Relógios Mecânicos
Espaço de discussões => Fórum principal => Tópico iniciado por: GuilhermeLago em 10 Outubro 2016 às 10:33:26
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A TAG-Heuer fechou patrocínio com a equipe americana de ciclismo BMC. Apesar da equipe ser sediada nos EUA, sua origem é suíça,e as bicicletas são fabricadas lá.
(http://www.mundobici.com.br/wp-content/uploads/2016/10/BMC-Tag-Heuer1-1100x732.jpg)
É bom ver que o ciclismo vem recuperando sua imagem e atraindo de volta grandes patrocinadores.
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A BMC é uma fabrica de bicicletas Suiça, porém, a sede da equipe ciclismo é no USA.
"3 letters, 2 companies, a very similar DNA, shared values, for a long-term shoulder to shoulder commitment with the highest ambitions.
TAG + BMC = Swiss Made
TAG + BMC = High Tech
TAG + BMC = Exclusiveness
TAG + BMC = Avant Garde Spirit"
Fonte:http://www.bmc-switzerland.com/us-en/experience/the-feedzone/tag_heuer_returns_to_cycling_with_bmc_racing_team_closing_a_20_year_hiatus/
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Se não me engano o Biver é irmão do organizador do Tour de Suisse Marc Biver, e é amigo de longa data do dono da equipe BMC, o milionário Andy Rihs.
Depois de 25 anos a TAG volta ao ciclismo. Parece que o plano ta TAG (LVMH Group) é no futuro ser a patrocinadora principal da equipe.
O lançamento oficial da TAG-Heuer como co-patrocinadora da Equipe suíça BMC, aconteceu na véspera do Campeonato mundial de contra relógio por equipes, em Doha, fortalecendo a origem suíça da equipe. Houve também na oportunidade, o lançamento da nova bicicleta de contra relógio da marca, a nova e aprimorada BMC Time Machine 01.
A equipe BMC era a atual bicampeã da prova, e favorita ao titulo, mas... terminou em segundo lugar, 12 segundos atras da equipe Etixx - Quick Step (Bélgica). Se tivessem ganhado, a festa seria perfeita, mas o "se" atrapalhou.
Links:
http://www.cyclingnews.com/news/tag-heuer-to-sponsor-bmc-in-2017/ (http://www.cyclingnews.com/news/tag-heuer-to-sponsor-bmc-in-2017/)
http://www.cyclingnews.com/news/bmc-confirms-tag-heuer-as-new-sponsor-for-2017/ (http://www.cyclingnews.com/news/bmc-confirms-tag-heuer-as-new-sponsor-for-2017/)
Fonte: CyclingNews http://www.cyclingnews.com (http://www.cyclingnews.com)
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Que ótima notícia, tomara que o ciclismo consiga limpar a mácula do Festina affair (https://en.wikipedia.org/wiki/Festina_affair) e continue atraindo mais grandes marcas da horologia.
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Que ótima notícia, tomara que o ciclismo consiga limpar a mácula do Festina affair (https://en.wikipedia.org/wiki/Festina_affair) e continue atraindo mais grandes marcas da horologia.
Foi o suficiente para arrebentar a imagem da Festina e quase contaminar sua marca premium, a Perrelet (que não é citada no site da FG).
Sobre a TAG Heuer, o Biver só tem dado bola dentro. Começou com a Red Bull Racing de F1, colocando o nome da relojoeira nos motores da Renault.
Depois, bancando a cronometria dos jogos da Premier League. Se contar a cronometria da Carrera Panamericana (que começa quarta-feira) e mais algumas coisas que não, a marca vem apostando pesado em atividades esportivas.
O Bernard Arnault não levou o Biver para sua coudelaria à toa.
Dic
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Que ótima notícia, tomara que o ciclismo consiga limpar a mácula do Festina affair (https://en.wikipedia.org/wiki/Festina_affair) e continue atraindo mais grandes marcas da horologia.
Infelizmente acho que não, no momento estão colocando panos quentes em um caso envolvendo a equipe SKY (Inglaterra), que usou uma brecha nas regras para se beneficiar de substâncias ilícitas.
