Não descarto esta possibilidade destes leilões serem zé x zé não.... zé x zé é o termo que nego usa no mercado financeiro para designar quando estao forjando um precó irreal para parecer mais barato ou mais caro, podenso ser um mesmo cara na ponta de compra e na ponta de venda, ou um "grupo de amigos" conforme o Guilherme Lago falou... na minha humilde e ingonrante opinião é o mais provavel. Porém discordo do que o Dicbetis falou sobre o preco subir e nunca mais cair.... nego pode tomar um belo tombo.
abracos
Cesar,
Não tenho visto preço cair em lugar algum do mundo. De relógios, então, nem se fala.
Mas fiquemos no caso brasileiro.
Não sei em que tópico foi, mas dias atrás li aqui uma observação do Flávio afirmando que relógios sempre foram caros, mas não como estão agora. Claro que, para concluir isto, ele relativizou com alguma coisa.
Mas se não o fez, comparemos com o salário mínimo atual e o de dez anos atrás. Evidentemente que o de dez anos atrás tinha menor poder de compra, sobretudo porque seguia uma política de reajuste diferente da atual. À medida que ele foi indexado ao acumulado de 12 meses do INPC mais a variação real do PIB do ano anterior, fui empurrando todos os demais preços administrados para cima.
E o que os preços administrados têm a ver com isso? São eles que determinam a cadeia inflacionária. São eles que determinam, sobretudo, o percentual de aplicação de impostos. E nos supérfluos (perfumes, relógios, joias), o peso dos tributos é ainda mais violento, pois a política tributária parte da premissa que tais produtos não são de massa.
Se não são de massa, poucos têm acesso. Assim, é natural que seja um mercado que forme os preços conforme a procura. Assim, você jamais verá um Rolex Sub novo baratear, assim como a Ferrari do sultão das baladas, ou um apartamento que ocupe todo um andar na Delfim Moreira, de frente para o mar.
São objetos de desejo, de status, de demanda restrita. Podem se manter estáveis, mas cair... Quem vende faz o preço e quem quiser paga.
Vale registrar que o mesmo raciocínio tributário acontece aqui (onde o grosso dos impostos incide sobre o consumo) ou lá fora (EUA, Inglaterra, França, Japão), onde é sobre a renda.
Dic.