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Prefiro sem data !!!

Só deixo os relógios quartz com calendário certo.
Nos automáticos e a corda não mexo para evitar desgaste.

Caro Automatic,

Perdoe a minha falta de conhecimento, mas qual seria a diferença entre a mudança de data em um relógio quartz e em um analógico? Como o desgaste se dá no analógico no momento em que acabamos por corrigir a data?

Um grande abraço.

Senhores,

Vou tocar aqui em um assunto que para muitos é tão bobinho que nem tópico merecia algumas palavras, mas sei que ouvirei opiniões bastante diversas aqui. Já vi alguns comentários, ainda que meio dispersos, sobre a presença da data nos mostradores.

O que vocês acham da presença da data nos mostradores? Preferem com data, ou sem data? Para alguns, eu suponho que um relógio sem data seja um "deal breaker', ou seja, comprar nem morto. Outros preferem apenas uma data discreta, só com o número do mês e deploram aquela data dupla (dia da semana + dia do mês). Por fim, existem aqueles que possuem predileção pela data dupla, ou mais (dia da semana, dia do mês, mês). Outros devem considerar tudo isso irrelevante, e alguns talvez afirmem que tudo vai depender de que relógio se está falando.

- Sem Data








- Com Data (apenas o dia)



- Com data (dia da semana + dia)



Outros relógios mais complicados, como alguns fabricados pela Jaeger le Coultre, apresentam também o mês e o ano, mas preferi deixar esses fora de cogitação em virtude do preço.

E então?

Abração.

Nossa, pessoal, que lindo!


Em um dos momentos mais raros desse forum, consegui fazer todos vocês concordarem ao menos em um ponto - e olha que até a qualidade e o lugar da Rolex, no mundo horológico, já foi colocada em xeque aqui.

Fiquei realmente emocionado quanto ao consenso aqui, ainda que temporário. Volto a repetir: foi o maior que eu já vi!

Bom, continuo achando o visual do relógio conforme o post acima. Agora é claro que eu não daria nem 1/50 por ele, mas aí são outros quinhentos, envolvendo tanto possibilidades financeiras, quanto minha mania de ser pão duro.


Um grande abraço a todos!

Já viram esse site?


http://mygshock.com/wiki/Main_Page

Zenith Defy Xtreme Limited Edition








Que visual belíssimo e agressivo...Botaram para lascar com esse aqui!

É apenas delírio meu, ou vocês também assinam em baixo?

Caro Alan,

Seja bem vindo ao nosso forum.

Olha, mesmo estando longe de ser um especialista em relógios russos, se eu fosse você ficaria com um pé atrás aqui. Esse modelo tem Amphibia no mostrador (ou é outro nome?), mas não parece ser o Vostok Amphibian que foi comentado nesse site, que é um diver funcional, "de verdade". O visual dele realmente o coloca bem próximo ao Vostok Komandirske (dos antigos, ainda mais!), cuja caixa "descasca" com o tempo.

Posso estar equivocado e ser esse, sim,  um modelo mais exótico, diferente. Em todo caso, vale a prudência. Um vendedor precisa apenas de um olho enquanto que um comprador precisa de cem.

Conhece o Smirs ( http://www.smirs.com/ )? Esse é um site muito sério, especializado em relógios russos e eles possuem inúmeros Amphibians, como outros modelos também.

1. Vostok Amphibians => http://www.smirs.com/index.php?cPath=10_29&filtr=1

2. Vostok Komandirske => http://www.smirs.com/index.php?cPath=10_177&filtr=1


Grande abraço,

Leonardo.

