Relógios Mecânicos
Espaço de discussões => Fórum principal => Tópico iniciado por: benyvitz em 09 Novembro 2011 às 22:58:07
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Senhores, tenho percebido que o mercado de usados está super parado até para
os Rolex que fará outras marcas, os amigos também tem notado isso ?
Por outro lado gostaria de saber se existe na Suiça alguma lista de vendagens
por marca ou algo parecido como tem para automóveis para saber se
este fenômeno é generalizado também para os novos, o que me parece
um contra-senso já que os preços não param de subir.
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Acho que infelizmente não é só de relógios que esta parado :'( :'(
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Li sobre isso hoje! Sobre a crise de 29, quando os suíços ficaram com um estoque enorme e não conseguiram desová-lo, levando a uma queda de preços, hoje, a ordem seria: dobrem os preços! Em altas camadas sociais e nos produtos de luxo, que são no que se transformaram os relógios suíços, o alto preço estimula demanda.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thorstein_Veblen
Eu concordo em parte com a teoria, porque as fábricas passaram poucas e boas na crise de 2008 e...Bem, subiram seus preços, mas não houve estímulo de demanda!
Flávio
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Ta chegando o natal...daqui pra frente so esquenta de novo..compre agora!
Abcs!
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Talvez esteja parado pelo fato do preço e o estado dos usados aqui no Brasil serem vergonhosos.
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Ta chegando o natal...daqui pra frente so esquenta de novo..compre agora!
Abcs!
Ultimamente estou pensando justamente em vender o pouco que tenho, mas pelo
preço que oferecem prefiro deixar em casa mesmo.
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santo Ebay!
lá ainda dá para vender num preço bom.
quam sabe coloco alguns dos meus lá.
abraços.
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Entendo que um dos maiores responsáveis pela queda nas vendas dos relógios de pulso é o celular. Como é um acessório completo, incluindo relógio, alarme etc., o consumidor pratico deixou de achar indispensável o seu uso. Isso ao longo do tempo tem ajudado na queda das vendas, e consequentemente, no aumento dos preços. Abraços.
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Entendo que um dos maiores responsáveis pela queda nas vendas dos relógios de pulso é o celular. Como é um acessório completo, incluindo relógio, alarme etc., o consumidor pratico deixou de achar indispensável o seu uso. Isso ao longo do tempo tem ajudado na queda das vendas, e consequentemente, no aumento dos preços. Abraços.
Concordo, isso que eu e meu pai estávamos conversando dias atrás !!
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Li sobre isso hoje! Sobre a crise de 29, quando os suíços ficaram com um estoque enorme e não conseguiram desová-lo, levando a uma queda de preços, hoje, a ordem seria: dobrem os preços! Em altas camadas sociais e nos produtos de luxo, que são no que se transformaram os relógios suíços, o alto preço estimula demanda.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thorstein_Veblen
Eu concordo em parte com a teoria, porque as fábricas passaram poucas e boas na crise de 2008 e...Bem, subiram seus preços, mas não houve estímulo de demanda!
Flávio
Flávio, sua teoria tem fundamento sim. Se partirmos das premissas da economia neoclássica, teríamos a necessidade de uma elevação de demanda para que houvesse elevação nos preços. Mas os fatos nos mostrarm o contrário.
Há um ramo da economia chamado Economia Institucional. Um dos fundadores foi um cara chamado Veblen. Os caras dessa escola buscam outros fatores para explicar os fenômenos da economia, entre eles a cultura, política, estrututuras cognitivas dos indivíduos e por aí vai. Hoje já estão num novo momento, chamado Nova Economia Institucional. Douglas North e Ronald Coase são caras responsávieis por resgatar essa abordagem, meio esquecida desde os tempos de Veblen, e que receberam prêmios nobel em economia a partir dessas idéias.
