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Fórum principal / Para os fãs de Seiko - Baselworld 2010
« Online: 30 Março 2010 às 19:06:38 »
Salve! Vão aí umas fotos do estande da Seiko deste ano, e algumas fotos das novidades.
Abraços!
Adriano
Abraços!
Adriano
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Fórum principal / Ruas de Schaffhausen
« Online: 24 Março 2010 às 13:12:59 »
Pois é, seguindo o embalo do tópico das ruas de Zurique, aqui vai um gostinho de Schaffhausen, a casa da IWC.
O problema é o mesmo do resto da Suíça: só tem baranga!
Abraços!
Adriano
O problema é o mesmo do resto da Suíça: só tem baranga!
Abraços!
Adriano
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Fórum principal / Novo Tissot Visodate
« Online: 22 Março 2010 às 09:49:56 »
Salve!
Também não resisti e eis a nova aquisição. Já havia achado lindo quando vi no site, mas apaixonei quando me foi apresentado na Baselworld pessoalmente pelo diretor da marca no Brasil. O relógio é realmente espetacular, uma pena as fotos não estarem muito boas pois foram tiradas as pressas. O vidro de safira tem um formato muito legal, lembrando os antigos acrílicos. O relógio é lindo e vale cada centavo. O tamanho é ideal, obviamente maior que os antigos mas não grande demais a ponto de perder a elegância. Numa das fotos ele está ao lado do Speedy Split-seconds para comparação de tamanho.
Abraços!
Adriano
Também não resisti e eis a nova aquisição. Já havia achado lindo quando vi no site, mas apaixonei quando me foi apresentado na Baselworld pessoalmente pelo diretor da marca no Brasil. O relógio é realmente espetacular, uma pena as fotos não estarem muito boas pois foram tiradas as pressas. O vidro de safira tem um formato muito legal, lembrando os antigos acrílicos. O relógio é lindo e vale cada centavo. O tamanho é ideal, obviamente maior que os antigos mas não grande demais a ponto de perder a elegância. Numa das fotos ele está ao lado do Speedy Split-seconds para comparação de tamanho.
Abraços!
Adriano
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Fórum principal / Levando o X-33 para um passeio
« Online: 20 Março 2010 às 15:37:37 »
Salve! Hoje o X-33 foi dar um passeio, a 3.571 metros de altitude:
O frio não incomoda muito, o que incomoda mais são as mulheres que são muito feias...
Abraços!
Adriano
O frio não incomoda muito, o que incomoda mais são as mulheres que são muito feias...
Abraços!
Adriano
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Botequim / E as "geladas"?
« Online: 20 Janeiro 2010 às 20:28:10 »
Já que falamos de uísque, vou falar também de cervejas, que aprecio ainda mais. Gosto de cervejas diferenciadas. Tenho predileção pelas "ale", especialmente as "weiss".
"Lager", so se for das boas mesmo. Claro que, cerveja é cerveja e existe a cerveja para celebração, com os amigos, e aí vai qualquer uma. Mas para degustar mesmo, escolho minhas cervejas a dedo.
Creio que hoje vivemos uma época boa pois a coisas está mais ou menos na moda e encontramos cervejas diferentes por preços muito atrativos.
Uma das minhas preferidas, de todas, é a Weihenstephaner e a Guinness. Além dos aromas mais frutados das "ales", aprecio o fato de poderem ser degustadas com mais calma sem sofrerem mudanças abruptas de aroma com a mudança de temperatura, como ocorre com as "lager". Soma-se à isso que mesmo em São Paulo não encontramos "pilsen" sendo servidas em temperaturas ideais em qualquer lugar. Pior, é mais comum encontrar uma bem gelada no boteco da esquina do que nos lugares que se dizem "especializados".
Pelos menos com as "ales" isso deixa de ser uma variável para se preocupar.
Algumas que aprecio, separadas em categorias de preço para não fazer comparações injustas:
- populares: tomo numa boa a titulo "social" e a Original e Bohemia são minhas preferidas. Skol eu só tomo se não tiver nem água. São cervejas afinal, e isso ainda é melhor do que água! rsrsrsrs
- "baixo escalão": gosto muito de Heineken, acho muito equilibrada e acho nossa Heineken (nacional) muito parecida com a original. Quando quero algo mais suave, Stela Artois e Norteña são as que escolho.
- "médio escalão": minha preferida é certamente a Weihensetphaner. Mas gosto muito da Erdinger (Weiss e Pikantus), da Lowenbrau, da Loeff e da Hoegaarden. E um exemplo de "pilsen", a tcheca Czechvar.
- "médio escalão nacional": gosto muito de todas as Eisenbahn. Tenho preferência pela Weisenbier, Strong Ale, Pale Ale e Rauchbier. A Kolsch e muito boa também. Gosto muito da Baden Red e da Devassa Ruiva. A Petra Weiss também é excelente e para mim não deve nada para a Erdinger.
- "alto escalão": bem, infelizmente não são daquelas que podemos tomar sempre, mas quando posso, não desperdiço a oportunidade. Tenho predileção pelas "trapistes". O que aliás é fácil, pois não existe uma "trapiste" ruim. Todas as Chimay são espetaculares. Uma das que mais apreciei foi a Rochefort 10. Indescritível.
Ainda que bem diferentes que as trappistes, há ainda as Old Speckle Hen e as Newcastle. Espetaculares. Outras recomendabilíssimas: Fuller's ESB e Maudite. Mas todas elas, infelizmente, é para de vez em quando, senão o salário vai inteiro pelo ralo, literalmente....
Ah, e acham que eu ia esquecendo? Não esqueci, apena coloca à parte porque mais que uma cerveja, e quase um estilo de vida: a gloriosa Guinness. Dispensa comentários. Mesmo porque, ame ou odeie. Sorte dos que amam, azar dos que odeiam. Tomar uma Guinness é uma celebração do espírito. E com um charuto então...
Putz, falei pacas!
Abraços!
Adriano
"Lager", so se for das boas mesmo. Claro que, cerveja é cerveja e existe a cerveja para celebração, com os amigos, e aí vai qualquer uma. Mas para degustar mesmo, escolho minhas cervejas a dedo.
Creio que hoje vivemos uma época boa pois a coisas está mais ou menos na moda e encontramos cervejas diferentes por preços muito atrativos.
