http://forums.timezone.com/index.php?t=msg&goto=5586409&rid=45498#msg_5586409
O Hour Vision esqueleto é bonito de doer ;D
Adorei os Seamasters!!!!
Estão bem robustos, e os cronos estão com uma boa leitura!
Não foi desta vez a reedição do Flightmaster?
Abs
Gravina
Citação de: Gravina online 24 Março 2011 às 14:17:27
Não foi desta vez a reedição do Flightmaster?
Abs
Gravina
Pelo visto, infelizmente não...
Bem robustos mesmo, estou a tempos procurando por um omega, mas por enquanto, epoca de segurar as pontas... E imagine os preços
abraços
Adorei o Seamaster azul.
Lindão.
Vocês não acham esse Flighmaster coloridão demais?
Uau.. Parece que falta algo nesse aqui..
(http://people.timezone.com/staff/Damon/OmegaSpeedmaster2011.jpg)
Minha mente não está acostumada a ver um Speed com 2 acumuladores.. hahahaha Eitcha..!
E o bezel "Liquidmetal" chegou também aos Seamaster Bond:
(http://www.rruegger.ch/images/basel_2011/omega_sm_300_liquid_metal.jpg)
Parece-me pela foto que perderam também as ondas do mostrador, creio que os mais puristas reclamarão muito, mas confesso que gostei da primeira impressão.
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Nãããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããooooooooooooooooooooooooo !!!
hehehe, mas ainda está lindo... >:(
Olá
Cheguei ontem de Basel e lá tive o prazer de ver e tocar os novos James Bond (preto e azul). De fato perderam as ondas. O mostrador agora é em cerâmica.
Abraços
Rosanna
Gostaria de ver um destes James Bond pessoalmente. Qual a previsão para chegar ao Brasil?
Abraços...
Imagem oficial do novo Speedy, do calibre 9301 e de sua espiral de silício + escapamento coaxial:
(http://i106.photobucket.com/albums/m245/Desotti/Relogios/om94.jpg)
(http://i106.photobucket.com/albums/m245/Desotti/Relogios/om00.jpg)
(http://i106.photobucket.com/albums/m245/Desotti/Relogios/om01.jpg)
Com excessão da espectativa de preço, gostei muito! :)
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E as buchas ?
Tem não ?
;)
Pela primeira vez vi, e ninguém comentou: o formato da roda coaxial é completamente diferente!
Flávio
Comentou sim, eu já havia falado que havia uma nova roda de desenho totalmente novo, executada pelo processo LIGA. Mas eu nao podia mostrar. Agora divulgaram.
Abraços!
Adriano
Como é este processo Adriano?
Achei muito complexa pelo tamanho!
Essa nova roda parece uma daquelas armas Ninja! ;)
Explicaram o motivo da mudança?
Flávio
Esse movimento 9300 parece mesmo um show, apesar do tamanho aparentemente limitar sua utilização a cronos de caixa grande.
Será o acoplamento do segundeiro central feito por embreagem vertical?
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Citação de: Desotti online 09 Abril 2011 às 22:54:06
Será o acoplamento do segundeiro central feito por embreagem vertical?
Com toda certeza. Duvido que a Omega, que se vende como uma marca de vanguarda, voltaria para o acoplamento horizontal/vertical.
Vixe, nao sei explicar como é o processo LIGA de cabeça, passo a passo. É um processo que mistura impressão, litografia, etc. É mais ou menos como a fabricação de placas impressas. A geometria muda pouco, mas o ganho está na leveza e na precisão de execução. Esse processo permite a execução de peças de qualquer tamanho com virtualmente qualquer geometria.
A nova roda começou a ser usada nos 3313 "C". Está sendo usada também nos 2500 "D".
Ah, e a embreagem é vertical sim.
Abraços!
Adriano
Omega Planet Ocean Big Titanium Liquid Metal cal. 8500 (UFA!). ;D
(http://i106.photobucket.com/albums/m245/Desotti/Relogios/OMEGA2BSeamaster2BPlanet2BOcean2B455mm2BTitanium2B01.jpg)
(http://i106.photobucket.com/albums/m245/Desotti/Relogios/OMEGA2BSeamaster2BPlanet2BOcean2B455mm2BTitanium2B02.jpg)
Ao menos nas fotos oficiais ficou "bem na fita" (curti o detalhe das cores diferentes dos luminovas).
Também li que o calibre 8500 ganhou espiral de Silício, que antes só estava presente no 8601 (calendário anual).
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Video oficial sobre a espiral de silício e seu processo de fabricação... :o
http://www.omegawatches.com/spirit/watchmaking/silicon-balance-spring
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Eu ainda vou "pagar língua", mas acho estranho demais esses materiais "modernos" em coisas antigas por natureza. É como se eu pegasse um FORD T e colocasse um motor elétrico do Tesla no seu interior. A fabricação, para mim, não precisa ser tradicional, a indústria nunca atuou assim, há muito...Porém, como o relógio mecânico já é um contra-senso em si, que seja tradicional pelo menos no produto final. Sei lá...Silício, etc. Mas vou pagar língua, claro.
