Honestamente, qualquer coisa que eu disse nesse sentido também, será mero chute. Somente um rigoroso teste em laboratório poderia determinar com o mínimo de precisão qual a velocidade e duração da aceleração/impacto sofrido pelo punho de um atirador. Sem contar que mesmo assim o teste teria que ser feito simulando diferentes maneiras de se usar o relógio (mais largo ou mais justo no pulso, por exemplo), e em que pulso o relógio é usado, e se o atirador é destro ou canhoto, e com calibres diversos...
Eu apenas creio que, se há acelerações breves e intensas, há chance de risco. Só há duas maneiras de saber: meter no pulso um mecânico qualquer e ir para o stand de tiro, atirar 400 vezes e ver o que acontece, ou não arriscar.
Meu mero palpite: ficaria surpreso em saber que um relógio mecânico médio não resista a isso. Eu tocaria bateria e atiraria uma tarde toda com meus mecânicos sem a menor preocupação. Mas não jogaria tênis. Me parece, e posso estar enganado, que, por diversas razões, o tênis é mais preocupante. O impacto é forte e a desaceleração pode ser bem brusca, e concentrada demais no punho.
Abraços!
Adriano