Gosto não se discute, mas depois do bem enorme que Jean-Frederic Dufour fez para a Zenith, criando entre inúmeras pecas de sucesso o maravilhoso Christophe Colomb sobre o mesmo (e sensacional) movimento Zero G, ver uma peça como essa me deixa temeroso com as escolhas feitas pela nova direção da marca... ::) ::) ::)
https://www.watches-news.com/fr/zenith-4/defy-zero-g-siar/
Fantástico mecanismo mas o visual... Taquipariu...
O visual parece hieróglifos. Lembra bem a antiguidade egípcia.
O visual lembra aquelas tatuagens de gangues chicanas.. poderia chamar Zenith Mara Salvatrucha....
Outro problema que eu vejo é a legibilidade desse relógio. Pra quem tem presbiopia (meu caso) deve ser quase impossível ler as horas, mesmo mal que sofre os Richard Mille e os Hublot.
Só para efeito comparativo, a verdadeira obra de arte que foi o Christophe Colomb:
É de chorar ao olhar para essa verdadeira aberração que fizeram com esse Siar...
Olha, são duas realidades completamente diferentes. Este ultimo tem um design muito poluído e de mau gosto, a legibilidade também fica muito prejudicada. Mas a Zenith tem história e penso que foi apenas um descuido, que a própria resposta do mercado e da crítica, vai ajuda-los a acertar a mão nos próximos lançamentos.
O que me deixa mais perplexo é que a Zenith parece estar trilhando um caminho semelhante ao da época em que foi dirigida por Thierry Nataf, que quase quebrou a marca com a elaboração de peças de gosto duvidoso.
Daí entrou o Dufour e fez um ótimo trabalho, revitalizando a marca com peças maravilhosas, mas o LVMH o "perdeu" para a Rolex e desde então começou a andar para trás no design a meu ver.
Pelo menos continuam evoluindo nos movimentos, primeiro com o próprio Zero G e agora com o Defy Lab.
https://www.forbes.com/sites/carolbesler/2017/09/14/zeniths-new-super-oscillator-reinvents-the-mechanical-watch-movement/
A máquina pode ser top, mas o relógio é feio pra caramba.