Aqui no Brasil, nunca se pode confiar que o bandido é inteligente. Não é. Bandido é burro. Bandido não tem estudo. Bandido só conhece a linguagem da força.
Se eu, que há mais de 18 anos curto e estudo relógios, sempre estou vendo vitrine, acompanhando lançamentos etc., não consigo dizer se o Rolex do engravatado ao meu lado no elevador é ou não original, imagina se um bandido te vendo no ônibus ou metrô vai saber a diferença... é lógico que não vai! Aí, na dúvida, o cara te mete logo o trabuco na cara e leva não só o relógio -- para conferir depois -- como leva também carteira, celular, óculos, boné, tênis e o que mais tiver dando sopa.
Então, e isso já foi falado aqui antes, quem usa falsificação é duplamente estúpido: uma porque está querendo se passar por algo que não é; e duas porque se expõe aos mesmos perigos de quem usa o modelo original, e, independente do montante de prejuízo, ter um cano apontado pra sua cara não é uma sensação agradável...