A história é a seguinte. Para tentar "simular" o confinamento que os astronautas enfrentariam no futuro da exploração espacial, o governo americano financiou estudos num laboratório submarino (sealab), no qual os mergulhadores ficariam confinados por até 50 dias, o dobro que já havia se conseguido até então.
A Rolex, ANTES DO SEA DWELLER comercial, E SEM VÁLVULA DE HÉLIO, criou um modelo com caixa parruda, resistente a 500 metros, ao invés dos 200 do Sub, e sem o ciclope. A válvula de hélio não era necessária porque no sealab os mergulhadores, que não estavam tão fundo, respiravam uma mistura de oxigênio e nitrogênio, que não penetrava no relógio.
Paralelamente a isso, a Rolex também trabalhava com a Comex, que mergulhava muito mais profundo e fazia a saturação em uma mistura contendo hélio, para que esse elemento não penetrasse na caixa. Desistiram disso e projetaram algo que eliminava o hélio no retorno à superfície. Os Rolex Comex surgiram daí.
A versão comercial do Sea Dweller, pois, foi uma mistura do Tektike com o Comex, e surgiu depois.
Segundo o articulista, o tal Sea Dweller sem válvula de hélio é um dos Rolex mais raros que existem, com apenas 4 exemplares conhecidos.
Vejam só
https://www.revolution.watch/the-sealab-comex-and-the-helium-release-valve/