In-House “raíz”

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GuilhermeAzeredo

Re:In-House “raíz”
« Resposta #20 Online: 31 Janeiro 2018 às 14:23:53 »
Minha opinião: Rolex eh phod4!!!!

Com certeza! Desejo muito um Explorer 1!! Ode 36mm mesmo (pulseira paia), mas que estamos diante de um efeito halo , estamos...


Abraços!

Re:In-House “raíz”
« Resposta #21 Online: 31 Janeiro 2018 às 14:27:02 »
Interessante hoje a indústria suíça enaltecer e propagandear como vantagem a verticalização da produção.
Parece uma coisa oposta à Revolução das Guildas de 1336 - talvez a primeira expressão de liberalismo econômico, muito, muito, antes de se falar em capitalismo. Nesse episódio, os artesãos, à época a classe que produzia, perceberam a inutilidade dos governantes meramente políticos e se organizaram em governar Zurique.
A essência das guildas era exatamente manter os métodos tradicionais de produção elevados à máxima especialização por gerações e gerações.
Os tempos mudaram...

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Offline Dicbetts

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Re:In-House “raíz”
« Resposta #22 Online: 31 Janeiro 2018 às 14:30:53 »
Com certeza, Dic... Mas quis dizer que duvido que haja de fato qualquer melhora em se utilizar lubrificante de terceiro ou lubrificante próprio... Tal qual a liga do aço utilizado nos Rolex... Não há diferença prática nenhuma, penso eu...

Abraços!

Concordo integralmente. Alguns elementos e composições são padrão em qualquer indústria.

Dic

Re:In-House “raíz”
« Resposta #23 Online: 31 Janeiro 2018 às 16:38:24 »
Com certeza, Dic... Mas quis dizer que duvido que haja de fato qualquer melhora em se utilizar lubrificante de terceiro ou lubrificante próprio... Tal qual a liga do aço utilizado nos Rolex... Não há diferença prática nenhuma, penso eu...

Abraços!

Também acho que não haverá qualquer vantagem de duração ou cronométrica com a adoção de óleo de fabricação própria. No entanto, na grande maioria dos casos, não há também melhora nesses aspectos com a adoção de um mecanismo "in-house", visto que grande parte desses dificilmente se saíra melhor que um ETA topo de linha com certificação.
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Re:In-House “raíz”
« Resposta #24 Online: 31 Janeiro 2018 às 22:11:00 »
Também acho que não haverá qualquer vantagem de duração ou cronométrica com a adoção de óleo de fabricação própria. No entanto, na grande maioria dos casos, não há também melhora nesses aspectos com a adoção de um mecanismo "in-house", visto que grande parte desses dificilmente se saíra melhor que um ETA topo de linha com certificação.
Rapaz.. os coaxiais novos da Omega e os rolex novos batem o COSC, o COSD, O COSF, o COSG, ou seja, estão muuuito acima do q eh exigido..  o fato eh q eles serem inhouse melhora em muito a cronometria.. não compara com um ETA certificado..

Re:In-House “raíz”
« Resposta #25 Online: 31 Janeiro 2018 às 22:26:19 »
Também acho que não haverá qualquer vantagem de duração ou cronométrica com a adoção de óleo de fabricação própria. No entanto, na grande maioria dos casos, não há também melhora nesses aspectos com a adoção de um mecanismo "in-house", visto que grande parte desses dificilmente se saíra melhor que um ETA topo de linha com certificação.

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Offline Adriano

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Re:In-House “raíz”
« Resposta #26 Online: 31 Janeiro 2018 às 22:36:54 »
Rapaz.. os coaxiais novos da Omega e os rolex novos batem o COSC, o COSD, O COSF, o COSG, ou seja, estão muuuito acima do q eh exigido..  o fato eh q eles serem inhouse melhora em muito a cronometria.. não compara com um ETA certificado..

Não é bem assim. São mais precisos. Fato. Mas não porque são in-house. São mais precisos por causa do tipo de escapamento e balanço, e nem tanto pela geometria, mas pelo balanço de inércia variável e espiral de silício. E passam fácil fácil no COSC, com louvor, por causa da reserva de marcha longa (até os Tissot Powermatic 80 com escapamento de plástico estão passando, meramente pela longa reserva de marcha).

Aposto que se você pegar um ETA 2824 e meter balanço free-sprung com espiral de silício, ele faz a mesma coisa que os Rolex e Omega.

E não é chute meu: perdi a conta de quantos calibres in-house já testei nesses anos. Muitos considerados finíssimos, em termos de qualidade. Vários usam escapamentos comuns, balanços com regulador e espirais metálicas, tal qual os ETA 2824 e 2892, e NENHUM chega nem perto desses ETA em versão Top em termos de desempenho cronométrico, especialmente isocronismo. Eles perdem, e perdem feio. Muito feio. Um Omeguinha Seamaster James Bond com calibre 1120 revisadinho e reguladinho deixa no chinelo quase todo in-house de alta relojoaria, de mesma configuração de escapamento.