Uma das minhas preferidas, de todas, é a Weihenstephaner e a Guinness. Além dos aromas mais frutados das "ales", aprecio o fato de poderem ser degustadas com mais calma sem sofrerem mudanças abruptas de aroma com a mudança de temperatura, como ocorre com as "lager". Soma-se à isso que mesmo em São Paulo não encontramos "pilsen" sendo servidas em temperaturas ideais em qualquer lugar. Pior, é mais comum encontrar uma bem gelada no boteco da esquina do que nos lugares que se dizem "especializados".
Pelos menos com as "ales" isso deixa de ser uma variável para se preocupar.
Algumas que aprecio, separadas em categorias de preço para não fazer comparações injustas:
- populares: tomo numa boa a titulo "social" e a Original e Bohemia são minhas preferidas. Skol eu só tomo se não tiver nem água. São cervejas afinal, e isso ainda é melhor do que água! rsrsrsrs
- "baixo escalão": gosto muito de Heineken, acho muito equilibrada e acho nossa Heineken (nacional) muito parecida com a original. Quando quero algo mais suave, Stela Artois e Norteña são as que escolho.
- "médio escalão": minha preferida é certamente a Weihensetphaner. Mas gosto muito da Erdinger (Weiss e Pikantus), da Lowenbrau, da Loeff e da Hoegaarden. E um exemplo de "pilsen", a tcheca Czechvar.
- "médio escalão nacional": gosto muito de todas as Eisenbahn. Tenho preferência pela Weisenbier, Strong Ale, Pale Ale e Rauchbier. A Kolsch e muito boa também. Gosto muito da Baden Red e da Devassa Ruiva. A Petra Weiss também é excelente e para mim não deve nada para a Erdinger.
- "alto escalão": bem, infelizmente não são daquelas que podemos tomar sempre, mas quando posso, não desperdiço a oportunidade. Tenho predileção pelas "trapistes". O que aliás é fácil, pois não existe uma "trapiste" ruim. Todas as Chimay são espetaculares. Uma das que mais apreciei foi a Rochefort 10. Indescritível.
Ainda que bem diferentes que as trappistes, há ainda as Old Speckle Hen e as Newcastle. Espetaculares. Outras recomendabilíssimas: Fuller's ESB e Maudite. Mas todas elas, infelizmente, é para de vez em quando, senão o salário vai inteiro pelo ralo, literalmente....
Ah, e acham que eu ia esquecendo? Não esqueci, apena coloca à parte porque mais que uma cerveja, e quase um estilo de vida: a gloriosa Guinness. Dispensa comentários. Mesmo porque, ame ou odeie. Sorte dos que amam, azar dos que odeiam. Tomar uma Guinness é uma celebração do espírito. E com um charuto então...
Putz, falei pacas!
Abraços!
Adriano
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Botequim / Vai um "uiquinho"?
« Online: 19 Janeiro 2010 às 22:47:53 »
Pessoal, até que esse lance do off-topic separado não é mal.
Aproveito então para algumas curiosidades: alguém aí é fã de uísque? Comecei a gostar na época da faculdade, um colega tinha uma banda de blues e tocava em um bar que tinha uma seleção ampla de uísques com preços que não eram de "balada". Comecei a apreciar a coisa, apesar de que estava mais para um beberrão sem critério do que um conhecedor. Então encarava até Red Label, que hoje acho pior que benzina de relojoeiro.
Com os anos passando e conhecendo a coisa, participando de eventos e degustações, criei uma natural predileção pelos "single malt". Alguém aí também é fã de single malt?
Vou mais longe: passei a ter adoração pelos single malts da região de Islay, que são uísques do tipo "ame ou odeie", por suas características defumadas e salgadas. Sou fã dos Laphroaig e Lagavulin, mas é uma dificuldade tremenda encontrá-los no Brasil.
Alguém aí saberia me indicar onde encontrar pelo menos o Laphroaig por aqui?
PS: apesar da predileção pelos single malts, não abandonei os blendeds, e gosto muito do Chivas, mesmo o 12 anos, que digamos, é mais "mequetrefe". O Chivas 18 é espetacular.
Abraços!
Adriano
Aproveito então para algumas curiosidades: alguém aí é fã de uísque? Comecei a gostar na época da faculdade, um colega tinha uma banda de blues e tocava em um bar que tinha uma seleção ampla de uísques com preços que não eram de "balada". Comecei a apreciar a coisa, apesar de que estava mais para um beberrão sem critério do que um conhecedor. Então encarava até Red Label, que hoje acho pior que benzina de relojoeiro.
Com os anos passando e conhecendo a coisa, participando de eventos e degustações, criei uma natural predileção pelos "single malt". Alguém aí também é fã de single malt?
Vou mais longe: passei a ter adoração pelos single malts da região de Islay, que são uísques do tipo "ame ou odeie", por suas características defumadas e salgadas. Sou fã dos Laphroaig e Lagavulin, mas é uma dificuldade tremenda encontrá-los no Brasil.
Alguém aí saberia me indicar onde encontrar pelo menos o Laphroaig por aqui?
PS: apesar da predileção pelos single malts, não abandonei os blendeds, e gosto muito do Chivas, mesmo o 12 anos, que digamos, é mais "mequetrefe". O Chivas 18 é espetacular.
Abraços!
Adriano
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Fórum principal / Review e testes do RM2
« Online: 14 Dezembro 2009 às 11:42:53 »
Salve!
Atendendo à pedidos (e à minha própria vontade), fiz testes de marcha e principalmente de estanqueidade.
Aproveito para fazer um breve review. Gostei muito do relógio, mais do que eu esperava que gostaria. Preferi ele, de longe, com a pulseira de borracha, que é de qualidade ótima. A pulseira de aço, apesar da boa construção, não achei atraente e acaba ofuscando a forma da caixa, que é muito bonita. O meu exemplar é preto, e o resultado da personalização ficou muito legal, bem mais bonito que o preto de série. Apesar do tamanho, ele é um relógio confortável, pelo menos no meu pulso.
O sistema de fixação da pulseira é bom e seguro, mas o parafuso começa a apresentar marcas na cabeça se manipulado mais que duas vezes, mesmo com cuidado e usando corretamente a chave Allen. Achei o bezel um pouco solto demais. Ele gira facilmente ao se rosquear a coroa, por exemplo. Outros colegas notaram isso também.
