Anúncio oficial pela marca hoje e matéria no ABTW:
http://www.ablogtowatch.com/omega-metas-swiss-metrology-institute-certification/
(http://ablogtowatch.wpengine.netdna-cdn.com/wp-content/uploads/2014/12/Metas-Swiss-Metrology-Insitution.jpg)
Metas é uma agencia do governo Suíço e as certificações serão feitas dentro da Omega, diferente do COSC que têm estrutura própria para isso. Além de precisão (0, +5 seg./ dia), serão certificados a resistência magnética, resistência a água, reserva de marcha e processo de produção dos calibres Master.
Você ainda poderá entrar no site da Omega e pelo SN encontrar os testes feitos pela METAS no seu relógio. Algo como o certificado em papel emitido pelo COSC há anos atrás.
E aí? Gostaram?
Abs!
Gostei, mas só ponho fé se a turma toda começar a usar essa certificação, senão fica um lance tipo "Grand Seiko", "PP Seal", "Fleurier Quality", ou seja, que apenas uma empresa usa.
O diferencial do COSC é justamente ser um padrão aceito por toda a indústria, ainda que com requerimentos "frouxos".
Quando segmento de mercado cresce ele deixa de representar o interesse de todos os participantes e se segmenta de novo. No passado havia a Abinee, depois surgiu a Eletros, todos procurando defender seus próprios interesses.
Política 100%, espero que os standards adotados de fato superem os anteriores.
Abs gabo :)
Já vi essa história antes, mas em outros ramos. Um deles, a navegação mercante brasileira.
Há muitos anos, os navios da Petrobras só eram segurados se passassem por vistoria do Lloyds Register, de Londres. Uma entidade para lá de centenária, respeitada, reconhecida etc. Era um certificado de bons antecedentes (anteriores, atuais e futuros), baseado em rigorosíssimos padrões.
Mas o LR começou a ficar "caro". Alguém achou a brilhante solução de passar a classificar os navios pelo Bureau Veritas, da Holanda, que, na época, era "menos rigoroso" - para usar uma expressão suave. Trinta e cinco anos atrás, o BV eras praticamente desconhecido (hoje é uma potência) e só certificava navios panamenhos, liberianos, gregos e cipriotas, que era o que havia de pior.
Não sei se a Omega caiu na mesma tentação. Mas, como consumidor, vejo com desconfiança e preocupação.
Dic
O preço só aumenta e ainda querem economizar com o COSC. :-X
Acho valido, mais como proposto pelo Igor.
Olha, existe uma diferença abissal entre o ridículo "certificado Patek" e o Cosc, Geneva Seal, e congêneres. O certificado Patek, como já discutimos aqui, é emitido pela própria marca, o que não faz o mínimo sentido. Ora, já imaginaram se as Organizações Tabajara emitissem um certificado garantindo a qualidade dos seus próprios produtos? Pois é...
Quanto ao custo da certificação COSC, este é ridículo. O COSC cobra, salvo engano, apenas 50 centavos de franco por cada certificação. É claro que para a marca os custos são maiores do que isso, até mesmo porque deve haver uma logística para enviar os movimentos para o COSC, recolhê-los, etc. Isso aumenta os custos, mas de modo algum num patamar que incremente de forma significativa o preço final do relógio.
Quanto à isenção do METAS, na minha opinião, em tese, é o melhor sistema. Não se trata, aqui, da própria fábrica certificando seus relógios (Patek), ou uma entidade privada o fazendo (COSC), mas o próprio governo suíço!
Retornamos, pois, ao tempo em que as análises de instrumentos de medição de tempo eram feitas pelos próprios governos, seja através das suas marinhas ou centros de medição do tempo, o que acho muito bacana. E de acordo com o texto, as normas serão muito mais amplas e restritas do que do COSC.
Porém...
Porém, é óbvio que isso se trata de um instrumento de marketing e "hype" da Omega que, como é notório, faz uns 5 anos pretende voltar a ser a concorrente direta da Rolex, não apenas em qualidade, como NOTORIEDADE. E para isso, precisa apresentar algo que a outra não tenha, sobretudo para justificar... AUMENTO DE PREÇOS!