Aliás, tá cheio de calibre de manufatura com rotorzinho de ouro e o cacete cujo desempenho cronométrico é simplesmente uma vergonha. Preciso fazer força para lembrar de um cujo desempenho tenha me impressionado...

Abraços!

Adriano

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Offline Adriano

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Re:In-House “raíz”
« Resposta #27 Online: 31 Janeiro 2018 às 22:39:41 »
Ah, lembrei de um: Glashütte Original 39-50. E olha que é um dos GO mais bundas. Desempenho excepcional.

Abraços!

Adriano

Re:In-House “raíz”
« Resposta #28 Online: 31 Janeiro 2018 às 22:52:00 »
Mas eles só tem os atributos q os tornam melhores pq são inhouse correto? Ou a ETA teria pra fornecer pra Rolex e pra Omega o q elas atualmente põe em seus relógios?
Estamos falando provavelmente a mesma coisa: o tipo de óleo (inhouse ou não) não modifica o desempenho mas o calibre sim! Foi isso q disse. Agora se tem inhouse q não vai bem claro q tem.. não basta ser inhouse, tem q saber fazer.

Re:In-House “raíz”
« Resposta #29 Online: 31 Janeiro 2018 às 23:15:40 »
Rapaz.. os coaxiais novos da Omega e os rolex novos batem o COSC, o COSD, O COSF, o COSG, ou seja, estão muuuito acima do q eh exigido..  o fato eh q eles serem inhouse melhora em muito a cronometria.. não compara com um ETA certificado..

Mas eles só tem os atributos q os tornam melhores pq são inhouse correto? Ou a ETA teria pra fornecer pra Rolex e pra Omega o q elas atualmente põe em seus relógios?
Estamos falando provavelmente a mesma coisa: o tipo de óleo (inhouse ou não) não modifica o desempenho mas o calibre sim! Foi isso q disse. Agora se tem inhouse q não vai bem claro q tem.. não basta ser inhouse, tem q saber fazer.

Ao discordar de mim, você se utilizou justamente do ponto que eu queria evidenciar. Repare que eu não falei que nenhum inhouse presta ou que nenhum supera um ETA, falei que grande parte não apresenta melhoras expressivas em relação ao ETA, seja em termos de durabilidade, cronometria etc.

Mas é claro que existem exceções, tais quais as citadas por você. A nova certificação METAS da Omega e os novos parâmetros Superlative Chronometer da Rolex estão aí para provar.

Nesse sentido a exposição, feita com muito mais propriedade, do Adriano.
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Re:In-House “raíz”
« Resposta #30 Online: 31 Janeiro 2018 às 23:18:33 »
Não é bem assim. São mais precisos. Fato. Mas não porque são in-house. São mais precisos por causa do tipo de escapamento e balanço, e nem tanto pela geometria, mas pelo balanço de inércia variável e espiral de silício. E passam fácil fácil no COSC, com louvor, por causa da reserva de marcha longa (até os Tissot Powermatic 80 com escapamento de plástico estão passando, meramente pela longa reserva de marcha).

Aposto que se você pegar um ETA 2824 e meter balanço free-sprung com espiral de silício, ele faz a mesma coisa que os Rolex e Omega.


Abraços!

Adriano

Só um detalhe, a espiral Rolex não é feita de silício, mas sim de uma liga própria chamada Parachrom, composta de nióbio e zircônio.
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Offline Adriano

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Re:In-House “raíz”
« Resposta #31 Online: 31 Janeiro 2018 às 23:37:56 »
Depende do calibre. A espiral dos 2236  é de silício, e já há quatro anos. E a Parachrom, ainda que não seja silício, é uma espiral de material peculiar e exclusivo, diferente do padrão da indústria (Nivarox).

É só uma questão de tempo para a Syloxi substituir a Parachrom em todos os calibres. A Omega também introduziu silício em calibres femininos primeiro.

Abs,

Adriano
« Última modificação: 31 Janeiro 2018 às 23:39:32 por Adriano »

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Offline Matt5

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In-House “raíz”
« Resposta #32 Online: 01 Fevereiro 2018 às 01:48:59 »
O papo tá bom, mas ainda quero saber qual a marca que conta mentiras históricas na tampa e qual foi a primeira a fazer relogio de titânio...



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Offline fbmj

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Re:In-House “raíz”
« Resposta #33 Online: 01 Fevereiro 2018 às 01:52:34 »
Sem querer entrar no debate se movimentos in-house são melhores ou piores do que movimentos terceirizados (a questão não é tão preto no branco), gostaria de compartilhar com os colegas uma curiosidade que achei interessante.

Estava lendo sobre o novo calibre 3255 da Rolex em seu site oficial e descobri que até mesmo os lubrificantes são desenvolvidos e fabricados pela companhia, a qual é a única manufatura a fazer isso.


