Empresa brazuca revoga as leis da termodinâmica e mecânica

E tudo isso com um sistema mecânico    

Via Catraca Livre:

http://catracalivre.com.br/geral/invencoes-ideias/indicacao/empresa-brasileira-anunciou-desenvolvimento-de-maquina-que-gera-energia-usando-apenas-a-gravidade/

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Brasileiros dizem desafiar leis da física e gerar energia através da gravidade
26 de Novembro de 2013 • Atualizado às 13h48   

A inacreditável máquina gigante poderia gerar energia sustentável aproveitando uma fonte eternamente
Depois de anos de suspense e anúncios misteriosos nas páginas dos jornais de Porto Alegre, finalmente, segundo a empresa RAR Energia, foi concluída a montagem de um gerador que aproveita a força da gravidade para gerar energia renovável. Conhecido como moto-contínuo, o sistema aproveitaria uma fonte interminável sem emitir poluição no ambiente e nem aumentar a temperatura do planeta.

Disponível a qualquer hora, em qualquer lugar e na quantidade que for necessária, a energia da gravidade do planeta seria aproveitada sem causar desequilíbrios no meio ambiente, diferente dos métodos convencionais de geração, que culminam em diversos impactos na natureza. A máquina construída pela empresa seria a única em funcionamento, no mundo inteiro, que utilizaria a força da gravidade para a produção de eletricidade.

O sistema, também chamado de máquina de movimento perpétuo, desafia os consensos da física, uma vez que rompe com as leis da termodinâmica, e, ainda, a Lei Áurea da Mecânica – a qual estabelece que todo trabalho aplicado deva ser maior ou igual ao trabalho realizado. Ainda assim, durante as etapas de montagem do gerador, os cientistas disponibilizaram um exemplar do inacreditável sistema em menor tamanho na sede da empresa.

Segundo o site da empresa, o equipamento que aproveita a gravidade do planeta é acionado por um sistema mecânico e tem capacidade de geração de 30 kW – num primeiro momento, a ideia deles seria construir um conceito, a fim de impulsionar este método de geração no mundo todo.

Ainda segundo a empresa, um modelo idêntico ao que foi recentemente finalizado na capital gaúcha estaria sendo desenvolvido por eles na cidade de Gilman, no estado norte-americano de Illinois.  A máquina foi inspirada num motor a combustão, em que um conjunto de pesos é equivalente ao combustível e aos pistões, que acionam as bielas conectadas ao virabrequim.

Em resposta a um email do site norte-americano PESWiki, Renato Ribeiro, presidente da RAR Energia, disse que este tipo de tecnologia tem sido estudado ao longo dos séculos, e por isso, é natural que as pessoas estejam céticas. Ele prometeu que a tecnologia irá surpreender a muita gente e disse que a patente já foi solicitada.

As informações foram divulgadas pela empresa no último sábado em um anúncio no jornal Folha de São Paulo e em seu site. Apesar disso, ainda não existe comprovação alguma da veracidade da máquina pela comunidade científica. Além disso, nenhum vídeo do sistema em ação foi divulgado. O CicloVivo procurou a RAR energia, porém não obtivemos retorno até o momento.

Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

Alguém se lembra do Fleischmann e Pons,  que na década de 90, acho eu, criaram a fissão nuclear à frio ...?

Gerador de energia de baixo conssumo existe, qualquer aparelho de som PMPO (que um amigo diz significar: Potencia Medida Para Otarios) conssome 90W, transforma em som e devolve 1500W , só temos que aprender a usar este ganho em algo util
[]s

A ideia é extremamente atraente, em especial em um momento em que formas alternativas de energia se fazem necessárias... a propósito, como incomoda chegar no posto e ver que a gasolina aumentou... 

Mas o mais bacana foi o título do tópico! 

Abraços!

Guilherme.

ALQUIMIA !

Lucius

Amigos...

Caso alguém esteja, realmente, começando a pensar em contrário...



Ou se "ecxistisse"...
Também seria possível chegarmos ao "moto perpétuo"... 


Mas a coisa é simples.
Acumular energia, de maneira mecânica, é relativamente fácil,...
...os nossos relógios automáticos fazem exatamente isso.

