Relógios Mecânicos
Espaço de discussões => Fórum principal => Tópico iniciado por: JMarcio em 14 Fevereiro 2018 às 09:48:42
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Segundo dados da empresa de pesquisa de mercado Canalys, a Apple embarcou 8 milhões de relógios entre outubro e dezembro de 2017, alcançando no ano de 2017 o total de mais de 18 milhões de unidades. A soma de todos os relógios exportados pela indústria suíça no quarto trimestre totalizou 6,8 milhões. E a indústria suíça reduziu a quantidade exportada em todos os quadrimestres, em uma comparação ano a ano, conforme o quadro a seguir
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(http://www.chuckwhitson.com/wp-content/uploads/2013/08/AYBABTU.jpg)
Essa é uma batalha perdida.
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Mas respondendo sério agora. ;D
Um amigo comentou outro dia o quão impressionante era a quantidade de pessoas utilizando Apple Watch nos EUA durante a visita dele nas ultimas semanas. Fato que também percebi por lá em minha última visita.
Não vou falar que todos, mas 90% dos meus amigos de convívio constante TEM o Apple Watch.
Por 329 doletas, a industria suíça ou japonesa não tem absolutamente nada que entregue o que as novas gerações querem.
Tenho 2 em casa e procuro nem usar muito para não ofuscar o brilho dos meus outros relógios em função da praticidade do brinquedo da apple. Imagine se o Apple Pay já funcionasse aqui como é abundante nos EUA, pqp... ia ser foda não querer carregar um.
Relógios mecânicos nunca mais vão ter o mesmo apelo para as novas gerações. São produtos de nicho.
O futuro dessa industria é se dedicar ao luxo mesmo, ou então abraçar essa nova tecnologia.
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Realmente, eu estaria tremendamente surpreso se fosse o contrário. Mas não deixa de ser impressionante pelo fato de ser um único produto vs. a indústria de um país inteiro.
Abs,
Adriano
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Tambem não estou surpreso, afinal o investimento não iria se pagar se fosse o contrario kkkkkkkkk
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Por uma fração do preco dos seus concorrentes indiretos? eu também não estou surpreso.
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eu fico pensando é o futuro de uma Tissot por exemplo, ou na falta dele. ;D
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Um bagulhinho desses entrega muito mais possibilidades, tem um custo de produção baixo (mesmo o custo a pesquisa está diluído) e um horizonte de desenvolvimento que agregará outras e inéditas funções. Se pagará integralmente até a próxima geração a ser lançada no mercado e ainda coloca o dono num seleto clube de inteirados/modernos/descolados.
Me lembra a febre dos sintetizadores, nos anos 1980. Um desses substituía uma orquestra, uma banda. Até que algum gênio percebeu que era mais legal somar o sintetizador à orquestra ou à banda.
Resumo: Apple e relógio ainda conviverão em harmonia.
Dic
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Resumo: Apple e relógio ainda conviverão em harmonia.
Dic
Não é à toa que temos dois pulsos!
Rsrsrsrs
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Vi fotos de uns 2 doidos na SIHH esse ano com o smart e um pulso e o mecânico no outro. ;D
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eu fico pensando é o futuro de uma Tissot por exemplo, ou na falta dele. ;D
Futuro da tissot já esta em andamento, compartilhando movimentos com outras grandes, sob as asas de um mesmo grupo forte. Nao tem mistério, se não fizer assim nao tem lucro. Por isso que falo que o futuro dos relógios suíços são custo baixo (tissot, swatch) ou ícones estáveis Rolex. Agora resta saber onde vai ficar (ou se vão existir) as intermediarias (IWC, Breitling, Omega, etc).
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Futuro da Tissot?
https://www.hodinkee.com/articles/tissot-swissmatic-everytime-value-proposition
Abs,
Adriano
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Dic, gostaria de ser tão otimista como você.
BSB, pois o que salvou a indústria nos anos 70 foi justamente o reposicionamento como produto de luxo. Continuarão assim...
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É mais uma fase. Relógios mecânicos são eternos e ressurgirão quando o digital não for mais novidade. Ou quando os humanos se revoltarem contra a inteligência artificial... ;D
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Vi fotos de uns 2 doidos na SIHH esse ano com o smart e um pulso e o mecânico no outro. ;D
Tem um cliente de onde eu trabalhava que só anda assim, mas só usa o smartwatch pra p pressão/batimento , mas como o dele é bem fino, passa batido por uma pulseira se n prestar atenção, acho que fica mais harmonico do que dar uma de General schwarzkopf que usava um seiko e um rolex.
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É preciso ver também que o fato da Apple Watch alavancar mais vendas também está relacionado à captação de um público que - via de regra - não é o mesmo dos consumidores de relógios mecânicos: crianças, adolescentes, pessoas que não tem interesses em relógios em geral etc.
Surpreso estaria se a Apple conseguisse superar vendas dentro do próprio segmento dos consumidores de relógios mecânicos.
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Surpreso estaria se a Apple conseguisse superar vendas dentro do próprio segmento dos consumidores de relógios mecânicos.
Esse publico gigantesco dele, em sua maior parte, não consegue enxergar valor algum em nossas velharias, surpreso ficaria eu se um fabricante suíço conseguisse convencer essas pessoas a gastar com eles, mais fácil os smart convencerem quem acabou de adentrar essa loucura a voltar atrás.
No final das contas o que vence é a comodidade. Smart não é coisa de criança ou adolescente, sua visão sobre o objeto esta muito errada.
Em relação ao Apple, pensem somente uma coisa, o publico dele é compreendido na sua integralidade por proprietários de iPhone, imagine se o brinquedo conversasse direitinho com Android? Essas vendas no mínimo duplicariam.
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Eu não afirmei que é coisa de criança/adolescente, mas sim, que sua grande parte é consumidora. Vejo bastante isso aqui e lá fora cada vez mais.
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Dic, gostaria de ser tão otimista como você.
BSB, pois o que salvou a indústria nos anos 70 foi justamente o reposicionamento como produto de luxo. Continuarão assim...
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Flavinho, não sei se sou otimista. Acho que um bagulhinho no pulso tem mais para substituir um celular que um relógio.
Não duvido que em breve consigam projetar dados (tipo o que acontece com os cockpits dos caças de última geração) em parabrisas, visores de capacetes, cartõezinhos que vão na carteira etc. Isso se já não o fazem e não sabemos.
Dic