Afinal, se a Omega tem como objetivo concorrer diretamente com a Rolex, terá que ter preços iguais, porque o consumidor de produtos de luxo, seguindo os ensinamentos de Veblen, acaba seduzido, paradoxalmente, por preços altos.
E creiam: no médio prazo, se a Omega de fato alcançar a notoriedade que tinha até os anos 70, um PO fatalmente custará o mesmo que um SUB, porque nessa época as fábricas de fato praticavam preços semelhantes (a Omega, na sua linha social, tinha preços ligeiramente superiores, na verdade).
Para o consumidor, como abordei há séculos num dos primeiros textos que escrevi, isso não significa muita coisa.
Aliás, se eu prestasse muita atenção em todo esse hype, ficaria feliz com o modelo de certificação de cronômetros da época dos observatórios, que dividia os "aprovados" em grupos. A média era X, mas se fosse atingisse média superior, o boletim seria emitido com um "grade" superior.
Portanto, se fosse para exigir algo neste mercado, ficaria feliz se o COSC continuasse a certificar mas, dentro da certificação, criasse notas, como uma estrela, duas ou três. O relógio poderia ser certificado se atingisse o parâmetro mínimo, autorizado o fabricante a colocar o "cronômetro" no mostrador. Porém, se atingisse algo muito superior, como, por exemplo, no máximo um segundo de variação por dia, poderia agregar estrelas de mérito.
Isso criaria competição entre as fábricas.
Porém, como sabemos, até isso é uma utopia, porque atualmente só 3 fábricas de fato usam o COSC: Rolex, Omega e Breitling.
Flávio
Acho que esta na hora de começarmos a comprar OMEGAs, pois se um PO que hoje custa 17k chegar a custar os mesmo 30k de um SUB o cara dobra o capital dele sem fazer nada. ;D
Não nos esqueçamos que a omega já está com preços apenas ligeiramente inferiores à rolex. O exemplo do estrela só é válido aqui, porque a política da omega no Brasil para preços é muito melhor do que a da rolex. Aliás, vale mais a pena comprar omega aqui do que na gringa. Flávio
Buemba buemba, como diz o Zé Simão! Segredo bem guardado, pois nem desconfiava.
O exemplo da Lloyds Register é perfeito, mas como o próprio Dic disse, é uma suposição.
Não acredito em economia, e desconfio que esse certificado seja até mais caro. Se a idéia fosse ser um certificado "econômico", seria procurada por marcas de entrada, não a Omega. Os caras não são bobos. Certificação no fundo é uma questão 95% de marketing e 5% de preocupação com qualidade (não por nada, mas porque hoje uma Omega ou uma Rolex não precisam de ninguém para assegurá-los de sua qualidade). O lance aí é justamente oferecer um plus sobre quem oferece COSC, ou nesse caso, leia-se, Rolex.
Abraços!
Adriano
Citação de: flavio online 09 Dezembro 2014 às 13:23:52
Não nos esqueçamos que a omega já está com preços apenas ligeiramente inferiores à rolex. O exemplo do estrela só é válido aqui, porque a política da omega no Brasil para preços é muito melhor do que a da rolex. Aliás, vale mais a pena comprar omega aqui do que na gringa. Flávio
Realmente os preços dos Omegas ca estão melhores que os Omegas la ;D
Para quem se interessar, o site do METAS:
http://www.metas.ch/metas/en/home.html
Flávio
Pegando uma caroninha na observação do Adriano.
Pelo que vi, o Metas (o Inmetro deles) atua em 19 ramos da metrologia, enquanto o Cosc em somente um - o que, em tese, o torna "especializadíssimo".
A menos que haja uma migração maciça para o Metas, o risco que vejo na jogada da Omega é enxergarem suas certificações como "inferiores".
No Cosc continuam pesos-pesados como Rolex e Breitling. Um casamento que é, sobretudo, um atestado mútuo de competência.
Aqui reside minha dúvida sobre se a publicidade e a pesquisa da Omega analisaram todas as variantes.
