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Posts - igorschutz

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8061
Fórum principal / Re: Que relógio você está usando hoje?
« Online: 27 Janeiro 2009 às 13:00:42 »
Excelentes links, meu amigo Alberto.

Recentemente comprei este livro, que fala sobre os relógios modernos e, principalmente, sobre os relógios quartzo e outros eletrônicos que o precederam (Accutron, balanço magnético, quartzo sem CI), pois quero estudar este assunto mais a fundo.
Seus links serão de imensa utilidade neste meu estudo e já estão devidamente arquivados. Quem sabe não sai um artiguinho daí?

Já faz tempo que perdi o preconceito contra os relógios quartzo, e cada vez mais eles têm minha admiração.
Espero que um dia eu consiga fazer os colegas olharem para estes relógios sobre outra ótica, a da busca pela precisão, que é o principal objetivo da ciência relojoeira.

Quando se estuda a evolução do relógio de pulso, e você se dá conta do monumental esforço despendido para criar os primeiros relógios eletrônicos, os primeiros relógios a quartzo, os primeiros relógios de LED, os primeiros relógios LCD, você percebe que estes relógios não são "simples" crias de alguma maquinona-robô, e sim das melhores mentes humanas da época, com componentes da melhor qualidade; e então você passa a enxergar uma "alma" ali, uma alma que, garanto, é mais genuína e pura do que aquelas que os aficcionados de pouca visão dizem enxergar numa ETA 7750 fabricada por robôs na China.




Um abraço e obrigado,

Igor

8062
Fórum principal / Re: Assim tão grande eu nunca ví
« Online: 27 Janeiro 2009 às 09:59:44 »
Muito bom, muito bom, César!

Por este foto, vê-se claramente aquilo que o Adriano sempre nos ensina: a rosca da coroa não veda nada, ela apenas comprime as paredes da coroa contra as borrachas; estas sim é que vedam.
E dá pra ver que é bem vedadinho!

Um abraço,

Igor

8063
Ótimo tópico, parabéns aos participantes!

Para quem quiser se aprofundar mais sobre a relojoaria americana, segue dois links bem interessantes. Tratam-se de livretos antigos, resgatados e editados por Richard Watkins, um colecionador australiano, que os disponibiliza gratuitamente em seu excelente site:

   - Philadelphia Exhibition 1876, Report to the Federal High Council por Ed. Favre-Perret (12 páginas), onde o autor discute brevemente o impacto da indústria relojoeira americana na Suíça;
   - Two histories of the Waltham Watch Company por E. A. Marsh: são dois livros (o primeiro com 19 páginas e o segundo com 30 páginas) que contam um pouco sobre a história da maior empresa de relógios norte-americana.

Vale a pena dar um lida e, mais ainda, conferir os outros livros disponibilizados por Watkins. Tem MUUUUuuuuuuita coisa interessante!

Um abraço,

Igor

8064
Fórum principal / Re: Que relógio você está usando hoje?
« Online: 27 Janeiro 2009 às 09:12:29 »
(...), em contra-partida, este calibre é considerado o melhor da espécie............

Falou e disse, Mestre!  ;)

Hoje estou com um Bulova Accutron Spaceview (desculpem a qualidade da foto, foi tirada em close pelo vendedor):


O meu é com o calibre basicão, 214, que não é chique como o do Gravina, que conta com microregulagem.
Mas sempre fui doido neste relógio e, há pouco tempo, finalmente tive oportunidade de adquiri-lo por um bom preço.

Um abraço,

Igor

8065
Fórum principal / Re: Mostrador Rolex/Tudor
« Online: 27 Janeiro 2009 às 09:05:04 »
Enéias,

Não sou mega especialista em Rolex (aliás, nem mini especialista), mas, que eu saiba, a Rolex jamais produziu um "Rolex Tudor" com ambas as marcas no mostrador. No máximo um "Tudor" no mostrador e um "Rolex" na tampa traseira (mais "coronet" na coroa e fecho da pulseira).
Eles não são bobos. Se tivessem misturado Rolex e Tudor no mostrador, diluiriam o valor da primeira sem acrescentar muito na segunda.

Mas, de qualquer forma, esperemos o veredito do Mestre ou de mais algum colega entendido.

Um abraço,

Igor

8066
Fórum principal / Re: Informações sobre mostradores Rolex
« Online: 26 Janeiro 2009 às 21:25:41 »
Dyeego,

Eu acho que esta simbologia está errada em algumas definições. Já vi zilhares de relógios com o "T Swiss Made T" que não possuem os índices de ouro; relógios baratos mesmo.
Talvez só sirva mesmo para Rolex...

