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Review do novo Zenith Elite 6150

Iniciado por admin, 07 Abril 2015 às 15:48:08

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Dicbetts

Jamais recomendaria fazer como meu pai fez: triturou um Piaget por 40 anos. Parou quando não dava mais. E querem saber? Pouquíssimo foi feito para ressuscita-lo.

Claro, meu pai é um sortudo. E esse Piaget é a exceção da exceção.

Uma revisão de R$ 2 mil diluída por 40 anos, dá tostões. E por cinco anos dá poucos reais.

Ou seja, relação custo-benefício do automático é excelente.

Sobre os quartzo, sigo o Adriano. Tiver que comprar, compre um do tipo "quebrou-joga fora".

Pois nem queira saber quando sai o conserto de um Breitling Cockpit ou de Emergency.

Dic

Lupferreira

Citação de: Dicbetts online 08 Abril 2015 às 16:02:10
Jamais recomendaria fazer como meu pai fez: triturou um Piaget por 40 anos. Parou quando não dava mais. E querem saber? Pouquíssimo foi feito para ressuscita-lo.

Claro, meu pai é um sortudo. E esse Piaget é a exceção da exceção.

Uma revisão de R$ 2 mil diluída por 40 anos, dá tostões. E por cinco anos dá poucos reais.

Ou seja, relação custo-benefício do automático é excelente.

Sobre os quartzo, sigo o Adriano. Tiver que comprar, compre um do tipo "quebrou-joga fora".

Pois nem queira saber quando sai o conserto de um Breitling Cockpit ou de Emergency.

Dic
Dicbets, concordo em parte. Mas discordo em ter que comprar um quartz descartável. Um Tissot não é descartável, tem um preço excelente, principalmente se você comprar fora e trouxer no pulso e é um relógio que aguenta o tranco. O meu já tem dois anos e nada de defeito e uso muito, quase todos os dias. Um amigo forista me informou que depois de 7 anos, teve um custo de 400,00 para deixar zerado um Tissot PRC 200 cronógrafo, o que para mim também é um valor ínfimo.
E além de tudo, é um belo relógio.
Breitling Cockpit e Emergency, aí você já chutou alto né? Pagar o preço destes relógios, aí eu prefiro um automático intermediário. Abs.

flávio

Ou então investir de cara no quartz mais "pica" do mercado, os Seiko GS, cuja precisão é absurda e a própria marca garante DESNECESSIDADE de revisão, graças ao mecanismo vedado, por 50 anos. Sim, não errei o zero aí, 50 fucking years! Só precisa de troca de bateria. Chupem suíços!  ;D

Sobre o relógio:

https://www.timelessluxwatches.com/reviews/not-just-quartz-grand-seiko-9f-movement

GuilhermeLago

Meu humilde Longines La Grand Classique (PZFM!!!) está funcionando há exatos 18 anos apenas trocando baterias - o que tem levado mais de 4 anos para cada troca. Ou seja, o custo de manutenção dele até hoje foi de 3 baterias.
Claro que é um relógio super simples, só tem 2 ponteiros e mais nada.
Tenho um Bulova cronógrafo que comprei em 1993 (22 anos!!)- Swiss Made - que já foi à revisão 2 vezes. A primeira ainda na garantia e outra mais recente que custou $120,00.
Até mesmo os digitais que eu tenho não me dão trabalho. Tenho um Citizen Shock Sensor que comprei no Paraguai em 1988 (27 anos!) com o qual até hoje dou minhas pedaladas. Como uso "no ralo", toda vez que troco a bateria peço para trocar as vedações - e já precisei trocar o vidro 2 vezes (o asfalto é duro!!! kkkkk)
Ou seja, ou eu dou muita sorte, ou esses quartz não são tão descartáveis assim...

heracles

Citação de: flavio online 09 Abril 2015 às 11:26:58
Ou então investir de cara no quartz mais "pica" do mercado, os Seiko GS, cuja precisão é absurda e a própria marca garante DESNECESSIDADE de revisão, graças ao mecanismo vedado, por 50 anos. Sim, não errei o zero aí, 50 fucking years! Só precisa de troca de bateria. Chupem suíços!  ;D

Sobre o relógio:

https://www.timelessluxwatches.com/reviews/not-just-quartz-grand-seiko-9f-movement
[/quote

Esse é Phoda mesmo, além de ser muito bonito mas......é caro. :'(

Heracles

JotaA

Citação de: Lupferreira online 08 Abril 2015 às 22:54:36
Dicbets, concordo em parte. Mas discordo em ter que comprar um quartz descartável. Um Tissot não é descartável, tem um preço excelente, principalmente se você comprar fora e trouxer no pulso e é um relógio que aguenta o tranco. O meu já tem dois anos e nada de defeito e uso muito, quase todos os dias. Um amigo forista me informou que depois de 7 anos, teve um custo de 400,00 para deixar zerado um Tissot PRC 200 cronógrafo, o que para mim também é um valor ínfimo.
E além de tudo, é um belo relógio.
Breitling Cockpit e Emergency, aí você já chutou alto né? Pagar o preço destes relógios, aí eu prefiro um automático intermediário. Abs.

