Perfeito os comentários acima. Eu gosto do Seabra, mas realmente esse texto carece de uma visão crítica do movimento feito pela Rolex. A Rolex quer simplesmente ter controle do mercado de usados, no sentido de saber para quem, quando e por quanto foi vendido o produto. Isso não tem nada a ver com uma visão "holística", como ressaltou o Adriano, de querer melhorar a vida do consumidor. Afinal, se o mercado está PAGANDO 20 mil numa bosta de Rolex em aço que custa 8, por que a própria autorizada, que tem liberdade para tal, o venderia por 6? Não só irá vender pelo que o mercado está pagando, os 20, como ainda enfiar pelo rabo do incauto o custo da revisão, que nas autorizadas Rolex é caréeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerrrrrrrrrrrrrrrrrrrimo. Ou seja, a compra no AD será mais cara do que no mercado secundário comum e eu não diria que com mais garantias... Afinal, comprador compra o dono e se você conhece a procedência do produto, foda-se se está vindo do Fulano de Tal vendedor ou do AD. Aliás Adriano, seus companheiros de live da semana passada que me desculpem, mas é de uma ingenuidade sem tamanho pensar que algum movimento feito pela Rolex, como você ressaltou, é feito pensando em "melhorar a vida do consumidor".