Flávio
Eu também acho a maior roubada.
É legal? É! Mas com estes materiais difíceis de reproduzir (a não ser por uma empresa gigante e à um custo proibitivo), um relógio mecânico equipara-se a um relógio quartzo, ou seja, se pararem de fabricar o componente, lascou, pode jogar o relógio fora... Ou será que os relojoeiros do futuro produzirão peças em silício no exato molde da peça quebrada?
Eu sei lá se a Omega vai estar por aí daqui a 40 ou 50 anos. E se a empresa falir? E se o estoque de peças não aguentar até lá? Sujou!
Respeito a opinião dos amigos, que aliás conhecem horologia com profundidade que nem almejo alcançar.
Não obstante, não conigo ver como negativo esse tipo de "experimentação" e a consequente evolução que ela pode trazer, apenas por estar sendo aplicada a um segmento tão tradicional como é a fabricação de relógios mecânicos.
Quanto ao que acontecerá daqui a 50 anos, será que quem estava aqui há 50 anos ainda iria preferir voar com motores a pistão ou navegar a vapor caso pudesse opinar?
Enfim, não consigo ver evoluções horológicas como o mecanismo Spring Drive, o escape Co-Axial e a adoção de componentes em silício e não aplaudí-las (e desejá-las). :)
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Outro exemplo da aplicação de componentes em silício se deu recentemente no Zenith Striking 10th:
"The original El Primero movement sweeps around the dial in 60 seconds in tiny 1/10th of a second jumps, meaning the chronograph hand performs 600 jumps a minute. In this new jumping seconds model, the ultra-fast stopping and restarting of this large chronograph hand 10 times a second calls for a greater amount of energy. The watch functions had to be significantly improved and optimised to enable this energy-consuming acceleration. Seeking to reduce the energy required naturally entailed making the movement wheels as light as possible, which is why some of them are in silicon – a material three and a half times lighter than its traditional counterparts."
Fonte: trustedwatch.com (http://www.trustedwatch.com/news/top-watches/5885/ZENITH-El-Primero-Striking-10th-The-first-calibre-with-ultra-accurate-110th-of-a-second-measurement-and-display)
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Desotti,
O que eu não gosto é de torrar uma grana num bem de consumo durável e depois ficar na mão da empresa, sem saber se meu bem vai durar o tanto quando poderia.
Peguemos o exemplo de uma marca fodidona no passado e que hoje não mais existe... humm, um Angelus por exemplo.
A Angelus não existe há muitas décadas, mas há vários relógios da marca por aí.
Se eu compro um crono Angelus com uma âncora quebrada, será que vou encontrar essa peça por aí? Difícil...
Mas digamos que eu gosto mesmo do relógio, e topo tudo para tê-lo funcionando novamente, será que dá pra fazer alguma coisa? Opa, claro que dá! Levo num relojoeiro pica-grossa e o cara faz a âncora pra mim, mesmo que a original tenha se perdido (é questão de cálculos e paciência).
E num Omega desses com âncora de silício, o que fazemos? Se acabar a peça, é sentar e chorar, a não ser que você adapte uma solução caseirona em outro material, pois não vai ter relojoeiro independente ou empresa no mundo que fabricará apenas uma peça de silício para você (por outro lado, se você encomendar alguns milhões de peças, eles até conversam).
Ademais, desviando um pouco de assunto mas seguindo na sua mensagem, não acho que o Spring Drive seja uma evolução. Muito pelo contrário, acho um retrocesso!
Já o co-axial é um avanço mesmo. Palmas para o Dr. George.
Um abraço,
Igor
Igor meu amigo, entendi perfeitamente seu ponto de vista. :)
Apenas jogo com as "possibilidades a favor" de que a Omega e o Swatch Group bem provavelmente durarão mas do que eu ;D, que sou uma pessoa que curte alta tecnologia em suas mais diversas aplicações.
Quanto ao Spring Drive, acho o conceito simplesmente DUCA, sinceramente não dou a mínima pelo fato de haver eletrônica envolvida, não dá para não respeitar um Space Walk, por exemplo, talvez o unico relógio não 100% mecânico que pode ser utilizado em EVA.
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Minha opinião diverge da do Igor. Meu problema não é a possibilidade, nos mecânicos, de se reproduzir qualquer peça. Isso é possível mas...Veja bem, nos dias atuais eu já não consigo peças que quero!
Meu ponto de vista resume-se a o que mantém a pessoa focada no lance "alta relojoaria". O lance é cultural. Todos aqui compram tais produtos porque as fábricas possuem tradição e, o relógio em si é uma pequena cápsula do tempo imutável há 600 anos! Sim, houve zilhões de evoluções técnicas, mas no final das contas, tudo não passa de metal contra metal e vamos embora.
