Pois é, meus amigos...
Então vamos tentar dissecar a questão, ou "aprofundar" um pouco mais o debate.
O polimento...Como talvez dissesse lado mais sensível ou talvez mais "poeta" da minha cuca,...
"Melhor não tê-lo"... Sim, melhor...
Muito arriscado? (sem trocadilhos...
) Sim. Sempre será um tanto ariscado, mesmo para os experientes.
Mas aquela outra metade da minha cuca, aquela talvez até mais pragmática ou talvez "desafiadora" pode estar lá sussurrando... "Por que não?"
Então,
Eis a questão.
Sim ou não? E a resposta certamente é
talvez... Ou o clássico "depende".
Comecemos pelas arestas...
Estas talvez sejam as grandes inimigas dos polimentos,
eliminou,
descaracterizou!...
E não há o que discutir aqui. É mesmo simples assim.
Depois, na mesma linha, viriam aquelas "texturas", ou melhor dizendo "micro ranhuras" do aspecto original, e notemos que elas nem sempre são provenientes de um "polimento" na fábrica, mas sim de uma
usinagem específica.
O caso típico do "Helmet", como ilustrado pelo amigo Heracles.
E olha que nós não temos aqui uma foto detalhando o aspecto da parte "cônica" da caixa, esta sim um enorme (ou quase impossível) desafio para ser reproduzida posteriormente. Quem já passou a unha naquela superfície sabe de que nós estamos falando, aquele aspecto absolutamente regular.
E os polimentos nas caixas sem arestas, caso típico das "cushion"? Como ficam?
Aqui o desafio é bem outro, é fazer de maneira que o "abaulado" da caixa não
evidencie e intensifique as possíveis mudanças, mesmo que sutis, do perfil da mesma.
Fazer isso de maneira perfeita é coisa para quem sabe (e muito bem) o que faz.
Mas, sobretudo, e acima destas minhas considerações, paira uma verdade, pragmática e indiscutível.
Todo polimento, por mais sutil e bem executado que seja, sempre retira algum material da peça.Portanto, a questão, sem redundância, é retirar o menos possível, preservando o aspecto.
Alguns dirão...
Então deixa estar, não retire nada. Melhor assim.
Outros pensarão...
Mas aquele risco acidental já retirou, oras.
E nós voltamos para lá, para aquele ponto, para a tal dúvida...
E aí, em cada cabeça haverá uma sentença.
Mas o importante, eu creio, é que com estes debates, os prós e os contras fiquem claros, para que possam embasar a tal eventual decisão pessoal.
Abraços!
Alberto