Vale lembrar que este site é da FHH, formada pelo grupo Richemont e outras marcas independentes, então colocar em destaque as marcas do grupo é puxar a brasa para a própria sardinha. Eu uma vez assisti um vídeo, mas acessei navegando pelas sugestões e não lembro o nome do vídeo, se achar eu posto aqui, em que os experts, consultores e vendedores de relógios de luxo discutiam o que torna um relógio num clássico... O tom era mais de propaganda, mas o que eu entendi disso era que, para ser alta relojoaria, existe uma tríade formada por Engenharia (as complicações, calibres, construção do movimento e caixa, pulseiras, etc), Acabamento (decorações, ornamentações e o cuidado geral no visual total do relógio) e Materiais (materiais nobres, materiais que exigem muito trabalho de manufatura e/ou materiais exóticos).
Sendo assim, as marcas que atendem a esses três aspectos com o máximo de rigor, são consideradas de alta relojoaria. Mas, pode ter sido por conta do apelo mercadológico, muitas marcas eram avaliadas de forma subjetiva.
A Lange era mais elogiada pelo acabamento, do que pela engenharia. A JLC era mais elogiada pela engenharia, do que pelo acabamento. E a AP foi uma das mais elogiadas nos três aspectos.
Maaaas... Eles colocaram a Hublot tb numa excelente avaliação...
Em tempo, pela definição do vídeo, 'clássico' não era relacionado a relógios com aspecto clássico, como os dress watches, mas sim, clássicos que definem uma marca, um período, estilo e referência em luxo, etc...
Mas gostei dessa divisão nestes três aspectos: engenharia, acabamento e materiais. Claro que os três se misturam para fazer o relógio, mas dá para analisar cada marca e ver em quais destes aspectos cada uma se sobressai. Obviamente, generalizar torna tudo um tanto raso.