Lup,
Não quero colocar lenha na fogueira, mas o PRC 200, possui um mecanismo descartável. Não acho isso um problema, pelo contrário, estragou troca por outra. E quando digo que é descartável, é que as maquinas são blindadas, não foram feitas para serem abertas e receberem manutenção. Foi projetada para ser assim.
Lup,
Isso que o Jota disse é absolutamente verdadeiro: máquina blindada, quebrou, joga fora, põe outra. As da Swatch, então, servem para uma imensa gama. Começa na própria, passa por Tissot, Hamilton, alguns Longines e, se minha memória não falha, chega à Rado.
Isso é um fator de barateamento. E, se visto também por esse lado, de despreocupação. Para quem não deseja ter relógio para esquentar a cabeça, o quartzo é o ideal. O custo do mecanismo básico é ínfimo. E foi projetado para ser ínfimo.
Novamente pego carona naquilo que o Adriano disse: se o relógio a quartzo funciona bem 20, 30 anos depois, levante as mãos para os céus que o custo tem sido somente o da bateria. Porque, se der algum problema, muitos vão da bancada para o cesto de lixo.
Tenho dois relógios com pelo menos 70 anos de idade, e outros três com aproximadamente 50. Os primeiros quartzo têm hoje algo em torno de 40 anos. Numa aritmética rombuda, qual a proporção de peças a quartzo, com quatro décadas de idade, em pleno funcionamento se comparadas com as mecânicas de 40, 50, 60, 70...?
Outra coisa: se a Breitling ou a Cartier (e a GS, como lembrou o Flávio) fazem relógios a quartzo, não podemos excluí-las do debate. Senão, prevalece a lógica que o relógio a quartzo bom é o de dois tostões, e que investir num high-end é desperdício.
Também nesse caso, o custo de manutenção é proporcional. Uma coisa é o termo-compensado que vai dentro do Cockpit, outra a máquina que equipa o TAG F1 mais simples.
Dic