Vejam:
http://www.qpmagazine.com/fileopen.axd?aaid=5685
Não consegui ler o artigo pois o site pede registro, login, etc. (mais tarde vejo com mais calma). Então nem sei o que diz o artigo, mas de todo modo posso dizer que a espiral de vidro é um troço antigo pacas. Na verdade o primeiro material alternativo para o metal em espiral foi o vidro, e isso aconteceu lá por 1800 e pouco, para cronomêtros marítimos, com molas helicoidais.
Quero dizer, é uma tecnologia antiga, mas o princípio era o mesmo das atuais molas de silício, mas com mais fragilidade entre outras desvantagens. Parece também que as espirais de vidro perdiam algumas características mecânicas com o passar do tempo. Elas meio que "envelheciam".
Abraços!
Adriano
As espirais de vidro sofrem bastante com a variação de temperatura, e de uma maneira bem instável, o que torna difícil controlá-las (a fim de ajustar órgão regulador). Por isso nunca foram pra frente e hoje apenas fazem parte da lista de "curiosidades horológicas".
Acho que hoje em dia, o Anthony Randall é o único relojoeiro que já as fabricou, e ele, com todo seu gênio, também não deu sorte (nem com mola, nem com balanço de vidro).
Essa mola do Cartier ID One, pelo que li em outro site, é feito de uma mistureba chamada Zerodur, que não é vidro puro como as molas de antigamente, corrigindo o antigo defeito.
Se o negócio funciona? Gostaria de ver.
Infelizmente, sobre esses avanços incríveis, como o JLC Extreme Lab, Cartier ID One, balanço Parachrom da Rolex, etc., nós apenas vemos peças publicitárias, press releases do Depto. de Marketing... e nunca um teste científico hardcore, que realmente demonstre para que vieram.
Um abraço,
Igor
Citação de: Adriano online 23 Fevereiro 2010 às 16:31:01
Não consegui ler o artigo pois o site pede registro, login, etc. (mais tarde vejo com mais calma). Então nem sei o que diz o artigo, mas de todo modo posso dizer que a espiral de vidro é um troço antigo pacas. Na verdade o primeiro material alternativo para o metal em espiral foi o vidro, e isso aconteceu lá por 1800 e pouco, para cronomêtros marítimos, com molas helicoidais.
Quero dizer, é uma tecnologia antiga, mas o princípio era o mesmo das atuais molas de silício, mas com mais fragilidade entre outras desvantagens. Parece também que as espirais de vidro perdiam algumas características mecânicas com o passar do tempo. Elas meio que "envelheciam".
Abraços!
Adriano
Se a mola de vidro tem tais desvantagens e foi abandonado lá pelo final do seculo XIX porque raios a Cartier estaria voltando com esse material? Saudosimo? Ou fizeram alguma modificação na compoição química do vidro para anular essas "desvantagens"....
EDIT. Sobre a parte de modificação quimica na cmoposição o Igor ja comentou, segundos antes de eu comentar :P
Salve!
Certamente.
O termo "vidro" pode ser "genérico". Até mesmo para causar "impacto" no público.
Eu me explico, pode haver um material, baseado nele (o vidro), devidamente desenvolvido para a aplicação em questãio.
A engenharia de materiais faz isso "a toda hora", desenvolve novos materiais.
E a turma do marketing... Também! :D
Abraços!
Alberto
E eu fui marketeiro no título, para instigar a leitura.
Lamento que o artigo peça registro. No entanto, ele é grátis e o site vale a pena: www.qpmagazine.com
Olha, eu já li em algum lugar, não sei quando, não sei se li mesmo, como o Adriano falou, que usaram molas de vidro em cronômetros. Mas eu sinceramente estou em dúvida, se alguém tiver literatura, poste, pois é a idéia mais imbecil do mundo, sobretudo nos tempos antigos, pois o vidro é frágil pacas.
Mas usaram vidro em pêndulos de reguladores, tendo o problema da expansão térmica instável que o Igor mencionou.
Mas pêndulos de quartzo foram usados (cristal) e com excelentes resultados nos reguladores, o único problema era como fixar o bob do pêndulo, pesadão, a uma barra de vidro.
Mas hoje há vidros com expansão baixíssima, mas a resistência ainda é um mistério...
Flávio
Flávio,
O vidro não é tão frágil assim. Lembre-se que a fibra ótica mesmo é feita de vidro.
Um abraço,
Igor
Flávio, leia o artigo que vale a pena. Não é viiiiidro, mas um material apenas semelhante.
É um projeto-conceito, que nem será fabricado, parece. Mas com evoluções, como o não uso de NENHUMA lubrificação.
Citação de: Miguel online 23 Fevereiro 2010 às 23:03:12
Flávio, leia o artigo que vale a pena. Não é viiiiidro, mas um material apenas semelhante.
É um projeto-conceito, que nem será fabricado, parece. Mas com evoluções, como o não uso de NENHUMA lubrificação.
Lerei. Igor, no tempo dos reguladores era vidro mesmo. E a questão da resistência era um fator. Nem tanto com o troço parado, mas no transporte. Isso é discutido naqueles livros, que só li o primeiro e PROMETO A JESUS CRISTO, QUE ACABOU DE NASCER COM 3,7 K, E ESTÁ EM SUA MANJEDOURA (Ricky Bobby) que semana que vem começo a ler o outro. Amém.
Flávio
Patrão, se liga nesse link:
http://horomundi.com/forums/main/read.php?9,3246,3246
Aqui você vê como se fabrica uma mola de vidro, e entende porque não são tão frágeis assim.
Um abraço,
Igor