Broker,

Ótimo post, e eu estou de acordo. Mesmo em uma relação social das mais elementares e simples (se é que isso existe), negar que exista uma preocupação com os outros que nos circulam é um tanto quanto complicado, para não dizer contraditório. Nesse forum, por exemplo, vez ou outra discutem-se as ocasiões para se usar tal, ou tal relógio, e as respostas são as mais distintas. Ora, cada um é dono do seu nariz e usa o que bem entender na situação que quiser, não? Bem, se por um lado existe a autonomia, pelo outro lado exista a relação com outro, com regras sociais e até mesmo estéticas. Eu sei, claro, que tem muita gente que "peita" essas regras, levando a discussões do tipo "Diver x Terno", "Rolex Submariner x Terno e Gravata" e etc, mas há que se admitir que se o assunto é levado a discussão, algum interesse ele deve levantar. Não dá para negar mesmo a influência dos outros, mesmo em questões bem simples.

Quanto aos julgamentos, a questão é mais complicada. No plano do 'falar' , concordo em número e grau com o que você colocou, mas na hora de praticar isso, são outros quinhentos. Digo isso porque é muito difícil se abrir e ser bem tolerante com pessoas cujo modo de se portar ofendem, ou chocam-se frontalmente com o nosso. Se a complexidade do comportamento humano atinge níves elevadíssimos, é também justo dizer que é quase inviável tomarmos essa complexidade em consideração no trato com os outros. O tempo é curto, as relações e obrigação são muitas e a simplificação se faz indispensável, até mesmo para viver. O problema é quando deixamos de simplificar como artíficio para lidarmos com as demandas do dia e dia para a partir daí acharmos que a realidade é isso mesmo, bem simples.

Grande abraço.

Concordo com muito do que foi dito aqui, muito do que penso está na boa postagem do colega Leonardo25, mesmo tendo alguns pontos que discordo, acho que é por aí.
Mas, ainda penso que quase toda interação social tem algo de "o que os outros vão pensar" alguns se deixam levar mais por esta motivação, outros menos, algumas situações nos fazem agir assim, outras menos. Finalmente, acredito que se não enganar/prejudicar ninguém, defendo que cada um aja de forma que mais lhe dê prazer, seja a motivação que for, o ser humano é muito complexo (como bem dito pelo Igor) , para julgarmos por poucas (as vezes até muitas) atitudes.

Pessoal,

Nem oito, nem oitenta. Claro, a marca - por si só - não é capaz de transformar a personalidade da pessoa, e torná-la prepotente com as coisas que possui, afinal de contas, onde é que está a autonomia? Ainda que se apele para a probabilidade dos usuários de cada marca será essa uma estatística um tanto quanto complicada, não? Como mensurar a vaidade, ou prepotência? Creio que até no excesso de vaidade existe uma humildade.  Esse lado foi muito bem mostrado pelo Igor e eu concordo sim: o sujeito que for com seu modesto Rolex para um encontro de PP, com toda certeza, vai se complicar, já que tais tipos de comportamento vão para muito além da marca que se utiliza. Se é verdade que o fulano com o PP vai esnobar quem usa Rolex, devo lembrar a vocês que durante muito tempo Orient era tido como "relógio de peão".

Vai de cada escolher como se portar socialmente, independente da marca, profissão, convicção religiosa... É possível comprar um PP e desfrutá-lo para si, como é possível comprar um Rolex e um Omega apenas para se exibir e mostrar 'status  social' perante os demais, ainda que o relógio adquirido seja visto como feio e sem graça pelo próprio dono. Aqui o relógio é usado tão somente para os outros e o prazer que se tira dele são os comentários positivos recebidos pelo relógio, servindo para elevar - ou massagear - ego daqueles que o adquirem. Não se trata de um crime, nem de algo imoral, mas não aprecio tanto a amizade com esse tipo de pessoa, apesar de respeitar essa maneira de ver as coisas.

Pois é, contudo, trata-se de um julgamento que parte da situação econômica daquele que julga em relação ao julgado. Alguém que ganha mais de 30.000 por mês poderá olhar para um orient automático e associá-lo aos "peões". Claro, mas esse poderá ser peão daquele que fatura, em média, 200k ao mês.