Lembro que o Igor já usou certa vez aqui a expressão "efeito Veblen". Há novos ricos mundo afora, especialmente em países emergentes. Nesses casos, os caras não pertencem às tradicionais elites, famílias que todo mundo conhece, etc. Os caras precisam de ícones, de marcos para definir seu lugar na estrutura social. Objetos de consumo tem históricamente sido usados para isso, é o que diz Veblen. Assim, uma marca eleva seus preços, e seus produtos tornam-se símbolos de distinção social, logo passam a ser buscados para essa demarcação. Daí os mercados atrativos para a indústria suíça justamente na Ásia, onde há uma boa concentração de países com elevados níveis de desenvolvimento econômico.
Certamente fui superficial na explicação, apenas escrevi isso para dizer que concordo com você sobre essa idéia.
Abraço,
Jefferson
PS: Ah, após escrever e reler, lembrei de uma necessária ressalva. Não há em meu texto qualquer intenção de juízo de valor a respeito do que chamei "novos ricos". Considero-os como uma realidade de nosso mundo contemporâneo. Precisamos levá-los em conta para análises como essas, de produtos de luxo.
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Para muitos, o celular acabou se travestindo num "contemporâneo tecnológico" do relógio de bolso, o que a meu ver não deixa de ser uma irônica mescla de passado e presente.
[[]]'s
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PS: Ah, após escrever e reler, lembrei de uma necessária ressalva. Não há em meu texto qualquer intenção de juízo de valor a respeito do que chamei "novos ricos". Considero-os como uma realidade de nosso mundo contemporâneo. Precisamos levá-los em conta para análises como essas, de produtos de luxo.
Verdade! Ressalva muito importante. O "novo rico", que antes era um termo até pejorativo, hoje define uma classe de consumo importante em todo país com economia em pleno desenvolvimento. É uma classe que é fruto dessa realidade econômica.
E é hoje um alvo importantíssimo na estratégia de marketing de quase todo produto de luxo, de relógios a perfumes, carros, roupas, eletrônicos de luxo, etc., etc. São raras marcas que não se rendem à esse público.
Com relógios não é nada diferente. Basta estar no salão de Basel para sentir isso. Este ano de 2011 então, foi descarado demais.
Abraços!
Adriano
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PS: Ah, após escrever e reler, lembrei de uma necessária ressalva. Não há em meu texto qualquer intenção de juízo de valor a respeito do que chamei "novos ricos". Considero-os como uma realidade de nosso mundo contemporâneo. Precisamos levá-los em conta para análises como essas, de produtos de luxo.
Verdade! Ressalva muito importante. O "novo rico", que antes era um termo até pejorativo, hoje define uma classe de consumo importante em todo país com economia em pleno desenvolvimento. É uma classe que é fruto dessa realidade econômica.
E é hoje um alvo importantíssimo na estratégia de marketing de quase todo produto de luxo, de relógios a perfumes, carros, roupas, eletrônicos de luxo, etc., etc. São raras marcas que não se rendem à esse público.
Com relógios não é nada diferente. Basta estar no salão de Basel para sentir isso. Este ano de 2011 então, foi descarado demais.
Abraços!
Adriano
Verdade, apesar de que o novo rico brasileiro só quer saber de uma marca para ostentar sua condição. ;)
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Mas esse é o comportamento de todo novo rico. E as marcas produzem seus modelos e direcionam suas campanham de marketing para pegar bem nesse ponto. O relógio não pode ser discreto, tem que ser bem aparecidão, para se exibir mesmo. Os fabricantes sabem disso e produzem relógio com esse perfil.
Abraços!
Adriano
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Adriano,
O que eu quis dizer é que no Brasil eles só querem saber de apenas uma marca: Rolex.
Acho que os novos ricos da gringolândia tem uma visão mais "ampla". 8)
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A teoria não é minha, na verdade, veja no corpo da minha resposta que direcionei a Veblen.
Flávio
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Adriano,
O que eu quis dizer é que no Brasil eles só querem saber de apenas uma marca: Rolex.
Acho que os novos ricos da gringolândia tem uma visão mais "ampla". 8)
Certamente, o caso da Rolex é muito particular, pois a marca tem um peso gigantesco! A Rolex é um fenômeno nesse sentido.