Essa é uma mácula que TODOS (isso mesmo, TODOS) os esportes tem. Eu acho isso lamentável. Hoje eu assisto a algum esporte, por gostar do jogo ou da corrida, mas não tenho mais ídolos; não caio mais nessa ::)
E sim, seria interessante outros grupos e marcas de relógios patrocinarem o ciclismo, pois o esporte está se tornando cada dia mais global, saindo do curral europeu; inclusive com corridas cada dia mais importantes nos Emirados, e com interesse crescente de países asiáticos em sediarem provas de grande porte; isso está alinhado com o mercado de relógios, que também cresce cada dia mais nesses locais (de acordo com o que leio por aqui. Me corrijam se estiver enganado)
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Depois do Grupo Louis Vuitton (LVMH Group) colocar a marca Tag Heuer na equipe Suíça de ciclismo BMC; ela agora pretende expandir ainda mais seus interesses em empresas de esporte e laser, e entra em negociações com Fausto Pinarello para a compra da consagrada e tradicional marca italiana de bicicletas Pinarello, pretendendo usar o prestigio da marca, para adentrar esse mercado.
Segundo a fonte, falta agora apenas as partes chegarem ao preço final para o negocio concretizar, e caso concretize, Fausto Pinarello continuará sendo o CEO da marca.
Parece que a realização de provas de ciclismo cada dia mais importantes em países dos Emirados Árabes e Ásia, começa a chamar a atenção do mercado de luxo para esse esporte; o que se confirmar, será excelente para o ciclismo, pois pode atrair marcar concorrentes do LVMH Group; quem sabe um dia teremos a equipe Rolex ::)
Fonte: Cyclingnews
http://www.cyclingnews.com/news/louis-vuitton-set-to-buy-pinarello/ (http://www.cyclingnews.com/news/louis-vuitton-set-to-buy-pinarello/)
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É interessante, mas tenho muito receio que a relação do ciclismo com o luxo deixe esse esporte que já é caro, ainda mais caro.
Abs.
Flávio
PS.: Como não sou fã da Pinarello essa aquisição não irá mexer em nada com os meus hábitos de consumo e desejos. :P :P :P :P
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Como ciclista, também não sou muito fã da Pinarello, mas acho que é mais por questões regionais (nunca tiveram uma representação expressiva aqui no Brasil) e financeiras (são bicicletas realmente caras). Não sei muito bem o que pensar ainda sobre essa aquisição por parte do LVMH Group, mas se considerar que os quadros Pinarello são os mais falsificados atualmente, compreende-se a glamourização acerca da marca.
Como o Flávio disse, também espero que não acabe inflacionando ainda mais o custo desse esporte, se bem que sempre poderemos recorrer à Seiko do ciclismo: a Shimano ;D
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É interessante, mas tenho muito receio que a relação do ciclismo com o luxo deixe esse esporte que já é caro, ainda mais caro.
Abs.
Flávio
PS.: Como não sou fã da Pinarello essa aquisição não irá mexer em nada com os meus hábitos de consumo e desejos. :P :P :P :P
Só um comentário off-topic.
Pare pessoas da minha idade, a Pinarello era a Ferrari das bikes e o Miguel Indurain o ídolo de quem curtia ciclismo.
O comentário do Flavio me fez relembrar desta época que eu sonhava em ter uma bike da marca...
(http://uploads.tapatalk-cdn.com/20161017/df121d85533bce5f2096b114fa2baecc.jpg)
Abraços
Marco Y
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Bem lembrado Carretera...kkk
Mas nos tempos atuais ha marcas fazendo coisas mais legais que a Pinarello e para os quadros classicos, sempre preferi as Colnago.
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Se for para relembrar os clássicos, também fico com Colnago - e claro, com grupo e rodas Campagnolo :D 8) :-*
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As Pinarello ainda possuem designs bastante singulares e os últimos resultados do Tour estão aí para comprovar que funcionam. Não só: qualquer review das Pinarello top irá demonstrar que possuem um ride excelente e usam os melhores materiais.
Contudo, porém, no entanto... Nem mesmo as Pinarello top de linha são feitas mais na Itália. As Colnago também não, salvo os dois modelos top (que compartilham o mesmo quadro) e as Master em aço. A vantagem da Colnago é que eles ainda conseguem fazer na Itália num custo "razoável" porque usam construção mesmo em carbono com cachimbos.