Dic
Eu acho interessante, ela está apostando em algo que futuramente possa vir a ser um diferencial em seus relógios.
Na minha condição de leigo, não acredito que seja algo significante para o mercado... Mesmo pq imagino que 99% dos consumidores de rolex, omega e breitling não façam ideia do que significa COSC, METAS e etc...
abraços,
Citação de: R.H.P online 09 Dezembro 2014 às 17:38:17
Eu acho interessante, ela está apostando em algo que futuramente possa vir a ser um diferencial em seus relógios.
Na minha condição de leigo, não acredito que seja algo significante para o mercado... Mesmo pq imagino que 99% dos consumidores de rolex, omega e breitling não façam ideia do que significa COSC, METAS e etc...
abraços,
R.H.P, eu pensei a mesma coisa !kkkk
Citação de: FPiccinin online 09 Dezembro 2014 às 17:45:58
Citação de: R.H.P online 09 Dezembro 2014 às 17:38:17
Eu acho interessante, ela está apostando em algo que futuramente possa vir a ser um diferencial em seus relógios.
Na minha condição de leigo, não acredito que seja algo significante para o mercado... Mesmo pq imagino que 99% dos consumidores de rolex, omega e breitling não façam ideia do que significa COSC, METAS e etc...
abraços,
R.H.P, eu pensei a mesma coisa !kkkk
kkkkkkkk... Eu, por exemplo, se não frequentasse o FRM não faria idéia...
Citação de: R.H.P online 09 Dezembro 2014 às 17:49:48
kkkkkkkk... Eu, por exemplo, se não frequentasse o FRM não faria idéia...
+1
Citação de: FPiccinin online 09 Dezembro 2014 às 17:45:58
Citação de: R.H.P online 09 Dezembro 2014 às 17:38:17
Eu acho interessante, ela está apostando em algo que futuramente possa vir a ser um diferencial em seus relógios.
Na minha condição de leigo, não acredito que seja algo significante para o mercado... Mesmo pq imagino que 99% dos consumidores de rolex, omega e breitling não façam ideia do que significa COSC, METAS e etc...
abraços,
R.H.P, eu pensei a mesma coisa !kkkk
Eles não sabem o que significa, mas sabem que tem o tal COSC. Acreditem em mim, lido todo dia com esses consumidores. Eles sabem direitinho que o relógio deles tem COSC e que isso é um plus, pois as marcas fazem questão de deixar isso claro, inclusive os vendedores são treinados para fazerem isso, MESMO QUE não façam nem idéia do que é exatamente, nem os consumidores nem os vendedores.
É a mesma coisa que a famigerada válvula de hélio. Ninguém sabe para que serve nem como funciona, mas todo dono de relógio com válvula sabe que tem, e todo vendedor aponta isso na hora da venda.
Então o povo sabe sim e isso vende que é uma beleza mesmo que ninguém saiba direito o que é.
Abraços!
Adriano
Citação de: flavio online 09 Dezembro 2014 às 13:23:52
Não nos esqueçamos que a omega já está com preços apenas ligeiramente inferiores à rolex. O exemplo do estrela só é válido aqui, porque a política da omega no Brasil para preços é muito melhor do que a da rolex. Aliás, vale mais a pena comprar omega aqui do que na gringa. Flávio
Fazendo uma pequena digressão, alguém sabe me dizer quanto está custando um Speedmaster Professional com tampa traseira de safira aqui? E lá?
Abs,
Leandro
"Eles não sabem o que significa, mas sabem que tem o tal COSC. Acreditem em mim"
Fato foi dito ai acima!!!!!
Citação de: Leandro online 09 Dezembro 2014 às 22:05:34Citação de: flavio online 09 Dezembro 2014 às 13:23:52Não nos esqueçamos que a omega já está com preços apenas ligeiramente inferiores à rolex. O exemplo do estrela só é válido aqui, porque a política da omega no Brasil para preços é muito melhor do que a da rolex. Aliás, vale mais a pena comprar omega aqui do que na gringa. Flávio
Fazendo uma pequena digressão, alguém sabe me dizer quanto está custando um Speedmaster Professional com tampa traseira de safira aqui? E lá?