Se não me engano, a Rolex é a única marca a ser 100% in-house, fabricando até mesmo a safira dos relógios. Já ouvi falar que a Seiko também seria totalmente manufatura, mas, salvo engano, acho que não produz as próprias espirais.

Mas também já não era tempo. Até 2004 a Rolex comprava todos os seus movimentos da Aegler, daí em 2004 comprou a empresa toda.
(http://www.vintagewatchstraps.com/aegler.phpcomprou)

Os mostradores eram da Beyeler(comprou), as coroas da Boninchi (comprou), as caixas dos relógios da Genex (comprou) e até a famosa Gay Frères que fazia as pulseiras foi comprada...

Esse vídeo fala de algumas das grandes invenções (mudanças sutis aproveitadas ao extremo pelo marketing) da Rolex:
https://www.youtube.com/watch?v=jJNZbvRLAUU

Como toda empresa "esperta" na verdade é uma fundação (menos impostos)!
E só é o que é hoje porque tem ascendência britânica e ôw povo pra gostar de exaltar suas próprias coisas, numa dessas colocou um exemplar no braço de um ex-boxeador, ex-modelo de revista de moda e naquela época ator de filmes de espionagem...
Se já teve uma in-house "raiz" (que inventava e fabricava suas peças), diria a Seiko, a Omega do passado ou a LeCoultre do passado...

A espera das cutucadas hehe, fuuuui!
« Última modificação: 01 Fevereiro 2018 às 02:22:54 por fbmj »

Re:In-House “raíz”
« Resposta #34 Online: 01 Fevereiro 2018 às 06:04:13 »
Ao discordar de mim, você se utilizou justamente do ponto que eu queria evidenciar. Repare que eu não falei que nenhum inhouse presta ou que nenhum supera um ETA, falei que grande parte não apresenta melhoras expressivas em relação ao ETA, seja em termos de durabilidade, cronometria etc.

Mas é claro que existem exceções, tais quais as citadas por você. A nova certificação METAS da Omega e os novos parâmetros Superlative Chronometer da Rolex estão aí para provar.

Nesse sentido a exposição, feita com muito mais propriedade, do Adriano.
Exato

Re:In-House “raíz”
« Resposta #35 Online: 01 Fevereiro 2018 às 11:00:20 »
Depende do calibre. A espiral dos 2236  é de silício, e já há quatro anos. E a Parachrom, ainda que não seja silício, é uma espiral de material peculiar e exclusivo, diferente do padrão da indústria (Nivarox).

É só uma questão de tempo para a Syloxi substituir a Parachrom em todos os calibres. A Omega também introduziu silício em calibres femininos primeiro.

Abs,

Adriano

Desconhecia o calibre 2236, obrigado!
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Offline Adriano

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Re:In-House “raíz”
« Resposta #36 Online: 01 Fevereiro 2018 às 12:07:07 »
Desconhecia o calibre 2236, obrigado!

É o feminino. Eu estava na coletiva de imprensa da Rolex em Basel em 2014 quando apresentaram essa espiral. A pergunta que todo mundo fez foi: "por que não colocaram ela no carro chefe, que é o mecanismo masculino?". O cara desconversou. Um sugeriu que era para "testar". O cara disse que a Rolex não precisa testar produto em campo pois tudo é amplamente testado em laboratório antes de lançar.

Discurso bonito, mas é mentira. Os caras lançam essas coisas em femininos pois o volume é menor. Se der merda, são menos relógios para fazer updates, troca de peças, retornos em garantia... Assim simples. Se perguntar isso para qualquer suíço, ele vai negar até a morte.

Abraços!

Adriano

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Offline Adriano

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Re:In-House “raíz”
« Resposta #37 Online: 01 Fevereiro 2018 às 12:12:14 »
Andrevms e Dr. Alexneuro estão corretos! O meu ponto no sentido de que não é o fato de ser in-house que torma um Omega 8500 melhor que um ETA 2892, mas sim o que o 8500 tem de recursos embarcados. E que se esses mesmos recursos forem montados em um ETA, ele te dá esse mesno desempenho.

Abs,

Adriano

Re:In-House “raíz”
« Resposta #38 Online: 01 Fevereiro 2018 às 21:40:18 »
Acredito que se o ETA 2892 na sua melhor versão fosse um movimento interno de uma marca suiça importante (ex OMEGA) seria uma lenda.


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João

Re:In-House “raíz”
« Resposta #39 Online: 01 Fevereiro 2018 às 22:43:25 »
Acredito que se o ETA 2892 na sua melhor versão fosse um movimento interno de uma marca suiça importante (ex OMEGA) seria uma lenda.


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ETA agora só fornece pro SG, Omega neste meio
E o 1120 da Omega tão usado eh o ETA2892 q vc citou