Porém, contudo, no entanto... Ambas as marcas não são nem de longe o que eram no passado. Veja, não estou dizendo em relação aos produtos, que são bons, mas em relação ao tal savoir faire que tanto falam aqui. Ambas apresentam bicicletas que oferecem o mesmo que as top de linha, por exemplo, da Specialized (para mim a epítome da boa bike feita em massa, o McDonald´s), sem alma alguma.
Tenho visto um retorno de várias pessoas aos produtos de ciclismo que de fato apresentam um "algo mais", talvez por isso o bom crescimento do mercado de independentes, como na relojoaria: pessoas que querem sim uma super bike, mas não uma Ferrari, coisa que se compra em loja, mas um Konisseg, se me fiz entender.
E hoje, na Itália, quem está à frente e pode ser considerado o supra sumo da bike artesanal é a Passoni
Feita artesanalmente, para suas medidas e, claro, em titânio, como o tal SR 71 citado alhures.
http://www.passoni.it/
Foi mal o off topic, não resisti.
Flávio
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É interessante, mas tenho muito receio que a relação do ciclismo com o luxo deixe esse esporte que já é caro, ainda mais caro.
Abs.
Flávio
O ciclismo, pelo menos dos 90s pra cá, tem sido patrocinado por Bancos, Empresas de comunicação e Estatais; o que quero dizer: Investidores mais forte$ do ponto de vista do apelo popular (como Luxo por exemplo) dariam ainda mais exposição ao esporte, e a coisa ficaria mais cara entre os profissionais, ou seja, será mais difícil um milionário entrar no jogo, brincar um pouco e depois sair de cena, fazendo uma bagunça, deixando um monte de profissionais "a pé", como recentemente o Oleg Tinkoff fez. A coisa ficaria mais profissional, como o futebol europeu por exemplo (guardando as devidas proporções) Mas para o amador, ou para os ciclistas juniores (que almejam o profissionalismo) acho que não vai encarecer, pelo contrario, essa maior exposição tem criado vários eventos amadores, que não existiam antes, hoje pode-se conhecer muitos países através do turismo que o ciclismo tem proporcionado através de GranFondos, Le Etapes, Eroica etc... que tem colocado o ciclismo no mapa, para pessoas que antes não o conheciam como esporte. Agora... material esportivo, continuará caro, como sempre foi, em todos os esportes, independente dos patrocinadores.
Só um comentário off-topic.
Pare pessoas da minha idade, a Pinarello era a Ferrari das bikes e o Miguel Indurain o ídolo de quem curtia ciclismo.
O comentário do Flavio me fez relembrar desta época que eu sonhava em ter uma bike da marca...
Abraços
Marco Y
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O Miguel Indurain também era um dos que eu era fan na época. Eu também sou dessa época ::)
Mas tive a oportunidade de possuir uma Pinarello nos últimos anos que corri, a minha, era como a que foi usada no Tour de 96 pelo Bjarne Riis, porém com cor amarelo fluorescente.
Hoje rodo de Specialized, boa bike, mas não tem "aquele charme", e eu não gosto do visual de quadro Sloping :P
Se for para relembrar os clássicos, também fico com Colnago - e claro, com grupo e rodas Campagnolo :D 8) :-*
+1 :-* Sou Fan da Colnago, essa é a Ferrari das bikes; é o meu Grail, uma Colnago fabricada na Itália com geometria tradicional (como as bikes que usei no passado) ;D
Contudo, porém, no entanto... Nem mesmo as Pinarello top de linha são feitas mais na Itália. As Colnago também não, salvo os dois modelos top (que compartilham o mesmo quadro) e as Master em aço. A vantagem da Colnago é que eles ainda conseguem fazer na Itália num custo "razoável" porque usam construção mesmo em carbono com cachimbos.
