse sido alterada, funcionaria tão bem quanto o japonês (e não funcionava).
Muito bom o texto, mas não é para "maricas", tem que ser iniciado.
Flávio
Citação de: ogum777 online 23 Setembro 2014 às 00:37:53
perguntinha básica.
qual seria hoje o movimento a quartz mais preciso e durável?
Esqueci. Ao contrário dos critérios atuais do COSC para relógios mecânicos, que na minha opinião deveriam ser mais restritos, o para relógios a quartzo é bem difícil. Salvo engano, um relógio a quartzo submetido ao COSC não pode ter variação de marcha superior a 25 segundos...POR ANO!
Atualmente a Breitling certifica todos os seus relógios como cronômetros.
Flávio
A pergunta é meio besta, mas considerando as inúmeras variações de marcha possíveis, como é feito o teste no COSC para aferir que um relógio não terá variação superior a 25 anos por ano, sem demorar um ano inteiro para fazer isso?
Abraços!
Guilherme.
Citação de: RCComes online 23 Setembro 2014 às 11:00:34
Ogun, segundo a fonte de todo conhecimento:
Bulova Precisionist +10s/ano
Grand Seiko SBGX061 +10s/ano
Grand Seiko SBGT033 3.5s/ano (segundo um proprietário)
Flávio, vale muito a pena ler com calma mesmo a história é interessantíssima.
valeu, obrigado.
minha dúvida é apenas em relação à durabilidade desses movimentos. os da década de 60/70 ainda estão funcionando?
Tá aí. Eu sinceramente não sei como são os testes do COSC para quartzo, muito embora Igor e Adriano, acho, já tenham discutido isso. Ajudem aí manos!
Quanto aos Beta 21, acho que o Gravina já mostrou um (ou uns... ::) ) que ele tem por aqui, funcionando. Lembrem-se que só foram fabricados uns 6000. Ajude aí também mano!
Flávio
Legal mesmo o texto, eu também salvei nos meus "bookmarks".
No link existente na matéria há uma interessante ligação para alguns pesquisadores (minha tradução livre para researchers) daquela época.
Vale a pena ler.
8)
Alberto