Mas o Rodrigo também tem um excelente ponto estabelecido, que foi muito bem destrinchado pelo jfestrelabr. Não é só o $$$ que estabeleceu a relação entre os Orients e os peões, mas muitas das pessoas consideradas peões utilizavam, sim, Orient. Eu creio que, nesta altura do campeonato, ao menos para mim e para não sei quantos mais usuários, o marketing da Rolex facilitou, e até tornou legítimo, o tipo de aproximação que foi levantada pelo Rodrigo e por tantos outros usuários. Em outro post, já vi até usuários associarem Rolex com rappers, novo rico e etc. É a percepção da marca enquanto status social facilmente reconhecível pelo leigo que viabiliza isso. Negar isso é achar que poderemos discutir 'ETA' e demais movimentos com qualquer um que ande na rua com seu relógio automático...


São dois pontos interessantes e que vejo como complementares.

Apenas minha opinião

Pessoal...

Adoro esse tipo de relógio, ainda que para ver a 100.000 km de distância (ou um pouco mais). O modelo do primeiro post é bem bonito, mas tiveram alguns lançamentos interessantes em 2010.

Tem outros com funções bem complicadas e exóticas. Alguns dos mais recentes foram esses aqui:

Bugatti Sport Watch

$ 260.000,00

Assistam ao video dele aqui: http://vimeo.com/14199240




Outros dois:




Outro da Urwerk:



+ Os três irmãos:

- o Titanic



- O Moon, seu companheiro:



- o Vulcão:







Meu predileto: Defakto



Prático até o talo, lindo! Impecável!

Abração.

Comigo a regra é "Menos é Mais".

Quanto mais simples, eficiente for o relógio, melhor será para dar a ela. No máximo, um vidro de sáfira, ainda que ela não venha a aceitar muito bem o porquê de encarecer tanto o relógio para evitar apenas alguns riscos. Afinal de contas, relógio tem "prazo de validade" de uns 3, 4 anos, então por que se importar tanto assim ao ponto de encarecer tanto o relógio?

Bracelete é indispensável, já que simplifica todo o uso: pode-se usar em eventos sociais, algumas atividades físicas, saídas ocasionais e etc. É versátil e isso ela aprecia bastante.

O Guess do TioWatch não teria dado bom resultado aqui por causa dos diamentes, afastando qualquer sobriedade do relógio. A minha prefere distinção.

Automático? Esqueça. Perda de tempo, complicado demais, ela guarda o relógio e quando tira...precisa regular as horas e a data? Mas não tem nem perigo: o relógio precisa ser quartz e ponto. No máximo, Eco Drive.

Baseado nisso, para minha mulher o ideal é não passar muito distante dos Cartiers Tank e tomar cuidado com estéticas muito chamativas.

Ela não gosta desses relógios muito "fashions", mas também está pouco se importanto para origem dos movimentos, fabricantes, países dos fabricantes e etc. Então é simples: a estética precisa ser o referencial na hora de adquirir o relógio, assim como o preço. Ela jamais aceitaria um relógio de R$ 1.500 reais para cima, encarando isso como desperdício generalizado de dinheiro.

O relógio ideal para ela seria esse:




Abração!

Flavio,

É esse que você está falando?





Eu percebendo que os relógios da GP são bem menos complicados do que os da JLC. Ela seria mais próxima, em termos de categoria, da IWC ou da JLC?

Um abraço,

Leonardo

Pessoal,

As respostas foram muito boas e serviram para matar algumas de minhas dúvidas.

Mas e quanto a Girard Perregaux? Eu sempre a vi ela uns "50cm" abaixo da JLC, mas um tanto quanto acima dos Rolex, ou estou enganado?

Para fazer o "social":




Para dar um mergulho no mar:



Algum comentário quanto ao movimento e a posição que ocupam na alta reloajaria?

Quanto aos Sinns, eu realmente aprecio a estética deles e gosto deles.

Fábio,  Lange é "sacanagem"   . Espero não estar entendido que se trata aqui da "A.Lange and Söhne". Você viu o preço deles no Jomashop e olhe que é grey market? O que é isso?