Esses Cachimbos são a marca registrada da marca, acho que enquanto o Ernesto Colnago for vivo, eles não desaparecem. Os quadros top de carbono, c59 e c60 (que você mencionou) são feitas a mão na itália, com o processo de fabricação com cachimbos, e são as mais caras da marca. As Master em aço, além de ser produção artesanal, é pintada a mão; a pintura ao vivo é muito bonita. A master se não me engano foi a bike mais vitoriosa da história, mas hoje é um quadro para saudosistas, é arte. (ainda vou ter uma dessas também ::))
Porém, contudo, no entanto... Ambas as marcas não são nem de longe o que eram no passado. Veja, não estou dizendo em relação aos produtos, que são bons, mas em relação ao tal savoir faire que tanto falam aqui. Ambas apresentam bicicletas que oferecem o mesmo que as top de linha, por exemplo, da Specialized (para mim a epítome da boa bike feita em massa, o McDonald´s), sem alma alguma.
Perfeito!
Tenho visto um retorno de várias pessoas aos produtos de ciclismo que de fato apresentam um "algo mais", talvez por isso o bom crescimento do mercado de independentes, como na relojoaria: pessoas que querem sim uma super bike, mas não uma Ferrari, coisa que se compra em loja, mas um Konisseg, se me fiz entender.
E hoje, na Itália, quem está à frente e pode ser considerado o supra sumo da bike artesanal é a Passoni
Feita artesanalmente, para suas medidas e, claro, em titânio, como o tal SR 71 citado alhures.
http://www.passoni.it/
Foi mal o off topic, não resisti.
Flávio
Nesse seguimento, a Passoni é foda mesmo, muito chic.
E esse movimento de pessoas procurando produtos, de independentes, que além de premium ainda tem um "algo a mais", é cada dia mais crescente mesmo.
Inclusive, o Peter Chong do Deployant, entre essas bikes com algo a mais, tem:
Uma Pegoretti https://www.instagram.com/p/iQ4fMxF0Zl/?taken-by=peterdeployant (https://www.instagram.com/p/iQ4fMxF0Zl/?taken-by=peterdeployant)
Uma Baum https://www.instagram.com/p/ghF-jsF0WJ/?taken-by=peterdeployant (https://www.instagram.com/p/ghF-jsF0WJ/?taken-by=peterdeployant)
Das de Loja:
Uma Pinarello https://www.instagram.com/p/ylPNN-l0dn/?taken-by=peterdeployant (https://www.instagram.com/p/ylPNN-l0dn/?taken-by=peterdeployant)
E uma Soma, pro batidão https://www.instagram.com/p/fq1k7el0Te/?taken-by=peterdeployant (https://www.instagram.com/p/fq1k7el0Te/?taken-by=peterdeployant)
https://www.instagram.com/p/p3GBxwl0dR/?taken-by=peterdeployant (https://www.instagram.com/p/p3GBxwl0dR/?taken-by=peterdeployant)
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Que ótima notícia, tomara que o ciclismo consiga limpar a mácula do Festina affair (https://en.wikipedia.org/wiki/Festina_affair) e continue atraindo mais grandes marcas da horologia.
Eu tomei conhecimento do caso pelo link da citação.
Para mim, será muito difícil tirar o estigma do ciclismo.
Para mim, ciclismo é sinônimo de doping, o que deve ser algo injusto da minha parte.
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Eu tomei conhecimento do caso pelo link da citação.
Para mim, será muito difícil tirar o estigma do ciclismo.
Para mim, ciclismo é sinônimo de doping, o que deve ser algo injusto da minha parte.
Infelizmente esse pensamento é muito comum acerca do esporte.
Se quiser ler em detalhes sobre esse período negro do ciclismo, recomendo o livro A Corrida Secreta de Lance Armstrong.
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Esportes endurance e doping andam juntos e com os resultados desejados pelo publico, patrocinadores, mídia....vão continuar andando bem agarradinhos.
Quem pedala sabe o que é, ou imagina o que é pedalar 100~200 km de montanha....agora imaginem fazer isso por 23 dias, sendo assim, é inocência acreditar que quem anda na ponta não recebe nenhum tipo de ajuda externa, inclusive de drogas licitas e ilicitas.
Abraço
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Eu tomei conhecimento do caso pelo link da citação.
Para mim, será muito difícil tirar o estigma do ciclismo.
Para mim, ciclismo é sinônimo de doping, o que deve ser algo injusto da minha parte.
Sim é injusto.