O que seu sei dizer é que "T" é mesmo para marcar a presença de trítio e que aquelas bolinhas ao lado do "Swiss" (4a linha) denotam que o mostrador inteiro é feito de ouro (ao menos sua base).

Abraço,

Igor


8067
Fórum principal / Re: História + Relógios = John Harrison
« Online: 26 Janeiro 2009 às 21:06:16 »
Amigos,

Agradeço a todos pelos elogios, fico feliz de que tenham gostado.
John Harrison de fato é um herói pra mim, e sinto muito orgulho de poder divulgar sua história entre os amigos.
Por mim, esta história deveria servir como um exemplo universal de perseverança, superação e genialidade; uma pena que tão pouca gente a conheça.

O livro Longitude, da Dava Sobel, é um excelente início para quem quer conhecer Harrison e entender um pouco mais de relógios num geral. Vale a pena!
Para aqueles que, como eu, mesmo após a leitura do livro não ficarem satisfeitos e quiserem mais, recomendo dois livros:
   - Se você gostou mesmo do John Harrison e quer saber ainda mais de sua biografia, compre o livro "John Harrison, the Man Who Found Longitude" do Humphrey Quill, que é a obra mais completa sobre o homem. É um pouco difícil de achá-la, pois é um livro dos anos 60 com pouca tiragem, mas vale a pena; é um dos melhores livros que já li (o autor escreve maravilhosamente bem, li as quase 300 páginas em apenas um dia!);
   - Se você gostou de ler sobre a história da relojoaria, procure o "Revolution in Time" do David S. Landes, que, na minha opinião, é o melhor livro já escrito sobre relógios. É um livro que fala sobre o surgimento dos primeiro relógios, desde a clepsidra dos chineses, até a Revolução do Quartzo, e tudo isso de uma maneira detalhada e muito gostosa. Enquanto estava lendo este livro, eu deixava de almoçar pra sobrar mais tempo pra leitura!

Só um pequeno reparo(se não for assim, que me desculpe amigo Igor), mas no Séc. XVII já há muito tempo os navegadores portugueses, espanhóis e ingleses usavam os astrolábios, quadrantes, bússulos e balestilhas para a navegação.

Meu amigo d'além mar, você está absolutamente correto. Realmente todas estas nações utilizavam estes instrumentos, no entanto, eles serviam para que o marinheiro localizasse apenas sua posição latitudinal.
Nesta época, a longitude do navio era obtida por estimativa, baseando-se na velocidade de navegação, correntes marítimas, e o que mais pudesse servir para se basear seu palpite. Ou seja, algo extremamente rústico e impreciso. Tanto que os acidentes eram muito comuns!
Dê uma conferida no arquivo que linkei. Lá, Gould detalha a maneira que os marinheiros das antigas faziam para se localizar.

Um abraço a todos,

Igor

8068
Fórum principal / Re: Apresentando-me...
« Online: 26 Janeiro 2009 às 20:39:58 »
Amigos,

Novamente, obrigado!
Por favor, já estou ficando sem graça com tantos elogios!  :-[ :-[ :-[ E o medo de não corresponder a expectativa?
Estou felicíssimo de estar em casa novamente, igual pinto no lixo, com tanto de mensagens e tópicos bacanas circulando!

Um abraço em cada um,

Igor


8069
Botequim / Re: Off Topic: Para que vocês compreendam!!
« Online: 26 Janeiro 2009 às 14:36:20 »
Hessel,

Ai se eu pudesse estar num lugar desses!
Sonho com o Japão desde minha infância.

Abraço,

Igor

8070
Fórum principal / História + Relógios = John Harrison
« Online: 26 Janeiro 2009 às 14:32:58 »
Olá amigos!

Alguém aí gosta de História? Eu adoro!
Como bom curioso “patológico”, este é um dos meus assuntos favoritos, pois, como costumo dizer, a História explica o presente.
Sou fissurado em História Antiga, História Militar, História de Monumentos/ Construções/ Empresas/ Objetos... mas o melhor mesmo é quando posso unir duas das minhas maiores paixões: História e relógios!

Na linha do tempo da relojoaria, um dos pontos de destaque vai do ano de 1713 até 1765, e concentra-se na figura de um camarada inglês chamado John Harrison.

