Dicas para Genebra (e Suiça em geral)

[bog47]

Pessoal, boa tarde!

Estarei viajando para a Suiça no começo de novembro e gostaria de ouvir a opinião de vocês, caso já tenham ido para lá, a respeito de (i) boas lojas para se comprar relógios usados/vintage (no horizonte tenho um IWC MK XVI e meu tão procurado Heuer Carrera 2447); (ii) eventuais passeios e visitas à museus e fábricas (por hora só consegui encontrar o museu da Patek Philippe); e (iii) por que não, se tiverem, dicas gerais de restaurantes, hotéis e etc!

Muito obrigado e me comprometo a compartilhar as experiências com vocês depois!

Abs

[ascarneiro]

Colega

neste tópico aqui tem algumas dicas do pessoal que já foi:

http://forum.relogiosmecanicos.com.br/index.php?topic=10869.15

[igorschutz]

Museu Patek é um must, e sozinho oferece mais do que suficiente para uma viagem casual não voltada exclusivamente a relógios.

Você pode tentar o Museu Vacheron também (com hora marcada) e questionar sobre visitação na Boutique Patek, que tem umas coisas legais.

No mais, veja as vitrines na Rue du Rhône, que expõem coisas que nossos olhos brasileiros não estão acostumados.

Pergunte também na F. P. Journe se você pode fazer uma visita. Se conseguir (difícil em não sendo um consumidor da marca), seria uma programa muuuuito legal.

Não tentar visitar as fábricas da Patek, Vacheron e Rolex. Eles não deixarão, a não ser que você seja de uma família real européia.

[flavio]

Concordo com o Igor, até mesmo porque o museu da patek é uma celebração da história da relojoaria, não apenas da marca. Presumo, também, que já leu este texto

http://www.relogiosmecanicos.com.br/la%20chaux%20de%20fonds.html


Flávio

[Dicbetts]

Se você for a Basileia (Basel, para os íntimos), sugiro ir ao Terence Howell's  em busca de relógios vintage.

(Por esse link você tem uma ideia daquilo que tem disponível no momento: http://www.antiquewatches.ch/)

Vá com calma para ver o acervo do cara, um inglês radicado na Suíça. Tem para todos os bolsos. E não esquente a cabeça se ele custar a atender, pois mora no prediozinho em cima da loja.

Na Grenzacherstrasse tem um excelente restaurante. Fica próximo do hotel Palazzo e de um supermercado da rede Migros.

E não deixe de ir ao Bar Rouge, que fica na cobertura do edifício mais alto da cidade. Come-se e bebe-se bem, e ainda dá para ver Basileia em 360º. Começa a funcionar depois das 18h.

Dic

[Adriano]

Boa dica do Bar Rouge. A propósito, ele fica no topo do Hotel Ramada que praticamente faz parte do complexo de eventos da Messeplatz, onde é realizada a Baselworld.

Abraços!

Adriano

[Adriano]

Ah, eu talvez seja um ponto fora da curva. Sim, claro que o Museu da Patek é espetacular, mas eu sempre pareço achar menos impressionante do que todo mundo. Não sei se porque na primeira vez que fui eu criei uma expectativa muito grande, e se porque já tinha visitado o Museu Internacional de La Chaux-de-Fonds antes...

Ainda acho que se tem um museu imperdível é o MIH de La Chaux-de-Fonds, e não o da Patek. Mas... palpite meu, claro. Aliás, o MIH é o único museu que vou visitar TODA santa vez que vou para a Suíça. Nem que seja uma escapada rápida até lá, pois além da exposição fixa, tem algumas temporárias sempre muito bacanas.

Até compreendo que ele seja fora de mão da maioria dos turistas que vão para a Suíça, que fatalmente ficam em Zurique, Genebra ou St. Moritz. Mas conheço tanta gente do ramo que vai tanto para lá e nunca colocou os pés no MIH...

Abraços!

Adriano

[igorschutz]

Sei lá, eu fico dividido. Acho o MIH foda, mas acho o Museu Patek tão foda quanto. Um complementa o outro, pois não concorrem em acervo.

Gosto também o Museu Beyer. Os caras têm muita coisa, inclusive alguns Daniels, que só pude ver lá (não tem no MIH nem no PP).

P.S.: Museu Beyer fica em Zurique, no subsolo da loja com o mesmo nome.