A grande sacada atual das fábricas é manter o público atento aos seus produtos, lançando novidades, mas que é um paradoxo em si, pois como lançar novidades em algo que é tradicional por natureza e, vou além, é apreciado pelos compradores justamente por ser tradicional? O chamado efeito Tostines...(aliás, estou lendo o Time to Change e isso é muito discutido no livro).
As técnicas de produção evoluem. Evoluíram no passado e, como sempre ressalto aqui, essa conversa de relojoeiro independente, artista, já não existe há trocentos anos, ressurgiu agora. Eu não vejo, portanto, lá grandes diferenças em uma série de tornos produzindo em massa uma peça, ligados em série, e uma máquina CNC fazendo a mesma coisa.
No final das contas, o produto final será aquela mesma geringonça de metal e engrenagens de sempre. Quando for revisá-lo, a mão humana estará lá do mesmo modo. E, claro, mesmo para programar uma máquina CNC, existe muito do "componente" artístico na coisa. Um projeto não surge no nada.
O estranho - mas que também é um ponto de vista absolutamente paradoxal da minha parte - é encontrar relógios mecânicos com peças girando lá dentro que não são, eu diria, "naturais", mas sintéticas, não sei se me fiz entender. Ah Flávio, mas os rubis já são sintéticos há zilhões de anos! Ora, mas antes não eram!
Silício é coisa de circuito integrado. Aliás, o processo de fabricação é o mesmo. Aí...Sei lá, acho que já me fiz entender, compraria também algo com esses escapamentos frescurol de silício, isso, aquilo, etc. Mas atualmente, mostra-me efetivo savoir faire da fábrica não inovar criando algo que não existe, mas conseguir fazer funcionar direito o que já existia, por um método, diríamos, tradicional.
É por isso que vi com bons olhos o relógio da Urban com escapamento de cronômetro. Fato: é o sistema de escapamento para relógios portáteis mais estável e preciso que existe. Eu, por exemplo, considero o escapamento de cronômetro como divisor de águas: depois dele nada surgiu melhor, nem coaxial, etc. Aliás, a proposta do coaxial foi justamente colocar no relógio de pulso algo que tivesse a robustez de um escapamento de âncora, mas com as vantagens do de cronômetro.
Claro que a Urban usou CNC para fazer peças tão diminutas. Mudou o projeto? Gostaria de ver, porque diz o senso comum que é (era) IMPOSSÍVEL fazer aquela mola de retenção resistente o bastante para não permitir o avanço não querido na rodagem. Sem contar que ela poderia quebrar. Teriam eles feito a mola de uma nova liga? Titânio? Sei lá...Eu acho essas coisas antigas, mas reformuladas para os dias de hoje, e com "metal" (entre aspas, pegaram o espírito?) mais bacanas, mas não desmereço as fábricas que usam silício, como UN, Omega...Ora, até a Patek entrou na onda! Mas que me parece estranho parece. Como disse, é como se eu possuísse um Ford T com um motor elétrico atual instalado lá dentro (e pasmem! O motor elétrico é uma "involução", pois foi usado primeiro do que os de combustão que, diga-se de passagem, já deu né? Não existe algo melhor do que o motor a combustão?).
Flávio
Citação de: Desotti online 13 Abril 2011 às 19:39:21
Apenas jogo com as "possibilidades a favor" de que a Omega e o Swatch Group bem provavelmente durarão mas do que eu...
Sei lá. Depois que a Pan Am faliu, qualquer coisa fali.
Citação de: Desotti online 13 Abril 2011 às 19:39:21
Quanto ao Spring Drive (...) sinceramente não dou a mínima pelo fato de haver eletrônica envolvida...
Eu olha é justamente do lado contrário: a involução está é na parte mecânica!
Acho uma idéia de girico misturar um órgão regulador preciso como um quartzo num movimento deficiente como o mecânico.
Por exemplo: sabe quando veremos um Spring Drive termocompensado? Creio que nunca, afinal, pra que inserir no relógio uma solução para precisão de longo prazo se em dois ou três dias ele periga parar por falta de corda? Ou seja, o movimento mecânico limita o órgão regulador!
Como esforço,
savoir-faire, o Spring Drive é bacana, mas na prática, é um contrasenso.
Imagine a seguinte situação:
Vamos fazer um carro com motor elétrico? Vamos!
Mas como vamos criar a energia para alimentar o motor? Ora, é simples: a gente põe um gerador a gasolina no porta-malas e tá tudo tranquilo!
É mais ou menos isso que é um Spring Drive! ;D
Um abraço,
Igor
Citação de: flavio online 13 Abril 2011 às 19:47:58...Claro que a Urban usou CNC para fazer peças tão diminutas. Mudou o projeto? Gostaria de ver, porque diz o senso comum que é (era) IMPOSSÍVEL fazer aquela mola de retenção resistente o bastante para não permitir o avanço não querido na rodagem. Sem contar que ela poderia quebrar. Teriam eles feito a mola de uma nova liga? Titânio? Sei lá...