Abs,
Leandro
Leandro,
Na loja Omega do Village Mall no RJ, o Speedmaster com Safira na frente e no back, no estojo comemorativo com uma pulseira nato e outra de velcro (NASA) e outros mimos estava por cerca de 16,5k enquanto que o original com hesalite e fundo em aço no estojo tradicional vermelho estava por cerca de 13,5k.
Preços antes de qq negociação.
A propósito, acho inacreditavelmente barato, considerando o que é o relogio e os preços de usados...
Citação de: waldirmello online 10 Dezembro 2014 às 00:59:45
A propósito, acho inacreditavelmente barato, considerando o que é o relogio e os preços de usados...
Acho o mesmo. E mais: acho isso por ser um relógio basicamente com mecanismo "vintage".
Abraço!
Adriano
Citação de: Adriano online 09 Dezembro 2014 às 18:17:51
Eles não sabem o que significa, mas sabem que tem o tal COSC. Acreditem em mim, lido todo dia com esses consumidores. Eles sabem direitinho que o relógio deles tem COSC e que isso é um plus, pois as marcas fazem questão de deixar isso claro, inclusive os vendedores são treinados para fazerem isso, MESMO QUE não façam nem idéia do que é exatamente, nem os consumidores nem os vendedores.
É a mesma coisa que a famigerada válvula de hélio. Ninguém sabe para que serve nem como funciona, mas todo dono de relógio com válvula sabe que tem, e todo vendedor aponta isso na hora da venda.
Então o povo sabe sim e isso vende que é uma beleza mesmo que ninguém saiba direito o que é.
Abraços!
Adriano
É, faz sentido mesmo... Por essa ótica, talvez não seja uma boa estratégia essa mudança, pelo menos a curto prazo. Até pq possivelmente os vendedores das outras marcas vão soltar um "O nosso tem COSC e o deles não"
abraços,
Eu achei bem interessante essa mudança.
A Omega quer subir de patamar e pelo o que li sobre as diferenças entre COSC e METAS, o COSC não tem totais condições de aferir um certificado que o calibre Master realmente "merece". O jeito, foi trazer a METAS para dentro da manufatura, do jeito que a Omega imaginou para a certificação de seu novo calibre. Justo!
Se é melhor ou pior que o COSC, não sei! Mas duvido que a Omega iria dar um tiro no pé com essa mudança, duvido mesmo, assim como duvido que ter COSC ou o METAS certificando o calibre influencie na compra ou não compra de um relógio...
Ao meu ver, novamente, será benéfica para o consumidor. Uma concorrência de certificadoras, que melhore e garanta a qualidade de um calibre de relógios, só pode ser benéfica para o mercado!
Mesmo que o assunto COSC apareça numa mesa de AD Omega, o assunto METAS também aparecerá e se é pra comparar, que comparem direito então.
Já imaginem o discurso: "Já que o senhor mencionou, o COSC é uma empresa privada que certificava os Omegas na precisão de -4 +6 segundos ao dia. Agora, estamos com a METAS que é uma empresa do governo suíço, que certifica com 0 +5 segundos ao dia, produção, reserva de marcha, resistência magnética e resistência a água. Bem melhor!"
Enfim, sem maiores detalhes... apenas para viajarmos um pouco...
O maior peso de ter um COSC é a tradição e aceitação, fato!
Mas tenho a impressão que, por uma ironia do destino, eles pararam no tempo.
Agora, perderam a Omega (Swatch Group todo, quem sabe, um dia?). Devem estar rezando para não dar na telha da Rolex inventar moda com isso também... Mesmo porque, sabem que tem um pezinho de outra empresa lá dentro que garante a estanqueidade dos Deep Sea... ::) Mas isso é assunto para outro tópico e nem sei se pode ter qualquer relação com esse...
A longo prazo, preço aumentará, não tenho dúvidas. O Adriano bem lembrou essa equiparação com a Rolex, o mercado de luxo é bem sensível em relação a preço. Mas o preço aumentaria com ou sem METAS dentro da Omega...
