Primeiro o preço: 800 mil dólares.
Agora vamos ao relógio. O Prost é fodão no ciclismo, falo sério. Lembro-me que ano após ano o puto compete no Tour para amadores e, entre 2000 participantes, acaba ficando no top 100. Pedala muito. Baseado nisso, a Mille fez para ele um relógio que pudesse ser usado no braço direito, não o incomodasse ao pilotar a bike (por isso o back é curvo, movimento idem) e pode ser lido com pilotando. Eu já disse que o troço custa 800 mil?
Eh... Tendo a ser bastante receptivo a novidades técnicas na relojoaria e, quando estas surgem, como já devem ter percebido, tento dissecá-las para vocês. Curto a evolução dos materiais, escapamentos, etc.
Mas quando a questão é design... Fico no old school. Dito isso, eu não consigo gostar de quase nada que a Mille fez e, para dizer a verdade, os acho o máximo do conceito de Veblein do consumo conspícuo, de que nas altas camadas sociais, o alto preço e exclusividade estimulam e não diminuem, como poderíamos pensar, a demanda.
Eu já disse que o relógio custa 800 paus?
https://www.revolution.watch/introducing-richard-mille-rm-70-01-tourbillon-alain-prost/