Mas tenho sentido que isso tem mudado um pouco. O estilo conservador da Rolex, até com relação ao tamanho dos relógios, não anda mais combinando com o estilo do cara que procura ostentação. O Rolex se tornou um relógio até discreto preto do que temos hoje aí para usar como adereço exibicionista.
O atual novo rico, tenho a impressão, não tem mais visto muita graça no Rolex. É uma impressão que tenho, até por contato pessoal com alguns novos ricos.
Abraços!
Adriano
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E a gente que gosta de relógio realmente é que se estrepa :-[
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Concordo plenamente com o Adriano!!!
Hoje pelo que vejo nas "rodinhas" são os novos ricos querendo "Breitling for bentley", "Hublot", relógios com apelo mais "bling bling", de tamanhos avantajdos.. Tipo 45mm pra frente...
Estão longe de querer "tool watches" como um submariner ou um moon por exemplo. com seus míseros 40mm ou 42mm
Querem mesmo um relógio chamativo e de preferência com "relóginhos" (leia-se cronógrafos)
Acredito que a rolex tenha sentido na pele e resolveu se adequar, é só olhar os date just II e o explorer I e II novos.
Eu ainda sou fã dos datejust de 36mm, acho o máximo da elegância e classe!
Abraços
João Gaeti
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Exato!!!
Abraços!
Adriano
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A teoria não é minha, na verdade, veja no corpo da minha resposta que direcionei a Veblen.
Flávio
Sim Flávio, falha minha ao escrever. Na verdade me empolguei com sua citação do cara, pois gosto bastante.
Abraço,
Jefferson
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A queda nas vendas de relógios usados acontece, volta e meia. Acompanho e pratico isso faz tempo. Um detalhe que notei: a despeito da crise os preços de usados estão lá nas alturas, tanto na internet quanto no Masp e afins.
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Adriano,
O que eu quis dizer é que no Brasil eles só querem saber de apenas uma marca: Rolex.
Acho que os novos ricos da gringolândia tem uma visão mais "ampla". 8)
Certamente, o caso da Rolex é muito particular, pois a marca tem um peso gigantesco! A Rolex é um fenômeno nesse sentido.
Mas tenho sentido que isso tem mudado um pouco. O estilo conservador da Rolex, até com relação ao tamanho dos relógios, não anda mais combinando com o estilo do cara que procura ostentação. O Rolex se tornou um relógio até discreto preto do que temos hoje aí para usar como adereço exibicionista.
O atual novo rico, tenho a impressão, não tem mais visto muita graça no Rolex. É uma impressão que tenho, até por contato pessoal com alguns novos ricos.
Abraços!
Adriano
É. Faz sentido.
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Bom, eu não tenho um centésimo do conhecimento dos mestres aqui, mas mesmo assim vou dar o meu pitaco! :D
Eu concordo que os novos ricos não ligam muito para o Rolex, pois não é bling bling nem grande o suficiente, mas acho que isso, a longo prazo, só valoriza a marca. Ser o relógio da moda pode ser bom para faturar no momento, mas moda passa, e passa rápido.
Possuir um bom relógio que não seja o último lançamento, a edição limitada da semana, transmite a imagem de educação de berço, cultura, solidez, etc. É o que, num patamar mais elevado, a Patek Philippe faz.
Vejam vocês que a indústria relojoeira já começa a apontar para uma diminuição das caixas dos relógios, ou pelo menos parar de aumentar!
Abraços,
Kroiden
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Nossa já foi a época que o Rolex era um relógio de novo rico hehehe, hoje se não tiver no mínimo 45mm não entra no hall of fame dos novos ricos, até acho que a rolex esta discretamente aumentando os seus diâmetros para possuir alguns modelos entre os com caixa de diâmetros avantajados porem nada que chegue a essas dimensões, o DSSD possui 43mm e não chama a mínima atenção, se vc colocar ele ao lado de um Hublot king por ex ele fica apagadinho hehehehe, lembro da época que 40'' era muito para o meu pulso, hoje consigo vestir um panerai de 44 sem o menor problema, e olha que o panerai já andou nesse conceito dos novos ricos, porem hoje já se encontra esquecido também junto com rolex,m ,Omega e outras marcas excelentes por ai. 8)
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Ser o relógio da moda pode ser bom para faturar no momento, mas moda passa, e passa rápido.
