É uma pena e, como tenho ressaltado aqui, na verdade martelado, constitui um mistério descobrir como as fábricas irão convencer a atual geração, não digo nem as posteriores, de que é "cool" ter um relógio que custa milhares de reais e não faz o que um IWatch faz. Dizendo que o James Bond usa o relógio? O George Clooney? Que são responsáveis pela cronometragem da Fórmula 1? Tenha dó... E mesmo aquele jovenzinho convencido a comprar um relógio - mas não alertado de que o troço precisará de revisão - irá abandonar o interesse quando descobrir que seu relógio quebrou e o conserto, mais caro do que um Iwatch, irá demorar meses e mais meses para ficar pronto.
Eu sinto dizer isso, acompanhando o mercado de relojoaria que, diga-se de passagem, é sempre estudado em cursos de administração como a Fênix, cuja morte vem sendo decretada há século e sempre ressurge das cinzas... Eu ainda acho que a atual crise, que diga-se de passagem nem é tão grande assim comparada às do pós primeira guerra e anos de 1970, é muito pior, porque trabalha com revolução tecnológica ocorrendo a mil e com uma geração que sequer precisa mais do aparato, eis que voltamos, pasmem, a usar relógios "de bolso" (celulares).
Tenho minhas dúvidas se em 15 anos mesmo as majors que fabricam relógios a "baciada", como Rolex e Omega, estarão vendendo o que vendem hoje. Só o tempo dirá. Eu não acredito...
Flávio