O caso é que o ciclismo, é um esporte, que bem ou mal, se sujeita a testes antidopping de maneira sistemática e em um volume muito alto, por isso tantos escândalos. Por outro lado, na NBA, NHL, NFL... um jogador pode cheirar cocaina, usar anabolizantes, analgésicos, e ir direto pro jogo, que nada acontece, pois não há teste antidopping. No futebol, há o uso de substancias proibidas, e por vezes os jogadores são pegos, mas as federações encobrem quando o caso é de um peixe grande, como o Ronaldo Fenômeno, que ja foi pego (na mesma operação que pegou vários ciclistas) e não deu em nada.
E recentemente, o grupo Fancy Bears hackeou os arquivos da WADA (agencia mundial anti dopping) e veio a tona inúmeros casos de uso de substancias proibidas nos mais diversos e "limpos" esportes.
Esportes endurance e doping andam juntos e com os resultados desejados pelo publico, patrocinadores, mídia....vão continuar andando bem agarradinhos.
Quem pedala sabe o que é, ou imagina o que é pedalar 100~200 km de montanha....agora imaginem fazer isso por 23 dias, sendo assim, é inocência acreditar que quem anda na ponta não recebe nenhum tipo de ajuda externa, inclusive de drogas licitas e ilicitas.
Abraço
Qualquer esporte, qualquer um, vide os que citei acima, e inclua Tenis (anabolizantes e analgésicos), Tiro (beta-bloqueadores), Xadrez (medicamentos para TDA), e se Ballet fosse esporte, seria um festival de exames positivos para analgésicos e inibidores do apetite. Não escapa NENHUM. A trapaça está presente em todos, sem exceção.
Sou absolutamente contra esse tipo de comportamento, pois ele leva a um problema de saúde publica, onde os jovens inspirados em seus ídolos (um Cristiano Ronaldo por exemplo), já entram nos esportes fazendo uso de subterfúgios ilegais e deletérios a saúde.
Esse problema do dopping é um poço sem fim, mas na minha opinião não tem a ver com o esporte, e sim com o mau caráter das pessoas que fazem uso da trapaça para "se darem bem", e a trapaça está presente em todo lugar, no transito, no trabalho... são as pessoas, e não o esporte.
Minha opinião
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Esportes endurance e doping andam juntos e com os resultados desejados pelo publico, patrocinadores, mídia....vão continuar andando bem agarradinhos.
Quem pedala sabe o que é, ou imagina o que é pedalar 100~200 km de montanha....agora imaginem fazer isso por 23 dias, sendo assim, é inocência acreditar que quem anda na ponta não recebe nenhum tipo de ajuda externa, inclusive de drogas licitas e ilicitas.
Abraço
Flavio, eu concordo com sua afirmação sobre endurance e doping, mas acho que no ciclismo isto acontece mais do que em qualquer outro esporte.
Quantas competições um ciclista corre por ano, estas durando 2 ou 3 semanas, enquanto um maratonista corre 2 ou 3 maratonas no ano (provas de 2 horas).
Isto colocando 1.500 watts ou mais no pedal.
Pode ser impressão, mas no fim é ela que vale.
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Quantas competições um ciclista corre por ano, estas durando 2 ou 3 semanas, enquanto um maratonista corre 2 ou 3 maratonas no ano (provas de 2 horas).
Só existem 3 competições de 3 semanas por ano, e raramente um ciclista corre as 3. Apesar do maratonista participar de menos competições, ele treina muito, e são nesses momentos de menor fiscalização que eles usam substancias proibidas.
E no ciclismo existe a facilidade do vacuo, nenhum ciclista faz força o tempo todo como um corredor de rua, com exceção das provas contra o relógio, mas essas tem distancia de 50 ou 40 Km (isso no profissional); qualquer cicloturista pedala essa distancia numa boa.
Como disse, a maior exposição do ciclismo ao numero de casos, se deve justamente a fiscalização, o ciclismo é um dos esportes mais testados.
Quanto a dopping (trapaça) ela está presente em todos os esportes, e nos que fazem vista grossa como o futebol, tênis, Golf (como que aqueles coroas dão aquelas tacadas de longa distancia?) Sem contar as ligas profissionais americanas, que nem anti dopping tem! Vou além, os maiores usuários de hormônios sem finalidade terapêutica, são pessoas comuns que estão em busca da beleza a qualquer custo, inclusive indo a médicos que prescrevem tais "terapias" (modulações) que são condenadas pelo CFM; Vejo isso diariamente.