Abraços,
Kroiden
Fato! Certíssimo!
Possuir um bom relógio que não seja o último lançamento, a edição limitada da semana, transmite a imagem de educação de berço, cultura, solidez, etc. É o que, num patamar mais elevado, a Patek Philippe faz.
Abraços,
Kroiden
Fato também! A maioria das marcas tradicionais mantém-se nessa linha de público. Patek, Vacheron, JLC em partes, e as marcas alemãs de Glashütte.
Das tops, quem não se enquadra nesse perfil é a Audemars Piguet. Apesar de eu ser fã da marca, é meio oito ou oitenta: ou os relógios são da linha Jules Audemars, clássicos até demais para meu gosto, ou vão direto para alguns escândalos, tendo já "patrocinado" até rappers americanos... Existe uma faixa de modelos meio termo aí, que é o que gosto na marca. O oito ou o oitenta da AP, detesto.
Abraços!
Adriano
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A AP, há uns bons anos, era a minha preferida da Santíssima Trindade, porém o excesso de edições limitadas e papagaiadas do Royal Oak Offshore me broxou completamente.
Isso pode ter sido bom para as finanças da empresa, mas para a imagem da marca, foi um tiro no pé. Perdeu a classe...
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É complicado escrever o que vou em seguida, parece puro achismo, mas acho interessante.
Na época em que a Folha de São Paulo era excelente, não me recordo se foi o Emerson Capaz - E tenho quase certeza de que foi o Kapaz - ou o primeiro ombudsman que a FSP teve (é, faz tempo) escreveu algo mais ou menos assim:
Brasileiro novo rico é uma tragédia, acha que Rolex é relógio, e nunca ouviu falar em Patek Philippe ou em Vacheron Constantin.
Também dissertou sobre carros, champagnes, charutos e outras coisas, quase sempre apontando que o cultuado pelos novos ricos não era extamente o melhor que o mercado poderia oferecer.
Mas, ou como as pessoas não tinham TANTA bala na agulha como queriam ostentar, ou por pura preguiça ou burrice, seguiam a manada e consumiam o que estava mais em voga pelo marqueting.
Em resumo, disse que um país novo e muito aculturado produz ricos sem conhecimento do que é bom, que busca apenas ícones facilmente reconhecíveis pelos outros.
Isso, aliás, bate exatamente com o que vocês estavam falando até agora.
Interessante, também, que na casa da sogra estava eu ontem a ler a Veja da semana passada ou retrasada, e que agora o novo ícone no mercado são os haras, cavalos e tudo que os cerca, como novo símbolo de status, poder, bem viver.
Acho, novamente apenas acho, que as pessoas que REALMENTE adoram as coisas que são alçadas à novel categoria do A CONSUMIR, tais como relógios, veleiros, cavalos, que estudaram e estudam o assunto e sabem o que é bom devem ficar revoltadas com a chegadas desses bling bling, que inflacionam o mercado, deturpam o conhecimento consagrado, enfim, são verdadeiras patas de elefante.
Você sabe qual o órgão sexual do elefante? A pata, onde pisa fode tudo.
Novamente me escuso por querer contar uma história e sequer saber quem a escreveu. Ainda bem que isto não é uma banca examinadora, mas sim um gostoso bate-papo. 8) :o ;D
Abraços do Mário
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Sem querer criar off-topic, charuto é a mesma coisa. Posso falar do assunto com certa propriedade. O "bacana" só quer fumar Cohiba (que, de fato, são mesmo fenomenais, mas não são os únicos). Não importa se é verdadeiro ou falso, desde que todo mundo veja a inconfundível anilha do Cohiba.
