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AS (ANTIGAS) COMPETIÇÕES DE CRONÔMETRO. O QUE ERA MAIS RELEVANTE?

Iniciado por Alberto Ferreira, 19 Fevereiro 2014 às 10:32:41

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Alberto Ferreira

Amigos,

Inspirado no recente comentário do Flavio, que nos lembrou que a Oris conseguiu no passado qualificar movimentos "pin lever" como cronômetro, eu levanto a questão, que creio possa render alguns bons papos e principalmente ensinamentos dos nossos mestres.

O pontapé inicial...
Tá certo que os ajustes eram feitos por especialistas, em condições controladas, por eles, e tal...  ::)
8)


E a pergunta básica...
O que era relevante, melhor dizendo, que requisitos os movimentos deveriam preencher?

Mas era simples assim? Nas palavras de hoje, era "papo reto" assim?
Ou tinha "bizús" (*)?  Quais?

Alberto


PS:
(*) - Para os colegas não "vintages", ou seja, para os mais jovens, ou aqueles que chegaram depois ao planeta...
Bizú, no nosso jargão de acadêmicos da época, era algo mais ou menos como "caminho das pedras"...

Ah!
Vocês também não sabem o que seria o tal caminho?
:-[
Huuummmm...
Então esqueçam esta parte.
8)

flávio

Alberto, eu tenho o livro considerado referência sobre o assunto, o Wristwatches Chronometers (  http://www.amazon.com/Wristwatch-Chronometers-Mechanical-Precision-Collectors/dp/0764303759/ref=sr_1_10?s=books&ie=UTF8&qid=1392840082&sr=1-10&keywords=chronometers   ).

O livro, conquanto datado ao extremo em sua diagramação, é profundo no tema. Não estou com ele em mãos, teclo do trampo (ouviram isso colegas da Corregedoria? hahahahah).  No livro há os critérios para todos os relógios, em cada observatório, algo que o Adriano abordou de passagem no texto dele sobre o Marine Chronometer da Omega.

Mas enfim... Se não estou enganado, em um SÉCULO de competições, 4500 relógios foram certificados. Se você imaginar que só no ano passado a Rolex certificou como cronômetros 1 milhão de relógios... Não dá para comparar, simplesmente era MUITO difícil algum relógio obter qualquer tipo de certificação em observatório. Foda mesmo!

Flávio

Alberto Ferreira

Legal, Flavio!

Grato pela indicação do livro, assim que der eu vou procurar por um.
Interessante, mesmo, saber quais são as regras.

Mas aqui, neste tópico, onde muitos colegas ditos leigos "leem" (ou talvez apenas passem os olhos...  ;)) , eu gostaria de voltar a focar em um ponto mais básico.
Mais "leigo", digamos.


Se me permitem a insistência, é claro.  8)

Seguinte...
Tá legal, a  impressão do leigo (minha também, diga-se) talvez seja de que os ajustes eram (ou são) feitos pelos tais "magos" lá nos seus "quartinhos", com um ventilador de teto girando lento  :D, e com os seus "truques" e "macetes" (dito aqui no bom sentido).
Quase como faziam (e já não fazem mais) os preparadores (envenenadores) de motores...

Aí,...
Eu refaço a pergunta, básica, curta e grossa...
Qual seria o "truque" para poder enquadrar um "pin lever" no grupo (ou "categoria") dos cronógrafos?

Reza brava eu sei que não era...  ;)


Alguém aí se habilita a entrar no papo?

