ATLETAS QUE OSTENTAM RELÓGIOS NA WEB

Bom dia,
Eu concordo totalmente com o Flávio e com o Adriano, nasci e vivi em São Paulo, andando de metro, ônibus, a pé...enfim, sei quem é "mala" de longe. E o que indica isso é o conjunto da obra...kkkk...Modo como movimenta os braços, corte de cabelo, roupa, tênis, olhar, enfim...Demonstrar que está indo do nada para lugar algum.
Sobre usar falsificações, comprar artigo roubado, etc....é falta de muita coisa....que prefiro não expressar, pois não quero ser ofensivo.
Ha quem tenha bons carros porque gosta de automóvel e ha quem compra um veículo pelado, porém, com uma logomarca importante, com o único e exclusivo objetivo de demonstrar uma posição "elevada" para os que são iguais a ele. Vá nos Ching Ling na Av. Paulista e veja quem é o perfil de quem compra óculos, bolsas, cintos, relógios falsificado.
Por exemplo, um jogador de futebol bem sucedido. Para o rico ele sempre será o menino da periferia que ganhou grana, e ponto, porém, para os colegas de infância, ele é oH cara. Quando vejo na TV, falarem, jogador X, ainda frequenta o bairro onde nasceu...minha leitura, o cara quer se posicionar acima dos que são iguais a ele. Porque igual...cultura, educação...similares.
Durante 5 dias por semana ando de camisa de manga longa, sendo assim, meu relógio fica 90% do tempo sob a camisa, relógio, carro, caneta, tenho para mim e não vejo com bons olhos que tem para os outros.

Abs.

No mesmo dia vi um cara não vestido como patrão, num lugar não de patrão, com um IWC. Eu já pensei de forma preconceituosa NO OUTRO SENTIDO. Mas desta vez meu preconceito confirmou-se, pois era falso mesmo, muito falso.

Se visitar um certo site de compras on line, jogar qualquer marca mais conhecida na pesquisa e pedir para ver os anúncios do DF, aparecerá um espertalhão que vende carradas de falsificações. Escolha um modelo - ele tem.

O mais engraçado são as perguntas dos potenciais compradores. Quando querem saber se são originais, recebem como resposta que sim, que vêm com máquina Miyota "japonesa" a quartzo, caixa e certificado.

Ora: será que o comprador não acha estranho que um modelo que esse malandro vende por R$ 450 seja vendido, também, por R$ 10 mil, R$ 15 mil? Alguém é burro assim?

Claro que não.

Dic

A tempo (2): pela maneira que me visto, pelo carro que ando, aposto que muita gente olha para mim e pensa "olha lá o Zé ruela de Omega da 25 de Março". O que eu pessoalmente acho ótimo. Paro em um semáforo em São Paulo de vidro fechado com o meu "pois é" e tem tanto carro tão melhor em volta com vidro aberto e relógio brilhando com o bração para fora (mesmo que seja um Invicta) que provavelmente serei o último que o bandido vai colar. Não que eu dê bandeira, pois não saio mais na rua de relógio, simplesmente não saio, com nenhum.

Somos dois. A vendedora da joalheria deve ter achado estranho quando, sábado passado, o dono da loja veio até a porta me cumprimentar, depois que acenei para ele, lá dentro, quando atendia um casal.

Minha indumentária: camisa comum, bermuda comum e tênis (velho).

Amizades são assim.

E quem vê cara...

Dic

Flavio e Adriano,
Eu concordo com o que vocês estão dizendo.   


Mas, se me permitem, eu aproveito o gancho desta parte aqui, dita pelo Flavio...

...

Nós já discutimos aqui em tópico específico que nos expomos demais com essa história de relógios na internet e, pior, nos julgamos seguros pela segurança de nosso teclado em nossas casas. Na verdade estamos pagando para ver, a merda vai acontecer cedo ou tarde...

...
Flávio

Para simplesmente enfatizar os riscos a que esta situação nos nos leva, notem que eu disse NOS LEVA, sim, leva a cada um de nós.

E o que eu quero dizer com isso?
Que nós, tantas vezes tão descuidada e desnecessariamente, nos expomos.

Ou muito pior, nós podemos também expor outras pessoas que apenas aqui participam conosco, mesmo que à revelia delas próprias.

 
Eu me lembro de um tópico onde (e eu sei que a ideia seria como uma maneira de "homenageá-lo" e tal e coisa...) um colega foi cogitado para ser "indicado" para uma entrevista em um site da NET...   
E isto, sabendo eu, quão preocupado é o tal colega que seria "homenageado" com a sua privacidade, e os cuidados que ele toma para manter um certo "low profile" na NET.

Por favor, amigos, pensemos nisso.

Abraços,
Alberto

PS:
Recentemente eu (inocentemente, diga-se) abri um tópico no botequim...
A minha intenção era lembrar um encontro lá no MASP, lá do início do FRM...

Pois bem, todos os que apareciam na foto que eu postei estavam lá, de cara limpa...

Depois de pensar a respeito e como a tal foto foi mostrada por mim à revelia dos fotografados (sem consultar), eu reconsiderei e apaguei o tópico, até porque eu já sentia que algumas participações poderiam levar as coisas para um lado menos "discreto".

