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Posts - Adriano

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6561
Fórum principal / Re: Relógios como obras de arte. O que acham?
« Online: 07 Maio 2009 às 08:22:40 »
Acho "nada a ver". Relógio para mim é uma expressão de engenhosidade humana. Não é expressão de arte e se as duas coisas se misturam, um pouco dos dois se perde.

Contudo considero ainda mostradores esmaltados algo fantástico. Mas não acho que a expressão artística em um relógio deva ir além disso. Claro, para o meu gosto.

Abraços!

Adriano

6562
Férias? O que é isso?

Abraços!

Adriano

6563
Fórum principal / Re: Encontro no MASP - Dia 03/05
« Online: 04 Maio 2009 às 13:20:54 »
Não sabia que iria tanta gente! Uma pena eu não ter podido ir.

Abraços!

Adriano

6564
Botequim / Re: [OT] Um momento de alegria...
« Online: 01 Maio 2009 às 17:49:52 »
Simplesmente fantástico! Que o novo 912 traga muitos momentos alegres!

PERGUNTA: 1.6 ou 2.0?

Grande abraço!

Adriano

6565
Fórum principal / Re: Revisão e lubrificação nos mecânicos
« Online: 30 Abril 2009 às 11:57:30 »
Não, esse não é o caso. Deve-se seguir a orientação do fabricante, por meio dos manuais técnicos. Na maioria dos casos, não se lubrifica o pivô da âncora. E caso não se tenha um manual, deve-se adotar isso como regra. Porém, há fabricantes que o recomendam, como a Seiko e a Rolex. Ambas, contudo, possuem uma semelhança: eixos de âncora que parecem pregos! Ao contrário de muitos outros cujos pivôs são quase invisíveis a olho nú. Logo, entra aí a relação entre redução de atrito e geração de resistência, pelo lubrificante. Em pivôs muito finos, o atrito é muito pequeno e o lubrificante gera mais resistência do que redução de atrito. Em pivôs mais generosos, como é facilmente notado nos Seiko e Rolex, permenece a matemática tradicional do regime elasto-hidrodinâmico (vide minha matéria da revista Pulso nº58), e aí, lubrifica-se.

Abraços!

Adriano

6566
Fórum principal / Re: Para que serve ?
« Online: 30 Abril 2009 às 11:41:49 »
Só há um jeito de responder para que serve o pegwood: a imaginação é o limite! Ele é muito resistente e ao mesmo tempo totalmente inofensivo às peças do relógio. Seus usos são infinitos.

Sobre a piteira, realmente não sei dizer se é a mesma. A semelhança dos nomes indica que se trata da mesma coisa. Mas a pita me parece menos densa. Esse palitinho de laranjeira é muito denso, bastante impermeável, com superfície bem lisa e brilhante, como se tivesse sido polido.

Abraços!

Adriano

6567
Fórum principal / Re: Revisão e lubrificação nos mecânicos
« Online: 30 Abril 2009 às 11:35:25 »
Ah! Uns detalhes;

A lubrificação da parte do mecanismo de ajuste das horas é bastante intuitiva. As peças movem-se com muita força umas sobre as outras e basicamente onde há contato, assim, vai lubrificação.

Outra coisa: o bom relojoeiro sabe bem o que deve lubrificar. Mas o relojoeiro melhor ainda conhece bem o lado oposto da moeda, que é saber o que nunca se deve lubrificar, por mais raros que sejam esses casos.

Abraços!

Adriano

6568
Fórum principal / Re: Para que serve ?
« Online: 30 Abril 2009 às 11:24:46 »
Traduzindo para o linguajar tupiniquim, falado nas fornituras, caso queira comprar esses itens:

Pegwood - "pau" ou "palito" de laranjeira...
Pithwood - "torrão"

Agora as curiosidades: me contaram que o pithwood provém de uma planta que possibilita que se faça suco dela. Parece que o tal suco vem direto da madeira... Me contaram isso na Suíça... Não excluo a possibilidade de que podiam estar tirando um sarro da minha cara...