Vamos aos testes: primeiramente, aviso que os testes foram realizados dentro de condições controladas e seguindo regras. Por ser um relógio novo, montado por técnicos competentes e testado previamente, é seguro fazer o teste na água. Mesmo assim, antes, ele passou pelo teste a seco. Importante notar que mesmo usando diferentes configurações de teste, ele falha no teste de vácuo. Pela experiência e pelo tipo de relógio, concluí que não é um problema do relógio - ele está perfeitamente vedado. O que ocorre é um fenômeno um pouco comum em relógios de mergulho com caixas grandes: sua deformação em baixa pressão é praticamente nula, o que falsifica o resultado do teste em um aparelho como o ALC 2000, cuja análise se dá pela deformação da caixa. O vidro é muito espesso, quase indeformável, assim como a tampa do fundo. Ele não apresenta deformação com meros 0,5 ou 0,8 bar de vácuo e o aparelho entende como um resultado negativo. O subsequente teste de pressão, por sua vez, apresenta resultado máximo, comprovando a perfeita vedação do relógio.
Logo, o modo ideal de se testar a seco esse tipo de relógio é nos ALC's que funcionam por diferencial de volume de ar da câmara de teste, e não de deformação do relógio.
Seguro de tudo isso, procedi com o teste na água. O relógio foi submetido a pressão de 375 metros durante duas horas e depois feito o teste de condensação. Desnecessário dizer que o relógio tirou de letra o teste.
Depois fiz o teste de marcha. Esse realmente me surpreendeu. Na verdade nem tanto, pois a Orient do Brasil tem mesmo fama de colocar à venda relógios perfeitamente regulados. Este não fugiu à regra e demonstrou desempenho espetacular. Pela própria experiência, estou acostumado a testar relógios de altíssima categoria, com máquinas de alto nível, COSC e etc., o que me tornou mais crítico no que diz respeito à ajuste e regulagem de relógios. E honestamente, não é comum se esperar resultados ótimos com máquinas da categoria deste Orient. Entendam, não estou rebaixando a categoria da máquina do Orient. Mas não dá para colocar na mesma categoria de máquinas suíças com COSC, escapamento co-axial, balanço free-sprung, e "DNA" nobres como Frederic Piguet, por exemplo. Isso é um fato e é natural que não se espere o mesmo padrão de desempenho. No fim, isso é um ponto positivíssimo para a Orient, pois nunca vi mecanismos da mesma categoria desse Orient (Seiko e Citizen) apresentarem resultados assim.
A amplitude, ainda que baixa para a média (já expliquei isso outras vezes sobre mecanismos japoneses), está ótima para esse tipo de mecanismo. O escapamento está perfeitamente "fechado" (o beat-error não passou de 0,3 ms), e a marcha é muito estável. Ele apresentou os seguintes resultados: +4s/dia com coroa para baixo, +2s/dia com coroa para a esquerda e +1s/dia com mostrador para cima, o que dá média matemática de +2,33s/dia e delta de 3 segundos. Embora ignorados para efeitos matemáticos, os resultados com coroa para cima e mostrador para baixo se deram também por volta de +2 e +3s/dia. Tudo isso com tempo de estabilização bem rápido entre posições, e pouca queda de amplitude. Isso revela um ajuste perfeito da espiral, em sua centralidade horizontal e vertical e o ajuste dos pinos do regulador. Realmente muito, muito bom.
É isso. Fiquem com as fotos do "bicho".
Antes do teste na água:
Durante o teste:
Após o teste de condensação:
Os testes de marcha (com mostrador para cima e coroa para esquerda):
E as fotos finais, com detalhes:
Abraços!
Adriano
Atendendo à pedidos (e à minha própria vontade), fiz testes de marcha e principalmente de estanqueidade.
Aproveito para fazer um breve review. Gostei muito do relógio, mais do que eu esperava que gostaria. Preferi ele, de longe, com a pulseira de borracha, que é de qualidade ótima. A pulseira de aço, apesar da boa construção, não achei atraente e acaba ofuscando a forma da caixa, que é muito bonita. O meu exemplar é preto, e o resultado da personalização ficou muito legal, bem mais bonito que o preto de série. Apesar do tamanho, ele é um relógio confortável, pelo menos no meu pulso.
O sistema de fixação da pulseira é bom e seguro, mas o parafuso começa a apresentar marcas na cabeça se manipulado mais que duas vezes, mesmo com cuidado e usando corretamente a chave Allen. Achei o bezel um pouco solto demais. Ele gira facilmente ao se rosquear a coroa, por exemplo. Outros colegas notaram isso também.
Vamos aos testes: primeiramente, aviso que os testes foram realizados dentro de condições controladas e seguindo regras. Por ser um relógio novo, montado por técnicos competentes e testado previamente, é seguro fazer o teste na água. Mesmo assim, antes, ele passou pelo teste a seco. Importante notar que mesmo usando diferentes configurações de teste, ele falha no teste de vácuo. Pela experiência e pelo tipo de relógio, concluí que não é um problema do relógio - ele está perfeitamente vedado. O que ocorre é um fenômeno um pouco comum em relógios de mergulho com caixas grandes: sua deformação em baixa pressão é praticamente nula, o que falsifica o resultado do teste em um aparelho como o ALC 2000, cuja análise se dá pela deformação da caixa. O vidro é muito espesso, quase indeformável, assim como a tampa do fundo. Ele não apresenta deformação com meros 0,5 ou 0,8 bar de vácuo e o aparelho entende como um resultado negativo. O subsequente teste de pressão, por sua vez, apresenta resultado máximo, comprovando a perfeita vedação do relógio.
Logo, o modo ideal de se testar a seco esse tipo de relógio é nos ALC's que funcionam por diferencial de volume de ar da câmara de teste, e não de deformação do relógio.
Seguro de tudo isso, procedi com o teste na água. O relógio foi submetido a pressão de 375 metros durante duas horas e depois feito o teste de condensação. Desnecessário dizer que o relógio tirou de letra o teste.