Mas, como a conta não fecha, sempre haverá uma perda, a eficiência do sistema sempre será menor do que 1, ou seja, menor que 100%.

Logo, gradativamente, a energia será dissipada.
Até no cosmos é assim... 

E,...
Infelizmente, para quem sonha com a "criação" de energia, a coisa não é assim.
Ela é sempre transformada, consumida, mas não criada.

Alberto

Mas prezado Alberto, será que não seria possível, em tese, aproveitar a gravidade para gerar energia a partir de uma outra fonte de energia, aumentando a eficiência de um determinado sistema?

É claro que não é a ideia do post, mas, em um exemplo beirando o esdrúxulo, poderíamos imaginar um equipamento que por meio de uma explosão fizesse pesos subirem e, por ocasião da descida, essa energia fosse convertida em algo aproveitável? A inteligibilidade do meu texto tá sofrível, e tecnicamente não tenho qualquer pretensão... o objetivo é mesmo o de aprendizado.

Abraços!

Guilherme.

Gosto daquele moto-perpétuo em que se amarra um gato à um pão com manteiga e se jogam ambos pela janela.. Como o pao sempre cai com a face amanteigada no chão e o gato sempre cai de pé eles vão quebrar as leis da fisica e ficar girando indefinidamente no ar, numa eterna batalha! Outra boa é a vaca se alimentar do próprio leite.. um moto-perpétuo alimentar kkkkkkkkkkkkkkkkk

Shun, acho mais promissor que esse ai da notícia. 

[youtube=425,350]CEYcGPF00l0[/youtube]

Mas prezado Alberto, será que não seria possível, em tese, aproveitar a gravidade para gerar energia a partir de uma outra fonte de energia, aumentando a eficiência de um determinado sistema?

É claro que não é a ideia do post, mas, em um exemplo beirando o esdrúxulo, poderíamos imaginar um equipamento que por meio de uma explosão fizesse pesos subirem e, por ocasião da descida, essa energia fosse convertida em algo aproveitável? A inteligibilidade do meu texto tá sofrível, e tecnicamente não tenho qualquer pretensão... o objetivo é mesmo o de aprendizado.

Abraços!

Guilherme.

Em tese sim. Mas efetivamente nenhum deles funciona. Sou gaúcho, mas tenho que dizer: O que a RAR está fazendo fede a golpe. quem viver verá. haha

Veja esse vídeo, Guilherme:

https://www.youtube.com/watch?v=287qd4uI7-E

Prezado RCComes, o vídeo é fantástico. Infelizmente, nunca vimos tais sistemas de fato funcionarem. Mas eu gostaria de acreditar que é possível, mesmo não sendo...

Abraços!

Guilherme.

...
...será que não seria possível, em tese, aproveitar a gravidade para gerar energia a partir de uma outra fonte de energia, aumentando a eficiência de um determinado sistema?
...

Mas isto já é outra coisa, Guilherme.
No momento em que nós usarmos, nas suas palavras, "uma outra fonte de energia", nós estaríamos acrescentando a energia proveniente desta fonte ao sistema. Portanto, por assim dizer, a energia inicial seria simplesmente incrementada.

Num exemplo ilustrativo e um tanto simplório, seria algo como 1,0 + 0,3 = 1,3.
Nada de especial, portanto.

...
... poderíamos imaginar um equipamento que por meio de uma explosão fizesse pesos subirem e, por ocasião da descida, essa energia fosse convertida em algo aproveitável?
...

Bem,...
Não é bem assim, ou em termos, na verdade até é. 
Pois todo motor de combustão interna, como os dos automóveis, funciona mais ou menos assim, como você pensou...

Mas, importante...
Observe.
A energia inicial era a que sempre esteve contida no combustível, e com a queima deste ela é transformada, gerando forças.
O resultado é que, pela sua transformação, nós obtemos uma possibilidade de efetuar um trabalho.
Mas, em termos de energia, nada é (ou pode) ser criado nesta operação.
Eu repito, apenas transformado e consumido.

A energia foi transformada, mas o que estava no lado da geração da balança é sempre maior do que vai ficar no lado responsável pelo trabalho executado.
E como resultado, e como já dito, nós teremos a tal perda, ou a eficiência menor do que 100%.
Então,...
Gradativamente, queiramos ou não, a energia será inexoravelmente dissipada,...
...tendendo a zerar, em tempo hábil.