Eu até questionei lá no tópico específico como será que o Voutilainen havia resolvido essa questão.
Eu não tenho essa questão cultural (e, convenhamos, romântica) da alta relojoaria tão forte dentro de meus conceitos, então é mais fácil para mim aceitar tais evoluções.
Mas que eu gostaria de ter um relógio de pulso com escape de cronômetro, isso eu gostaria... quem sabe, com o avanço e redução de custos em materiais como o silício, ele esteja ao alcance do meu bolso nos próximos 50 anos?
Hehehehehe... ;D
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Citação de: Desotti online 13 Abril 2011 às 20:05:08
Citação de: flavio online 13 Abril 2011 às 19:47:58...Claro que a Urban usou CNC para fazer peças tão diminutas. Mudou o projeto? Gostaria de ver, porque diz o senso comum que é (era) IMPOSSÍVEL fazer aquela mola de retenção resistente o bastante para não permitir o avanço não querido na rodagem. Sem contar que ela poderia quebrar. Teriam eles feito a mola de uma nova liga? Titânio? Sei lá...
Eu até questionei lá no tópico específico como será que o Voutilainen havia resolvido essa questão.
Eu não tenho essa questão cultural (e, convenhamos, romântica) da alta relojoaria tão forte dentro de meus conceitos, então é mais fácil para mim aceitar tais evoluções.
Mas que eu gostaria de ter um relógio de pulso com escape de cronômetro, isso eu gostaria... quem sabe, com o avanço e redução de custos em materiais como o silício, ele esteja ao alcance do meu bolso nos próximos 50 anos?
Hehehehehe... ;D
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Desotti, no momento fico com qualquer coisa, até mesmo por pinos! hahahaha
Flávio
Citação de: igorschutz online 13 Abril 2011 às 20:03:45
Imagine a seguinte situação:
Vamos fazer um carro com motor elétrico? Vamos!
Mas como vamos criar a energia para alimentar o motor? Ora, é simples: a gente põe um gerador a gasolina no porta-malas e tá tudo tranquilo!
Esse é basicamente o conceito dos carros híbridos, a única diferença é que o motor a gasolina também pode movimentar o veículo em certas situações em que maior potência é exigida, e não apenas carregar a bateria.
Muito legal e salutar essa discussão! :)
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Citação de: Desotti online 13 Abril 2011 às 20:09:41
Citação de: igorschutz online 13 Abril 2011 às 20:03:45
Imagine a seguinte situação:
Vamos fazer um carro com motor elétrico? Vamos!
Mas como vamos criar a energia para alimentar o motor? Ora, é simples: a gente põe um gerador a gasolina no porta-malas e tá tudo tranquilo!
Esse é basicamente o conceito dos carros híbridos, a única diferença é que o motor a gasolina também pode movimentar o veículo em certas situações em que maior potência é exigida, e não apenas carregar a bateria.
Muito legal e salutar essa discussão! :)
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Aliás, mudando de tópico, mas faz sentido, porque usamos os carros como comparação. Outro dia vi um programa da "Grobonews", chamado...Sei lá, Fronteiras, Ciência e Tecnologia, onde um crítico americano falava mal pacas dos carros híbridos, dizendo que em conceito são absolutamente estúpidos, porque usam 4 sistemas diferentes para fazer uma coisa apenas: mover um carro para frente.
Flávio
Citação de: Desotti online 13 Abril 2011 às 20:09:41
Esse é basicamente o conceito dos carros híbridos...
Mais ou menos.
Nos carros híbridos, o motor é a gasolina e o motor elétrico apenas dá uma mãozinha. No meu exemplo, o carro conta apenas com o motor elétrico, e a eletricidade para fazê-lo funcionar vem da queima do combustível.
Mas, carros a parte, o que eu quero dizer é que o movimento mecânico do Spring Drive não traz qualquer vantagem em relação à um quartzo atual. Só desvantagens.
Você deixa de trocar a bateria, mas tem de trocar a mola do tambor, tem de cuidar da lubricação, o mecanismo é mais frágil, etc., etc.
Um abraço,
Igor
Cocordo,
Fora que é caro para caramba!!
Abraço
Citação de: igorschutz online 13 Abril 2011 às 21:16:04
Citação de: Desotti online 13 Abril 2011 às 20:09:41
Esse é basicamente o conceito dos carros híbridos...
Mais ou menos.
Nos carros híbridos, o motor é a gasolina e o motor elétrico apenas dá uma mãozinha. No meu exemplo, o carro conta apenas com o motor elétrico, e a eletricidade para fazê-lo funcionar vem da queima do combustível.
Mas, carros a parte, o que eu quero dizer é que o movimento mecânico do Spring Drive não traz qualquer vantagem em relação à um quartzo atual. Só desvantagens.
Você deixa de trocar a bateria, mas tem de trocar a mola do tambor, tem de cuidar da lubricação, o mecanismo é mais frágil, etc., etc.
Um abraço,
Igor
Igor,
O erro é compará-lo com um quartz. Não tem nada a ver.