Bom, acredito que muitos de vocês devem ter lido algo sobre ele, ou ao menos já ouviram este nome, seja num dos excelentes artigos do nosso Grão-Mestre Flávio, ou aqui mesmo no nosso Fórum.
Eu também conheci o John Harrison aqui, e a isto devo agradecer ao Flávio, por ter me apontado este que é um dos mais fascinantes personagens da comunidade relojoeira, se não da comunidade científica!
   
Explicando rapidamente para os que não o conhecem:
John Harrison foi um inglês nascido e criado num pequeno e isolado vilarejo rural no ano de 1693. Seu pai era carpinteiro e, portanto, Harrison seguiu o ofício.
Não se sabe como, John Harrison começou a reparar e construir relógios. Isso em pleno início do século XVIII, quando estes instrumentos eram raros e coisa de gente rica. Portanto não se via relógios por aí, e certamente Harrison não teve fácil acesso a modelos nos quais se inspirar.

O interessante é que, exatamente por não ter acesso à tecnologia relojoeira da época, os relógios de John Harrison eram bem diferentes de tudo o que fora produzido até então. E o detalhe: todos muito, MUITO precisos, mais precisos do que os melhores relógios de mestres como Julien Le Roy, Thomas Tompion e George Graham.

É uma coisa fantástica de se imaginar como um humilde carpinteiro da roça assimilou de maneira tão completa os princípios da ciência relojoeira – que contém um pouco de física, um pouco de química, um pouco de matemática, e por aí vai – a ponto de saber exatamente em que pontos estavam as deficiências dos relógios da época e como combatê-las!
O cara ou era um ET, ou um viajante do tempo, ou, mais provável, um gênio nato: ele inventou simplesmente do nada engrenagens que não precisavam de óleo (manja rolamento? Então, John Harrison inventou); um jeito de se dar corda sem parar o mecanismo (o “stop work”, embutido até hoje em qualquer relógio); mecanismos de compensação de temperatura (vejam, no plural!); e um escapamento muito especial (Grasshopper), que quando posto para funcionar pode ficar séculos sem manutenção.

Mas o que marcou John Harrison e que fez com que a História carregasse esse nome até os dias de hoje foi seu envolvimento com a descoberta de um método para se descobrir a longitude.
Naquela época, Era das Grandes Navegações, os marinheiro navegavam às escuras, sem saber exatamente em que ponto do oceano eles se localizavam. Obviamente ocorreram muitos acidentes e muita gente e cargas preciosas foram perdidas.
Na tentativa de pôr um fim a estes desastres tão comuns, o governo inglês ofereceu uma quantia [hoje] milionária para quem inventasse um método preciso para se determinar a longitude dos navios em movimento (a latitude já era facilmente encontrada).

Dentre todos os métodos imagináveis, dois se destacavam entre os cientistas teóricos como sendo os caminhos a se percorrer: a observação dos astros, que exigiria potentes telescópios, muita coordenação (tente olhar num telescópio em um navio balançando!), compilação de tabelas e MUITO cálculo (umas quatro horinhas, com o método já bem desenvolvido); ou um relógio bem preciso, que marcasse com exatidão o horário do porto de saída (do qual a longitude já era conhecida), para comparação com o horário local do navio.
Para estes teóricos, o primeiro método era complicado e trabalhoso, mas era o único que oferecia alguma esperança, já que um relógio que se mantivesse preciso no rigor de uma viagem de navio era praticamente impossível (Sir Isaac Newton disso isso!).

O problema é que estes teóricos não contavam com John Harrison!

Este camarada – repito, um mero carpinteiro da roça – fez o que parecia impossível: desenvolveu o tal relógio super preciso.
Sinceramente, gostaria de detalhar aqui o quão difícil foi fazer um relógio que se mantivesse preciso durante uma viagem de navio, mas não o farei, pois para isso precisaria (re)escrever um livro, mas posso dizer que este relógio, para obter tal precisão (-5 segundos em seis semanas!), precisou vencer o balanço do navio, precisou vencer a extrema umidade e a enorme variação de temperatura a que foi submetido, e ainda precisou ser portátil. Tudo isso numa época em que mesmo os reguladores de pêndulo variavam minutos por dia!

O feito parecia tão fantástico, mas TÃO fantástico, que John Harrison, ao invés de ter sido aclamado como um grande gênio logo de cara, foi visto com desconfiança, penou horrores para conseguir que lhe pagassem o prêmio prometido. Seu relógio teve de ser submetido a repetidos e exaustivos testes, a fim de provar que a assustadora precisão não se tratava de sorte ou trapaça.