Alberto

flávio

Alberto, vou tirar fotos e postar os critérios. Mas veja: os pin lever do final dos anos 60 da Oris foram aprovados como "cronômetros" pelo "COSC" (a entidade responsável da época não era o COSC), cujos critérios, mesmo hoje (antigamente eram mais fáceis), são difíceis mas nada demais para um movimento "mais ou menos". Em observatório a conversa é outra... É impossível ajustar um movimento com escape pin lever para competições de observatório. Seria como tentar tunar um Fusca para entrar na fórmula 1... Por melhor que fosse o preparador, você nunca conseguiria fazer um Fusca andar junto com uma Mclaren. Mas veja: o feito da Oris ao conseguir aprovar alguns movimentos pin lever no COSC da época foi fantástico, porque, convenhamos: o escapmento pin lever não é lá essas coisas... E por projeto, duvido que algum desses relógios mantivesse a precisão por algum tempo, mais uma vez pelas idiossincrasias do pin lever, que ter atrito demais e necessita de lubrificação adequada nos pinos. A lubrificação de desloca pelo próprio atrito e a precisão vai para o espaço. Pior: na maioria das vezes o relógio funciona sem lubrificação nos pinos e estes de desgastam a ponto de ficarem literalmente "carcomidos". Isso é muito comum naqueles despertadores de mesa do passado que, para dizer a verdade, eram feitos para descartar, em sua grande maioria.


Flávio

flávio

Alberto, eis a tabela mostrando os requisitos principais, comparando-os às agências de certificação de cronômetros e o necessário para obtenção de um certificado de cronômetro de observatório. Veja: não bastasse os requisitos serem muito mais restritos, raramente certificados eram emitidos, porque as fábricas nem corriam o risco. Ademais, para as competições, a tabela de requisitos mínimos do observatório era irrelevante, já que uma coisa era emitir certificado, outra, ganhar prêmio. Ah, no COSC os testes duram 15 dias, em observatório, 45, em 9 períodos de 5 dias.




Flávio

Alberto Ferreira

Citação de: flavio online 20 Fevereiro 2014 às 23:06:30
Alberto, eis a tabela mostrando os requisitos principais, comparando-os às agências de certificação de cronômetros e o necessário para obtenção de um certificado de cronômetro de observatório.
...

Grato por postar esta tabela, Flávio.
Muito ilustrativa mesmo.


Citar
...
Veja: não bastasse os requisitos serem muito mais restritos, raramente certificados eram emitidos, porque as fábricas nem corriam o risco.
...


Perfeito. Bem lembrado, eu até acredito que muitos colegas aqui nem sabiam disso.


Citar
...
Ademais, para as competições, a tabela de requisitos mínimos do observatório era irrelevante, já que uma coisa era emitir certificado, outra, ganhar prêmio. Ah, no COSC os testes duram 15 dias, em observatório, 45, em 9 períodos de 5 dias.
...

Sim.
E se ganhar o prêmio era o objetivo o buraco tinha que ser mais embaixo.
E não algo, para ("apenas") certificar, por assim dizer, para servir de referência para o movimento.

Trocando em miúdos eu creio que seja isso, não?

Alberto

Alberto Ferreira

Pois é, amigos...
::)


Ah, o COSC...
Para os mais "chegados" Contrôle Officiel Suisse des Chronomètres

Que "mora" aqui ---> http://www.cosc.ch/    ::)



Mas, vocês querem ficar um pouco mais "por dentro" dele?

Então tentem ler um pouco por aqui ---> http://people.timezone.com/library/wbore/wbore631733384647656250
8)

Alberto

Alberto Ferreira

E, do "outro lado", a respeito das competições eu já andei lendo por aí coisas mais ou menos assim,...

"The chronometry competitions: threat or opportunity?
By: Alan Downing

...
Chronometrie 2011 was marked by a massive failure rate. Only five of the 18 entrants survived — a failure rate of 72% compared with 37.5% in the first competition, Chronometrie 2009.
..."


Fonte desta citação aí acima: watch around.

Então?
E aí?

O que um leigo ou, talvez melhor dizendo, alguém com um nível básico de informação sobre relógios pensaria (ou pensa) disso tudo?
::)

Alberto

flávio

Antigamente não se testavam os relógios em condições de uso, hoje sim, e os modelos com um monte de frescuras tem ficado para trás na competição. Vejam: normalmente os modelos mega caros! Isso é uma vergonha...

Por outro lado, isso não quer dizer que não seja possível fazer relógios muito complicados de boa qualidade, pois a JLC ganhou a primeira edição das novas competições de observatório com modelos usando turbilhões!