É um Seiko mecânico GS, que acredito que ninguém tenha nada contra a dizer, com uma evolução extremamente engenhosa no sistema de escapamento.
Faria muito mais sentido, apesar de não ser bem isso, compará-lo com o sistema KERS que reaproveita a energia cinética "perdida" nas reduções de velocidade para carregar um acumulador que pode mais tarde ser utilizado para aumentar a potência do motor a combustão.
Me desculpe, mas não achar um sistema que aplica uma força diferenciada, eletromagneticamente controlada, para micro regular o aproveitamento da mola da maneira mais precisa possível algo "ducaralho" é um contra-senso para quem aprecia o universo da micromecânica e da engenharia colocada nessa peças.
MHO, claro.
Forte abraço.
Mauricio
Citação de: MVasconcelos online 14 Abril 2011 às 10:36:03
O erro é compará-lo com um quartz. Não tem nada a ver.
Mauricio,
Não há o que discutir: o Spring Drive é quartzo.
Não é a mola do tambor o regulador do relógio, e sim o cristal de quartzo que vibra quando aplica-se corrente elétrica nele (efeito piezoelétrico).
O que muda de um Spring Drive para um quartzo "normal" não é seu órgão regulador (nesta parte, são idênticos), e sim a forma como a CPU transmite o movimento aos ponteiros.
Num relógio quartzo normal, basicamente, a CPU conta 32.768 vibrações do cristal e manda um pulso para o ponteiro de segundos.
Já no Spring Drive, uma roda eletromagnética gira livremente. A CPU conta simultaneamente o número de giros dessa roda e as vibrações do cristal. Em cada segundo (32.768 vibrações do cristal), a roda deve girar 200 vezes. Se a roda estiver mais rápida que isso, a CPU libera impulsos magnéticos que freiam-na (note que a CPU nunca "acelera" a rotação da roda, apenas freia).
Portanto, em termos de "escapamento", se é que podemos utilizar essa palavra, um SD e um relógio quartzo do McLanche Feliz são iguais, ie., um cristal de quartzo que vibra e um CI que conta a quantidade de vibrações.
É sua opinião achar que isso é um grande avanço (eu não acho), mas creio que você está completamente equivocado ao dizer que um SD não tem nada a ver com um quartzo. Contra fatos não há argumentos, o SD é quartzo.
Um abraço,
Igor
Citação de: MVasconcelos online 14 Abril 2011 às 10:36:03...
O erro é compará-lo com um quartz. Não tem nada a ver.
...
É um Seiko mecânico GS
...
:o :o :o :o :o
Mas... Ele
é quartz (de péssimo desempenho) e não é GS...
Citação de: MVasconcelos online 14 Abril 2011 às 10:36:03
...
Faria muito mais sentido, apesar de não ser bem isso, compará-lo com o sistema KERS que reaproveita a energia cinética "perdida" nas reduções de velocidade para carregar um acumulador que pode mais tarde ser utilizado para aumentar a potência do motor a combustão.
...
Nesse ponto acho o Kinetic da Seiko mais parecido com o Kers, ele tranforma a energia cinética do rotor em eletrica, armazendo num capacitor.
Abraços
Gents,
Novamente lhes digo que o que há é que vocês não entenderam o princípio de funcionamento do Spring Drive.
Ele NÃO é um Kinetic (ok, existe um Kinetic Spring Drive, mas vamos esquecer esse espécime) mas utilizou o desenvolvimento do tal Kinetic para aperfeiçoar conceitos.
O circuito quartz APENAS aciona o freio, nada além disso. Todo o movimento do relógio é mecânico.
http://www.thepurists.net/Patrons/Members/johnd/jackfreedman/article.html
(http://www.thepurists.net/Patrons/Members/johnd/jackfreedman/springdrivemovt.jpg)
Ou seja, nem tanto ao céu, nem tanto ao inferno.
Abraço,
Mauricio
Maurício,
Sem sacanagem, e sem querer pagar de bonzão, mas, depois de eu explicar em detalhes seu órgão regulador você acha que não entendi o princípio do funcionamento do Spring Drive? ???
Quanto ao fato do circuito quartzo "apenas" acionar o freio, isto é 90% do relógio, e a única novidade. O resto é resto: frágil, caro, e pouco eficiente, como todo relógio mecânico.
Dentro do nosso contexto histórico, adicionar um movimento mecânico a um regulador quartzo é um retrocesso; é colocar um motor de carro na melhor carroça de madeira do mercado.
Se o SD tivesse sido lançado lá em meados dos anos 60, na transição do movimento mecânico para o movimento quartzo dentro dos laboratórios, tudo bem, seria um avanço. Mas agora, no Século XXI? Só existe mesmo para saciar o ímpeto consumidor dos aficcionados...
Um abraço,
Igor
Detalhe importante: não há nenhuma espécie de acumulador de energia passível de troca num spring drive, ao contrário dos Kinetic/Ecodrive/Tough Solar, somente a mola do tambor fornece energia ao regulador a quartzo, nada mais.