No fim das contas, seu famoso relógio, o H4, não se mostrou muito influente a ponto de servir como modelo para os futuros cronômetros marítimos, pois era por demais complicado, mas John Harrison foi fundamental para provar para as futuras gerações que era sim possível a fabricação de relógios super precisos, e que este era o método definitivo para se encontrar a longitude. Ele foi a espoleta que deu o disparo para a corrida pela precisão.

Para os colegas que conseguiram chegar até aqui, deve ser fácil entender o quão fascinante é este capítulo para a História da relojoaria. E para os que desejarem se aprofundar ainda mais sobre Harrison e seus relógios, sugiro uma leitura: escaneei a transcrição de um discurso proferido em 1935 por Rupert T. Gould – uma das maiores autoridades em Harrison e seus relógios – que aborda este assunto de uma maneira fácil e gostosa de ler, e ao mesmo tempo bem detalhada, de um jeito que eu jamais conseguiria igualar.

O link é este aqui: John Harrison and his timekeepers, por Rupert T. Gould (no Firefox, clique com o botão da direita e em "Salvar link como..."). Arquivo longo, com 6,5 MB, escaneado em qualidade de impressão e fotos dos relógios de Harrison.

Espero que gostem, e espero ter convencido ao menos um colega a se aprofundar neste assunto (pelo visto, acho que só o Flávio e eu gostamos dessas coisas aqui no Brasil).
Se quiserem maiores informações ou dicas, possuo em minha biblioteca diversos livros que tratam sobre John Harrison, e posso dar maiores recomendações.

Um abraço a todos, e desculpem a looooonga mensagem!

Igor

8071
Fórum principal / Re: Parabéns para o zÉ
« Online: 26 Janeiro 2009 às 09:03:39 »
Parabéns Zé!
Que tenha uma vida repleta de conquistas e felicidades.

Um abraço,

Igor

8072
Fórum principal / Re: Onde está o Gravina?
« Online: 25 Janeiro 2009 às 22:18:51 »
Querido Mestre,

Será um imenso prazer ter sua companhia! Fico feliz de vê-lo de volta ao Fórum.

Abraço apertado,

Igor

8073
Fórum principal / Re: Apresentando-me...
« Online: 25 Janeiro 2009 às 22:17:43 »
Amigos,

Obrigado pelas boas vindas.
Já estou me sentindo em casa!  :)
Vocês não sabem como realmente estou emocionado de estar novamente por aqui.

Sobre seu avatar - deve ser alguma paródia sobre algum personagem , mas qual ? Estou desatualizado

Jobasa,

Não sei dizer se meu avatar teria algum significado mais profundo. Pra mim é apenas uma mulher MUITO feia.
Coloquei esta imagem só para fazer graça (ainda que politicamente incorreta, afinal é muito feio zoar os "desprovidos de beleza exterior") e quebrar o gelo, pois apesar de aparentar ser muito sério, pelo jeito que escrevo, sou um paspalhão.

O Igor foi um grande incentivador para a recuperação desse meu Tissot :

Realmente, Solano, esse foi o melhor trabalho que já vi da Sarica. Passa facilmente por original!

Abraços,

Igor

8074
Fórum principal / Re: Assistência Técnica para Seiko MM
« Online: 25 Janeiro 2009 às 22:08:27 »
Realmente, o Marine Master seria facilmente revisável por qualquer bom relojoeiro.
O problema seria que esse relojoeiro não teria condições de conseguir peças como retentores, o-rings, tubos da coroa, ou até mesmo uma coroa nova, que são peças constantemente trocadas em relógios divers para que mantenham essa condição (o Adriano já falou sobre isso por aqui, que em divers troca-se a coroa toda numa revisão). Sem essas peças, o relógio pode vir a perder sua resistência a água, e um Marine Master que não pode tomar um banho é dose...
Um relojoeiro independente no máximo reaproveitaria as peças, ou faria uma adaptação, o que é uma judiação num relógio desse nível.

Outra coisa seria a vedação contra gás hélio do MM. Acredito que o retentor que impede a entrada do gás deva ser trocado toda vez que se abre o relógio (o MM é aberto pela frente, já que o fundo é fixo). Se for o caso, só na Seiko mesmo... Mas quanto a isso, não sei dizer com absoluta certeza, só olhando o manual técnico pra saber.