Ignora um Robaina ou um H. Upmann e nunca ouvir falar do San Cristobal ou do Por Larrañaga... Ninguém vai saber o que ele está fumando ou quanto dinheiro está queimando, que graça tem?
Aliás, muitos vão para o charuto só para pagar de bacanas mesmo. Não sabem nem para que lado fica Cuba.
Abraços!
Adriano
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E Patargas, Adriano, é "barato" demais?
Abraços.
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E Patargas, Adriano, é "barato" demais?
Abraços.
É nada! Adoro Partagas! Não é para qualquer momento, porque é uma "trombada" de forte. Partagas é uma marca bem conhecida, como Montecristo. As que citei são bem menos conhecidas.
Veja que belezinha que eu trouxe de Havana este ano:
(http://img.photobucket.com/albums/v652/adenoma/PARTAGAS_SeriePNo1Jar_1.jpg)
(http://img.photobucket.com/albums/v652/adenoma/PaJarP1close.jpg)
Aliás, coincidentemente, hoje, "casual day", estou vestindo uma genuína guayabera Criolla da Partagas, "hecho em Cuba".
Abraços!
Adriano
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Brasileiro novo rico é uma tragédia, acha que Rolex é relógio, e nunca ouviu falar em Patek Philippe ou em Vacheron Constantin.
É isso aí, Mário. 8)
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Sem querer criar off-topic, charuto é a mesma coisa. Posso falar do assunto com certa propriedade. O "bacana" só quer fumar Cohiba (que, de fato, são mesmo fenomenais, mas não são os únicos). Não importa se é verdadeiro ou falso, desde que todo mundo veja a inconfundível anilha do Cohiba.
Ignora um Robaina ou um H. Upmann e nunca ouvir falar do San Cristobal ou do Por Larrañaga... Ninguém vai saber o que ele está fumando ou quanto dinheiro está queimando, que graça tem?
Aliás, muitos vão para o charuto só para pagar de bacanas mesmo. Não sabem nem para que lado fica Cuba.
Abraços!
Adriano
Adriano, tem quase um ano que eu não fumo um Cohiba digo quase porque em Aruba foi dificil de não experimentar algumas novidades, agora isso que vc falou é a mais pura verdade, fumo charutos desde 1994, cubanos desde 2001 e não fumo mais nada que não seja cubano, uma coisa que aprendi foi FUME O CHARUTO, NÃO FUME A ANILHA, vc sabe muito bem o que to falando, ano que vem eu vou para Cuba quero ir ao festival pois acho um crime amar tanto esse hobbye e não participar do festival pelo menos uma vez, e claro comprar algumas belezuras como essa jarra linda da Partagas.
Ps:. Ontem eu fumei um Bolivar Gold Medal lendo um catálogo de EL da PANERAI que chegou para mim, combinação muito boa hehehe.
http://www.cigars-review.org/Bolivar-Gold-Medal.htm
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Boa Estrela!
Cara, precisa ir mesmo no Festival del Habano, vale a pena. Não que o festival seja fantástico, mas é bacana participar pelo menos uma vez.
Uma vez em Havana, vai poder comprar de tudo. Mas tenho duas recomendações especiais. Toda Casa del Habano lá tem permissão do governo de enrolar seus próprios charutos, sem anilha, em uma quantidade limitada. Normalmente esses charutos são muito bons. Dois deles são exemplares e devem estar entre os melhores charutos de Cuba. Vale a pena comprar alguns.
São eles o charuto da Casa del Habano do hotel Melia Habana, que é um pouco afastado do centro. Lá tirei uma onda com um Monte A, nunca tinha experimentado um!
(http://img.photobucket.com/albums/v652/adenoma/DSC05202.jpg)
E na Casa del Habano do Hotel Conde de Villa Nueva, bem em Habana Vieja. Estes últimos são feitos só em tamanhos fora de padrão, normalmente gigantes! Ótimo tabaco! Veja:
(http://img.photobucket.com/albums/v652/adenoma/DSC05387.jpg)
Vixe, abusei do off-topic! ;D
Um abraço!