Na minha visita às manufaturas suíças, o museu da Beyer foi um dos locais visitados. Museu pequeno, mas com peças extremamente importantes... Aliás, eu quase comprei um Rolex Milgauss na loja mas, confesso, não fui com a cara da vendedora, que parecia enaltecer mais o produto do que eu achava do que valia. E, claro, eu não estava zoado pelo álcool, porque para comprar coisa que você acredita sinceramente que não vale o que custa, só zoado pelo álcool. Depois, sentado em uma pizzaria com o Igor aqui do fórum, no seu estado bonzinho, tomei umas cervejas, ganhei um grauzinho e me tornei classe média bem alta e, então, fui ao concorrente, a Bucherer. Sorry René, comprei lá.
Mas enfim. Legal a entrevista do cara, porque você percebe que ele de fato tem apego aos objetos, não é uma simples questão de dinheiro. Aliás, ele mesmo ressalta na entrevista que o relógio de campanário mostrado (um grandalhão), custou à Beyer 10 mil francos, gastaram 90 mil em restauração e, se fossem vender hoje, não valeria 25. Mas eles tinham que ter algo parecido no museu para mostrar àqueles que lá visitam.
Bem interessantes os Rolexes de família, todos com história.
E há as peças de museu, como Rolex do Trieste (comemorativa, em aço e ouro), o Rolex do Edmund Hillary, Pateks, George Daniels e... Algo que ele julga fantástico e escolheu dentre todas as peças do museu, para mostrar a engenhosidade suíça: um aparentemente simples, mas com muita história para os suíços, Mondaine Stop to Go.
Vale a pena ver, episódio bacana.
https://www.hodinkee.com/articles/tallking-watches-rene-beyer