Olá amigos,
Revendo os vídeos salvos na minha conta do Youtube, reencontrei esse antigo vídeo feito pela Hamilton demonstrando o funcionamento de um relógio. Pela explicação abaixo do vídeo eu diria que o vídeo é de 1948 - 49.
Achei esse vídeo muito interessante da primeira vez que o assisti, porque ele é bem didático, por assim dizer. Me ensinou muito quando eu estava tentando aprender o básico sobre a parte técnica do funcionamento de um relógio.
Enfim, achei que os colegas poderiam achar interessante, mesmo que pela parte histórica.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=TQd-0YXqmR0 (http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=TQd-0YXqmR0)
Abraços.
Sim, muito bom, o vídeo :-X, filme... Melhor dizendo. ;) 8)
Ele já havia sido mostrado aqui, muito tempo atrás, mas é sempre oportuno vê-lo outra vez.
Pela didática apresentação dos conceitos básicos e pelo registro "histórico". Vejam, por exemplo, o que era moderno na época. ;)
Ah!
E aproveitem também para ver o que era "moda" naquela época...
O tamanho dos relógios, entre outras coisas.
Relógios daquele "tamaninho" (pelos padrões de hoje), com seus trinta e poucos milímetros de diâmetro, era coisa de homem...
Dinâmicos e másculos.
Será que foram os punhos que mudaram? ::) ;)
Abraços a todos!
Alberto
8)
Esse video é MUITOOOOO legal!
Curti o vídeo, valeu por compartilhar Sifion! ;)
adorei o vídeo.
obrigado por compartilhar.
abraços.
Gosto muito desse video.
Esse vídeo é muito legal, apesar de seguir um estilo "documentário" demais, típico da época.
Para quem teve paciência e entende inglês, os conceitos estão todos aí. O principal deles é explicado aos 0730 em diante e mostra como o escapamento mantém a energia perdida no oscilador, que "conta" o tempo (o balanço).
Na verdade, se pudessemos contar a história da relojoaria, ela se resumiria (de forma tosca, pelo amor!) na busca por um sistema de impulso que causasse o mínimo de interferência possível (pois, se perceberam, no escapamento mostrado, o de âncora, o impulso é dado pelo atrito da dos dentes da roda de escape com a levee) e um sistema oscilatório que girasse a maior parte do arco de circunferência de forma livre.
O escapamento de âncora se tornou bastante difundido em virtude do perfil dos componentes, que permite o impulso num arco ligeiramente pequeno, permitindo que o balanço gire sem interferência a maior parte do tempo e, também, com resistência a choques, com pouca possibilidade de parar.
Como já ressaltado em textos que escrevi, o ápice da precisão da relojoaria ocorreu há muito, com os escapamentos de cronômetro e os impulsos tangenciais, sendo dados uma vez a cada oscilação completa (ao invés de duas, como no de âncora), sem lubrificação. Mas eram (são) sujeitos a parar em choques, já que a retenção de todo o sistema era feito por uma mola, não pela própria disposição de componentes e ângulos, no caso do de âncora.
O que Daniels tentou fazer com o escapamento Coaxial foi unir as vantagens do impulso tangencial do escapamento de cronômetro com a boa resistência a choques da âncora.
Bom vídeo.
Flávio
Bacana... retrata, ainda, a época em que foi feito, no se modo de "demonstrar" as coisas!!! ;) ;) ;)
Abraço
Paulo Sergio