Vejo-o como um relógio mecânico, com manutenção de mecânico, mas precisão de quartz.
Quanto a gostar dessa tecnologia ou não, vai de cada um, é claro. ;)
Quanto aos carros híbridos, geralmente na cidade funciona o motor elétrico até que a tensão da bateria abaixe demais, quando então entra o motor a combustão, sendo que a velocidades constantes mais elevadas de estrada, trabalham ambos os motores.
Tomando como exemplo um Ford Fusion Hibrid, o resultado é um carro com boa potência (cerca de 200 CV combinados os dois tipos de motores) e grande economia de combustível (13km/l na cidade e 17km/l na estrada) com baixas emissões de poluentes.
Particularmente acho a solução muito válida para o atual estágio tecnológico da indústria automotiva, visto que ainda é grande o gasto energético, e consequente poluição, para se produzir hidrogênio em quantidade suficiente para viailizar carros movidos a células de combustível em larga escala e os veículos puramente elétricos ainda esbarram em problemas de autonomia.
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CitarO resto é resto: frágil, caro, e pouco eficiente, como todo relógio mecânico.
Nisso eu concordo integralmente com você ;) , mas mesmo assim todos nós continuamos a frequentar o fórum sobre relógios mecânicos...
Evolução é algo bom. Isso FOI indiscutivelmente uma evolução.
Vai se difundir ? Não acho. Todo mundo torce o nariz pra novidades japonesas, então...
Pra mim seria algo como um carro com câmbio automatico. Já torci muito o nariz pois tira "o prazer" de dirigir.
Mas hoje, trocar marchas ? CHEGA !!!!!!!!!!!!!!!!
Abração,
Mauricio
Citação de: MVasconcelos online 14 Abril 2011 às 13:14:26
Isso FOI indiscutivelmente uma evolução.
Evolução do que?
Do movimento mecânico?
Ué, o Spring Drive não é mecânico, é quartzo. O que diz se um relógio é mecânico ou eletrônico é seu órgão regulador, e não o trem de rodagem.
Sob este ponto de vista, o Beta 21 seria um movimento mecânico então, já que todo seu trem de rodagem era mecânico...
Então seria evolução do que?
Do movimento quarzto?
Acho que não, né? Os movimentos quartzo atuais são mais baratos, robustos e eficientes que o SD.
Não houve evolução.
O Spring Drive é uma brincadeira da Seiko, um passatempo que ela criou apenas para dizer que pode, e sempre será um produto de nicho.
Parafraseando o Desotti, acima, para o atual estágio tecnológico da indústria relojoeira, o SD é um retrocesso, pois já existem soluções mais precisas, baratas, robustas e eficientes.
Um abraço,
Igor
Mauricio, o que é um relógio quartz e o que não é um relógio quartz?
Sempre imaginei que a diferença estaria e apenas no regulador, por que o resto, pode ser mecânico nos dois.
Citação de: igorschutz online 14 Abril 2011 às 13:34:47...
Então seria evolução do que?
Do movimento quarzto?
Acho que não, né? Os movimentos quartzo atuais são mais baratos, robustos e eficientes que o SD.
...
Vale dizer que o SD tem uma precisão sofrível, segundo as especificações, +/- 1 segundo por dia.
Precisão de quartzo muito ruim vc quer dizer não é?
30 segundos por mês(1 por dia).
Qualquer máquina Ronda, ETA ou Miyota quartzo é mais precisa que isso.
Para mim o Spring Drive está mais para um Calibre S ou para um E2100. É uma mistura eletromecânica mas que funciona através do regulador de quartzo. E ambos são bem mais precisos e bem mais baratos. Além do mais, usam a mecânica onde ela não é tão frágil(fora do órgão regulador).
Abraço.
Foto do E2100
(http://i817.photobucket.com/albums/zz95/fernando-reimao/e210_sample_2.jpg)
Citação de: Desotti online 14 Abril 2011 às 13:04:34
Detalhe importante: não há nenhuma espécie de acumulador de energia passível de troca num spring drive, ao contrário dos Kinetic/Ecodrive/Tough Solar, somente a mola do tambor fornece energia ao regulador a quartzo, nada mais.
Vejo-o como um relógio mecânico, com manutenção de mecânico, mas precisão de quartz.
Quanto a gostar dessa tecnologia ou não, vai de cada um, é claro. ;)
Quanto aos carros híbridos, geralmente na cidade funciona o motor elétrico até que a tensão da bateria abaixe demais, quando então entra o motor a combustão, sendo que a velocidades constantes mais elevadas de estrada, trabalham ambos os motores.
Tomando como exemplo um Ford Fusion Hibrid, o resultado é um carro com boa potência (cerca de 200 CV combinados os dois tipos de motores) e grande economia de combustível (13km/l na cidade e 17km/l na estrada) com baixas emissões de poluentes.
