E nunca é demais repetir. O crono monopulsante é uma involução, não evolução. Os primeiros cronos possuíam apenas um acionador, até mesmo porque são mais simples de fazer, com um martelo controlando tudo. O problema é que os cronos monopulsantes não permitiram reiniciar a contagem de onde parou, razão pela qual a Breitling lançou no mercado aquilo que se tornaria o padrão, o crono com dois acionadores. O legal dos cronos com um só acionador com esses da Longines (e os antigos) é a simetria de caixa obtida. Porque de fato eles são menos práticos. Mas nessa onda vintage que tomou a indústria, sobretudo a Longines, que está bastante focada nisso, o crono com um só acionador faz todo sentido.
Flávio
Exatamente, Flavinho. Os cronos normais atuais têm quatro possibilidades: acionamento, parada, retomada e volta ao zero.
Sou suspeito para falar de cronógrafos porque, como já conversamos, sou fissurado neles. Acho-os a essência de um aparelho de medição de tempo pela possibilidade de determinação dos decimais. Qualquer complicação adicional (data, dia, mês, fase da lua etc.) para mim é perfumaria.
Sobre a simetria, acho os bullhead perfeitos.
Mas me encanta o formato agressivo, e consagrado, de dois pulsadores escoltando a coroa no lado direito.
E acho ainda mais formidável quando há a coroa do lado esquerdo para girar o bezel internamente.
Dic