No mais, outra coisa chata do MM é que o bezel risca facinho, facinho. Pra trocar, só no Japão... você não consegue MESMO essa peça por fora!

Ah, e também sempre há o risco do relojoeiro fazer uma cagadinha em seu relógio, como quebrar peças, perder molas, riscar o mostrador ou danificar os ponteiros (acreditem, isso acontece: um reputadíssimo relojoeiro de SP riscou feio um mostrador de um IWC Fliegerchronograph meu. O Adriano viu como ficou). Se isso acontecer com um MM, bau bau...

O MM é um belo relógio. Não me arrependo de ter comprado o meu, mas se o camarada que comprar não tiver o mesmo desprendimento, vai chorar... e não adianta querer colocar a culpa na Seiko depois.

Um abraço,

Igor

8075
Fórum principal / Re: Relógio de bronze
« Online: 25 Janeiro 2009 às 01:25:44 »
Amigos,

Pelo que li nos fóruns estrangeiros, ao fazer a caixa do relógio em bronze, a intenção é mesmo que o material se oxide, dando assim um aspecto e identidade únicos para cada relógio, como se ele tivesse vida (afinal, todos teremos rugas e cicatrizes ao longo da vida).
A tal caneta de fibra serviria apenas para retirar um eventual excesso de zinabre, e não para deixar o relógio "zerinho" todo dia, afinal, quem quer um aspecto de zero em seu relógio é melhor não comprar este modelo.

Por mim, eu teria um desses fácil. Achei a idéia um barato!

Alberto,

O outro material, mais escuro, da caixa, é titânio.

Abraços,

Igor

8076
Fórum principal / Re: Assistência Técnica para Seiko MM
« Online: 25 Janeiro 2009 às 01:14:07 »
Henk,

Eu tenho um Marine Master, e te digo que este negócio do relógio só ser revisável no Japão é o pior defeito dele.
O que você vai precisar é de alguém que faça as vezes de procurador para você no Japão. Se comprar no Higuchi ou no Seiya-Japan, eles fazem isso.

Não sei qual é o caminho das pedra do colega Zé, mas, consultando alguns amigos advogados tributaristas, o caminho que me deram seria enviar o relógio para o Japão por meio do regime de exportação temporária. Por este regime, o relógio poderá sair para o exterior e voltar sem que recaia Imposto de Importação sobre todo o valor do relógio (apenas sobre o valor adicionado ao relógio, ou seja, praticamente zero).

Consultei os Correios e lá me informaram que você consegue obter este regime de exportação temporária indo num dos postos da Receita Federal e preenchendo um requerimento.
Tendo em mão este requerimento deferido, você pode enviar o relógio em quase todas as agências dos Correios. O prazo médio que a Receita concede para o retorno do item exportado é de 180 dias.

É foda, mas este é o único jeito. Realmente um saco só conseguir revisão e peças na Seiko do Japão!

Abraço,

Igor

8077
Fórum principal / Re: Sorria! Estão lendo você…
« Online: 25 Janeiro 2009 às 00:29:23 »
Queria ter visto isto. Certa feita apareceu na novela da Globo, Senhora do Destino, o...sei lá, o personagem do José Wilker, dizendo que relógio com era mecânico e quem tinha falado para isso era seu amigo Igor Lancerda. Por acaso o Igor Shutz chama-se Igor Lacerda e, na época, o questionamos a respeito disso. Ele deixou a pergunta no ar...Igor, se estiver lendo isso, a resposta irá ficar sempre no ar? kkk!

Oi Flávio,

Até hoje o pessoal em casa ri dessa história. Realmente, o tal Igor Lacerda sou eu mesmo.
O que aconteceu foi que o autor da novela, Aguinaldo Silva, de alguma maneira conseguiu meu e-mail e me mandou uma mensagem pedindo umas dicas sobre que relógio adquirir, etc. e tal. Eu respondi e a partir daí trocamos uns e-mails sobre relógios.

Num desses e-mails, ele disse que gostaria de introduzir na novela, por meio do personagem do Raul Cortez, que era um consultor de moda de um bicheiro interpretado pelo José Wilker, um comentário sobre a elegância do relógio mecânico, e, para isso, ele pediu minha opinião.
Obviamente eu não entendo nada de tramas de novela, mas dei um palpite ali e outro aqui.