Particularmente acho a solução muito válida para o atual estágio tecnológico da indústria automotiva, visto que ainda é grande o gasto energético, e consequente poluição, para se produzir hidrogênio em quantidade suficiente para viailizar carros movidos a células de combustível em larga escala e os veículos puramente elétricos ainda esbarram em problemas de autonomia.
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Citação de: fernando r online 14 Abril 2011 às 13:51:45
Precisão de quartzo muito ruim vc quer dizer não é?...
Que seja, de qualquer maneira é precisão superior a dos demais relógios de pulso mecânicos que conheço (embora alguns cheguem BEM perto).
Como dizia minha Avó, o que seria do verde se todos gostassem apenas do vermelho? ;)
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Se me permitem...
Só um pitaco... aliás uma opinião...
Tinha vários Citizens Eco-Drives... agora só sobraram os aqualands.. e ainda tenho um Seiko Kinetic...!
Gente... os Eco-drives eu jogo em cima da cama ou deixo ele na mesa da sala e ele se vira para recarregar... e pronto.. agora o Kinetic é um porre... vez ou outra ele fica lá dando aviso de falta de carga... Então meus amigos.. quartz por quartz... ou tem bateria... ou é eco-drive... se for para ficar "xacoalhando" eu fico com meus mecânicos mesmo...!
Tudo bem que a discussão é outra.. mas foi só um pitaco...
Grande abraço
Rodrigo STR ;D
PS: Concordo com a opinião do Flávio.. também prefiro as coisas "na forma mais tradicional...! Isso não implica em falta de tecnologia...! É só minha opinião
Eu mencionei a precisão por causa desse frase sua:
"Vejo-o como um relógio mecânico, com manutenção de mecânico, mas precisão de quartz."
Tem Rolex, que é mecânico e fica em um segundo por dia, apesar da tolerância COSC ser maior.
Eu mesmo tenho um Tudor(máquina Valjoux) que não é um cronômetro e adiante meros 5-7 segundo por semana.
Mas vc tem todo o direito de gostar, claro. Isso é indiscutivel.
Abraço.
Citação de: Desotti online 14 Abril 2011 às 16:06:06
Citação de: fernando r online 14 Abril 2011 às 13:51:45
Precisão de quartzo muito ruim vc quer dizer não é?...
Que seja, de qualquer maneira é precisão superior a dos demais relógios de pulso mecânicos que conheço (embora alguns cheguem BEM perto).
Como dizia minha Avó, o que seria do verde se todos gostassem apenas do vermelho? ;)
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Opa Fernando, nenhum problema! :)
Em tempo: não tenho nenhum Seiko Spring Drive, mas não me furtaria de ter um se a possibilidade surgisse, é claro.
Mas, o que estávamos discutindo sobre silício mesmo? ;D ;D ;D
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Meus queridos colegas de fórum,
Relógio quartz é um relógio com base de tempo eletrônica e motor elétrico.
QQ outra coisa é outra coisa, mas não é relógio quartz.
Kinetic é um quartz com um dínamo para recarregar um capacitor, que nada mais é do que uma bateria que pode ser recarregada. Tecnologia dos idos de 1831 apenas repaginada.
Spring Drive, como o proprio nome diz, tem base de tempo controlada pela carga e descarga da mola (ela não está lá apenas para gerar energia para o freio) e micro-ajustada pelo escapamento eletromagnético. Não é quartz. Não tem acumulador de energia. Acabando a corda, ele para, mortinho da silva.
É outra coisa, muito mais mecânico do que hibrido.
Muita gente torce o nariz, muita gente acha duca. Eu estou no segundo grupo e nenhum de nós vai mudar a opinião alheia.
Abração proceis.
Mauricio
Citação de: MVasconcelos online 14 Abril 2011 às 23:25:19
Relógio quartz é um relógio com base de tempo eletrônica e motor elétrico.
QQ outra coisa é outra coisa, mas não é relógio quartz.
Você obviamente não sabe do que está falando.
Eu me considero um "ignorante curioso" apenas, mas sempre pensei que relógio a quartzo era aquele em que o regulador era a quartzo. E mecânico tinha regulador mecânico.
Agora, dentro dos parâmetros científicos de qualquer coisa que utilize formulação lógica, ou é x ou é y. Princípio do terceiro excluído.
Um "híbrido" como o calibre S ou o E 2100 continua sendo a quartzo. O regulador é quartzo. E o Sprig Drive, conforme foi explicado a exaustão pelos experts é regulado pelo quartzo. Logo...
Abraço.
Citação de: igorschutz online 15 Abril 2011 às 11:07:17
Citação de: MVasconcelos online 14 Abril 2011 às 23:25:19
Relógio quartz é um relógio com base de tempo eletrônica e motor elétrico.
QQ outra coisa é outra coisa, mas não é relógio quartz.
Você obviamente não sabe do que está falando.