Depois fiz o teste de marcha. Esse realmente me surpreendeu. Na verdade nem tanto, pois a Orient do Brasil tem mesmo fama de colocar à venda relógios perfeitamente regulados. Este não fugiu à regra e demonstrou desempenho espetacular. Pela própria experiência, estou acostumado a testar relógios de altíssima categoria, com máquinas de alto nível, COSC e etc., o que me tornou mais crítico no que diz respeito à ajuste e regulagem de relógios. E honestamente, não é comum se esperar resultados ótimos com máquinas da categoria deste Orient. Entendam, não estou rebaixando a categoria da máquina do Orient. Mas não dá para colocar na mesma categoria de máquinas suíças com COSC, escapamento co-axial, balanço free-sprung, e "DNA" nobres como Frederic Piguet, por exemplo. Isso é um fato e é natural que não se espere o mesmo padrão de desempenho. No fim, isso é um ponto positivíssimo para a Orient, pois nunca vi mecanismos da mesma categoria desse Orient (Seiko e Citizen) apresentarem resultados assim.
A amplitude, ainda que baixa para a média (já expliquei isso outras vezes sobre mecanismos japoneses), está ótima para esse tipo de mecanismo. O escapamento está perfeitamente "fechado" (o beat-error não passou de 0,3 ms), e a marcha é muito estável. Ele apresentou os seguintes resultados: +4s/dia com coroa para baixo, +2s/dia com coroa para a esquerda e +1s/dia com mostrador para cima, o que dá média matemática de +2,33s/dia e delta de 3 segundos. Embora ignorados para efeitos matemáticos, os resultados com coroa para cima e mostrador para baixo se deram também por volta de +2 e +3s/dia. Tudo isso com tempo de estabilização bem rápido entre posições, e pouca queda de amplitude. Isso revela um ajuste perfeito da espiral, em sua centralidade horizontal e vertical e o ajuste dos pinos do regulador. Realmente muito, muito bom.
É isso. Fiquem com as fotos do "bicho".
Antes do teste na água:
Durante o teste:
Após o teste de condensação:
Os testes de marcha (com mostrador para cima e coroa para esquerda):
E as fotos finais, com detalhes:
Abraços!
Adriano
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Fórum principal / Meio-off-topic: Gianni Agnelli e seu PloProf
« Online: 01 Dezembro 2009 às 22:50:04 »
Salve!
Esta semana saiu uma matéria no Bestcars sobre Gianni Agnelli, chefão da Fiat por algumas décadas.
http://www2.uol.com.br/bestcars/hm/316-gianni-agnelli-1.htm
Como um bom playboizão, gostava de um relógio e já foi garoto propaganda da Omega. Até a matéria do Bestcars menciona isso. Vejam fotos dele com o PloProf:
Não reparem na "roupitcha" e no óculos "bacâna"...
fonte: http://assauei.wordpress.com/2008/09/04/la-passione-dellavv-agnelli-gli-orologi/
Abraços!
Adriano
Esta semana saiu uma matéria no Bestcars sobre Gianni Agnelli, chefão da Fiat por algumas décadas.
http://www2.uol.com.br/bestcars/hm/316-gianni-agnelli-1.htm
Como um bom playboizão, gostava de um relógio e já foi garoto propaganda da Omega. Até a matéria do Bestcars menciona isso. Vejam fotos dele com o PloProf:
Não reparem na "roupitcha" e no óculos "bacâna"...
fonte: http://assauei.wordpress.com/2008/09/04/la-passione-dellavv-agnelli-gli-orologi/
Abraços!
Adriano
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Tópicos clássicos / Apocalypse Now e o Seiko 6105-8110
« Online: 27 Novembro 2009 às 16:07:17 »
Salve!
Atendendo a pedidos, seguem os "captures" do DVD do Apocalypse Now, mostrando o Seiko 6105-8110 do capitão Willard (Charlie Sheen, para quem não é fã do filme).
PS: aquela imagem clássica que aparece em vários fóruns como sendo do filme, creio que esteja presente somente na versão original do filme (que ainda não tenho, apesar de procurar há anos). As cenas que capturei são da versão "Redux", extendida.
PS-2: as imagens não estão necessariamente na mesma ordem em que aparecem no filme.
PS-3: apesar da fama toda, nunca ninguém tinha feito esses captures. Eu fiz por farra, principalmente por ser fã do filme (quando mais do relógio). Esse inocente "post" no fórum SCWF (fórum estrangeiro sobre Seiko e Citizen) acabou virando um clássico por lá.
Abraços!
Adriano
Atendendo a pedidos, seguem os "captures" do DVD do Apocalypse Now, mostrando o Seiko 6105-8110 do capitão Willard (Charlie Sheen, para quem não é fã do filme).
PS: aquela imagem clássica que aparece em vários fóruns como sendo do filme, creio que esteja presente somente na versão original do filme (que ainda não tenho, apesar de procurar há anos). As cenas que capturei são da versão "Redux", extendida.
PS-2: as imagens não estão necessariamente na mesma ordem em que aparecem no filme.
PS-3: apesar da fama toda, nunca ninguém tinha feito esses captures. Eu fiz por farra, principalmente por ser fã do filme (quando mais do relógio). Esse inocente "post" no fórum SCWF (fórum estrangeiro sobre Seiko e Citizen) acabou virando um clássico por lá.
Abraços!
Adriano
90
Fórum principal / Semi-OT - Filme "Munique" e Omega
« Online: 25 Novembro 2009 às 23:07:45 »
Salve! Já havia assistido o filme por duas vezes anteriores, mas só agora (que está passando na rede "Glóbulo" neste instante) reparei, em uma cena ha poucos minutos, que o personagem do Daniel Craig usa um Omega Dynamic, tradicionalzão, de mostrador branco com faixa azul.
Legal!
Tenho o DVD do filme e depois vou ver se consigo capturar a imagem.
Abraços!
Adriano
Legal!
Tenho o DVD do filme e depois vou ver se consigo capturar a imagem.
Abraços!
Adriano
91
Fórum principal / Seamaster 300 de roupa nova
« Online: 22 Setembro 2009 às 09:42:53 »
Salve! Eis meu Seamaster 300 com pulseira mesh e luneta nova, para apreciação dos cavalheiros: 
Abraços!
Adriano
Abraços!
Adriano
92
Fórum principal / Esmaltaria
« Online: 20 Setembro 2009 às 15:10:13 »
Salve!
Seguindo assunto que conversamos hoje no MASP, comentei sobre como é importante ou como faz diferença vermos a coisa "in loco". Nunca tinha dado tanta importância à esmaltaria, até ver ao vivo alguns exemplos expostos no museu de relojoaria de La Chaux-de-Fonds. Pela plaquinha indicadora de legenda poderão ter uma noção de escala. Vejam:
Abraços!