Com certeza uma Panicat usa mais hormônios que um atleta de endurance ;D
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Apesar de fazer todo o sentido que o abuso de drogas é maior nos esportes de endurance, (senso comum) a realidade mostra algo a mais:
Por exemplo, em uma final de 100 metros rasos, estão todos dopados; e isso não é esporte de endurance, se proporcionalmente esse numero é maior ou menor do que nos esportes de endurance, eu não sei. O que quero dizer, é que o fantasma do dopping é presente em todos os esportes e suas subcategorias, e acho difícil um esporte ter numero maior de trapaceiros do que outro. A verdade é que todos os esportes tem trapaceiros, e em qualquer esporte o numero de trapaceiros é grande.
Digo isso com uma grande decepção.
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Sobre o tema do doping, recomendo este documentário da série 30 for 30 da ESPN, chamado "9.79*", que reconta o caso do doping do Ben Johnson na olimpíada de Seul. Deve ter no WatchESPN.com.br pra ver sob demanda (e tem no youtube). O filme afirma que, décadas depois, apenas 2 participantes daquela final dos 100m nunca tiveram seus nomes envolvidos em casos de doping, o americano Calvin Smith (4o na prova, promovido a 3o com a desclassificação do Ben Johnson) e o Robson Caetano (6o promovido a 5o na prova).
Também recomendo o livro Circuito de Mentiras (Cycle of Lies) da jornalista Juliet Macur do New York Times, que conta todo o caso do Lance Armstrong.
Ambos os relatos impressionam no sentido de como esquemas tão massivos de doping (e tão conhecidos entre os insiders do esporte) puderam ficar encobertos por tanto tempo para o público em geral.
Eu não sou ciclista, mas peguei gosto por ver o Tour de France quando este coincidiu com umas férias que eu tirei pelo nascimento do meu filho, em 2005. A partir daí, via como pudesse, todo ano. Eu assisti praticamente a transmissão toda daquela etapa em que o Floyd Landis ganhou em uma fuga solo heroica, só para, dias depois, ser pego no antidoping (testosterona) e desclassificado (aqui um relato da etapa: http://www.pezcyclingnews.com/features/floyd-landis-the-almost-tour-legend/). Aquele dia foi *o* dia que quebrou minha fé na coisa toda. Eu achei que estava vendo uma performance histórica e, dias depois, descubro que fui feito de bobo. Hoje em dia ainda assisto, mas com mais ceticismo, menos admiração.
Conteúdo horológico da mensagem: um Orient com tema ciclístico
(https://yeomanseiko.files.wordpress.com/2015/03/wz0011dk.jpg?w=800)
(fonte: https://yeomanseiko.com/2015/03/29/new-orient-watches-at-big-time-28th-march-2015/#more-8244 via http://forums.watchuseek.com/f71/need-help-finding-cycling-themed-watch-1794394.html)
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Olha, eu sequer posso falar sobre outros esportes, pois só fiz um de forma séria na vida, o mountain bike, competindo desde 1991. Portanto, não sei a história do doping nos demais esportes, mas muito da aura negativa do ciclismo advém de outros tempos. Era considerado normal até o fim dos anos 60 ciclistas se entupirem de anfetaminas que hoje sequer a indústria farmacêutica fabrica mais, tal a potência dos remédios. O mundo só abriu os olhos para isso quando Tom Simpsom, campeão mundial e britânico, caiu duro numa subida do tour por excesso esforço e nos seus bolsos da camisa foram encontrados dezenas, não um ou dois, mas dezenas de comprimidos. E todos usavam a mesma coisa, com conhecimento de organizadores e, pior, fãs. Portanto, correndo o risco de ser injusto com a modalidade que adoro, acredito sim que haja um fator cultural quanto ao uso de drogas no ciclismo, somado às exigências da modalidade que é sim a mais brutal entre todas as modalidades esportivas que o homem inventou de praticar na sua existência neste planeta. Eu sinceramente não sei se os esteróides anabolizantes, por exemplo, tinham uso disseminado e descontrolado nos outros esportes de alto desempenho a partir dos anos 50, quando começaram a ser sintetizados. A