A história foi divulgada há alguns dias, mas como ninguém comentou nada...
Pegaram os novos movimentos Breilting B01 e adicionaram platina em cerâmica, o que possibilitou que os pivôs girassem diretamente apoiados nos furos, eliminando o atrito. Aliás, fiquei a pensar porque não fizeram apenas as buchas (ou "rubis") em cerâmica... Mas enfim, com isso foi possível eliminar 11 dos rubis do movimento e evitar o uso de lubrificação. Então, construíram a rodagem em silício, não para reduzir atrito entre dentes, o que é diminuto, em virtude do perfil ciclóide. No entanto, o silício permitiu rodas muito mais leves, o que possibilitou menor gasto de energia. Construíram, ainda, todo o escapamento em silício, eliminando totalmente o atrito. Alteraram, também, o perfil de rodas de engate do crono, para reduzir o atrito.
Resultado? O movimento passou das 70 horas de reserva de marcha para 100 somente tornando o "motor" mais econômico e eficiente.
Olha, eu tenho tendência a não gostar dessas inventações de moda em silício em mecanismos que são, por definição, ultrapassados... É como se uma pessoa pegasse um fusca e neste instalasse um motor ultra avançado da Tesla...
Mas não posso negar que foi uma das maiores alterações num movimento de modo a aumentar sua eficiência e isso com certeza deverá aumentar a durabilidade entre revisões o que, como já sabem, é o calcanhar de Aquiles da indústria.
O problema na história toda é que não fizeram, ainda, as modificações de modo a serem implementadas em toda linha, mas apenas em algo limitado a 100 peças. O preço, então, ficou caro, 40 mil Obamas.
http://www.watchtime.com/wristwatch-industry-news/technology/breitling-superocean-heritage-chronoworks-showcases-new-high-performance-caliber/?utm_source=WW+4-9-16&utm_campaign=WW+4-09-16&utm_medium=email