O Datograph perpetual custa a bagatela de US$ 108.878,00 e a versão dele com bracelete sai por... US$ 146.000,00 doláres. Volto a repetir, grey market, sem garantia com a fabricante...O mais barato sai na faixa de US$ 32.000,00.

Esse patamar de preços está imensamente acima dos relógios da Sinn. O que é isso? Nem os preços dos JLC chegam perto disso.


Broker,

Como assim a Muhler-Glashutte se desvaloriza?

Abração.

Wadley,

O Memovox Deep Diver é belíssimo. O preço recomendado para os fornecedores é de

Estados Unidos => US$ 11. 950,00.

Europa => 9.500 euros.


Fonte: http://www.watchtime.com/2011/01/sihh-preview-jaeger-lecoultre-memovox-tribute-to-deep-sea/

Igor,


Agora você explicou tudo mesmo. Eu já desconfiava que a JLC estava acima dessas marcas, mas não sabia que era tanto assim. O curioso é que eu achava que a IWC estava no mesmo patamar da JLC. A Natan é uma joalheria que eu conheço, mas a Frattina não.

Se um Rolex sai na faixa de uns R$ 5.000,00 para 15.000 reais (eu estou supondo), então eu suponho que um JLC razoavelmente barato saia por R$ 20.000,00 em autorizada. Seria isso, ou estou enganado?

Por fim, deixa eu vê se eu se a minha percepção está boa, o patamar da JLC seria o mesmo da Girard Perregaux e da Ulysses Nardin?

Abração e obrigado pela informação.

Igor,

Mas aí é onde repousa a minha dúvida, esboçada em post anterior. Neste forum, discutimos bastante Omega e Rolex, mas será que os preços da JLC estão tão acima deles para inviabilizar a sua aquisição, ou a preferência realmente acaba residindo nessas duas marcas?

Concordo, sem subsídio o papo não flui.

Gostei muito do que o Serafim acrescentou, que são os pontos de venda. Realmente, desconheço algum ponto de venda para se adquirir um JLC aqui no Brasil. Devem existir, mas também devem ser poucos.

"O que falar de relógios que, na maioria das vezes, só foram vistos por fotos em sites gringos? "Legal", "bonito", "gostaria de ter a grana", "ah se minha mulher deixasse", e por aí vai..."

Ha ha ha ha ha! É o meu caso com quase 85% dos relógios das grandes marcas... e 85% é otimismo de minha parte. Talvez um pouco mais.

Flavio,

E quanto a Sinn, ficaria de fora também? Eles possuem mostradores bem peculiares, específicos, e não os vejo seguindo tendência alguma. Na sua opinião, mesmo assim seriam pouco alemães?

Abraço.

Prestígio entre os conhecedores tem sim, jamais questionaria isso.

Mas será que chega perto da Rolex e Omega? Eu, que não sou especialista, acredito que a JLC tem uma série de modelos que dão de 20 a zero em muitos dos modelos fornecidas por essas duas. Foi isso o que eu quis dizer em considerar ela subestimada, da mesma forma com que os Citizens e Seikos acabam se passando por relógios "baratos", de segundo time, quando os seus high-ends superam muito suíços, inclusive.

Veja o JLC Memovox Diver. É um grande diver, mas não vi quase nada sobre ele aqui.

Aliás, pela marca que é e o prestígio que tem...não discutimos tanto por aqui sobre seus movimentos, sua história, ou seus modelos, não acham? Seriam seus relógios tão caros e inacessíveis assim?



Esse relógio mesmo sai por $7.295 doláres pelo Jomashop. Está certo que é grey market, e etc, mas pode servir para indicar mais ou menos a faixa de preços em que ele é vendido. Ao menos para mim, não tenho como comprá-lo, mas não se trata de um preço tão "violento" assim para aqueles que compram relógios como Rolex, Omega, Cartier.

Foi nessa direção que eu quis apontar.