Adriano
Seguindo assunto que conversamos hoje no MASP, comentei sobre como é importante ou como faz diferença vermos a coisa "in loco". Nunca tinha dado tanta importância à esmaltaria, até ver ao vivo alguns exemplos expostos no museu de relojoaria de La Chaux-de-Fonds. Pela plaquinha indicadora de legenda poderão ter uma noção de escala. Vejam:
Abraços!
Adriano
93
Fórum principal / Nova aquisição - Victorinox DiveMaster 500 LE Automatic
« Online: 28 Julho 2009 às 15:17:02 »
Eis o novo filhote:
Essa é a versão automática de edição limitada dos Divemaster. Caixa e pulseira em titânio com PVD preto, resistente a 500 metros, movimento ETA 2896 (big-date), diâmetro de 43mm, válvula de hélio automática "a la Rolex", detalhe de fibra de carbono no mostrador... Um monstro! É limitado a 900 peças e desconfio que esse seja o único exemplar no país.
É um dos relógios mais bonitos que vi ultimamente. É um visual meio "stealth" mas sem forçar a barra. Não vejo a hora de levá-lo para nadar!
Depois postarei mais fotos do meu exemplar.
Abraços!
Adriano
Essa é a versão automática de edição limitada dos Divemaster. Caixa e pulseira em titânio com PVD preto, resistente a 500 metros, movimento ETA 2896 (big-date), diâmetro de 43mm, válvula de hélio automática "a la Rolex", detalhe de fibra de carbono no mostrador... Um monstro! É limitado a 900 peças e desconfio que esse seja o único exemplar no país.
É um dos relógios mais bonitos que vi ultimamente. É um visual meio "stealth" mas sem forçar a barra. Não vejo a hora de levá-lo para nadar!
Depois postarei mais fotos do meu exemplar.
Abraços!
Adriano
94
Fórum principal / Mais uma traquinagem horológica: Swatch Body & Soul turbinado
« Online: 22 Junho 2009 às 11:30:23 »
Salve!
Eis mais uma "travessura" que decidi fazer: turbinar meu Swatch Body & Soul, transformando-o em 28.800 bph.
Como sabem, o Swatch usa mecanismos ETA 284x, baseados no 2846, que é um 2824 "downrated" digamos assim, com 21.600 alternâncias, balanço de níquel, e outros elementos simplificados (sem hack, por exemplo). O meu especificamente é um 2841-1, das "antigas" com âncora de rubis, ao contrário dos mais novos, com âncora de plástico, e recentemente, roda escape também.
O desempenho das antigas versões com âncora de rubis é superior aos mais modernos, oferecendo mais amplitude e melhor estabilidade de marcha. Ainda assim, era um 2841... É um relógio que gosto muito e então resolvi turbinar o bicho. A base toda da máquina é 100% intercambiável com a 2824. A "turbinada" basicamente eleva a frequência dos 21.600 bph originais para 28.800 bph. Para a transformação, 4 itens tem que ser obrigatoriamente substituídos: balanço, roda de escape, âncora e corda. A princípio, imaginei que a quarta roda necessitaria de troca também, baseado no fato de que os antigos 2824, lá da década de 1970, tinham versões de 36.000 bph e além dos itens citados, a quarta roda era diferente também. Mas acabei comparando as duas rodas e elas eram idênticas no número de dentes da roda e do pinhão. O comprimento do eixo é diferente, mas isso se dá pelo fato do 2841 não usar calendário e por isso a altura dos ponteiros é toda mais baixa. O teste final revelou que eram mesmo idênticas, coma quarta roda dando uma volta a cada 60 segundos. Caso fossem diferentes, o problema seria justamente esse: o relógio marcaria as horas totalmente erradas, "adiantando" absurdamente.
A vantagem não foi só na melhoria da frequência, mas também pela substituição de peças de melhor qualidade: o balanço original, de níquel, passou a ser de Glucydur. A espiral Nivarox 2 passou a ser uma Anachron. A roda de escape feiosa passou a ser polida. A âncora de rubis policristalinos passou a ser de rubis monocristalinos. A corda de aço inox passou a ser uma Nivaflex NE, ou seja, todos os elementos básicos foram subsituídos pelas versões top. A única coisa que permaneceu original no conjunto de opções "top" da ETA foram os antichoques, que permaneceram Novodiac (em oposição aos Incabloc). Esse elemento não tem efeito sobre o desempenho e sua substituição seria complicada demais, pois exigiria substituição do bloco inteiro. Bobagem...
É impressionante a diferença entre as duas cordas. A altura obviamente é a mesma, mas a espessura e o comprimento mudam muito. A original, é muito longa e bem fina, com 0,10mm de espessura. A do 2824, é 40% mais curta mas 50% mais espessa, com 0,15mm. Essa diferença sente-se nas mãos, ao manusear as duas cordas. A do 2824 é bem mais "dura", efeito da sua espessura.
Bem, não montei a máquina na caixa ainda, mas o resultado já pode ser visto. Vejam que beleza. Um verdadeiro avião! Média de 302º de amplitude, e marcha variando entre +1s/dia e +6s/dia entre 3 posições. A espiral ainda precisa de mais um pouquinho de ajuste pelo Etachron para melhorar o "delta" (variação entre posições).
É isso aí! Um Swatch Body & Soul invocado!
Abraços!
Adriano
Eis mais uma "travessura" que decidi fazer: turbinar meu Swatch Body & Soul, transformando-o em 28.800 bph.
Como sabem, o Swatch usa mecanismos ETA 284x, baseados no 2846, que é um 2824 "downrated" digamos assim, com 21.600 alternâncias, balanço de níquel, e outros elementos simplificados (sem hack, por exemplo). O meu especificamente é um 2841-1, das "antigas" com âncora de rubis, ao contrário dos mais novos, com âncora de plástico, e recentemente, roda escape também.