Flávio

Alberto Ferreira

Ainda cutucando, ok?
:D
Só para tentar pôr uma minhocas adicionais e talvez "flexionar" (exercitar  ;)) as cucas que nos leem...
8)


Então, falando da "consistência" dos resultados (se é que eu posso usar esta palavra), como é que nós poderíamos encarar a coisa, de maneira prática?

Ou,...   ...refazendo a pergunta.
Se alguns (ou muitos) dos movimentos mais complicados, sofisticados e caros, não passam...

Um interessado por relógios menos informado poderia até pensar algo assim...  ::)
Complicaram demais? (os relógios ou os testes...  :-[)

Ou não é nada disso?
::)

Alberto

ESTRELADEDAVI

Bom dia amigos.

Na minha opinião pessoal, acho que os suíços deveriam abrir essas competições para toda empresa que quisesse participar, visto que hoje a competição é fechada somente a empresas suíças, aí sim seria interessante e mais emocionante.
Como lembrança dos bons tempos, sito a primeira vez que a Seiko participou duma competição dessas, não foi bem, mais anos depois ganhou muitos prêmios, até que os suíços "fecharam" as portas para as empresas de fora.

Abraços

Weber
"A felicidade de sua vida depende do caráter dos seus pensamentos." (Marco Aurélio)

Fe

Eu acredito que o foco das manufaturas nao é promover os relögios mecänicos mais complicados como um instrumento de precisäo.

O marketing é baseado na exclusividade e näo na funcionalidade, daî o fato de somente relogios mais "simples" obterem os melhores resultados.

Fernando

flávio

Citação de: Fe online 25 Fevereiro 2014 às 15:49:03
Eu acredito que o foco das manufaturas nao é promover os relögios mecänicos mais complicados como um instrumento de precisäo.

O marketing é baseado na exclusividade e näo na funcionalidade, daî o fato de somente relogios mais "simples" obterem os melhores resultados.

Fernando


Em termos... Até início dos anos 70 e fim das competições (a última nos moldes antigos foi em 68), a tônica do marketing das empresas era de fato única e exclusivamente a precisão. Bem... Nem todas. Aliás, perguntam-me frequentemente porque a Rolex se deu tão bem nos anos, sobretudo por ser uma fábrica que começou tarde na indústria, se comparadas às suas concorrentes diretas da época, Omega e Longines, e que nem ao menos fabricava seus movimentos, o que só começou a ocorrer décadas depois da sua fundanção. Não posso negar, a Rolex fabricava (e fabrica) relógios muito robustos e precisos. Ganhou centenas de prêmios na competições de obsevatório, onde apenas cinco empresas "papavam" a maioria dos prêmios (Zenith, Patek, Omega, Longines e Rolex...Menção honrosa para UN na categoria de cronômetros marítimos, mas não relógios). No entanto, enquanto as demais fábricas continuaram a fazer propagandas enaltecendo as qualidades do seus relógios, algo que a Rolex também fazia até os anos 50, a partir dessa época eles passaram a enaltecer as pessoas por trás do relógio. Pode parecer comum hoje dizer que o presidente fulano usa tal relógio, o ciclano subiu na montanha com não sei o que, etc, mas na época não era. A Rolex foi a primeira a enaltecer "endorsers" dos seus produtos e ainda dava uma de malandrona mandando de "presente" relógios seus para poderosos. Quem não gostaria de ter, nos anos 60, um relógio igual ao do cara que subiu o Everest? Voltem naquele tópico sobre propagandas... Esse viés de endorsers, com exceção da Rolex, só passou a ser usado pelas outras fábricas quando a indústria já estava em declínio.

Mas volto a repetir. A Rolex não se manteria apenas fazendo propagandas à frente do tempo, tinha que se manter com relógios bons. No quesito relógio social, a Omega e Longines sempre deram um PAU na Rolex, fazendo, inclusive, relógios que eram mais caros. Sim, o povo não pensa nisso, mas um Omega pie pan era pelo menos 30% mais caro do que qualquer Rolex equivalente da época! E para dizer a verdade, olhando técnica por técnica, não a robustez, mas "finesse" mesmo da construção, um Omega até a década de 70 sempre foi melhor do que um Rolex equivalente.