Mas se fosse gastar $$$ em um relógio suiço agora...eu iria com esse modelo da Breguet, que "namoro" há... alguns anos




Um grande abraço pessoal.

R$ 500,00 reais em um Datejust antigo? Sei não... Bom demais para ser verdade...  Além disso, guardanapo + Rolex....?

Eu manteria prudência. Mas agora depois de ler os comentários do pessoal aqui em cima... Eu quero é distância de 2.000 km!  

Foi por pouco, ein?

Sem querer criar polêmica, ou sair da proposta inicial do tópico...

Mas a JLC e a IWC merecia muito mais carinho por parte dos apreciadores... São marcas muito subestimadas, fazem peças maravilhosas, mas não são tão discutidas assim.

As alemães então nem se fala. Basta falar tanto na Mühler-Glashutte, quanto a Sinn.

Houve uma grande polêmica aqui, no forum, quanto a saber se a Rolex era - ou não - supervalorizada. Alguns alegaram que não, que não era, mas tantos outros concordaram com isso. É curioso porque também no Watchuseek eu vi discussão parecida, e muitos membros - inclusive que possuiam Rolex - consideravam a marca supervalorizada.

Como conheço pouco da Rolex, e não me cativam tanto assim para gastar $$$ em cima, apesar de não negar qualquer "doação"   claro, então eu prefiro me manter  em silêncio. Mas que a Sinn e a Mühler-Glashutte são subvalorizadas, assim como a JLC, isso eu continuo tendo uma sensação - por mais equivocada que seja - que são sim...

São marcas que eu realmente gostaria de ter alguma peça.  

Aliás, seria esse relógio um diver? Se eu não me engano, a coroa é rosqueada, e ele é usado para mergulho, mas afasta-se muito da estética desses modelos.



Esse benzel de borracha (se é que isso é um benzel) é uma figura mesmo, muito peculiar e é quase a marca dele. Tá aí um relógio que passa muitas vezes batido, e é também pouco comentado. Uma pena. Tá aí um relógio que eu gostaria de ter, junto com o U1 claro.

Deixo para os mestres comentarem o movimento: é o ETA 2824 (Schweiz) Version Mühle.

O que acham?

Pois é!

Tenho que te confessar que algumas escolhas mais óbvias, sendo tão repetitivas e recorrentes, terminam cansando muito, sobretudo no tocante a alguns divers.

Esses terrorismos com relação a marca são complicados, sobretudo quando ascendem a uma suposta "generalidade" e tudo o que cair nessa rede, acaba sendo peixe. Não sabendo distinguir o joio do trigo, muita coisa boa termina sendo ignorada.

Dos russos, gosto dos Vostoks Amphibians, mas o outro, mais baratinho, não vejo com bons olhos não. A caixa até descasca. Agora os Poljots, que eu vi até agora, são espetaculares.



Eu mesmo procurando um relógio com esses designs de pilot (mostrador enxuto mesmo apenas com a data). Tens alguma sugestão entre os dessas marcas?

Ah, de preferência que o lug width (o espaço entre as garras) seja de 20mm/22mm para facilitar a troca por uma outra pulseira, ou bracelete.

Abração

Prezado Leonardo...

Na realidade, eu não me baseei especificamente no que você escreveu, apenas aproveitei o gancho para falar de uma coisa que me incomoda um pouco nos fóruns horológicos, que é o preconceito "de ouvido".
Não foi você quem classificou as marcas citadas como "porcaria chinesa", mas elas tem sido constantemente classificadas desta forma por aqui.

Concordo com tudo o que você colocou em seu post, apenas chamo a atenção para o seguinte detalhe:
Quando uma marca já se encontra "consagrada" pela maioria, e principalmente pela mídia específica, o trabalho de identificação de sua qualidade mostra-se, até segunda ordem, desnecessário.
Já no caso das marcas que buscam um lugar ao sol, ou as que contam com certa desconfiança do mercado, estas sim eu acho necessário um exame mais específico, ou, como você mesmo colocou sabiamente, a opinião de quem já possui alguma experiência com a mesma.

