Bem, nas fotos acima percebe-se a mesma arquitetura e, quiça, mesmo design de componentes, eis que certamente se trata de engenharia reversa. Mas o acabamento, até mesmo nas fotos, está longe de ser o de um Rolex. E tenho lá minhas dúvidas se há intercambialidade entre um e outro, pois as tolerâncias em movimentos mecânicos situam-se em microns. Uma peça pode PARECER que vai caber ali, mas não vai. Tomemos como exemplo os ETAs e seus clones em projeto da Sellita: apesar de aparentemente iguais, não o são. A Sellita, ao fazer seus clones, só se preocupou com altura, disposição de rodagem e tamanho do movimento, as peças não são intercambiáveis.
Em síntese, um movimento desses certamente enganaria o leigo, mas não alguém que conhecesse o original com um mínimo de técnica. Aliás, esse movimento seria descartado por mim de cara, enquanto que o exterior do relógio citado no início do tópico, pelo menos sem um olhar acurado, não.
Flávio