O desempenho das antigas versões com âncora de rubis é superior aos mais modernos, oferecendo mais amplitude e melhor estabilidade de marcha. Ainda assim, era um 2841... É um relógio que gosto muito e então resolvi turbinar o bicho. A base toda da máquina é 100% intercambiável com a 2824. A "turbinada" basicamente eleva a frequência dos 21.600 bph originais para 28.800 bph. Para a transformação, 4 itens tem que ser obrigatoriamente substituídos: balanço, roda de escape, âncora e corda. A princípio, imaginei que a quarta roda necessitaria de troca também, baseado no fato de que os antigos 2824, lá da década de 1970, tinham versões de 36.000 bph e além dos itens citados, a quarta roda era diferente também. Mas acabei comparando as duas rodas e elas eram idênticas no número de dentes da roda e do pinhão. O comprimento do eixo é diferente, mas isso se dá pelo fato do 2841 não usar calendário e por isso a altura dos ponteiros é toda mais baixa. O teste final revelou que eram mesmo idênticas, coma quarta roda dando uma volta a cada 60 segundos. Caso fossem diferentes, o problema seria justamente esse: o relógio marcaria as horas totalmente erradas, "adiantando" absurdamente.
A vantagem não foi só na melhoria da frequência, mas também pela substituição de peças de melhor qualidade: o balanço original, de níquel, passou a ser de Glucydur. A espiral Nivarox 2 passou a ser uma Anachron. A roda de escape feiosa passou a ser polida. A âncora de rubis policristalinos passou a ser de rubis monocristalinos. A corda de aço inox passou a ser uma Nivaflex NE, ou seja, todos os elementos básicos foram subsituídos pelas versões top. A única coisa que permaneceu original no conjunto de opções "top" da ETA foram os antichoques, que permaneceram Novodiac (em oposição aos Incabloc). Esse elemento não tem efeito sobre o desempenho e sua substituição seria complicada demais, pois exigiria substituição do bloco inteiro. Bobagem...
É impressionante a diferença entre as duas cordas. A altura obviamente é a mesma, mas a espessura e o comprimento mudam muito. A original, é muito longa e bem fina, com 0,10mm de espessura. A do 2824, é 40% mais curta mas 50% mais espessa, com 0,15mm. Essa diferença sente-se nas mãos, ao manusear as duas cordas. A do 2824 é bem mais "dura", efeito da sua espessura.
Bem, não montei a máquina na caixa ainda, mas o resultado já pode ser visto. Vejam que beleza. Um verdadeiro avião! Média de 302º de amplitude, e marcha variando entre +1s/dia e +6s/dia entre 3 posições. A espiral ainda precisa de mais um pouquinho de ajuste pelo Etachron para melhorar o "delta" (variação entre posições).
É isso aí! Um Swatch Body & Soul invocado!
Abraços!
Adriano
95
Fórum principal / Minha última aquisição - Até que enfim!!!
« Online: 14 Junho 2009 às 21:33:03 »
Salve! Vejam só que coisa: acabei de comprar, finalmente, um Seiko SKX 171. Por que finalmente? Pois calculo que namoro esse relógio há cerca de 7 anos. Calculo que lá pelo tempo em que me cadastrei no primeiro fórum, ou antes, quando comecei a pesquisar sobre Seiko. E fiquei doido nesse SKX. Nunca mais esqueci sua referência. E lembro-me que já na época ele andava meio sumido do mercado. Era um modelo já bem escasso. Não sei na verdade se ele saiu de linha e voltou a ser feito. Sei que sempre foi difícil de achar. Lembro-me também de ter lido que ele era um modelo exclusivo do mercado australiano (assim como o SKX 173 é do mercado americano). Por muito tempo ele foi um sonho e eu não podia comprar. Depois, deixei passar várias vezes. E hoje resolvi acabar com essa novela e terminei comprando um.
E ele vem justamente da Austrália, o que talvez confirme que ele é mesmo um modelo para aquele mercado.
Esse modelo é mesmo muito legal. Pelo menos eu acho, sempre achei, muito bonito. Agora é só esperar chegar.
Fotos do vendedor:
É isso! Estou muito contente pois eu sonhei muito com esse relógio em uma época que nem dava para pensar em comprá-lo. Uma época muito dura, literalmente! Nunca me saiu da cabeça e agora finalmente vou tê-lo. Por isso apesar de ser uma aquisição simples e barata, espero-o com muita ansiedade, não só pelo relógio, mas pelo que significa eu comprá-lo hoje. Apesar dos Speedy's da vida, esta aquisição será muito especial! Por isso compartilho essa alegria com os amigos do fórum, especialmente os de longa data!
Abraços!
Adriano
E ele vem justamente da Austrália, o que talvez confirme que ele é mesmo um modelo para aquele mercado.
Esse modelo é mesmo muito legal. Pelo menos eu acho, sempre achei, muito bonito. Agora é só esperar chegar.
Fotos do vendedor:
É isso! Estou muito contente pois eu sonhei muito com esse relógio em uma época que nem dava para pensar em comprá-lo. Uma época muito dura, literalmente! Nunca me saiu da cabeça e agora finalmente vou tê-lo. Por isso apesar de ser uma aquisição simples e barata, espero-o com muita ansiedade, não só pelo relógio, mas pelo que significa eu comprá-lo hoje. Apesar dos Speedy's da vida, esta aquisição será muito especial! Por isso compartilho essa alegria com os amigos do fórum, especialmente os de longa data!
Abraços!
Adriano
96
Fórum principal / Minha nova peripécia: fundo transparente nos Speedy's...
« Online: 03 Junho 2009 às 14:11:26 »
Salve! Eis que um dia decidi pegar um velho fundo de Speedmaster sem utilidade, cortar e meter um vidro de safira. Sem muita certeza do resultado, e até mesmo da possibilidade de se fazer isso, depois de várias medições da tampa de fundo, fiquei muito surpreso com o resultado!
As preocupações eram:
- haver "parede" suficiente para fazer o rebaixo de encaixe do vidro;
- não ficar com diâmetro pequeno demais, embora fosse a opção mais fácil de fazer
- não ficar com diâmetro grande demais, que atingisse a parte do "tronco de cone" da tampa e baixasse sua altura, sob o risco do vidro pegar na máquina.
Quem não arrisca não petisca!
Mas o mestre "Chicão" fez a coisa parecer fácil e fez o trabalho com perfeição incrível. O custo final do trabalho foi uma parcela de um fundo transparente novo, original da Omega.
E para não dizer que o encaixe é perfeito, necessita de um pequeno espaçador para que a máquina não fique com jogo. Isso já era esperado, pois a tampa transparente original da Omega possui estrutura para prender o aro da máquina, coisa que é feita pela calota antimagnética nos modelos de fundo sólido, já que esses modelos não usam brida de fixação.
As fotos estão bem feias pois tirei de noite, debaixo da luminária. Mas coloquei o fundo no Speedy Pro (861 vermelha), no Replika 1957 (861 amarela) e no Broad Arrow (3303). Ficou muito bacana. Depois postarei fotos melhores.