É engraçado que alguns devem se perguntar o porquê de eu ser um grande defensor dos Aeromatics, não meus amigos, eu não recebo por Merchandising e também não comercializo relógios! (apenas arrebento minha conta bancária em aquisições!)
A minha defesa se dá pelo simples motivo de que eu não quero que aconteça com outros o que ocorreu comigo, que é deixar de adquirir um relógio interessante, por um preço justo (que é o que eu pago por eles!) porque alguém falou que era uma porcaria, e o pior, alguém que nunca examinou sequer um exemplar pessoalmente (repisando: este alguém não é você!).

Quando eu comprei o primeiro, eu ví quantas oportunidades boas eu tinha deixado passar por estar fundado em informações "não tão confiáveis", e assim também o foi com os Parnis.
Veja o caso da Invicta, uma marca extremamente festejada em todos os fóruns, porém, eu adquirí um modelo da linha Ocean Ghost e me decepcionei profundamente, sei que as outras linhas são superiores, porém esta não é! O relógio apresentava vários defeitos de acabamento, e após examinar outros similares, percebí que não era um caso isolado.

Um grande abraço!

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Prezado,


Essa foi uma das opiniões e comentários mais sensatos que eu já vi nesse forum. Reproduz exatamente o que eu penso, e a parte mais engraçado foi o quanto as nossas experiências foram iguais.

Descobri que, hoje, um Aeromatic sai por 80 doláres, o que é um preço excelente, assim como o Trias Paragon é também um modelo muito bonito. A quantidade de vezes que eu perdi de comprar relógios como esse foram imensas.

Uma parte do seu texto bem interessante foi essa:

"A minha defesa se dá pelo simples motivo de que eu não quero que aconteça com outros o que ocorreu comigo, que é deixar de adquirir um relógio interessante, por um preço justo (que é o que eu pago por eles!) porque alguém falou que era uma porcaria, e o pior, alguém que nunca examinou sequer um exemplar pessoalmente (repisando: este alguém não é você!)."

Se eu tivesse lido a sua análise há mais de 1 ano, e alguns meses, poderia ter realizado compras muito boas de relógios que me agradariam bastante. Nessa época, eu lembro que já cheguei a postar uma série de vezes, em alguns foros, relógios dessas marcas que eu gostaria de comprar, e as pessoas diziam que era uma porcaria, que quebrava com dois, ou três dias e etc. Não é o caso. Meus relógios funcionam bem até hoje, mas na época me sairam por volta de 230 doláres cada, por isso disse que foi um preço um tanto quanto alto.

Eu conto que, no mínimo, devo ter perdido mais de 5 compras pelo temor suscitado dos vários comentários.

Hoje os preços estão muito bons e que são bons relógios sim.

Você abordou uma marca que muito me interessa, mas que também passei muito tempo com receio de comprar, que é o Invicta. A quantidade de vezes que eu vi gente esculhambando o movimento, o acabamento, até mesmo o serviço de atendimento ao consumidor é grande, e por isso fugi deles. Mas os modelos que oferecem parecem ser bem bonitos.

Acho que esse tema é muito importante para esclarecer as pessoas que se interessam por esses relógios. Além disso, não dá para jogar a criança com a água: a estética de vários deles são tão - ou mais - interessante do que a de muitos Seikos e Orients, que as pessoas insistem em recomendar aqui. São grandes marcas, mas por vezes as pessoas já possuem esse relógio, e querem experimentar algo um pouco diferente.

Um Aeromatic bem legal.



US$ 69,00

Os Seagull e Parnis também são muito bons.

Não dá realmente para justificar que relógios como esse sejam colocados no mesmo nível que porcarias chinesas de dois doláres. Não tem nem sentido. Só se for por preciocismo mesmo, mas ainda assim não vejo como justificar isso.

Tem gente no Watchuseek que usa e abusa dos Aeromatics e eles estão inteiros até hoje.

Um grande abraço,

Leonardo.