italianada, porém, vem usando drogas, começando pela cocaína, desde o início do século 20, sem que houvesse qualquer controle e, pior, com estímulo dos pares. A situação melhorou? Não. Em Brasília, por exemplo, vejo ciclistas amadores que botam muita pressão em subidas e possuem corpo de atleta de explosão! Isso é geneticamente impossível, e falo por mim, que possuo 63 k para 1.67 de altura e 11.5 por cento de gordura e, na época que competia tinha 56, com oito por cento, e era considerado um puta escalador. Escalador é tripa seca! Ou seja, os amadores em Brasília usam esteróides no ciclismo. Amadores! E esse mau exemplo vem de cima... Flávio
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Infelizmente o uso de esteróides é uma triste realidade entre ciclistas amadores, Flávio. Eu também sou amador, e hoje sequer participo com muita regularidade das provas da região, mas via e ainda vejo isso se repetir, principalmente entre os mais jovens. Os caras usam "bomba" para participar de competições onde não há qualquer visibilidade ou premiação em dinheiro (e claro, isso jamais seria justificativa, mas sabemos que o dinheiro é o maior catalisador do mundo), e geralmente são orientados por ciclistas mais experientes (ou "treinadores" como alguns se intitulam) que também já fizeram uso de substâncias assim. Alguns anos atrás peguei um conhecido se gabando para outro de que havia arrumado algumas doses de EPO para começar a usar. Detalhe: o garoto tinha 23 anos e estava pedalando a menos de 3 anos. Triste, muito triste.
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Shostners, compartilho desse sentimento.
Continuo a assistir alguns esportes, mas hoje eu não sou fan de nenhum atleta, de qualquer esporte que seja; não caio mais nessa ::)
Quanto ao tema Tag Heuer e BMC. Depois da marca presentear cada atleta com um Tag Connect, ela presenteou o Campeão Olímpico Greg Van Avermaet, com um Tag Carrera Heuer 01, personalizado. Não sei se os lugs são de ouro, ou se é só um DLC.
Vídeo aqui:
https://www.instagram.com/p/BLvQwqIgM21/ (https://www.instagram.com/p/BLvQwqIgM21/)
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Parece que deu ruim na BMC. Pouco antes da morte de Andy Rihs (Bilionário dono da BMC), a equipe vinha mal financeiramente, e pode não conseguir continuar para a próxima temporada.
Mark Biver (irmão do Jean-Claude Biver) disse que se afastou da BMC, e que vai fazer uma nova equipe, que nada tem a ver com a BMC ou com a Tag Heuer.
Resta saber, se o irmão Jean-Claude Biver, pretende colocar mais dinheiro da Tag Heuer (LVMH Group) pra salvar a equipe, que já tem suas principais estrelas (Greg Van Avermaet e Richie Porte) negociando com outras equipes.
http://www.cyclingnews.com/news/biver-creating-new-team-for-2019-but-not-to-save-bmc-racing/ (http://www.cyclingnews.com/news/biver-creating-new-team-for-2019-but-not-to-save-bmc-racing/)
Fonte: Cyclingnews
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O mundo dando voltas...
Não pude deixar de comentar a discussão do doping apesar de antiga. Na minha opinião temos que aceitar que tais substâncias são utilizadas em todos os esportes por todos os atletas profissionais, não dá mais pra ver isso como trapaça ou demérito, um grande feito pra mim continua sendo admirável tenha sido construído a base de substâncias sintéticas ou não (ou você acha que é só tomar a mesma quantidade de substâncias que o Usain Bolt toma que vai conseguir correr como ele?). Já estão todos nivelados, para atingir as marcas dos melhores profissionais em qualquer esporte qualquer um precisa recorrer ao uso dessas substâncias.
Faço uma ressalva somente para os casos em que naquela competição específica, naquele momento específico, o que o atleta conquistou teria sido devido a alguma substância que ele utilizou, mas creio que a fiscalização durante as provas mais emblemáticas é forte sim (sei que posso estar redondamente enganado), e vai saber se todos não utilizaram também e já não estariam competindo em pé de igualdade de qualquer forma...