Mas a Rolex ganhou muita competição de observatório, não lembro dados de cabeça, mas está "nas cabeças".

Voltando a prosa do tópico. De qualquer modo, os resultados nas competições sempre foram encarados pelas fábricas como um desafio e competição séria, onde todas entravam (pelo menos as grandes).

No retorno às competições, o desinteresse restou configurado pela propaganda NEGATIVA que poderia ocorrer, não positiva que, como sabemos, hoje é de somenos importância. Sim, por mais paradoxal que possa parecer, o que menos uma pessoa procura num relógio mecânico atual é... PRECISÃO! Eu acho isso um absurdo que me remete aos relógios para simples deleite que os suíços enviavam para a àsia no século XIX, mas que não era lá uma Brastemp. Quem se preocupava com o relógio com efetivo instrumento de precisão, na época, eram os ingleses e sua busca por instrumentos para determinação da longitude, seja em terra ou no mar.

Poucas fábricas grandes, portanto, quiseram se arriscar a competir de novo. Imagine a Omega, que tem não apenas um marketing voltado para seus "endorsers", mas também para a técnica ("omega coaxial, o relógio mecânico mais perfeito do mundo!") tomando um PAU de uma fabriqueta qualquer?

Some-se a isso que a competição passou a conter uma fase de testes de impacto, algo que não havia anteriiormente, onde os testes eram feitos estilo "Cosc", precisão por precisão.

Aqueles que passaram a participar exigiram, ainda, que os resultados além do terceiro lugar nem ao menos fossem divulgados, o que é uma porcaria! Por exemplo, eu gostaria de saber o que aconteceu com o Urban Jurgensen que, na teoria, tinha o escapamento mais adequado a gerar precisão. Ele falhou nos testes dos choques? Não sei...

O único ponto com o qual não concordo na citação é que apenas fábricas com relógios simples estão ganhando as competições. Não, não é verdade. Como ressaltei, a JLC ainda detém o recorde de precisão no retorno das competições, e com um movimento turbilhão! Ou seja, o movimento deles não só era preciso como resistente a choques, algo impensável num projeto de turbilhão. Mas a JLC queria provar um ponto de vista: nossos testes Master Control 1000 horas são feitos em todos os relógios e os qualificam para uso diário. Não são relógios de brincadeira...

Enfim, as competições de hoje não são nem sombra do que eram e acredito que não irão mudar, pelo menos entre aqueles que tem muito a perder, os majors estabelecidos. Mas que eu gostaria de ver uma Omega, por exemplo, que diz ter o melhor movimento mecânico do mercado em quesito precisão participar, isso eu gostaria!


Flávio

flávio

Desenterro mais uma vez o tópico porque ontem fui pesquisar quem ganhou a última competição, de 2013.

Em pontuação global foi a Leroy, com um turbilhão. Aliás, o único que sobreviveu aos testes. Ponto para a Leroy, que é uma marca de patrão e se arriscou, até mesmo porque tem nome mas é "nova" (a Leroy de hoje não tem nada a ver com a Leroy do passado, não que eu saiba). O melhor é que os relógios são fabricados em Besançon, onde está o observatório da competição.

O segundo lugar global mas primeiro na categoria de relógios "normais" foi a Tissot. Antes eu pesara que fosse um Tissot baseado em alguma coisa na linha, mas vi que não tem nada a ver. O calibre foi desenvolvido e tunado especificamente para a competição e é a primeira vez que isso ocorre em uns 50 anos. Eu nem sei no que o calibre é baseado, mas não só a espiral é em silício como também a âncora.

Na categoria relógios independentes ganhou um estudante do WOSTEP ou escola similar, salvo engano de Le Locle. Mas eu sinceramente não sei se a pontuação dele permitiria a obtenção de algum prêmio global, porque os PUTOS não divulgam as notas de todas os relógios, só os vencedores em cada categoria.