A tal fala era pra sair num dos capítulos iniciais da novela, mas acabou não aparecendo. Mas qual não foi minha supresa quando, no penúltimo episódio, o personagem do José Wilker saiu com essa do "meu amigo Igor de Lacerda" ;D;D;D . Foi tão de surpresa que eu mesmo não vi a cena!
Depois recebi um e-mail do Aguinaldo Silva me agradecendo por tudo e perguntando se eu havia gostado da homenagem!

O Igor faz uma falta neste fórum... Eu tive o prazer de tomar várias aulas dele...   8) 8)
Lembro até de sua escrita rebuscada, mas ele está por aí sim! Acredito que seja um leitor ávido...

Ô Igorrrrrrr?

Já se passou muito tempo meu amigo, a turma por aqui já mudou, uns foram embora, etc.

Jean,

Obrigado pela lembrança e pelo carinho.
Agora estamos de volta, com força total.

Faz tempo que não tenho notícias do Igor (aliás Dr. Igor - deve ser um operador do Direito de primeira). Seria ótimo o retorno dele.

Enéias,

Nem tanto, nem tanto.
Obrigado pelo carinho!

Qualquer hora dessas, eu tenho certeza, o nosso brilhante amigo quebra o jejum e reaparece.

Afinal, não faltam convites, "toques" e,...
Saudades!

Meu amigo e Mestre Alberto,

EU é que tenho saudade das suas sempre brilhantes postagens e de nossas conversas.
Você, mais do que qualquer outro colega, é o verdadeiro símbolo-vivo deste lugar. Realmente uma fígura insubstituível. Nosso valoroso xerife.
Espero poder continuar muitos e muitos anos lhe acompanhando em nosso Fórum.

Forte abraço a todos os amigos,

Igor

8078
Fórum principal / Apresentando-me...
« Online: 24 Janeiro 2009 às 23:54:52 »
Boa noite a todos!

Meu nome é Igor de Lacerda e Schütz, tenho 27 anos e sou de São Paulo/SP.

Há anos atrás eu participava com certa assiduidade deste Fórum, porém dei uma saída para "tomar um suco" (isso já faz mais de três anos); por isso alguns colegas devem se lembrar de mim e outros nunca viram mais gordo. ;D

Venho acompanhando o Fórum na surdina já há um certo tempo (ainda no antigo ForumNow), a fim de me acostumar ao "clima" e ir conhecendo os novos colegas, portanto posso afirmar que já me sinto em casa (novamente! :) ). Espero que não se incomodem de eu sair metendo o bedelho em tudo...

Aos que pediram minha presença, digo que só não voltei antes pois havia feito uma promessa pra mim mesmo de que só voltaria a postar novamente assim que colocasse no ar um artigo que há tempos tenho tentado finalizar, mas a preguiça não permite.
Pois bem, o artigo ainda não está pronto (e, se me conheço bem, é capaz de jamais ficar do jeito que planejei), mas está difícil de ficar longe desta minha ex-casa, onde fiz muitas amizades e aprendi MUITO; a saudade apertou demais!  :D
Por isso, vou seguir a sugestão do meu amigo Bruno Recchia e ir pondo o artigo no ar aos poucos. A primeira parte está pronta desde Agosto. Já o restante... vai saber! ;D

O artigo trata da trajetória, obras e conquistas do meu relojoeiro favorito: George Daniels.
Daniels é considerado por muitos (por mim também, claro) o maior relojoeiro vivo, um verdadeiro Gênio (com G maiúsculo) da relojoaria.
A primeira parte do artigo, que está no ar, percorre a trajetória do nosso herói desde a sua infância miserável até a produção da sua maior obra -- o escapamento Co-Axial -- pela Omega.
Outras partes do artigo discorrerão sobre o funcionamento do Escapamento, falarão sobre os livros publicados por Daniels, mostrarão os prêmios e títulos ganhos por ele, bem como outros fatos rápidos, e terminarão com uma bibliografia completa, com links, filmes, animações e artigos sobre o famoso Mestre.
Só espero conseguir terminar tudo isso como ele ainda em vida (atualmente Daniels tem 82 anos, portanto talvez eu não tenha muito tempo, eheh)!

É isso aí! É muito bom poder voltar ao contato diário com os outros doidos por relógios. Espero que eu possa voltar a aprender muito com os colegas e, quem sabe, ensinar alguma coisa.  :)

Um abraço forte em todos, e muito prazer!

Igor

P.S.: Flávio, por favor, link o artigo no seu site. Logo mais terei outros.

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