Boa tarde, João Paul!
Amigo,...
Este meu comentário visa apenas ajudá-lo em sua dúvida, portanto não é um "desestímulo", estamos combinados?
É o seguinte...
- Em primeiro lugar eu registro que gosto dos relógios antigos e até procuro incentivar quem também os curte e se esforça por mantê-los "vivos" (ou, por assim dizer, minimamente "na ativa", em funcionamento aceitável, etc).
Entretanto, isso pode conflitar com uma série de problemas, tais como relógios muito "fuçados", com falta de peças importantes, adaptações irregulares, etc...
O movimento LANDERON 248 logicamente pode ser mantido, mas a um custo provavelmente muito alto (pelos fatores que eu mencionei aí acima), o que em geral torna a tarefa inviável do ponto de vista estritamente econômico.
Bem,...
Isso dito, o que eu posso observar nas fotos que você nos mostrou do seu relógio,...
- A marca em si, CAUNY PRIMA, hoje já não existe mais, o que não é nenhum “demérito” pois aconteceu com muitas outras. Ela até já foi bem conhecida no passado, mas hoje já não é mais “reconhecida”, fora do ambiente dos “vintageiros”, os seja, daqueles assim por nós apelidados que curtem os “velhinhos” e seus problemas....
- Pelo que eu posso ver na foto do movimento, houve nele (talvez várias) intervenções pouco cuidadosas. Veja por exemplo o estado visível de alguns parafusos, que (no mínimo) mostram indícios de marcas de uso de chaves inadequadas, etc, para dizer o mínimo.
Então, eu me permito lhe dar um "conselho" (mas por favor, entenda-o estritamente como uma "orientação").
A menos que o relógio tenha algum fator importante para você, algo como um valor sentimental (ter pertencido a alguém que lhe é caro, etc...), eu não recomendaria qualquer "investimento" numa tentativa de restaurá-lo.
Um grande abraço e continue participando, pois este é fundamentalmente o "espírito" aqui do nosso FRM!
Alberto