Amigos, deixem-me dar uma opinião.
Os "caras" não estou loucos, não é lavanderia de dnheiro e nem mesmo "camarotismo real". O nome disso é especulação. Em minha opinião, novamente, abusa da flexibilidade da fronteiira da legalidade - que não deveria ter flexibilidade nenhuma, mas...
Já vi isso acontecer em muitos mercados: carros antigos, imóveis e relógios são recorrentes exemplos. Para que a manobra tenha sucesso, uma série de condições precisam ser criadas, o mercado deve estar favorável e algumas pessoas-chave devem emprestar sua credibilidade e poder de influência.
Agora vejam, se você e mais alguns "chegados" tem juntos, digamos, 250 peças avaliadas em 50k cada uma perfazendo 1,250k; vão a um leilão e arrematam 4 por 250k cada, gastando assim 1,000k. Como efeito do leilão o valor de mercado das usas peças sobre, se naõ para 250k que vcs pagaram, mas, quem sabe para 150k. Pode parecer que seu grupo tomou um preju de 400k, mas na verdade agora tem 254 peças vezes 150k = 3,810k. Um lucro de 1.560.000 em uma operação.
Lembram do leilão de Heurs da Bonhams em 2010? Precedido de meses de badalação e chaleiradas (aos relógios, ao proprietário da coleção, ao livro dele, à marca...) nos fórums de colecionadores, o leilão atingiu preços até 200% maiores do o valor máximo estimado por peça e, hoje, os preços de Heuer triplicaram em relação a 2010. Bom prá quem tinha uma gaveta cheia deles...
É claro que tudo isso é fantasia da minha cabeça, teoria da conspiração pura. Quando em 2011 foi capa do Correio Braziliense que kitnetes no futuro bairrro do Noroeste valiam 12mil/m2, isso não era uma armação envolvendo construtores, empresários da mídia, imobiliárias e políticos. Era apenas uma euforia normal, causada pelo fato de que nós somos todos milionários e não tínhamos mais onde enfiar dinheiro, certo?