Como o pessoal tem dito no fórum, opinião é algo subjetivo e, portanto...
Quando a Lange lançou seus primeiros relógios, o Walt Odets, um dos primeiros caras a colocar movimentos sob telelupas e mostrá-los na rede, ressaltou que em alguns pontos não tão chave, como minuteria e parte de trás do movimento, os Patek eram melhores em acabamento. Não sei como a Lange está hoje... Pelas grandes fotos que vejo nos fóruns e catálogos, no mesmo patamar.
Mas... Qual a melhor marca de relógios do mundo, perguntam-me sempre. Bem, os preços dizem que a Patek, mas... Qual o melhor carro do mundo? Não soube responder? Pois é.
No entanto, apesar de a Patek ter uma consistência fodida ano após ano (e isso justifica sua fama), acredita que nunca fui extremamente fã de nenhum modelo? Trocando em miúdos: nem se tivesse grana e coragem, acho que não compraria um. Talvez um crono clássico "Konrad Kinirin" (piada interna) ou o Calendário Anual "Bicompax", que gosto muito.
Aí vem a questão das grandes complicações. Eu sinceramente perdi o tesão completamente pelas grandes complicações. Faz anos que dou valor ao simples executado à perfeição. Exemplo? Os relógios a Urban Jurgensen.
Dito isso, eu já vi ao vivo o Sky Moon e o achei bonito, por incrível que pareça. O Lange, conquanto siga o visual mais tradicional das grandes complicações, com tudo analógico, um monte de ponteiros, foge um pouco do design "inovador" da nova Lange (paradoxal isso, para quem, como eu, gosta de tudo muito tradicional). Nesse caso - e somente nesse caso - prefiro o Patek, porque todos os movimentos e designs da Lange, para mim, possuem um visual mais "minha cara". A primeira vez que vi um Datograph ao vivo na vida, eu simplesmente entendi que havia os relógios normais... E aquele. E ponto final.
Flávio