Eu particularmente escrevo tudo com a preocupação do que pode me expor, e escrevi neste tópico avaliando isso. Há tantos meios de chegar a qualquer pessoa hoje, mas tantos, que qualquer coisa dita neste tópico, pelo menos, é fichinha. Aliás, outros foristas já me expuseram publicamente muito mais do que eu mesmo jamais fiz.

Metade deste fórum sabe um monte de coisas da vida dos colegas... o que faz, onde está, onde vai... não acho que do jeito que as coisas andam hoje, algo possa nos expor mais do que já estamos aqui...

Não existem mais cuidados suficientes. Eu por exemplo não falo para absolutamente ninguém o que eu faço da vida, com o que trabalho. Minto o tempo todo, pois é impossível entrar em um táxi sem que o taxista pergunte "com o que você trabalha"... até o açougueiro e o frentista te pergunta, do nada, "com o que você trabalha?". Simplesmente minto, o tempo todo. Se alguém fora da minha família ou rede profissional sabe o que eu faço da vida, é porque um terceiro contou. Soma-se isso à minha tremenda indisposição para conversar com estranhos...

Abraços!

Adriano

Vou ser bastante sincero, não é nenhuma grande ameaça a segurança  de ninguém o que é postado aqui no FRM. Se alguém quiser saber algo sobre alguém basta ir ao centro de SP falar com as pessoas certas e em pouco tempo recebe um CD com informações inacreditáveis sobre a mesma. Consegue-se comprar RG, CPF, CNH e Passaporte com a mesma facilidade. Este papo que golpistas usam informações da Web para suas ações  é apenas cortina de fumaça para esconder que tudo vem de dentro das instituições que detém tais dados.

Sim, eu concordo, Edu.

Como eu sempre digo...
Nada protege inteiramente alguém de outro alguém mal intencionado. Isto é um fato.
Ponto.

Mas, sem tentar ser "repetitivo", e ressaltando, no meu entendimento, na medida do possível (e até da ética) nós temos que respeitar os possíveis receios e cuidados de cada um.

Mesmo que para nós eles sejam exagerados, e que nada de fato realmente mude.

Alberto

Até porque as coisas se somam: os dados do tal CD comprado, informações de Facebook, e, não há como discordar daqueles que  aqui expuseram o ponto de vista, dados expostos no fórum. Acho que um certo cuidado nunca é demais...

hehehe... é achar que aquilo não vale o cobrado, a pessoa gosta do visual mas não concorda com a forma que o trabalho empregado ali é mensurado...

Eu até acho que o Schütz não pensa como eu, mais citei para ilustrar.
Eu não consigo entender porque nos importamos (ou reparamos) tanto com o uso de relógios falsos.
Acho que cada um usa o que quer... Se alguém gosta do visual, do que representa mas não concorda com o preço cobrado pelo original... Melhor para ele, gasta menos... não significa nada... Não faz dele pessoa melhor ou pior... existem pontos muito mais importantes para "julgarmos" alguém...

Acho também que a industria dos falsos é muito menos maligna do que as propagandas mostram, elas erram em alguns pontos, outras erram em outros, é o que é... Possivelmente consumimos felizes produtos de diversas empresas que fazem muito mais mal do que as da falsificação, mas nossa ignorância não alcança...

Eu me incomodo com relógios falsificados especialmente pelo impacto direto que têm no meu trabalho. No mínimo, fazem com que eu e minha equipe percamos tempo, dia sim dia não.

Abraços!

Adriano

hehe.

hoje coleguinha de rolex exp 1 no pulso comentava da minha tranquilidade em andar na rua. e eu de seiko monster preto, bracelete, brilhando mais que invicta.... 

ele de carrão. eu sempre de bike. ele de terno, eu hj com camisa pra fora da calça, aliás, calça jeans, algo meio incomum no meio jurídico, mas liguei o botão de f...-se faz tempo.

ele já tomou 2 sequestros-relâmpago. eu nem sei o que é isso (bandido vai sentar no bagageiro da bike e ordenar: "pedala!"??  )

ostentação é, no mais das vezes, pura insegurança. quem é, é, até pelado.

gosto de relógio pq gosto de relógio. de maquininhas, de ter uma máquina metálica no pulso - odeio ouro e coisas douradas - e o que me encanta em alguns relógios caros, me encanta APESAR do preço.

mas é fato que prencoceito há, e inclusive eu sofro tb em algumas situações.

como ontem, quarta-feira, que outro coleguinha do trampo saiu em seu BMW. descemos a mesma rua, eu o passando, ele me passando, brincando.

num farol, fui pelo lado esquerdo até aporta do carro dele.

o carro de trás já começou a buzinar, coo se, sei lá, eu fosse algum ladrão. meu colega abaixou o vidro, me cumprimentou, mandou o cara que tava buzinando à m... - pq ele é desbocado.

mas SP é assim. tudo se avalia pela aparência. e de bike, colando em carro importado, deve ser ladrão, mesmo que seja uma bike cara...

hahahaha

mas garanto pra vcs, eu tô na segunda classe: até patek legítimo no meu pulso vai parecer  fake, vão achar que é fake. o que é bom, invisibilidade protege

mas invisibilidade protege até um certo ponto, pq em SP o homem invisível atravessou na faixa e morreu atropelado.

[]s

Boa! 

Abraços!

Adriano

O uso de relógios falsificados me incomoda não pela falsificação em si, mas sim por toda ilegalidade que há em volta....

O uso de relógios falsificados me incomoda não pela falsificação em si, mas sim por toda ilegalidade que há em volta....

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