Igor, dois. Quando o relógio possui o órgão regulador que utiliza um cristal ressonante de quartzo como parâmetro ele é...a quartzo! Agora, se para transmitir essa informação serão usados motores de passo ou não, é outra história. Estou errado?
Flávio
Salve!
A menos que exista uma "definição" (classificação) oficial (e aceita de forma inequívoca), o que eu desconheço, eu creio que as tais "definições" conceituais a respeito dos "híbridos", podem ter diferentes interpretações.
Eu, muito particularmente, tendo a pensar como o Flávio, aí na sua última mensagem.
Abraços a todos e bom debate. 8)
Alberto
Alberto,
Segundo o Dicionário Ilustrado da Federação da Indústria Relojoeira Suíça (http://www.fhs.ch/berner/?l=en), o relógio quartzo é aquele (em tradução livre) "relógio eletrônico que utiliza um ressonador quartzo como sua base de tempo".
O mesmo Dicionário reza que "relógio eletrônico" é um "instrumento de marcação de tempo que possui uma fonte de energia elétrica e um dispositivo ressonador mantido por um controle eletrônico" e "base de tempo" é "o dispositivo que tem a função de determinar iguais intervalos de tempo".
Portanto, inequivocamente, o Spring Drive é um relógio quartzo, haja vista utilizar um dispositivo que converte a energia mecânica da mola em energia elétrica que alimenta o cristal de quartzo que exerce a função de ressonador.
C.Q.D.
Um abraço,
Igor
Salve!
Sim.
Quanto a isso, sim, Igor.
Os Spring Drive são a quartzo.
Correto.
CQD.
Mas, voltando à "definição" do "dicionário" suiço, lá se fala de "relógio eletrônico", "fonte de energia elétrica", etc.
Tudo muito claro.
Mas talvez de forma, se me permitem, um pouco "simplista" ou claramente válida há algum tempo atrás, e talvez menos agora.
Com as "inovações" e avanços (nem sempre para a frente... ...por vezes para o lado... :-X), a coisa pode "mudar" de interpretação.
Ou seja...
Os tais "híbridos", se é que isso existe, criam uma espécie de novas fronteiras, para a (eventual) livre interpretação e (re)"classificação".
Abraços e viva a saudável "polêmica".
Alberto
Bom Dia,
Essa discussão me lembra os finalistas e os causalistas em Direito Penal(o Flávio deve entender bastante desse tema).
Há uma terceira corrente que se dizia 'Eclética"(para mim e para alguns dos meus professores, não era científica essa corrente, era apenas acomodação intelectual).
Como já disse, sou um ignorante curioso, mas vamos ponderar o seguinte:
Não seriam os relógios a quartzo com ponteiros, já híbridos. Tendo ponteiros eles já possuem uma mecânica no movimento, certo?
Então, só seriam puramente a quartzo os digitais?
Sinceramente, quanto mais penso mais chego a mesma conclusão(de um curioso): órgão regulador é o que manda. Mecânico, mecânico. Quartzo, quartzo.
Agora vou viajar um pouco(desculpe-me o absurdo da idéia, mas é só para imaginar): imagine-se um relógio com carregamento não mecânico(elétrico) e um regulador mecânico. Aproveitaria o pior das duas tecnologias. E seria, caso possível, mecânico, pois essa seria a origem de seu regulador.
Aqui uma frase tirada do site da TAG sobre o Pendulum(tradução meia boca, rs): "Superar as limitações inerentes à concepção do sistema de regulação tradicional, eliminando a necessidade de uma mola espiral foi o primeiro desafio que a TAG Heuer estabeleceu para si própria. O segundo foi manter o movimento 100% mecânico: a sabedoria convencional relojoeria
sempre defendeu que, um relógio mecânico, sem mola espiral, implicará necessariamente uma outra fonte de energia para sua regulamentação.. Aqui acho que eles mesmos se contradizem, rs. Eletromagnético é mecânico? Eu acho que não(me ajudem os especialistas, por favor). Mas a passagem define bem o que a sabedoria convencional relojoeira pensa: Outra fonte de energia para regulamentar algo sem mola espiral, não é mecânico.
Abraço.
Citação de: Alberto Ferreira online 15 Abril 2011 às 21:34:59
Salve!
Sim.
Quanto a isso, sim, Igor.
Os Spring Drive são a quartzo.
Correto.
CQD.
Mas, voltando à "definição" do "dicionário" suiço, lá se fala de "relógio eletrônico", "fonte de energia elétrica", etc.
Tudo muito claro.
Mas talvez de forma, se me permitem, um pouco "simplista" ou claramente válida há algum tempo atrás, e talvez menos agora.
Com as "inovações" e avanços (nem sempre para a frente... ...por vezes para o lado... :-X), a coisa pode "mudar" de interpretação.
Ou seja...
Os tais "híbridos", se é que isso existe, criam uma espécie de novas fronteiras, para a (eventual) livre interpretação e (re)"classificação".
Abraços e viva a saudável "polêmica".
Alberto
saudacoes pessoal!
que coisa linda esses Omegas....