Quando visitei a Longines, o Raymond Krebs, curador do museu, falou que eles tem uma "cota" para gastar e comprar peças para o museu. Ele contou, então, que certa vez foi a leilão um relógio Longines usado por um famosão (salvo engano Einsten. Ajude aí Igor, não me lembro!) e eles queriam muito comprar. E foram ao leilão. O preço foi subindo, subindo, subindo, mas nada tão astronômico, ficou em torno de 60 mil francos. Eles declinaram...
Por outro lado, reza a lenda que a própria Patek foi responsável por inflacionar TODO mercado dos seus relógios ao dar, nos anos 80 e 90, lances absolutamente surreais nos seus relógios que hoje estão no museu.
Isso já foi discutido aqui. Quando algo foge um pouco do padrão, eu começo a desconfiar se não há alguma jogada para inflação do mercado no meio. Não digo a respeito deste Longines, que é só um, mas como naqueles criticados leilões temáticos da Rolex e Omega, cujos relógios alcançaram preços nunca antes vistos.
Flávio