Lup,

Não quero colocar lenha na fogueira, mas o PRC 200, possui um mecanismo descartável. Não acho isso um problema, pelo contrário, estragou troca por outra.  E quando digo que é descartável, é que as maquinas são blindadas, não foram feitas para serem abertas e receberem manutenção. Foi projetada para ser assim.

Eu nunca dei sorte com relógios a quartzo, para mim os piores são os solares, Ecodrive, Tough Solar....

Como uso durante um curto período de tempo e depois coloco na caixinha eles vão pro espaço rapidinho!!!

Hoje tenho apenas um Casio G1250d. Que tento fazer o possível para não esquecer de deixar ele na janela de vez em quando.

Abraços

flávio





Acredita que não é "caro" para algo de padrão tão superior? Sério! O preço sugerido dele é de 2900 dólares e no mercado paralelo se compra por mais barato do que isso. O Arthur aqui do fórum pagou menos do que isso, se não estou enganado.

Veja:

http://seikousa.com/collections/grand%20seiko/SBGV007


Flávio

Adriano

Relógio quartz não é sinônimo de relógio descartável. Mas é certo que é um relógio menos longevo que qualquer mecânico. Quem tem relógios quartz da década de 1970 e até 1980 sabe que, se pararem, se é que já não pararam faz tempo, não tem mais conserto.

As máquinas quartz modernas são muito mais duráveis, e a indústria tem mantido uma clara política de mesmo que uma máquina saia de linha, que ela seja substituída por uma completamente diferente mas com as mesmas dimensões de projeto, para que possa substituir a obsoleta de modo "plug & play". Isso não existia no passado.

Ainda assim, eu jamais compraria um quartzo com a esperança de deixá-los para os meus netos. Meu filho talvez, mas netos, não.

Abraços!

Adriano

Dicbetts

Citação de: JotaA online 09 Abril 2015 às 12:33:39
Lup,

Não quero colocar lenha na fogueira, mas o PRC 200, possui um mecanismo descartável. Não acho isso um problema, pelo contrário, estragou troca por outra.  E quando digo que é descartável, é que as maquinas são blindadas, não foram feitas para serem abertas e receberem manutenção. Foi projetada para ser assim.


Lup,

Isso que o Jota disse é absolutamente verdadeiro: máquina blindada, quebrou, joga fora, põe outra. As da Swatch, então, servem para uma imensa gama. Começa na própria, passa por Tissot, Hamilton, alguns Longines e, se minha memória não falha, chega à Rado.

Isso é um fator de barateamento. E, se visto também por esse lado, de despreocupação. Para quem não deseja ter relógio para esquentar a cabeça, o quartzo é o ideal. O custo do mecanismo básico é ínfimo. E foi projetado para ser ínfimo.

Novamente pego carona naquilo que o Adriano disse: se o relógio a quartzo funciona bem 20, 30 anos depois, levante as mãos para os céus que o custo tem sido somente o da bateria. Porque, se der algum problema, muitos vão da bancada para o cesto de lixo.

Tenho dois relógios com pelo menos 70 anos de idade, e outros três com aproximadamente 50. Os primeiros quartzo têm hoje algo em torno de 40 anos. Numa aritmética rombuda, qual a proporção de peças a quartzo, com quatro décadas de idade, em pleno funcionamento se comparadas com as mecânicas de 40, 50, 60, 70...?

Outra coisa: se a Breitling ou a Cartier (e a GS, como lembrou o Flávio) fazem relógios a quartzo, não podemos excluí-las do debate. Senão, prevalece a lógica que o relógio a quartzo bom é o de dois tostões, e que investir num high-end é desperdício.

Também nesse caso, o custo de manutenção é proporcional. Uma coisa é o termo-compensado que vai dentro do Cockpit, outra a máquina que equipa o TAG F1 mais simples.

Dic





Lupferreira

#29
Dic e Jota, obrigado pelas informações, sempre aprendendo aqui. Mas não é uma noticia que me deixa triste o fato dela ser descartável. A ETA G10211 não é uma máquina cara, o que vai determinar uma boa relação custo /beneficio é o tempo que o relógio vai durar até ela pifar, aí é cuidar bem do bichinho e torcer. Se o meu durar 10 anos até ela pifar, eu estou feliz da vida. Mas parece que tem outras manutenções como vedação, limpeza e outros itens que desconheço senão eu não teria recebido um orçamento da Watchtime, aí só o nosso colega Adriano para esclarecer. Abraços Confrades.

flávio

Mais e vá entender: custa a mesma coisa que o El Primo, não sei se um bom negócio, pois gostei do movimento, mas não do visual simplão.

http://watchesbysjx.com/2016/10/up-close-with-the-zenith-elite-6150-an-extra-thin-gents-watch-with-100-hours-power-reserve.html