Menu principal

"Relojeros"

Iniciado por Paulo Sergio, 29 Março 2013 às 00:00:57

tópico anterior - próximo tópico

Paulo Sergio

Abraço
Paulo Sergio

Richard

E a coragem de fazer isso em nossos relógios hein???

Medo!!!

Dorotheo

Alguém arrisca um revisão com os "mestres" acima?  ;D
Todo ser humano é culpado do bem que não fez. Voltaire

Adriano

Esse é o veneno da internet: antigamente tínhamos apenas textos com dicas absurdas. O I-ú-tube piorou as coisas, pois agora temos isso em vídeo.

O problema não é quem posta isso, mas quem lê ou assiste e leva isso como exemplo.

Na boa, Dremel e relógio não combinam. Dremel (ou qualquer tipo de micro-retífica) serve para no máximo retocar superfícies muito específicas. Polimento, jamais.

É simples: o polimento depende do ângulo de contato entre a superfície a ser polida e a superfície polidora. Quando mais estável for esse contato, melhor. Tanto que existem polimentos que só se consegue com um lapidário, a tal "laping machine", onde ambas as superfícies ficam absolutamente fixas. Quando se vai polir na mão, e a maioria das superfícies pode-se fazer assim, tem-se a superfície polidora fixa - o motor - e o resto vai das mãos, ambas - firmes e precisas - do polidor.

Agora, com micro-retífica, nem um nem outro ficam fixos. O resultado é uma superfície ridiculamente irregular. E o pior: o diâmetro dos discos é pequeno demais e a superfície de contato é muito pequena em relação à superfície a ser polida, e o ideal é o oposto: a maior superfície polidora possível.

Abraços!

Adriano

jungman

Caros colegas; eu mandei FACEAR, não sei se é o termo correto, dois Orient, que comprei com vidro muito riscado, e o mestre lapidador, tinha um equipamento bastante grande, era uma máquina robusta, com um disco plano de 30cm de diametro, diamantado, no sentido horizontal, lubrificado com água corrente, e a peça era presa numa garra, que oscilava do centro para borda e vice-versa, aprumada 100% nos 90°, cada movimento era conferido após, para ver se os riscos já tinham sumido. Acho que desgastava 5 microns por passada.
Apos este procedimento, foi colocado em outra máquina similar, apenas com o disco de grana muito mais fina para dar o acabamento e brilho; ficaram como novos, e não foram desmontados para fazer o polimento.
Creio que o procedimento do RELOJERO, em questão, não é a regra, mas a excessão, e sinceramente acho que este tipo de polimento, totalmente decontrolado, pode fazer o efeito de lente no vidro, deixando ondas e deformação das imagens vista atravez dele. Se voce tiver um relogio, bem sem vergonha, acredito que é possivel arriscar, caso o relogio seja algo de mais valor, não arrisquem, pode sair a maior bobagem, isto sem contar que o besel está logo ali, e qualquer erro pode danificá-lo irremediavelmente, inclusive com o aquecimento da peça, e sua total ruptura.
Um abraço
Flavio

Rafaexp

 >:( >:(.  eeeeeee internet mardita!!!....


Todos sofremos com esse mal..... Essas "verdades" e essas "aulas" na cabeça de pessoas mal informadas, podem fazer um estrago absurdo.... Sofro com isso demais na minha profissão tb.... Com os pacientes que consultam o "dr" google, ou pior o maldito "yahoo respostas".....

No mínimo, absurdo.... :-[ :-[ :-[

Abraço

Rafa

vinniearques

O yahho respostas é a coisa mais bizarra que já vi! Nunca me esqueço de quando vi a pergunta, Como se faz leite em pó e a celebre resposta, CONGELA E RALA!

;D ;D ;D

flávio

Até hoje só fiz um polimento de cristal mineral, um Omega antigo. Foi feito em ótica, ficou perfeito (o cristal já tinha um trincadinho, mas os arranhões saíram). Gostaria, ainda, de fazer no meu Longines (na tampa de cristal mineral do fundo), que arranhou várias vezes no centro (abaulado) em contato com...Vidro! hahaha

Mas não dá para ver muito a olho nu, pois o mostrador é branco e, no fundo, o movimento é prateado. Falta contraste.


Flávio