Abraços!
Adriano
As preocupações eram:
- haver "parede" suficiente para fazer o rebaixo de encaixe do vidro;
- não ficar com diâmetro pequeno demais, embora fosse a opção mais fácil de fazer
- não ficar com diâmetro grande demais, que atingisse a parte do "tronco de cone" da tampa e baixasse sua altura, sob o risco do vidro pegar na máquina.
Quem não arrisca não petisca!
Mas o mestre "Chicão" fez a coisa parecer fácil e fez o trabalho com perfeição incrível. O custo final do trabalho foi uma parcela de um fundo transparente novo, original da Omega.
E para não dizer que o encaixe é perfeito, necessita de um pequeno espaçador para que a máquina não fique com jogo. Isso já era esperado, pois a tampa transparente original da Omega possui estrutura para prender o aro da máquina, coisa que é feita pela calota antimagnética nos modelos de fundo sólido, já que esses modelos não usam brida de fixação.
As fotos estão bem feias pois tirei de noite, debaixo da luminária. Mas coloquei o fundo no Speedy Pro (861 vermelha), no Replika 1957 (861 amarela) e no Broad Arrow (3303). Ficou muito bacana. Depois postarei fotos melhores.
Abraços!
Adriano
97
Fórum principal / Origem do mostrador "California"??
« Online: 02 Junho 2009 às 11:57:12 »
Salve! Alguém sabe dizer qual a origem desse tal tipo de mostrador? Fala-se tanto, todo mundo acha bacana, embora eu nunca tenha entendido qual é a graça. Sei que é coisa lá da década de 1930 ou 1940... Mas era só uma moda ou tem alguma razão de ser? Alguma lógica, algo assim? Alguma coisa a ver com o subconsciente, lado direito ou esquerdo do cérebro, alguma viagem assim? Estou perguntando porque já cansei de tentar entender a lógica disso e nunca cheguei a conclusão nenhuma.
Para quem não sabe, mostrador "California" são aqueles que possuem números romanos na metade superior e arábicos na inferior.
Abraços!
Adriano
Para quem não sabe, mostrador "California" são aqueles que possuem números romanos na metade superior e arábicos na inferior.
Abraços!
Adriano
98
Fórum principal / Novo crono automático - ETA C01.211
« Online: 18 Março 2009 às 14:34:34 »
Salve! A ETA está com uma novidade no mercado: um "novo" cronógrafo automático chamado C01.211. Chamo de "novo" pois esse dito cujo é aquele tal que vi na feira de Basel do ano passado equipando um Tissot PRC 200. O relógio foi mostrado ano passado, discretamente, em um cantinho da vitrine do stand, e nenhuma informação mais concreta apareceu de lá até esta semana, ou seja, uma semana antes da feira deste ano.
Eu comentei no meu artigo da viagem sobre esse mecanismo, que era um mistério: possuia características construtivas de um Lemania 5100. Creio até que eu esteja sendo um dos primeiros a colocar a notícia na internet. O que sei até agora é que:
- é um mecanismo exclusivo para a Tissot
- possui escapamento e âncora de material sintético. Qual? Não sei...
- possui 15 rubis
- possui frequência de 21.600 bph
- tem a mesma construção dos Lemania 5100, ou seja, pillar-plate, espaçador de plástico, rotor unidirecional...
O curioso disso tudo é que a Lemania não foi integrada pela ETA, como ocorreu com a Valjoux, entre outras. Logo, tudo indica aí que houve uma "troca de figurinhas" entre empresas concorrentes em teoria (ainda que membras do Swatch Group). A frequência mais baixa (comparada com a 5100) me chamou atenção, mas deve ser decorrência do tal escapamento de "material sintético". Ninguém me convence de que ele não é baseado no Lemania 5100. Uma pena não ter herdado o acumulador de minutos central.
É isso, acho que é uma novidade interessante. Vamos ver se na semana que vem haverá notícias mais frescas. E é claro que vou "investigar" o caso.
Vejam fotos do PRC 200:
Abraços!
Adriano
Eu comentei no meu artigo da viagem sobre esse mecanismo, que era um mistério: possuia características construtivas de um Lemania 5100. Creio até que eu esteja sendo um dos primeiros a colocar a notícia na internet. O que sei até agora é que:
- é um mecanismo exclusivo para a Tissot
- possui escapamento e âncora de material sintético. Qual? Não sei...
- possui 15 rubis
- possui frequência de 21.600 bph
- tem a mesma construção dos Lemania 5100, ou seja, pillar-plate, espaçador de plástico, rotor unidirecional...
O curioso disso tudo é que a Lemania não foi integrada pela ETA, como ocorreu com a Valjoux, entre outras. Logo, tudo indica aí que houve uma "troca de figurinhas" entre empresas concorrentes em teoria (ainda que membras do Swatch Group). A frequência mais baixa (comparada com a 5100) me chamou atenção, mas deve ser decorrência do tal escapamento de "material sintético". Ninguém me convence de que ele não é baseado no Lemania 5100. Uma pena não ter herdado o acumulador de minutos central.
É isso, acho que é uma novidade interessante. Vamos ver se na semana que vem haverá notícias mais frescas. E é claro que vou "investigar" o caso.
Vejam fotos do PRC 200:
Abraços!
Adriano
99
Fórum principal / Minha viagem à Suíça em 2008
« Online: 08 Fevereiro 2009 às 20:56:11 »
Salve! Demorei bem mais que o prometido, mas consegui concluir meu artigo sobre minha viagem à Suíça no ano passado. Segue o link da primeira página, de um total de 6. Falo de tudo um pouco, além de relógios. Espero que apreciem!
PS: como não tenho a mãnha de produzir páginas de interner, a qualidade geral não é profissional e talvez algumas configurações tenham problemas com tamanhos de fontes e etc.
PS2: deixarei o tópico travado no topo por alguns dias apenas, para facilitar a visualização.
http://adenoma.sites.uol.com.br/Suica_page_1.html
Abraços!
Adriano
PS: como não tenho a mãnha de produzir páginas de interner, a qualidade geral não é profissional e talvez algumas configurações tenham problemas com tamanhos de fontes e etc.
PS2: deixarei o tópico travado no topo por alguns dias apenas, para facilitar a visualização.
http://adenoma.sites.uol.com.br/Suica_page_1.html
Abraços!
