Menu principal

A evolução dos braceletes Oyster no Hodinkee

Iniciado por admin, 09 Fevereiro 2017 às 15:02:06

tópico anterior - próximo tópico

flávio

Gosto quando o Hodinkee foge das suas matérias "propaganda" e se envereda pelo lado técnico e histórico da coisa. Esse longo artigo aborda os braceletes Oyster. Nem precisa entender o que está escrito, a evolução dos braceletes tem ocorrido há 70 anos e basicamente passou de braceletes estampados dobrados sem "end link" (spring bar fixa reta), para algo com end link (chapa estampada dobrada), elos sólidos, clasp estampado sem trava, depois com trava, end link usinado sólido e, finalmente, totalmente usinado como conhecemos hoje.

Eu tenho uma opinião mais crítica do que o articulista, como já ressaltei aqui várias vezes. Os braceletes Oyster são sim um design bastante confortável e fácil de ajustar, através dos furinhos nas laterais do clasp. Mas convenhamos, a propalada resistência deles parecem até zoeria quando eu, que já segurei em mãos centenas de Rolexes vintages, nunca me deparei com um "pré totalmente usinado" que já não houvesse alargado. Pareciam precisar de Viagra para entumecer! hahahahahhahah

Crê em Deus pai, eu ainda tenho um Rolex com os braceletes com clasp estampado, end link sólido e os acho uma peça de museu do tempo no qual a Rolex fazia coisas mais "ferramentas", uma Seiko de rico, por assim dizer (no meu caso, trata-se de um Explorer I de 2007).

Eu achava a construção de tais braceletes num nível abaixo, por exemplo, aos contemporâneos da Omega, e olha que a concorrente de Biel também fazia uns troços bem pobrinhos, como atesta meu Speedmaster de 1998. Mas pelo menos, já nessa época, a Omega usava end links usinados e o troço não abria com o tempo. A definição mais honesta que posso dar aos braceletes Rolex pré clasps usinados é: toscos.

Então, de uma hora para a outra a Rolex passou a fazer, na minha opinião, os melhores braceletes do mercado, com sacadas geniais, como o glide lock. E sem precisarem de Viagra...

Vejam:

https://www.hodinkee.com/articles/rolex-oyster-bracelet-historical-perspectives

ogum777

bracetele oyster é um clássico.

eu gosto.
o interessante é que tem uso também em outros relógios.  acho que deve ser padrão em divers. tem cara de bracelete de diver. diver deveria usar (além das pulseiras de borracha e etc) apenas ou bracelete oyster ou mesh de link grandão.

pena que alguns fabricantes, como a Orient, preferem uma cópia da oyster em que o link é único, embora pareca triplo. todavia isso dá mais resistência ao link, acho.

mas... comparar Orient a Rolex é brincadeira. é só devaneio meu, observando o que se vê aí no mercado.

só não gosto de links centrais polidos.  aliás, pra mim, diver não deveria ter nenhum ponto polido, brilhante. só escovado.

Davi-RJ

Bem, essa mudança reflete muito a mudança de objetivo do relógio. Elo sólido é bonito e em termos de estética o relógio fica muito patrão mesmo. Mas o elo estampado é mais leve e  quando se usava o relógio como tool, isso fazia (e continua fazendo) uma boa diferença em termos de conforto. Basta olhar relógio de atividade esportiva, todos com pulseira de borracha para serem leves.

Um abraço,
Davi

jvitor_amaral

O Oyster atual é simplesmente perfeito. Além de bonito, o glide lock e principalmente o fecho são best in business.
@watches.in.sampa