Sobre o palitinho de laranjeira, é excelente para se fazer colocadores de ponteiros. Eu tenho um jogo profissional de colocadores de ponteiros, da Horotec, show de bola. Mas para colocar ponteiro de horas, especialmente os de buchas mais espessas, uso um palitinho de laranjeira que eu mesmo furei (pode-se usar uma chave de fenda para isso...) no diâmetro mais largo que o das ferramentas próprias. Não troco por nada, e os relojoeiros idem...
Dica: fure a ponta do palitinho e lixe seus cantos externos, chanfrando-o. Com esse palitinho você pode colocar os ponteiros de um Patek Calibre 89 sem sequer se preocupar em marcar os ponteiros. Além disso, a madeira é muito dura, ela resiste bem sem se danificar.

Abraços!

Adriano

6569
Fórum principal / Re: Revisão e lubrificação nos mecânicos
« Online: 30 Abril 2009 às 10:17:28 »
Tentar explicar tudo em detalhes, é praticamente dar um curso de relojoaria de manutenção de uma vez só. Não é possível, por isso vou tentar condensar alguns pontos que considero importantes (aproveitando um raro momento para esfriar a cabeça).

A primeira coisa a se fazer ao receber um relógio mecânico para manutenção é verificar seu "gráfico" em um aparelho como um Witschi. Claro, isso se o relógio estiver funcionando, bem ou mal. Isso porque já há como se ter um diagnóstico básico das condições de lubrificação, condição da corda, e outras coisas. Já pode-se prever, utilizando a experiência, o que virá pela frente. É como um médico, que escuta seu pulmão e coração mesmo se você fôr no consultório para ver uma unha encravada...

Por exemplo, um cliente pode se queixar que seu relógio atrasa, ou adianta demais. Isso pode acontecer com um relógio novo ou recém-revisado. Não faz sentido já sair desmontando tudo para revisão. Ao se testar no aparelho, pode-se descobrir que o mecanismo básico está perfeito, com absoluta precisão, e que o motivo da marcha irregular é uma deficiência de carregamento da corda. Ou seja, o relógio está ótimo de precisão, mas como o automático não carrega a corda, ele fica funcionando por horas com pouca corda, e aí não há mágica que faça o bicho ter precisão. Num caso como esse, pode-se ir direto na fonte, mexer só no sistema do automático, sem interferir no resto que está perfeito, evitando intervenções desnecessárias.

Caso o relógio não esteja funcionando, de nenhum jeito, aí tem que já se partir para o primeiro passo da desmontagem, que é retirar o mecanismo da caixa e com lupa faz-se um exame. Nesse exame, o primeiro passo normalmente é dar um oque no balanço e ver se ele gira livremente. Com isso, já pode-se descobrir se o balanço ou o escapamento estão travados, e já se desconfiar de um eixo quebrado ou algo assim, ou se descobrir se o escapamento está ok, mas a força da corda nem sequer chega nele. Nesse caso, pode ser um defeito da rodagem ou simplesmente uma quantidade absurda de sujeira.

Feito isso, parte-se para desmontagem e lavagem. Não é comum inspecionar tudo antes da lavagem pois a sujeira encobre defeitos como um rubi partido, um eixo com "pescoço", e outras coisas. Um máquina especial utiliza-se de vários banhos e ultrassom para lavagem das peças, que são colocadas em uma pequena cesta de metal. Tudo é desmontado e peças muito pequenas como dispositivos anti-choque e contra-pedras são colocadas em uma cestinha especial, com trama bem fechada, para evitar que se percam. O balanço é lavado também, mas deve permanecer montado em sua ponte, e sua ponte montada na platina. Esse é o regulamento dos fabricantes, como Omega, por exemplo. A ordem de banhos da lavagem é: solução de limpeza, álcool isopropílico e benzina.
Detalhe: antes da lavagem, pode-se e deve-se recorrer ao velho e bom palitinho de dentes! Para limpar os orifícios dos rubis.
Caso haja sinais de ferrugem, em peças como uma platina ou ponte, a sujeira deve ser eliminada com um pincel de fibra de vidro, que funciona como uma escova.

Depois de tudo lavado, inspeciona-se os eixos das rodas, e aí cabe a experiência do relojoeiro com um determinado calibre para ir mais fundo nos pontos comuns de desgaste. Caso seja detectado, a substituição da peça poderá ser necessária. Essa avaliação depende também do nível de desgaste, do ponto onde há o desgaste, e por aí vai. Existem rodas em que um pequeno desgaste é tolerável, e outras em que não há tolerância nenhuma para desgaste.

