Todos aqui já sabem ou deveriam saber que o certificado swiss made, definido por lei, não garante que 100% do relógio tenha sido feito em terras suíças. Na verdade, a lei nem fala em todo o relógio, mas apenas movimento, e em valor agregado e inspeção final. Há uma grande discussão no mercado se isso seria suficiente para "resguardar" as tradições suíças e a áura de exclusividade que ronda os relógios "swiss made".
Não vou entrar nessa longa discussão.
Fato é que o Geneva Seal sempre foi difícil de obter, em virtude das questões de acabamento envolvidas e, pior, pela exigência de fabricação de todo o relógio não apenas na Suíça, mas no Cantão de Genebra.
Em virtude de erros no controle relativos à Roger Dubois, que por certo momento tiraram toda a "áura" de de exclusividade da certificação, a Patek resolveu criar seus próprios critérios. Eu sinceramente acho que a Patek poderia ter abandonado o "Geneva Seal" mas não criar o seu!
Qual o sentido de a própria fábrica criar uma certificação para si? Nenhum sentido! Há sentido nessas certificações quando o controle é externo.
Pois bem, depois da bagunça, resolveram mudar os critérios do Geneva Seal e introduzi não apenas questões relativas a acabamento, mas precisão. Os relógios agora também serão testados como (não disse de forma idêntica) ao COSC.
Texto de hoje da Europastar:
http://www.europastar.com/magazine/highlights/1004085211-putting-the-seal-on-quality.html#.UD9cdaDleSp
Sobre questões de acabamento, imagens explicam o que eles buscam.
Flávio
muito interessante!!! :) :)
Lançaram o site oficial nesta semana. Aqui:
http://www.poincondegeneve.ch/en
Flávio