Nas usinas hidrelétricas nós transformamos a energia potencial, fruto do "peso" da água pela altura que a contém...
Em outras palavras, o que ocorre na usina só é possível por causa da gravidade...
Ok!

Mas nós não criamos a tal energia, nós apenas a transformamos de energia "potencial" em energia elétrica.
O que, convenhamos, é bem outra coisa.
Ou que também exemplifica o que eu estou tentando dizer.

Alberto

Concordo com tudo Alberto, embora ainda quisesse acreditar ser possível. Na verdade, a minha ideia realmente visava à eficiência, e não propriamente à criação autônoma de uma fonte de energia única a partir da gravidade.

Valeu pelas considerações!

Abração!

Guilherme.

(a propósito, não posso deixar de reiterar, o título do tópico é muito bom!)

...
Num exemplo ilustrativo e um tanto simplório, seria algo como 1,0 + 0,3 = 1,3.
Nada de especial, portanto.
...
Alberto

é isso que faz o sistema KERS nos F1.

A ideia do KERS tem a ver, mas me parece mais relacionada ao princípio da inércia do que ao da gravidade.

Abraços!

Guilherme.

E, amigos...

Se me permitem fazer mais alguns comentários, de engenheiro mecânico, para que nós reflitamos com respeito àquele vídeo que mostra os tais "exemplos"...

1) O atrito é algo que nós, engenheiros, temos sempre que respeitar, é claro!
E a nossa (humilde) relação com ele é sempre de "amor" e "ódio"... 
 

Ou seja,...
Sem o atrito, um carro não anda... Pois não transfere a potência das rodas para o chão.
Mas, por outro lado, sem ele também não para, por motivo semelhante!
 


2) E naqueles "filminhos" está sempre presente um "sofisma" técnico. 
A questão é como o tempo é considerado, lá neles...

Ao dizerem, como fazem lá, algo como "funciona para sempre", o correto seria dizer...

Funciona por um tempo maior do que mostram as imagens...
...e depois, pelas perdas, a coisa para!

Alberto

Mestre Alberto, a respeito das considerações do teu ponto "2", e quase que desagradavelmente insistente quanto à questão da eficiência, não seria possível, ao menos em tese, a construção de uma máquina, como aquelas do video, que funcione por algum tempo, e depois pare pelo atrito, em que uma força fosse colocada justamente antes de parar, e depois se deixasse novamente funcionando por mais um tempo? Nesse caso, a força só atuaria para "driblar" o atrito, e a máquina se moveria por mais um tempo, até que, novamente pelo atrito, quando estivesse quase parando, a força atuaria novamente, e assim substantivamente ?

Abração!

Mestre Alberto, a respeito das considerações do teu ponto "2", e quase que desagradavelmente insistente quanto à questão da eficiência, não seria possível, ao menos em tese, a construção de uma máquina, como aquelas do video, que funcione por algum tempo, e depois pare pelo atrito, em que uma força fosse colocada justamente antes de parar, e depois se deixasse novamente funcionando por mais um tempo? Nesse caso, a força só atuaria para "driblar" o atrito, e a máquina se moveria por mais um tempo, até que, novamente pelo atrito, quando estivesse quase parando, a força atuaria novamente, e assim substantivamente ?

Abração!

Sim, claro que pode.

Mas isso não seria nenhum "moto perpétuo", como quase todas aquelas tantas "teorias revolucionárias" e "revogadoras" dos princípios da Física podem até "sugerir",...
...seria apenas aquilo que a Mãe Natureza nos permite fazer,...

...o moto intermitente  , como sempre.
E, caso não haja acréscimo de energia externa extra, o movimento estará sempre inexoravelmente, a seu tempo, tendendo ao repouso, à imobilidade.
Uma questão de tempo...


E quanto às Leis fundamentais dela, a Natureza, não há quem as revogue, ou "regulamente" (torcendo os fatos), como fazem os políticos... 

Os leigos podem eventualmente até ignorá-las, ou sonhar com um mundo onde elas possam ser diferentes,... 
...mas pagarão o preço por isso.
Pode crer.
 

Alberto