Aí procede-se a montagem. Algumas coisas precisam ser lubrificadas antes da montagem. Por exemplo, o tambor de corda de um automático deve receber a graxa brecante em sua parede. Normalmente, a Kluber P125. Monta-se a corda dentro do tambor com ajuda de uma ferramente chamada estrapada. Lubrifica-se o mancal do tambor com óleo grosso, como um Moebius D5 ou HP 1300 e monta-se a árvore (eixo do tambor). Fecha-se o tambor e lubrifica-se o mancal ou rubi da platina onde apoia-se a árvore. Normalmente, em mancais ou rubis com parede do orificio espessa, lubrifica-se diretamente a parede antes de montar a peça, ao invés do convencional que se faz com as rodas, que é lubrificar com elas já montadas. É necessário fazer isso também com rodas de centro.

Então faz-se isso, e procede-se a montagem de toda a rodagem e suas pontes. Tudo montado, verifica-se de está tudo girando bem livre, e monta-se a âncora. Dá-se cerca de uma volta de corda no tambor para ele criar tensão na rodagem. Lubrifica-se a âncora com graxa especial, que se liquefaz sob impacto. O correto e ensinado por fabricantes é lubrificar a levée com a âncora montada. Pois se lubrificar antes, não há bom espalhamento do lubrificante entre os dentes da roda de escape e fatalmente "mela-se" lugares errados dos dentes ao montar uma âncora já lubrificada. Lubrificar ela montada é consideravelmente mais difícil. Faz-se isso através dos orifícios de inspeção das levées que há na platina. Coloca-se lubrificante somente na face de impulso. Se "borrar", tire a âncora e comece tudo denovo. Então coloca-se uma pequena quantidade e com cuidado avança-se alguns dentes da roda de escape, tocando a âncora para lá e para cá. Ela fará isso sozinha, pois antes foi dada uma volta de corda. Faz-se o mesmo com a outra levée. E pode-se repetir mais uma vez com cada levée. Em alguns casos, com âncoras muito esbeltas, lubrifica-se somente a levée de saída para evitar que lubrificante borre o corpo da âncora.

Feito isso, monta-se os antichoques, já com suas contra-pedras devidamente lubrificadas (com uma gota de óleo fino 9010 que deve ter diâmetro entre 1/3 e 2/3 do diâmetro da pedra). Lubrifica-se então todos os rubis das rodas. Óleo grosso como D-5 em roda intermediaria (quando há, ou seja, quando não há roda de centro), e em terceira roda. Óleo médio ou fino dependendo do caso na quarta roda. Óleo fino da roda de escape. Ou seja, com tudo montado, lubrifica-se os rubis que apóiam os eixos dessas rodas. A quantidade depende muito da experiência pessoal, estado de desgaste e outros fatores. Mas o geral é colocar o óleo no recesso no rubi, não ultrapassando metade de seu enchimento. Isso será quantidade suficiente para fazer o óleo penetrar no orifício, entre o pivô, e na parte inferior do rubi, formando uma pequena rodela de óleo onde apoia-se o ombro do eixo.

Aí, monta-se o balanço. O relógio já deve começar a funcionar. Aí pode-se já dar corda no tambor e colocar para funcionar. E prossegue-se na montagem no lado oposto da máquina, ou seja, o lado debaixo do mostrador. Aí vai o sistema de ajuste das horas, com o pinhão coulant, revoirs, tirete, mola do tirete, báscula e etc. Quase tudo é lubrificado com óleo grosso ou graxa leve, dependendo do mecanismo. Vai lubrificação no vinco do coulant, onde a báscula se apóia em cima; vai no engate entre o tirere e sua mola, vai no ponto de contato entre a mola e a báscula. Usa-se praticamente só óleo grosso nos revoirs, roda de minutos e roda de calendário. Usa-se graxa na chaussé. Monta-se o disco de calendário e seus arremates.

Tudo ok nesse lado, volta-se par ao outro lado para concluir o sistema do automático. Em muitos casos ele é como um módulo e pode ser revisado separadamente e montado no final. Aí, como são muitos sistemas diferentes, a lubrificação varia muito. Mas é comum ficar entre óleos grossos e médios. No caso de rodas reversoras, usa-se "epilame", que é uma película bem fina de lubrificante, aplicada por banho. Normalmente é o procedimento mais eficiente nos sistemas da ETA, por exemplo (2824, 2892...).