Adriano
100
Fórum principal / Teste com Seiko Samurai Ti
« Online: 14 Dezembro 2008 às 21:43:19 »
Salve! Seguem umas fotos e considerações dos testes feitos com meu Samurai de titânio.
Primeiro, o teste de marcha. Como eu já havia comentado, o relógio sempre atrasou muito desde que comprei. Nunca tinha aberto ele e eis os motivos da marcha péssima. O escapamento estava totalmente "aberto", com um beat error de 3.1ms (milisegundos), quando o tolerável é baixo de 0.6ms para qualquer relógio e o ideal é abaixo de 0.4ms. Um erro enorme de ajuste da fábrica, ainda mais considerando-se que o porta-piton é duro pacas de se movimentar, ou seja, não pode ter sido alguma vibração ou impacto ocorrido depois que ele saiu de fábrica. A amplitude é baixa, mas esperada para esse mecanismo.
Depois, o resultado após ajustada a abertura e marcha. Escapamento totalmente fechado, 0.0ms de beat error, marcha aparentemente boa. Mas ele varia entre posições pois a amplitude é insuficiente para dar ótima estabilidade. Vejam que a amplitude ficou ainda mais baixa. Lembrando que o relógio recebeu corda total minutos antes do teste, diretamente no tambor de corda, pelo parafuso do rachet.
Lembrando que trata-se de um Samurai novinho, fabricado em 2007, já com calibre 7S25B, e inteiramente "Made in Japan". Claro que não se deve tirar conclusões baseadas apenas em uma experiência. Isso é básico. Mas vejamos que os resultados são péssimos para um calibre teoricamente melhorado. De fato ele é; o sistema estilo "Etachron" permite um ajuste muito mais fácil da centralidade da espiral e do pino do regulador. Mas se a qualidade de fabricação e montagem são as mesmas das antigas versões "A", as mudanças não fazem diferença. Eles não são mais precisos; são apenas mais fáceis de se deixar mais preciso se comparado com as versões "A". Acho que só tive um exemplar de 7Sxx que veio com marcha boa, entre os 6 que tenho. É uma média muito ruim ou eu sou muito azarado.
Detalhe da vedação da coroa. Assim como nos SKX, recebem apenas vedação dentro do tubo, sem junta de enconsto no fundo da coroa. Funciona, mas eu gostaria de mais...
Parâmetros do teste a seco: 0.5 bar de vácuo e 9.0 bar de pressão.
Primeiro e segundo testes deram defeituosos no teste de vácuo, que é mais importante que o de pressão. Para um relógio que acaba de ser fechado, é até normal falhar no primeiro teste de vácuo, pois as juntas levam uns minutos para se acomodar. Mas não é comum falhar uma segunda vez.
Mas no terceiro teste ele passou, ainda que com resultados não tão altos como eu esperava. Um Seamaster 200m (tartaruga) costuma passar com 9.9% em ambos os testes. Mas há de se considerar que pode ser uma questão de construção da caixa. Se a deformação não for tão alta, o teste dá porcentagens mais baixas.
E os testes na água:
E o sobrevivente no final:
Apesar dos resultados serem abaixo do que eu esperava, não posso deixar de elogiar este relógio, que é muito bonito e possui acabamento excepcional, especialmente considerando-se ser em titânio.
Abraços!
Adriano
Primeiro, o teste de marcha. Como eu já havia comentado, o relógio sempre atrasou muito desde que comprei. Nunca tinha aberto ele e eis os motivos da marcha péssima. O escapamento estava totalmente "aberto", com um beat error de 3.1ms (milisegundos), quando o tolerável é baixo de 0.6ms para qualquer relógio e o ideal é abaixo de 0.4ms. Um erro enorme de ajuste da fábrica, ainda mais considerando-se que o porta-piton é duro pacas de se movimentar, ou seja, não pode ter sido alguma vibração ou impacto ocorrido depois que ele saiu de fábrica. A amplitude é baixa, mas esperada para esse mecanismo.
Depois, o resultado após ajustada a abertura e marcha. Escapamento totalmente fechado, 0.0ms de beat error, marcha aparentemente boa. Mas ele varia entre posições pois a amplitude é insuficiente para dar ótima estabilidade. Vejam que a amplitude ficou ainda mais baixa. Lembrando que o relógio recebeu corda total minutos antes do teste, diretamente no tambor de corda, pelo parafuso do rachet.
Lembrando que trata-se de um Samurai novinho, fabricado em 2007, já com calibre 7S25B, e inteiramente "Made in Japan". Claro que não se deve tirar conclusões baseadas apenas em uma experiência. Isso é básico. Mas vejamos que os resultados são péssimos para um calibre teoricamente melhorado. De fato ele é; o sistema estilo "Etachron" permite um ajuste muito mais fácil da centralidade da espiral e do pino do regulador. Mas se a qualidade de fabricação e montagem são as mesmas das antigas versões "A", as mudanças não fazem diferença. Eles não são mais precisos; são apenas mais fáceis de se deixar mais preciso se comparado com as versões "A". Acho que só tive um exemplar de 7Sxx que veio com marcha boa, entre os 6 que tenho. É uma média muito ruim ou eu sou muito azarado.
Detalhe da vedação da coroa. Assim como nos SKX, recebem apenas vedação dentro do tubo, sem junta de enconsto no fundo da coroa. Funciona, mas eu gostaria de mais...
Parâmetros do teste a seco: 0.5 bar de vácuo e 9.0 bar de pressão.
Primeiro e segundo testes deram defeituosos no teste de vácuo, que é mais importante que o de pressão. Para um relógio que acaba de ser fechado, é até normal falhar no primeiro teste de vácuo, pois as juntas levam uns minutos para se acomodar. Mas não é comum falhar uma segunda vez.
Mas no terceiro teste ele passou, ainda que com resultados não tão altos como eu esperava. Um Seamaster 200m (tartaruga) costuma passar com 9.9% em ambos os testes. Mas há de se considerar que pode ser uma questão de construção da caixa. Se a deformação não for tão alta, o teste dá porcentagens mais baixas.
E os testes na água:
E o sobrevivente no final:
Apesar dos resultados serem abaixo do que eu esperava, não posso deixar de elogiar este relógio, que é muito bonito e possui acabamento excepcional, especialmente considerando-se ser em titânio.
Abraços!
Adriano