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Redondos e poderosos. Turbinados pela moda, relógios ganham tamanho exagerado

Iniciado por automatic, 19 Abril 2010 às 19:09:25

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Reportagem da Revista Dinheiro / 12 abril 2010
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Redondos e poderosos
Turbinados pela moda atual, os relógios ganham tamanho exagerado, cores fortes e detalhes luxuosos
Por Vanessa Barone

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Ouça um resumo da reportagem sobre os relógios que fazem sucesso atualmente
Marcar a hora é apenas um detalhe. Os relógios que fazem sucesso atualmente, nos punhos mais descolados, marcam mesmo é um estilo. E haja estilo para sustentar um acessório grande e supercolorido, que não se esconde facilmente sob a manga de uma camisa e não combina com o figurino careta demais – seja ele masculino, seja  feminino.

O sucesso retumbante do modelo Full Blooded da Swatch, lançado em 2007, e a nova coleção da Emporio Armani são sinais da febre dos relojões, num mercado que, de tempos em tempos, se reinventa. Juntem-se a isso o retorno do Champion Troca-Pulseiras – aquele dos anos 80 – e a entrada, no Brasil, da alemã Stamps, com seus modelos superarrojados.

Mas, afinal, de onde vem essa moda? "Ela é a continuidade da tendência dos acessórios maximizados, como bolsas, óculos, saltos altos, fivelas de cinto. Tudo veio em versão 'maxi' e agora é a vez dos maxirrelógios", diz Patricia Gaia, CEO do grupo Armani no Brasil. Em sua mais recente coleção, a Emporio Armani lançou peças feitas de cerâmica e dimensões turbinadas. O modelo masculino e o feminino são praticamente do mesmo tamanho – prova de que nesse quesito não há guerra dos sexos. Até o preço é o mesmo: R$ 2,8 mil.





Aliás, o primeiro megarrelógio da Swatch – que deu origem à linha de "cebolões" Full Blooded – foi criado em 2006 para o jogador de basquete americano Shaquille O'Neal. Era dourado e trazia o número 21 cravejado de cristais no mostrador. Fez tanto sucesso que entrou em linha. Assim nasceu a coleção –  e o mito. "Ele ainda é o nosso campeão de vendas", diz Manoela Whitaker, gerente de marketing da Swatch.

Para se ter uma ideia, quando o relógio chegou ao Brasil, em 2007, foram vendidas oito mil unidades, entre maio e dezembro. O preço: R$ 750. O sucesso foi instantâneo e alguns pontos de venda – são 60 no País – chegaram a ter 500 nomes na lista de espera. Em 2009, foram vendidos 21 mil relojões dourados e brilhantes. "A previsão é de crescer mais 15% este ano."

O modelo dourado deu origem às versões prateada e preta, ainda em 2007. No ano passado, vieram o vermelho, o azul, o verde, o marrom e, este ano, o branco – que já é o segundo relógio mais vendido pela Swatch no Brasil. Em setembro, chega ao mercado brasileiro o Full Blooded na cor cobre.




Variedade na vitrine: da esq. para a dir., o lançamento da Emporio Armani, o dourado da Swatch e a novidade da alemã Stamps


"Entre os dez relógios que a Swatch mais vende no Brasil, quatro pertencem a essa linha", diz Manoela, que afirma que o País está na mira da Swatch. "Estamos entre os 20 maiores distribuidores do mundo e somos o maior da América Latina. Para 2010, a previsão é crescer 15%", afirma a executiva.

Quem corre por fora e aproveita a onda é a Champion, marca que pertence ao grupo Magnum, com fábrica em Manaus. Em agosto do ano passado, a empresa investiu R$ 7 milhões na campanha de relançamento do Troca-Pulseiras e a expectativa é de comercializar mais de um milhão de kits, composto de um mostrador e cinco pulseiras coloridas (ao todo, são 57 cores). A ideia é aproveitar o revival dos anos 80 do qual vive a moda das últimas estações.

Outra que está aproveitando a demanda por mega-acessórios é a grife alemã de relógios Stamps, que acaba de entrar no mercado brasileiro. O conceito da marca é parecido com o da Champion: permitir a troca de pulseiras e mostradores e montar peças customizadas. "São mais de 130 estampas de mostrador em linha", afirma Márcia Botelho, diretora da marca no Brasil. Os Stamps, com 12 anos de existência e presença em 40 países, têm máquina japonesa e são montados na República Tcheca. A intenção da Ouse Design, distribuidora dos relógios no Brasil, é chegar a 300 pontos de venda. As peças custam entre R$ 170 e R$ 500.

Para a consultora de estilo Titta Aguiar, é preciso cuidado para tentar combinar os relojões com o figurino formal. "Eles são mais indicados para os momentos de lazer, principalmente os de pulseira de borracha", afirma ela. Ou seja, tentar harmonizar o acessório com o tailleur ou o terno de todo dia pode resultar numa indigestão fashion.


automatic

Sinceramente estou torcendo para passar logo esta moda pois meu pulso é pequeno.
Quando os relógios estavam na faixa dos 40mm estava tudo bem.
Mas agora, a maioria acima dos 45mm !!! 50mm...

Realmente um exagero.
Nem recomendo aos amigos investirem em grandes marcas com estes tamanhos. É um tipo de moda que enjoa.

Acho o tamanho de 38mm ideal.

Wadley

Wadley

Sandro Maduell

Eu não estou nem aí pra moda.
Agora vem essa de relógio grande... pode ser o que for, mas eu só uso aquilo que eu gosto e não aquilo que os outros dizem que eu deva usar.

O que tenho notado, pelo menos qui na minha região é que os homens "afeminados" estão usando relógios imensos.
As mulheres parecem que todas se combinaram e estão usando relógios iguais. Swatch ou Technos dourados, caixa transparente, iguais a esse da foto.

:-X

Cigano

Eu já gosto de relógios grandes de 40mm para cima !!

Os rappers já estão dentro dessa moda de relógios gigante á muito tempo, eles usam relógios que varia de 45mm á 55mm !!

E o Faustão está faz tempo tbm !! ;D ;D
Abraços,
Cigano!

leon

 :P :P :P A moda para mim , não tem voto na matéria e sempre gostei de relógios grandes , de 40mm para cima......
MACACO ERRADO SÓ OLHA O RABO DOS OUTROS