Aí parte-se para a regulagem, ainda sem montar o relógio na caixa. Uma vez regulado, receberá o mostrador e ponteiros. Monta-se na caixa e antes de fechar definitivamente, verifica-se denovo toda a regulagem.

E aí está pronto. É mais ou menos isso.

Abraços!

Adriano


6570
Botequim / Re: Off Topic - Cão com Luminova, era só o que faltava !!!
« Online: 28 Abril 2009 às 17:19:10 »
Acho que o camarada devia colocar a proteína fosforescente no saco dele, para ver se é legal.  >:(

Abraços!

Adriano

6571
Fórum principal / Re: Seiko "Ananta"
« Online: 28 Abril 2009 às 11:41:08 »
Os relógios são maravilhosos. O desenho da caixa é impressionante. Palavra de quem os viu ao vivo, bem de pertinho.  ;)

Abraços!

Adriano

6572
Fórum principal / Re: Rotor pode ser considerado uma complicação
« Online: 28 Abril 2009 às 11:39:08 »
Realmente o assunto é "complicado" (com o perdão do trocadilho infame).

Eu sigo a linha de pensamento do Igor e entendo que complicação é aquilo que, em termos de funções, vai além de mostrar as horas. Logo, um calendário simples é uma complicação enquanto um turbilhão não é.

Abraços!

Adriano

6573
Fórum principal / Re: Precisão dos Cronógrafos
« Online: 23 Abril 2009 às 08:43:13 »
Não existe nada desse tipo. O que pode haver é um cronógrafo com certificado de cronômetro, sob as mesmas normas de um mecanismo normal.

Abraços!

Adriano

6574
Fórum principal / Re: Divers "must have"
« Online: 22 Abril 2009 às 17:52:11 »
A profundidade sozinha não determina se o relógio é um diver ou não. Pode ser resistente a 5.000 metros, mas se não tiver bezel giratório com escala de minutos, por exemplo, não é diver. Para ser diver, tem que atender à norma ISO 6425.

Abraços!

Adriano

6575
Fórum principal / Re: Divers "must have"
« Online: 22 Abril 2009 às 08:31:01 »
Creio que os Divers "must have" devem ser:

- Rolex Submariner (vale um Sea-Dweller também)
- Omega Seamaster
- Seiko SKX 007
- Doxa SubT

Abraços!

Adriano

6576
Fórum principal / Re: Um novo Omega 30T2 no Mercado...
« Online: 21 Abril 2009 às 17:45:32 »
Tudo indica que trocou as fotos, pois vê-se bem que não é o mesmo relógio, pleo formato das garras, pelo tipo de pulseira. Agora, se a troca foi acidental ou não...

Abraços!

Adriano

6577
Fórum principal / Re: DESKDIVING. O que nós gostaríamos que fosse...
« Online: 21 Abril 2009 às 16:46:20 »
Bacana! Mas o balanço de berílio é uma indicação de que ele usa balanço de berílio-bronze, a liga básica do Glucydur. Por ser um "must" na época, a marca clocava logo no mostrador essa indicação!

Abraço!

Adriano

6578
Botequim / Re: OT: Comercio de relógios!!!
« Online: 20 Abril 2009 às 09:46:42 »
Paulo, que tipo de email recebeu? Não tenho conhecimento de emails disparados automaticamente por este fórum. Verifique se não é o caso de algum vendedor específico ter enviado uma MP para você e você ter recebido o meial de notificação de MP, que pode ser desabilitado em suas preferências pessoais.

Abraços!

Adriano

6579
Fórum principal / Re: Ajuda com Mido Rado Diastar
« Online: 19 Abril 2009 às 13:48:18 »
Por ser um Mido-RADO, é antigo. É certo que a Mido não tem mais peças e é quase certo que a RADO idem. Como não tem conserto, pode-se dar o relógio como perdido, infelizmente.

Abraços!

Adriano

6580
Fórum principal / Re: Union Glashütte
« Online: 19 Abril 2009 às 13:45:59 »
A Union Glashütte pertence ao Swatch Group já há algum tempo. Fabrica relógios da categoria de uma categoria um pouco acima da Tissot, Mido, Hamilton e Certina. Mais ou menos o nível da Longines.

Não confundir com a Glashütte Original, também do Swatch Group, mas manufatura de altíssimo nível. Junto com a Breguet e Blancpain, são as marcas top do grupo.

Abraços!

Adriano

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