Se é que podemos assim dizer, esse Patek segue o estilo dos modelos "esportivos" da marca, como os Nautilus, Aquanaut e o controverso pilot dual time lançado recentemente. Aliás, esse movimento de cronógrafo, sem o calendário anual, tem versão no Nautilus. O diferente nesse movimento, totalmente integrado e com fly back, é que os acumuladores de minutos e horas são juntos, nos moldes, por exemplo, dos novos Speedmaster. Teoricamente, deveria possibilitar uma visada de contagem de tempo mais rápida, e de fato isso acontece. Porém, eu sinceramente acho essa disposição no mostrador, sobretudo quando se adicionam as janelas de data que eu particularmente acho horrível, acaba ficando tumultuada. Eu sei lá... Esses Pateks "esportivos" sem ser acabam ficando numa linha cinzenta que eu acho no mínimo estranho: você não sabe se o relógio é algo de fato social ou esportivo. É como se a pessoa pegasse uma Mercedes classe S, claramente carro não esportivo, e passasse sua cor original preta para, sei lá, vermelho Ferrari. O vermelho Ferrari não vai fazer o carro mudar sua personalidade...
Enfim, provavelmente sou opinião vencida, mas prefiro quando a Patek se mantém no seu quadrado classudo, sem querer ser o que não é. O relógio é bonito, é um Patek, coisa e tali, tali e coisa mas... 60 mil francos? Passo.
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