[flávio]

Eu mais uma vez concordo com o Igor. O museu da Patek tem um visual menos museu, por assim dizer. E tem uma coleção menos ampla em determinados pontos (como por exemplo, relógios de pedestal, algo que o MIH tem em número razoável), mas por outro, perde nas artes aplicadas, como a esmaltaria, algo que a Patek mata a pau. Aliás, para quem curte arte "per se", a parte de esmaltaria do museu Patek é matadora. Mas em ambos os museus, uma coisa que de fato tira a graça e não saber o que está olhando. Eu tive a sorte de justamente na época que visitei ambos estar lendo um livro sobre relógios de pedestal, o que me ajudou muito. Mas enfim... O legal do museu Patek é que há livros no final da visita (nos moldes "Disney" de ser), para que você adquiria cultura sobre o que viu. Mas vejam bem, apesar... Como as obras são em sua maioria as oficiais da Patek, CUSTAM UM ROUBO! Fugindo do tópico, mas dentro dele ainda, a melhor obra vendida por um museu sobre a sua própria coleção é o The History of Watches, do David Thompson, editado pelo British Museum. Através de fotografias e descrições de relógios chave na coleção deles (analisam uns 120), a pessoa tem uma noção completa da evolução da relojoaria, da técnica aos estilos. Fica a dica:

http://www.amazon.com/History-Watches-David-Thompson/dp/0789209187/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1409752895&sr=1-1&keywords=watches+david+thompson


Flávio

[Adriano]

Concordo, os museus não "concorrem", definitivamente. E para quem se interessa por esmaltaria, não tem nada igual ao museu da Patek. Mas realmente acho que o MIH, por sua globalidade sobre o assunto, ainda deveria encabeçar o topo da lista de prioridades "horologísticas" numa visita à Suíça.

Abraços!

Adriano

[bog47]

Igor, tudo bem?

Muito obrigado pelas suas dicas!

Fiquei com uma dúvida. O que seria a Boutique Patek que você menciona abaixo? Seria a loja propriamente dita ou algum lugar onde possam ser comprados itens como livros, canetas e etc da marca? Alias, existe alguma coisa assim por lá?

Mais uma vez obrigado!

Museu Patek é um must, e sozinho oferece mais do que suficiente para uma viagem casual não voltada exclusivamente a relógios.

Você pode tentar o Museu Vacheron também (com hora marcada) e questionar sobre visitação na Boutique Patek, que tem umas coisas legais.

No mais, veja as vitrines na Rue du Rhône, que expõem coisas que nossos olhos brasileiros não estão acostumados.

Pergunte também na F. P. Journe se você pode fazer uma visita. Se conseguir (difícil em não sendo um consumidor da marca), seria uma programa muuuuito legal.

Não tentar visitar as fábricas da Patek, Vacheron e Rolex. Eles não deixarão, a não ser que você seja de uma família real européia.

[bog47]

Obrigado a todos pelas dicas também! Vou tentar passar por La-Chaux enquanto estiver em Berna (acho que um bate e volta é perfeitamente possível)!

Quanto a comprar relógios mesmo, dei uma pesquisada por alto (Chrono24 e algumas lojas que achei na internet) e estou percebendo que os preços não são muito convidativos! Pelo menos no que diz respeito ao acervo disponível pela Internet.

Assim, vou deixar para descobrir lá se vou achar alguma coisa boa e, claro, compartilhar por aqui depois.

Grande abraço!

[igorschutz]

Fiquei com uma dúvida. O que seria a Boutique Patek que você menciona abaixo? Seria a loja propriamente dita ou algum lugar onde possam ser comprados itens como livros, canetas e etc da marca? Alias, existe alguma coisa assim por lá?

Boutique Patek é a loja da marca, que fica no antigo prédio da Manufatura, nas margens do Lago Genebra (ou Lago Leman). Lá você encontrará os relógios. Livros, canetas, etc., você encontra na loja do Museu Patek.

[Adriano]

Obrigado a todos pelas dicas também! Vou tentar passar por La-Chaux enquanto estiver em Berna (acho que um bate e volta é perfeitamente possível)!

Quanto a comprar relógios mesmo, dei uma pesquisada por alto (Chrono24 e algumas lojas que achei na internet) e estou percebendo que os preços não são muito convidativos! Pelo menos no que diz respeito ao acervo disponível pela Internet.

Assim, vou deixar para descobrir lá se vou achar alguma coisa boa e, claro, compartilhar por aqui depois.

Grande abraço!

Eu faço bate-e-volta para La-Chaux-de-Fonds quando estou em Zurique ou Genebra. De Berna então, é molezinha.

Abraços!

Adriano