Flávio

Alberto Ferreira

O que de certa forma desmistifica e confirma serem improcedentes algumas das suposições e "conclusões" que aqui até foram aventadas.

Mas,...
Realmente, a questão de só divulgar os vencedores, desnuda que haja mesmo, e sobretudo, uma preocupação com a imagem (comercial) das marcas.


Pois é...
O Flavio, eu e parte da fiel torcida (a dos amantes dos relógios mecânicos  ;)) bem que gostaríamos de saber mais detalhes do Tissot, com seus itens de silício.

Será que saberemos? Será que alguém aqui tem mais informação?
Será que tal movimento (ou projeto) vai se tornar algo real, algo para um dia estar disponível para o público?
E não apenas tão somente pelo material usado, mas o projeto como um todo.
É possível...  Mesmo que não tão provável assim...  ::)

Ou simplesmente se não passará de (mais) um "exercício", como aqueles "dream cars" dos salões, que basicamente servem só para faturar prestígio e que pouca ligação terão com as "ruas"...


Quem viver verá.

Mas, vocês lembram daquele nosso outro papo sobre os avanços (inexoráveis) da tecnologia?
8)

Alberto

dsmcastro

#15
Alguns links para quem (eu, inclusive) ficou curioso sobre a competição do ano passado.

http://www.concourschronometrie.org/2013/FR/index.php?art=59&cat=1

http://www.watch-around.com/index.php?id=12&L=1&tx_ttnews%5Btt_news%5D=2063&cHash=7132de542e052fb14940ee3a75cb400d
Nesse artigo o presidente da comissão organizadora faz uma afirmação que já sabíamos há tempos, mas pode soar um pouco estranho... "...Is precision relevant? Another stumbling block for the brands is that precision timekeeping does not feature among their marketing managers' main messages to consumers, who are not encouraged to take an interest in the accuracy of the product..."

http://www.fhs.ch/en/news/news.php?id=1247

http://www.europastar.com/news/1004086761-tissot-does-the-double-at-international.html

http://www.europastar.com/watch-knowledge/1004086647-the-international-chronometry-competition.html

E um vídeo de um dos testes de choque do Louis Moinet
http://m.youtube.com/watch?v=yBH4TCZ4fbU

Edit: para 2015 estão planejando incluir os 'extra-thin' e os cronógrafos... Será que melhora ou piora?
www.marciomeireles.com.br
www.behance.net/marciomeireles

flávio

Antigamente não havia essa profusão de categorias, eram apenas 3, baseadas no tamanho em linhas dos relógios. Eu acho válido novas categorias atualmente porque pode aumentar o número de competidores.


Flávio

dsmcastro

Mas, estes resultados podem refletir só uma parte da realidade, não? Pois, se uma marca optar por participar em sigilo, mesmo que ela tenha ótimo resultado e figure entre as primeiras não se pode divulgar o resultado, nem a marca pode publicar nada sobre o resultado, só as que entram na competição aberta. Sendo assim o primeiro lugar que temos como publicado, pode não ser o primeiro dentre todos os competidores, de fato, pois vai que o verdadeiro primeiro colocado entrou como 'anônimo'...

Enfim, é uma suposição, mas é possível de ocorrer... Em relação às antigas competições, no que as competições de hoje podem se equiparar? Pois, dá a impressão de hoje ser mais uma ferramenta de marketing (caso seja bem sucedida) do que uma busca por ser melhor do que os rivais.
www.marciomeireles.com.br
www.behance.net/marciomeireles

flávio

As competições antigas também eram instrumento de marketing. Mas serviram a um propósito... Praticamente todos os autores suíços que escrevem sobre relojoaria de precisão afirmam que as melhorias técnicas e de ajustes implementadas nos relógios usados em competições em pouco tempo chegaram aos modelos produzidos em massa, aumentando como um todo a qualidade da indústria suíça. Hoje? Well...


Flávio