Levará um tempo ainda para termos qualquer percepção dessa mudança... enfim... veremos!
Uma dúvida, a palavra "Chronometer" no dial de um relógio com calibre certificado, pode ser usada pela METAS (ou qualquer outra certificadora) ou é algo exclusivo do COSC?
Abs!
Concordo com a análise do amigo Audi!
O ponto fraco do COSC é o fato de não certificar o relógio todo, mas apenas o mecanismo e apenas sua precisão e influência da temperatura (e influência de impactos nos quartz). Nada mais.
Sobre a palavra chronometer, que eu saiba ela pode ser usada sim sem problemas. Não é uma designação exclusiva do certificado COSC.
Abraços!
Adriano
Citação de: Adriano online 10 Dezembro 2014 às 13:53:48
(...)
Sobre a palavra chronometer, que eu saiba ela pode ser usada sim sem problemas. Não é uma designação exclusiva do certificado COSC.
Abraços!
Adriano
;) Valeu.
Então, visualmente, nada muda!
A propósito, é mais do que óbvio, que assistências técnicas deverão se adequar ao novo padrão de 0 +5/ dia para relógios que saírem da manufatura com o novo certificado.
Abs!
Citação de: mestreaudi online 10 Dezembro 2014 às 14:22:51
Citação de: Adriano online 10 Dezembro 2014 às 13:53:48
(...)
Sobre a palavra chronometer, que eu saiba ela pode ser usada sim sem problemas. Não é uma designação exclusiva do certificado COSC.
Abraços!
Adriano
;) Valeu.
Então, visualmente, nada muda!
A propósito, é mais do que óbvio, que assistências técnicas deverão se adequar ao novo padrão de 0 +5/ dia para relógios que saírem da manufatura com o novo certificado.
Abs!
Não, porque os limites de regulagem para cada calibre não têm relação com o COSC, inclusive porque não é possível relacionar nenhum dos parâmetros pela diferença na metodologia dos teste. É a velha história: em primeiro lugar, os tais -4 e +6 s/dia do COSC são apenas um dos 7 quesitos eliminatórios do COSC e referem-se à marcha diária média. Na fábrica ou na assistência, em um Witschi, você tem um teste de marcha instantânea. Qualquer relógio consegue fazer uma média de -4 a +6 s/dia de média em 5 posições (até um Seiko 7S26) e isso não significa absolutamente nada, nadinha. O relógio pode adiantar 20 s/dia em uma posição e atrasar 16 s/dia em outra. E aí, é COSC?
Não dá para comparar a média de 10 dias de teste (que são os números usados para o cálculo dos tais -4/+6, e que se referem à média de dois dias e cada posição, com uma medição com corda cheia e outra após 24 horas) com um teste instantâneo de corda cheia. Não existe nenhuma maneira, nem de longe, de relacionar esses números.
Então os números do COSC não fazem diferença na hora de ajustar e regular um relógio na assistência, e nem na fábrica, pois lá são regulados nos mesmos moldes que na assistência.
O que se segue sim é uma tabela, e os resultados devem estar dentro desses limites e que em teoria devem permitir que o relógio fique dentro do COSC se fosse, hipoteticamente, submetido novamente ao teste. A marcha média e o delta (variação entre posição mais lenta e mais rápida) em 5 posições a zero hora e após 24 horas devem estar dentro desses limites, o beat error idem, e a amplitude idem. E além dos limites máximos e mínimos, existe um valor alvo. Por exemplo, salvo engano (não estou acesso àas tabelas agora), para um calibre 8500 a meta é +2 s/dia. Em nenhum calibre com COSC a Omega permite valores negativos, por exemplo. Os limites são sempre algo como 0 a +5 s/dia, nunca negativos, ou seja, nunca admitindo que o relógio atrase. Diferente do próprio COSC.
Os limites de regulagem dos calibres de manufatura da Omega são tão mais rígidos que o COSC que um novo certificado não fará diferença.
