Vou te dar um exemplo simples mas deve lhe ajudar a olhar a um outro lado.
Muitos PRC200 falsos da Tissot eram aceitos antigamente em garantia porque nem o relojoeiro sabia que era falso até abrir.
Não estou duvidando que a grande maioria das peças são verdadeiras, até porque descobrir que um relógio de alto luxo é uma falsificação é até tranquilo para um profissional experiente, dependendo do nível da análise.
Agora comprar uma peça de alto valor sem a devida documentação, mesmo num leilão da RF é arriscado, justamente porque não dá para garantir a origem do item.
O item pode ter sido objeto de roubo ou N outros crimes.
Contudo, voltando a parte da falsificação, acredito que um profissional experiente nunca daria 100% de certeza a uma peça sem inspeciona-lá internamente e verificar devidamente a documentação.
Nesse ponto até posso estar equivocado e o Adriano poderia esclarecer até para podermos entender efetivamente como funciona e não ficarmos fazendo suposições online.
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Acho que uma das coisas que o amigo quis dizer é num cenário onde um ladrão de relógios é preso e os relógios são originais e vão a leilão.
Os relógios foram fruto de roubo mas
[início do achismo]
acho que a receita talvez tente encontrar os respectivos donos?
Caso não encontre e os bens são leiloados, imagino que o dono original não possa mais ter direito ao bem, mesmo possuindo a documentação, NF, etc? pois eles passaram oficialmente a ser de outro proprietário
Talvez pela justiça, o dono original possa requerer o bem contra o novo proprietário do item (arrematador do leilão)
[\fim do achismo]
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