Jefferson, um motivo é pragmático: ...
A outra questão é filosófica...
Em resumo, o que me afastou do relógio objeto, não da relojoaria, porque aí é impossível eu afastar-me, foi grana e muito blá blá blá no mercado.
Flávio
Flávio,
Veja como são as coisas, considerando sua paixão pela relojoaria e tudo que faz neste FRM, imaginava você com uma grande coleção de relógios e sempre ávido por novas aquisições. Por isso minha surpresa com sua revelação.
Tenho uns 23/25 relógios, sendo que alguns me arrependo muito de ter comprado pois me afastaram de objetivos mais gratificantes. Outros, como meu primeiro relógio comprado com meu salário, meu primeiro mecânico, os primeiros que dei para meus filhos e até um Technos xexelento a quartz que dei a minha esposa quando ainda era namorada, tem um valor imenso para mim por ter uma história e emoções associadas. São estas histórias que tanto me fascinam, mas do que a arte, a engenhosidade mecânica e tudo o mais. Claro que estes outros aspectos também me encantam e muito, mas para mim, nada se compara a história que cada peça tem o poder de carregar.
Hoje tenho uma visão que se aproxima um pouco da sua, mas ainda tem peças que desejo possuir. Ter a oportunidade de escutar a sua percepção, com toda sua experiência, bom senso e sensibilidade foi muito importante e te agradeço imensamente, pois ajuda a depurar a minha.
Cara, não conheço um canal tão importante em língua portuguesa quanto o FRM e este reconhecimento é unânime entre todos que tem um minimo de conhecimento em relojoaria e tudo isso só é possível muito pelo seu trabalho. Realmente é uma merda o rumo que as coisas tem tomado, mas ainda tem muita coisa boa por aí. Fico feliz e aliviado em saber que ainda é apaixonado pela relojoaria. Obrigado por tudo!
Forte abraço,
Jefferson.