É assim que funciona. Vão perguntar: "então como você sabe que um relógio com COSC voltou a sê-lo depois da revisão?". Você não sabe, é impossível saber. Você apenas segue a tabela do fabricante que já é feita estimando-se que, estando dentro daqueles limites, ele estará apto para ser hipoteticamente certificado novamente.
Tenham em mente sempre a metodologia do teste. São 16 dias, medições óticas a cada 24 horas, 3 temperatura diferentes... nem o fabricante consegue reproduzir isso. Tudo é estimado. O fabricante estabelece os limites, regula na fábrica dentro desse limites manda para o COSC estimando que estarão dentro.
Abraços!
Adriano
Perfeito.
Obrigado Adriano. ;)
O que parecia totalmente óbvio e simples, não é!
abs
Pessoal, li hoje o press-release da Omega sobre o assunto e ele não diz que a Omega está abandonando o COSC como dito no artigo publicado. E recebi uma informação oficial da diretoria da Omega, também hoje, de que a Omega não abandonando o COSC em favor do METAS mas sim adotando o METAS como certificação complementar para os modelos designados Master Co-Axial.
Outra coisa legal que vi no press-release é que os donos dos Master Co-Axial podem checar os resultados obtidos pelo seu exemplar on-line ou por um aplicativo de smartphone. Legal não?
Abraços!
Adriano
Citação de: waldirmello online 10 Dezembro 2014 às 00:56:51
Citação de: Leandro online 09 Dezembro 2014 às 22:05:34
Citação de: flavio online 09 Dezembro 2014 às 13:23:52
Não nos esqueçamos que a omega já está com preços apenas ligeiramente inferiores à rolex. O exemplo do estrela só é válido aqui, porque a política da omega no Brasil para preços é muito melhor do que a da rolex. Aliás, vale mais a pena comprar omega aqui do que na gringa. Flávio
Fazendo uma pequena digressão, alguém sabe me dizer quanto está custando um Speedmaster Professional com tampa traseira de safira aqui? E lá?
Abs,
Leandro
Leandro,
Na loja Omega do Village Mall no RJ, o Speedmaster com Safira na frente e no back, no estojo comemorativo com uma pulseira nato e outra de velcro (NASA) e outros mimos estava por cerca de 16,5k enquanto que o original com hesalite e fundo em aço no estojo tradicional vermelho estava por cerca de 13,5k.
Preços antes de qq negociação.
Waldir,
Obrigado.
Abs,
Leandro
Citação de: Adriano online 15 Dezembro 2014 às 00:11:32
Pessoal, li hoje o press-release da Omega sobre o assunto e ele não diz que a Omega está abandonando o COSC como dito no artigo publicado. E recebi uma informação oficial da diretoria da Omega, também hoje, de que a Omega não abandonando o COSC em favor do METAS mas sim adotando o METAS como certificação complementar para os modelos designados Master Co-Axial.
Outra coisa legal que vi no press-release é que os donos dos Master Co-Axial podem checar os resultados obtidos pelo seu exemplar on-line ou por um aplicativo de smartphone. Legal não?
Abraços!
Adriano
Sim, muito legal!
Grato por nos manter corretamente informados, Adriano.
Então...
Isto, este simples fato, o de esperar pela informação mais correta, nos lembra dos "riscos" de tentarmos fazer "avaliações" e conjecturas sem uma base, por assim dizer, mais fundamentada.
Abraços!
Alberto
8)
Como certificação adicional, ótimo. Aí se torna um baita diferencial.
E uma bela jogada de propaganda.
Dic
Sei que o Adriano falou o contrário, mas acho que somente um relógio aprovado pelo COSC pode estampar "cronômetro" em seu mostrador, e é por isso que, por enquanto, a Omega não vai deixar de mandar seus relógios pra lá, pois essa ainda é uma ferramenta importante de marketing.
Pode ser. Eu não tenho certeza mesmo, achava que um relógio certificado por Besançon ou Wempe podia usar o termo.
Abraços!
Adriano
Besançon não está nos limites da Federação Suíça, então penso que eles têm total autonomia em certificar relógios como cronômetros, desde que passem na norma ISO. O mesmo vale para outros órgãos, como o Observatório de Glashütte.